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quinta-feira, 22 de junho de 2017

OS PROBLEMAS PODEM SER GRANDES OPORTUNIDADES DE CRESCIMENTO



Geralmente quando somos bebê, choramos muito quando precisamos de cuidados, como trocar fraldas,  fome, frio ou sentimos algum desconforto.
Logo após nossos primeiro aninho ou até antes, começamos a engatinhar e andar, passamos por duro processo, caimos levantamos, caimos de novo e nos levantamos novamente.
Assim devemos encarar nossos problemas diários, cada problema deve ser encarado como uma nova oportunidade de crescimento, aprendizado e assim vamos prosperando diariamente.
Não devemos ser fraco no dia da angústia porque senão nossa força sera pequena. Quando o sofrimento bate em nossa porta devemos olhar para o alto de onde vem o nosso socorro. Sempre que acordamos temos uma nova página em branco que deverá ser escrita com sabedoria, diligencia e direção de Deus.
Pois nossos pensamentos não são os pensamentos de Deus, que diz que os pensamentos Dele é muito mais alto do que o nosso. Muitas das vezes falhamos e continuamos no erro porque não paramos para pedir a direção de Deus. Use o seus erros como aprendizado para fazer o certo da próxima vez, não lamente, apenas use-o como degrau.
Saiba que a todos os momentos tem alguém do seu lado para auxiliá-lo, basta pedir e obedecer a direção no qual Ele te dá. Não temas seja feliz com Jesus hoje.

terça-feira, 25 de junho de 2013

CONTOS DE SABEDORIA


1. A VERDADEIRA ESTRELA

Conta-se que quando Jesus estava entrando em Jerusalém, escolheram umburrinho para que o Mestre montasse e assim percorresse aquela entrada triunfal na cidade Santana.
Todo o povo então saudava o Mestre gritando, Hosana ao Rei! Foi
realmente um delírio para todos.
Naquela altura o burrinho ficou muito alegre com todo aquele alvoroço. Ele se achou o máximo e muito se orgulhoso por ser merecedor daqueles aplausos.
Quando terminou a trajetória, Jesus desceu do burrinho e prosseguiu seu ministério naquela cidade.
Entretanto, o burrinho pensou em fazer o caminho de volta e receber os mesmos aplausos pensando: "dias como este não se tem constantemente".
No entanto, assim que as pessoas avistaram o burrinho, começaram a xingálo dizendo aquele não era o local de animais. Jogaram pedras, chutaram e quase espancaram o presunçoso animal.
Chegando em casa, o burrinho relatou para sua mãe o fato e ela prontamente
respondeu a questão:
- Meu filho, naquela ocasião Jesus estava com você. Ele era o centro das atenções. A glória era para Ele e não para você. Sem Jesus você é apenas mais um burrinho.



2. A VERDADEIRA RIQUEZA

Um dia, um homem, que acreditava na vida após a morte e que valorizava o "ser" mais o "ter", hospedou-se na casa de um materialista convicto, numa bela mansão de uma cidade européia.
Depois da ceia, o anfitrião convidou o hóspede para visitar sua galeria de artes e começou a enaltecer os bens materiais que possuía de maneira soberba.
Disse que o homem vale pelo que possui, pelo patrimônio que consegue acumular durante sua vida na Terra. Exibiu escrituras de propriedades as mais variadas, jóias, títulos, valores diversos.
Depois de ouvir e observar tudo calmamente, o hóspede falou da sua convicção de que os bens da Terra não nos pertencem de fato e que mais cedo ou mais tarde, teremos de deixá-los. Argumentou que os verdadeiros valores são as conquistas intelectuais e morais, e não as posses terrenas, sempre passageiras.
No entanto, o materialista falou com arrogância que era o verdadeiro dono de tudo aquilo e que não havia ninguém no mundo capaz de provar que todos aqueles bens não lhe pertenciam.
Diante de tanta teimosia, o hóspede propôs-lhe um acordo:
- Já que é assim, voltaremos a falar do assunto daqui a cinquenta anos, está bem?
- Ora - disse o dono da casa -, daqui a cinquenta anos nós já estaremos mortos, pois ambos já temos mais de 65 anos de idade!
O hóspede respondeu prontamente:
- É por isso mesmo que poderemos discutir o assunto com mais segurança, pois só então você entenderá que tudo isso passou pelas suas mãos, mas, na verdade, nada disso lhe pertence de fato.
Chegará um dia em que você terá de deixar todas as posses materiais e partir, levando consigo somente suas verdadeiras conquistas, que são as virtudes do espírito imortal. E só então você poderá avaliar se é verdadeiramente rico ou não.
O homem materialista ficou contemplando as obras de arte ostentadas nas paredes de sua galeria, e uma sombra de dúvida pairou sobre seu olhar, antes tão seguro. Agora uma voz silenciosa, íntima, lhe perguntava:
- Que diferença fará, daqui a cem anos, se você morou em uma mansão ou num casebre? Se comprou roupas em lojas sofisticadas ou num bazar beneficente? Se bebeu em taças de cristal ou numa concha de barro? Se comeu em pratos finos ou numa marmita simples? Se pisou em tapetes caro ou viveu com um salário mínimo? Que diferença isso fará daqui a cem anos?
E, intimamente, ele já sabia a resposta: absolutamente nenhuma.
Para refletir: Deus diz acumulai tesouro no céu, onde o ladrão não rouba enem a ferrugem comerá.



3. EM DEFESA DA VIDA
Os três funcionários daquela seção já não eram apenas colegas de trabalho,eram bons amigos.
A senhora que ocupava o cargo de chefia era uma espécie de mãe para os dois rapazes que dividiam com ela as atividades diárias.
O horário de expediente não era próprio para intensificar amizade, e o tempo do cafezinho era curto para travar uma conversa mais demorada. Por essa razão, o moço Ronaldo, já casado, convidou o amigo para visitar sua casa. Raul, o jovem solteiro, passou a frequentar o lar do colega e os laços de afeto se estreitaram também com sua jovem esposa.
Passado algum tempo, o casal comemorava o nascimento da primeira filha.
A alegria tomou conta daquele lar com a chegada da pequena Ana Claudia. O tempo passou e um dia Ronaldo chegou ao trabalho cabisbaixo, o que não passou despercebido ao amigo, sempre atencioso e sensível. "O que está acontecendo, meu amigo? - Pergunto Raul.
Ronaldo disse-lhe que algo o estava preocupando muito, mas agora não era o momento para falar no assunto.
Naquele dia ele convidou Raul para tomar um cafezinho, alguns minutos depois. Precisava desabafar.
Mal se sentaram à mesa e Ronaldo disse ao amigo: "Você sabe minha filha acaba de fazer dez meses e minha esposa está grávida outra vez?".
Não deu tempo para o amigo se manifestar e completou, aborrecido: "Mas eu não vou aceitar esse filho. Já marcamos o aborto para amanhã cedo.
Vamos tirar a criança".
Raul sentiu como se o chão lhe faltasse sob os pés. Como cristão, não conseguia entender como um pai e uma mãe tinham coragem de cometer um crime desses.
Ronaldo continuou suas justificativas dizendo: 'Não dá para aceitar um filho logo em seguida do outro. Nossa menina está com apenas 10 meses..".
Raul agora entendera melhor as razões do amigo e perguntou com sincera vontade de obter uma resposta séria:
"Mas, e porque você deseja matar seu filho?".
Pensara em aborto, mas não no que ele representa: um homicídio.
Raul ainda lhe fez mais uma pergunta:
"E se sua filha vier a falecer, como ficarão as coisas?".
Ronaldo ficou desconcertado, abaixou a cabeça terminou de tomar o café e voltaram ambos para o trabalho.
Raul tinha atividades no seu Templo religioso e em suas orações rogou com fervor a Deus para que salvasse aquela criança.
No dia imediato os dois chegaram à seção, no período da tarde, pois trabalhavam só meio expediente, mas Raul não teve coragem de perguntar ao amigo. Temia pela resposta.
Ronaldo tomou a iniciativa, dizendo: "Minha esposa e eu não conseguimos dormir esta noite...".
O coração do amigo bateu acelerado..., mas não falou nada.
Logo Ronaldo concluiu: "Resolvemos deixar que venha mais um...".
Raul explodiu em lágrimas de profunda alegria e alguns meses depois estava na festa de um ano de Ana Claudia, e segunda a segunda filha do casal, contemplando, feliz, o paizão exibindo as duas meninas, uma em cada braço.
O tempo passou e um dia, após retornar de breve viagem, Raul não
encontrou o amigo na repartição, e quis saber o que havia acontecido.
A chefe lhe falou: "Então você ainda não sabe?.
"Não, me diga o que houve, por favor". E a notícia lhe abalou novamente a estrutura ao ouvir a resposta:
"A filha mais velha do Ronaldo morreu."
Raul dirigiu-se imediatamente para o lar dos amigos para encontrar o casal em profunda tristeza.
Ronaldo, que chorava discretamente com filha adormecida em seu colo, disse com profunda dor ao amigo:
"Quero lhe agradecer por ter salvo minha vida. Sim, porque se você não tivesse evitado que eu matasse Ana Paula, a essa hora eu já teria matado a mim,movido pelo remorso e pelo desespero",
Os amigos se abraçaram e choraram juntos por algum tempo. Mas Raul não esqueceu de agradecer a Deus por ter atendido ás suas preces, poupando a vida daquela criança, que agora dormia serena no colo do pai, que um dia havia pensado em matá-la, no ventre da mãe.



4. O PÃO E A FLOR

Conta-se que, certa vez, existiu um homem rico e poderoso que se julgava superior a todos os outros em função dos bens que conseguira acumular.
Habituado a ver qualquer desejo seu prontamente atendido, considerava a vida insípida e tediosa. Sua riqueza já se multiplicava sozinha sem necessidade de sua intervenção, e ele a todos se queixava pela falta de sonhos a realizar e objetivos a alcançar.
Porém, por uma reviravolta do destino, sua sorte mudou completamente e, em um espaço de tempo relativamente curto, se viu reduzido a extremamiséria.
Verificou, um dia, que de sua outrora imensa fortuna só restavam duas insignificantes moedas. Amargurado, duvidando se valeria a pena continuar a viver na condição de penúria a que chegara, resolveu dar um último passeio por uma galeria de lojas e encontrar a melhor aplicação possível para as duas moedas.
Deteve-se diante da vitrine de uma padaria que exibia uma grande variedade de pães e doces. Enquanto observava esses produtos, teve sua atenção despertada pelo que se passava numa loja vizinha, onde eram vendidas plantas e flores. De lá saíra um cliente, seguido pelo vendedor, que portava um vaso com uma roseira e insistia: "Compre esta roseira. Ela está muito barata. Reduzo seu preço para uma moeda", ao que lhe respondeu o cliente:
"Não me interessa uma oferta. Estas rosas estão fornecidas e me exigiram muito trabalho para fazê-las vicejar de novo".
O ex-rico aproximou-se, examinou as raízes da roseira, que não pareciam estar estragadas, e tomou uma resolução. Com uma moeda comprou um pão e com a outra o vaso de rosas.
Alguém que o observava e tinha conhecimento das provações que ele estava passando, exclamou:
"Você realmente enlouqueceu! Na situação em que você está, compreendo por que comprou o pão, mas por que desperdiçou uma moeda com esta roseira?".
O homem outrora rico pensou um pouco e respondeu: "Comprei o pão para sobreviver e as rosas para ter uma razão para viver".


5. UM HOMEM DE DECISÃO
No dia 5 de dezembro de 1901, na cidade de Chicago, nascia o maior gênio do desenho animado de todos os tempos, Walter Elias Disney, quarto filho de uma família pobre.
Walt Disney, como é conhecido no mundo inteiro, foi um homem que sempre acreditou em seus sonhos e fez de tudo para realizá-los. Decisão, vontade, persistência e muita criatividade eram as virtudes mais marcantes deste homem que construiu um império tendo como capital inicial apenas o seu talento artístico.
Seu lema era: "se nós podemos sonhar, nós podemos fazer".
E quem não conhece muitos de seus sonhos que viraram realidade e até hoje Nencantam adultos e crianças, como, por exemplo, o personagem Mickey Mouse e a Disneylândia, o primeiro parque temático do mundo?
Walt Disney não pretendia sensibilizar somente corações infantis, conforme ele mesmo afirmou certa feita: "não faço filmes especialmente dedicados às crianças. Chamemos a criança de inocência. Mesmo o pior de nós não é desprovido de inocência, ainda que ela esteja profundamente enterrada. Em
minha obra, tento alcançar e falar a essa inocência".
Walt Disney não se deixou levar pelas circunstâncias desfavoráveis que orondavam.
Um dia resolveu segurar o leme de sua própria embarcação. Eis o que ele escreveu:
"E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar...
Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las.
Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução.
Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis.
Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz.
Naquele dia descobri que meu único rival não era mais que minha próprias limitações e que enfrentá-las era a única e melhor forma de as superar.
Naquele dia descobri que eu não era o melhor e que talvez eu nunca tivesse sido.
Deixei de me importar com quem ganha ou perde. Agora me importa simplesmente saber melhor o que fazer.
Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, e sim deixar de subir.
Aprendi que o melhor triunfo é poder chamar alguém de amigo".
Descobri que o amor é mais que um simples estado de namoramento, o amor é uma filosofia de vida.
Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser uma tênue luz no presente.
Aprendi que de nada serve ser luz se não iluminar o caminho dos demais.
Naquele dia, decidi trocar tantas coisas...
Naquele dia, aprendi que os sonhos existem para tornarem-se realidade.
E desde aquele dia, já não durmo para descansar...
Simplesmente durmo para sonhar.



6. CHORO DE MULHER
"Um garotinho perguntou à sua mãe: - Mamãe, porque você está chorando?
E ela respondeu: - porque sou mulher...
- Mas, eu não entendo...
A mãe se inclinou para ele, abraçou-o e disse:
- Meu amor, você jamais irá entender!
Mais tarde, o menininho perguntou ao pai:
- Papai, por que a mamãe às vezes chora sem motivo?
O homem respondeu:
- Todas as mulheres sempre choram sem nenhum motivo.
Era tudo o que o pai era capaz de responder.
O garotinho cresceu e se tornou um homem. E, de vez em quando, fazia a si mesmo a mesma pergunta:
- Por que será que as mulheres choram sem ter motivo para isso?
Certo dia esse homem se ajoelhou e perguntou a Deus:
- Senhor, diga-me, porque as mulheres choram com tanta facilidade?
E Deus lhe disse:
- Quando eu criei a mulher tinha de fazer algo muito especial. Fiz seus ombros suficientemente fortes capazes de suportar o peso do mundo inteiro, suficientemente, porém, suaves para confortá-lo! Dei a ela uma imensa força interior, para que pudesse suportar as dores da maternidade e também o desprezo que muitas vezes provém de seus próprios filhos!

Dei-lhe a fortaleza que lhe permite continuar sempre a cuidar da sua família, sem se queixar, apesar das enfermidades e do cansaço, até mesmo quando todos os outros entregam os pontos.

Dei-lhe a sensibilidade para amar seus filhos, em quaisquer circunstâncias, mesmo quando estes filhos a tenham magoado muito. Essa sensibilidade lhe permite afugentar qualquer tristeza, choro ou sofrimento da criança e compartilhar as ansiedades, dúvidas e medos da adolescência!

Para que possa, porém, suportar tudo isso, meu filho, eu lhe dei as lágrimas e são exclusivamente suas, para usá-las quando precisar. Ao derramá-las a mulher verte em cada lágrima um pouquinho do amor. Essas gotas de amor desvanecem no ar e salvam a humanidade . O homem com um profundo suspiro respondeu:

- Agora eu compreendo o sentimento de minha mãe, de minha irmã, de minha esposa e de minhas filhas...
Obrigado, meu Deus, por ter criado a mulher tão maravilhosamente
sensível!


7. COMO SE ESCREVE...
Quando Joey tinha somente cinco anos, a professora do jardim de infância pediu aos alunos que fizessem um desenho de alguma coisa que eles amavam.
Joey desenhou a sua família. Depois traçou um grande círculo com lápis vermelho ao redor das figuras. Desejando escrever uma palavra acima do círculo, ele saiu de sua mesinha e foi até a mesa da professora e disse:
- Professora, como a gente escreve...
Ela não o deixou concluir a pergunta. Mandou-o voltar para o seu lugar e não se atrever mais a interromper a aula.

Joey dobrou o papel e o guardou no bolso. Quando retornou para sua casa, naquele dia, ele se lembrou do desenho e o tirou do bolso. Alisou-o bem sobre a mesa da cozinha, foi até sua mochila, pegou um lápis e olhou para o grande círculo vermelho.
Sua mãe estava preparando o jantar, indo e vindo do fogão para a pia, para a mesa. Ele queria terminar o desenho antes de mostrá-lo para ela e disse:

- Mamãe, como a gente escreve...

- Menino, não dá para ver que estou ocupada agora? Vá brincar lá fora. E não bata a porta, foi a resposta dela.

Ele dobrou o desenho e guardou no bolso.

Naquela noite, ele tirou outra vez o desenho do bolso. Olhou para o grande círculo vermelho, foi até a cozinha e pegou o lápis. Ele queria terminar o desenho antes de mostrá-lo para seu pai. Alisou bem as dobras e colocou o desenho no chão da sala, perto da poltrona reclinável do seu pai e disse.

- Papai, como a gente escreve...

- Joey, estou lendo o jornal e não quero ser interrompido. Vá brincar lá fora.
E não bata a porta.

O garoto dobrou o desenho e o guardou no bolso., No dia seguinte, quando sua mãe separava a roupa para lavar, encontrou no bolso da calça do filho enrolado um papel, uma pedrinha, um pedaço de barbante e duas bolinhas de gude. Todos os tesouros que ele catara enquanto brincava fora de casa. Ela nem abriu o papel. Atirou tudo no lixo.

Os anos passaram...

Quando Joey tinha 28 anos, sua filha de cinco anos, Annie, fez um desenho.
Era o desenho de usa família. O pai riu quando ela apontou uma figura alta,
de forma indefinida e ela disse.
- Este aqui é você, papai! A garota também riu.

O pai olhou para o grande círculo vermelho feito por sua filha, ao redor das figuras e lentamente começou a passar o dedo sobre o círculo.
Annie desceu rapidamente do colo do pai e avisou:
- Eu volto logo!

E voltou. Com um lápis na mão. Acomodou-se outra vez nos joelhos do pai, posicionou a ponta do lápis perto do topo do grande círculo vermelho e perguntou:
- Papai, como a gente escreve amor?
Ele abraçou a filha, tomou a sua mãozinha e foi conduzindo, devagar, ajudando-a a formar as letras, enquanto dizia:
- Amor, querida, se escreve com as letras T...E....M...P...O.

Conjugue o verbo amar todo o tempo. Use o seu tempo para amar. Crie um tempo extra para amar, não esquecendo que para os filhos, em especial, o que Importa é ter quem ouça e opine, quem participe e vibre, quem conheça e incentive.
Não espere seu filho ter que descobrir sozinho como se soletra amor, família, afeição...
Por fim lembre: se você não tiver tempo para amar, crie.
Afinal, o ser humano é um poço de criatividade e o tempo... bom, o tempo é uma questão de escolha.



8. COMO MANTER O INFERNO CHEIO
Conta uma lenda tradicional que no momento em que o Filho de Deus expirou na cruz foi diretamente ao inferno salvar os pecadores.
O diabo ficou muito triste.
- Não tenho mais função neste universo, disse Satanás. A partir de agora, todos aqueles que era marginais, que transgrediram os preceitos, cometeram adultérios, infringiram as leis religiosas, todos estes serão enviados diretamente ao Paraíso!
Jesus olhou para ele e sorriu:
- Não se lamente, disse para o pobre diabo. Virão para cá todos aqueles que, por se julgarem cheios de virtudes, vivem condenando os que não seguem minha palavra. Espere algumas centenas de anos e verás que o inferno estará
mais cheio do que antes!



9. A AÇÃO MAIS IMPORTANTE
Um dia, um advogado famoso foi entrevistado. Entre tantas questões, perguntaram-lhe o que de mais importante fizera em sua vida.
No momento, ele faou a respeito do seu trabalho com celebridades.
Mais tarde, penetrando as profundezas de suas recordações, relatou: "o mais importante que já fiz em minha vida ocorreu no dia 8 de outubro de 1990".
Estava jogando golfe com um ex-colega e amigo que há muito não via.
Conversávamos a respeito do que acontecia na vida de cada um. Ele contoume que sua esposa acabara de ter um bebê.
Estávamos ainda jogando, quando o pai do meu amigo chegou e disse que o bebê tivera um problema respiratório e fora levado ás pressas ao hospital.
Apressado, largando tudo, meu amigo entrou no carro de seu pai e se foi.
Fiquei ali, sem saber o que deveria fazer. Seguir meu amigo ao hospital?
Mas eu não poderia auxiliar em nada a criança, que estaria muito bem cuidada por médicos e enfermeiras.
Nada havia que eu pudesse fazer para mudar a situação.
Ir até o hospital e oferecer meu apoio moral? Talvez. Contudo, tanto meu amigo como a sua esposa tinham famílias numerosas.
Sem dúvida, eles estariam rodados de familiares e de muitos amigos a lhes oferecer apoio e conforto, acontecesse o que fosse.
A única coisa que eu iria fazer no hospital era atrapalhar. Decidi que iria para minha casa.
Quando dei partida no carro, percebi que o meu amigo havia deixado o seu veículo aberto. E com as chaves na ignição, estacionado junto às quadras de
tênis.
Decidi, então, fechar o seu carro e levar as chaves até o hospital.
Como imaginara, a sala de espera estava repleta de familiares. Entrei sem fazer ruído e fiquei parado à porta.
Não sabia se deveria entregar as chaves, conversar com meu amigo..
Nisso, um médico chegou aproximou-se do casal e comunicou a morte do bebê. Eles se abraçaram, chorando.
O médico lhes perguntou se desejariam ficar alguns instantes com a
criança.
Eles ficaram em pé e se encaminharam para a porta. Ao meu ver, aquela mãe me abraçou e começou a chorar.
Meu amigo se refugiou em meus braços e me disse: "muito obrigado por estar aqui!".
Durante o resto da manhã, fiquei sentado na sala de emergências do hospital, vendo o meu amigo e sua esposa segurando o bebê, e se despedindo dele.
Isso foi o mais importante que já fiz na minha vida!



10. DE QUAL VOCÊ GOSTA MAIS?

Tenho um monte de bonecas - dizia a menininha a uma visita. - Você não
quer vê-las?
- É claro que quero?
A menininha saiu correndo e trouxe uma porção de bonecas, algumas delas
muito atraentes. Uma era a Barbie.
- De qual delas você gosta mais? - perguntou-lhe a visita. Ela estava certa de que a menina iria indicar a Barbie.
Imaginem sua surpresa quando a menininha pegou uma boneca estropiada, de nariz quebrado, com um braço faltando e com as bochechas arranhadas.
- Mas como? - inquiriu a visitante. - Pensei que você gostasse mais da Barbie!
- Se eu não gostar desta, ninguém mais vai gostar dela! - respondeu ela.
A menininha deu uma grande lição. Deus ama os mau-amados, os pobres, os abatidos, os miseráveis, os desventurados, os esquecidos, os abandonados, os humildes e os perdidos. Aprendamos a amar assim, e nós também iremos crescer à semelhança de Deus.




11. A SAGA DO HOMEM JUSTO

Era uma vez um sujeito que viveu amorosamente toda a sua vida. Quando morreu, todo mundo lhe falou para ir ao céu. Um homem tão bondoso quanto ele somente poderia ir para o paraíso. Ir para o céu não era tão importante para aquele homem, mas mesmo assim ele foi até lá.
Naquela época, o céu ainda não havia passado por um programa de qualidade total: a recepção não funcionava muito bem. O anjo que o recebeu deu uma olhada rápida nas fichas em cima do balcão e, como não viu o nome dele na lista, tristemente disse ao homem:
- Infelizmente não o encontrei no papel e sem essa informação não posso dar permissão para ninguém entrar no céu.
E o homem, resignado, pediu:
- Por favor, adiante-me, devo ir para que lugar?
O anjo coçou a cabeça e disse:
- Não se aborreça. Vou dizer, mas me consterno.
Tenho o dever de informar: pois muito bem, seu lugar é lá embaixo, no inferno.
Diante da serenidade, o anjo, surpreendido, ouviu do homem:
- Pois bem qual é o caminho?
Disse o anjo:
- É só descer lá embaixo que dá para ver. É uma caverna escura, nem há controle na porta e, no inferno, você sabe como é: ninguém exige crachá nem convite, qualquer um que chega lá é convidado e entrar. Lá a sorte está morta, pois a vida ali é dura!
O homem logo se despede, agradece e vai descendo. Entra no inferno e por ali vai vivendo. Depois de duras semanas, chegam no céu caravanas com o séquito de Satanás. Param na porta a gritar, pedindo para convocar o santo Arcanjo da paz.
Diz o diabo:
- Assim não dá! Só pode ser terrorismo!
O Arcanjo sai e pergunta:
- Que é isto? É anarquismo?
E o diabo diz:
- Quem mandou, me diga? Quem enviou aquele agente sagaz que, desde sua chegada, está mudando a parada, levando ao inferno a
paz? Valoriza a equipe divulgando a união! Já mudou tudo no inferno! ou vão tirá-lo dali ou faço um inferno aqui!
E o anjo diz:
- Tenha calma que eu resolvo, já sei quem é aquela alma! Foi engano.
Aquele homem é puro e é muito justo!
E assim, mando buscá-lo e este veio a muito custo. Pois, no inferno, ele viu o seu grande desafio do ambiente transformar, já que os sentimentos seus sintonizavam com Deus em todo e qualquer lugar!
Viva com tanto amor no coração que se, por engano, você for parar no inferno, o próprio demônio lhe trará de volta ao paraíso.





12. DEUS ENCARREGOU VOCÊ

Havia um menino pobrezinho que ia todo domingo à igreja com as roupas remendadas, o tênis gasto....
Certo dia, um homem sem fé, que via o garotinho passar todo domingo diante da sua casa para ir ao seu compromisso dominical de oração, quis fazer uma brincadeira com ele.
Quando o menino voltava da igreja, perguntou-lhe:
- Ei, moleque, você acredita mesmo em Deus?
O garoto respondeu:
- Sim, eu acredito que Deus é meu Pai do Céu.
E o sujeito:
- E você acha que ele é mesmo um bom Pai?
- Claro! - respondeu o garoto.
- Então, por que o seu Pai do Céu, não lhe dá roupa melhor, não o ajuda a comprar sapatos novos, hein?
O garotinho, com um olhar de tristeza, fita bem aquele homem e diz:
- Certamente Deus encarregou alguém neste mundo de fazer isto para mim.
Mas esse alguém se esqueceu.
Deus não faz as coisas sozinho.
Ele conta com você!



13. FAZER O BEM SEM OLHAR A QUEM!

Era uma vez um homem que se achava às portas da morte. Sua esposa, junto ao leito, tentava confortá-lo: "Não fique triste, meu bem, levarei diariamente um ramalhete de flores ao cemitério. Mesmo partindo, você ficará comigo, na lembrança, nas preces, na saudade, na recordação." O dinheiro que aquele senhor acumulara ao longo de sua existência, tecida de muito trabalho, esforço e suor, veio visitá-lo e disse: "Fomos sempre muito amigos e próximos, não é mesmo? Num gesto de gratidão imorrecedoura, construirei para você o túmulo mais vistoso da cidade. Não chore, portanto.
Mesmo que você termine esquecido na sepultura silenciosa do cemitério...
estarei a seu lado, sempre".
Um terceiro personagem entrou em cena: as boas obras que o homem praticara durante a vida. As boas obras disseram: "Nem seu dinheiro, nem sua mulher partirão com você, nesta hora difícil da separação. Nós, no entanto, viajaremos como suas acompanhantes. Não fique triste... Iremos inclusive à sua frente, já preparando o caminho. Somos a chave benfeitora que lhe abrirá
as portas do céu."




14. FOLHA EM BRANCO

Certo dia eu estava aplicando uma prova. Os alunos, em silêncio, tentavam responder as perguntas com certa ansiedade. Faltavam cerca de 15 minutos para o encerramento e um aluno levantou o braço, dirigiu-se a mim e disse:
- Professora, pode me dar uma folha em branco?
Levei a folha até sua carteira e perguntei por que queria mais uma folha em branco. Ele respondeu:
- Eu tentei responder as questões, rabisquei tudo, fiz uma confusão danada e queria começar outra vez.
Apesar do pouco tempo que faltava, confiei no rapaz, dei-lhe a folha em branco e fiquei torcendo por ele. Aquela sua atitude causou-me simpatia.
Hoje, lembrando aquele episódio simples, começei a pensar quantas pessoas receberam uma folha em branco, que foi a vida que Deus lhe deu até agora, e só tem feito rabisco, confusões, tentativas frustradas e uma confusão danada...
Acho que agora seria um bom momento para, então, pedir a Deus uma folha em branco; uma nova oportunidade para ser feliz. Assim como tirar uma boa nota depende exclusivamente da atenção e esforço do aluno, uma vida boa também depende da atenção de dermos aos ensinamentos que recebemos.
Não importa qual seja sua idade, condição financeira, religião, etc. Levante o braço, peça uma folha em branco e passe sua vida a limpo. Não se preocupe em ser o melhor, preocupe-se apenas em fazer o seu melhor.




15.GESTO SOLIDÁRIO

Naqueles velhos tempos, quando os bancos de sangue ainda não eram conhecidos, uma jovem precisou de uma transfusão de emergência.
O cirurgião perguntou ao irmão dela, que contava com apenas 12 anos de idade, se aceitaria doar seu sangue, que poderia salvar a vida da irmã. O garoto hesitou por alguns instantes, seus olhos se encheram de lágrimas.
Então tomou uma decisão:
- Sim, doutor, estou pronto.
Terminada a transfusão, virou-se para o médico e perguntou:
- Diga-me, doutor, quando é que eu vou morrer?
Só então é que o médico descobriu por que o menino hesitara. O menino
tinha gasto apenas um momento para se dicidir pelo sacrifício de sua vida em favor da irmã.
Uma pessoa que não hesita em dar a si própria pela outra é a que tem seus pés firmemente postos no caminho que leva para a frente, mais para a frente, em direção a Deus!



16. O BEM QUE VOCÊ PLANTA, VOCÊ COLHE!

Roman Tursky, piloto da Força aérea da Polônia, fazia um vôo sobre a Alemanha quando sua aeronave sofreu uma avaria mecânica. Fez um pouso forçado em solo alemão, mandou seu avião para a oficina e foi passar a noite
num hotel.
Na manhã seguinte, enquanto caminhava pelo corredor, um homem miúdo passou correndo e chocou-se contra ele. Roman Tursky ofendeu-se. Mas, ao olhar para a face do homenzinho, viu-a empalidecida de medo. E o homem gritava: - Gestapo! Gestapo!
Gestapo era a polícia secreta da Alemanha. Era evidente que aquele homem estava sendo caçado pela Gestapo. Roman Tursky empurrou-o para dentro do seu quarto e o enfiou debaixo da cama. Logo a seguir, chegou a polícia e interrogou Tursky. Como ele não entendia a língua deles, os policiais foram embora.
O piloto se ofereceu para levar o homem consigo para Varsóvia, mas sugeriu que ele se escondesse pouco antes da chegada do avião ao aeroporto, porque era provável que a polícia lá estivesse para revistar o aparelho. Fez o homem descer numa planície antes de atingir o aeroporto principal. Sem sombra de dúvida, lá estava a polícia pronta para buscar aquele homem.
Trusky esqueceu o incidente. Pouco mais tarde, a Polônia foi ocupada pela Alemanha. Trusky voou para a Inglaterra, engajou-se na Força Aérea Britânica e se tornou um herói de guerra. Depois de destruir um bom número de aviões inimigos, seu próprio avião foi abatido e se espatifou contra o solo.
A equipe de resgate encontrou-o mais morto do que vivo. Levado ao hospital mais próximo, o médico hesitava em operá-lo.
No dia seguinte, os jornais traziam notícias do acidente de Trusky. O piloto achava-se em coma. Mas, ao retomar a consciência, viu a seu lado um homem baixinho, que o olhava com brilho nos olhos.
- Lembra-se de mim? - perguntou ele a Trusky. - Sou aquele homem que você salvou! Li hoje de manhã as notícias de que você se encontrava em coma, entre a vida e a morte, e imediatamente tomei um avião para cá.
- Mas por quê? - perguntou-lhe Tursky.
- Porque - respondeu-lhe o homem - pensei que poderia ajudar. Dizem que, entre os especialistas em cirurgia cerebral, sou um dos melhores. Vim para fazer a operação que salvou a sua vida.
Como é verdadeiro o ditado que diz: "O bem que você planta, você colhe!
Mas o mal que você faz, esse recai sobre você.




17. O BOM PASTOR

Era uma vez um casal de ateus que tinha uma filha menor.
Os pais, por não acreditarem em Deus, nem em Jesus, jamais falaram sobreo assunto com a menina.
Ela nunca havia visto nem ouvido nada que se referisse ao Sublime Galileu,o bom Pastor.
Numa noite de temporal, um raio caiu sobre a casa e fulminou os pais diante dos olhos assustados da pequena, que tinha seis anos de idade naquela época.
A menina não tinha nenhum parente ou amigo que a acolhesse e por isso foi encaminhada para a adoção. Em pouco tempo ela ganhou um novo lar.
Sua mãe adotiva, por ser cristã dedicada, levou-a a um templo religioso para que a mocinha conhecesse as leis de Deus e ouvisse falar de Jesus de Nazaré, o mestre veio à Terra para ensinar o caminho que conduz ao Pai.
Antes de entregar a criança à evangelizadora, a mãe teve o cuidado de explicar que a menina jamais havia escutado falar de Jesus e que ela, por favor, tivesse paciência.
O natal estava próximo e, justo naquele dia, a aula seria sobre Jesus.
A moça, após receber todas as crianças com muito carinho e fazer a prece inicial, projetou uma imagem de Jesus na tela e perguntou a todos: "Alguém sabe quem é esta figura?".
A menina foi a primeira a levantar o braço e falar com alegria:
"Eu sei, eu sei tia! Esse é o homem que estava segurando na minha mão na noite que meus pais morreram...".




18. O CIÚME

Eu tinha dez anos quando encontrei, entre minhas colegas, a primeira amiga de verdade.
Nossa camaradagem tornou-se a coisa mais importante para mim.
Entretanto, eu era de natureza exclusivista e me sentia violentamente enciumada sempre que ela manifestava interesse por alguma coisa aque nada tivesse a ver comigo.
Mamãe compreendeu o que estava ocorrendo.
Um dia ela chamou-me para ver uma ninhada de pintinhos que havia acabado de sair do ovo.
Fiquei encantada. Eram umas coisinhas lindas, feitas de suave veludo corde-ouro.
Em meu entusiasmo, colhi um deles na mão. Mas apertei-o com tanta força que por um pouco não o sufoquei. Ele, naturalmente, lutou para escapar até de desvencilhando-se, correu para longe de mim.
Mamãe notou o meu desapontamento e disse:
- Pegue um outro, mas procure segurá-lo suavemente. Se você o prender com muita força, por instinto ele vai querer fugir.
Fiz uma segunda tentativa e o pintinho aninhou-se quietinho na palma da mão. Senti-me muito feliz e sorri para mamãe. Foi quando ela disse:
- Sabe, meu bem, as pessoas, neste mundo, são como esses pintinhos.
Quando agarramos com muita força aqueles que amamos, tentando aprisionálos em nossa mão, eles, naturalmente, não se sentem bem. E lutam por readquirir a liberdade, como fez o primeiro pintinho que você pegou. Mas se os colocamos na palma da mão, sem fechar os dedos, de modo que sintam apenas o nosso calor, percebem logo que não desejamos aprisioná-los, pelo contrário, apenas aquecê-los com um pouco de nós mesmos, sem a pretensão de exigir-lhes nada. Foi o que sucedeu com o segundo pintinho.
Aquilo me impressionou muito e guardei a lição.
Não quero dizer que deixei de sentir ciúmes, pois isso faz parte da natureza humana. Todavia quando o exclusivismo fala mais alto em meu espírito, controlo-me mentalizando a figura daquele pintinho na palma da minha mão.
Foi assim que aprendi a manter junto de mim aqueles que, pensando seriamente, desejo que permaneçam perto de meu coração...




19. O LIVRO DA VIDA

Entre a consciência e o sonho, deparei-me com uma grande sala. Ao me
aproximar, percebi um guardião na porta que me disse:
- Ninguém pode entrar aqui. Aqui estão guardados os "Livros da Vida".
Aquele que conseguir passar por esta porta poderá ter acesso ao seu livro e modificá-lo ao seu gosto.
Minha curiosidade era grande! Afinal, poderia escolher o meu destino.
Com minha insistência, o guardião resolveu ceder um pouco e disse-me:
- Está bem. Dou-lhe cinco minutos, e nem mais um segundo.
Eu nem acreditava! Cinco minutos era mais que suficiente para que eu pudesse decidir o resto da minha vida; afinal, poderia apagar e acrescentar o que eu quisesse no "Livro da Vida".
Entrei aguentei de curiosidade. O que será que estava escrito no livro da vida dele? O que o destino reservava para aquela pessoa que eu não suportava?
Abri o livro e começei a ler. Não me conformei.
Verifiquei que sua vida lhe reservava muita coisa boa e não tive dúvidas,
apaguei as coisas boas e reescrevi o seu destino com uma porção de coisas ruins.
Logo vi outro livro. De outra pessoa de quem eu não gostava e fiz a mesma coisa... De repente, deparo com meu próprio livro!
Nem acreditei. Este era o momento... iria mudar meu destino ... apagar todas as coisas ruins e iria reescrever só coisas boas. Seria a pessoa mais feliz do mundo!
Quando peguei o livro, eis que alguém bate em meu ombro:
- Seu tempo acabou! Pode sair.
Fiquei Atônito!
- Mas eu não tive tempo nem de abrir o meu livro?
- Pois é, disse o guardião. Eu lhe dei cinco minutos preciosos e você poderia ter modificado o seu livro, mas, você só se preocupou com a vida dos outros e não teve tempo de ver a sua.
Abaixei minha cabeça, cobri minha face com as mãos... e saí da sala.




20. O LIVRO DOS MILAGRES

Um homem religioso tinha um hábito incomum: guardava dinheiro dentro do seu exemplar da Bíblia Sagrada. Acreditava que, assim fazendo, Deus abençoava as células ali guardadas.
Certo dia, recebeu seu salário no banco, separou uma nota de grande valor, pôs dentro da Bíblia - que frequentemente conduzia consigo, tomou o ônibus e foi para casa. Ao descer da condução, esqueceu a bíblia, que ficou no banco ao lado onde sentara. Quando percebeu, era tarde, o ônibus já havia dobrado a esquina e seguido seu destino.
Embora triste com a perda, desejou que Deus pusesse aqueles bens – a Bíblia e o dinheiro - em mãos merecedoras.
Lá adiante, um grupo de jovens estudantes entrou no ônibus e qual não foi o alarde que os moços fizeram quando viram a Bíblia ali deixada. Começaram a tirar a sorte para ver quem ficaria com o livro. Nenhum deles queria a oferta, tratada, naquele instante, como algo humilhante. Trocavam brincadeiras, galhofas e acusações.
- É tua, que és metido a santo! - dizia um.
- Repara, é tua, que és pecador arrependido! - dizia o outro.
Durante um bom tempo o livro foi passado de mão em mão, servindo sempre como motivo de gracejo entre o grupo.
Mais adiante, adentrou o ônibus um jovem, também estudante, conhecido da turma que brincava com a Bíblia. Era um moço humilde, de poucas posses, de conduta serena e que, por conta disso, era sempre alvo de gozação dos seus companheiros. Ao vê-lo entrar, o deboche foi geral e, para espanto do moço, entregaram-lhe a Bíblia, debaixo de forte zombaria e risadas.
O rapaz recebeu o livro com naturalidade, sem dar mostras de que havia se magoado com os insultos. Sentou-se no último banco do ônibus e pôs-se resignadamente a folheá-lo quando, para sua surpresa, e de todos os que o observavam, descobriu a cédula ali existente. Era a mais elevada quantia em circulação no país.
Contente, o moço retirou a cédula de dentro da Bíblia, dobrou-a e colocou-a no bolso. Pôs no rosto um largo sorriso de vitória, encarou seus ex-gozadores que se olhavam silenciosos e perplexos, e disse agradecido: "Obrigado!... eu estava precisando."
Na página onde se encontrava o dinheiro, lia-se um ensino de Jesus, grafado pelo ex-dono da Bíblia: "Aquele que se exaltar será humilhado e aquele que se humilhar será exaltado" (Mateus 23;12)




21. PERDÃO FILHINHO...

Escuta, filhinho: - esta noite, vendo você adormecer com a mãozinha no rosto e os cachos espalhados pela testa, sinto-me horrivelmente envergonhado. Por isso é que fugi para o seu quarto, para estarmos sozinhos, os dois. Ainda há pouco eu estava lendo jornal na sala, quando de repente me senti sacudido por uma espécie de remorso, e vim, como um criminoso, parar aqui, perto da sua cama. Sabe o que pensava, meu bem? Em todas essas coisas que hoje me irritaram tanto. Esta manhã, quando você se preparava para escola, eu repreendi você severamente porque lavara o rosto como um gato. Depois, eu pus você de joelhos porque você não engraxara os sapatos. E fiz um escândalo porque derrubou leite no chão. Na hora do almoço, ainda achei um jeito de censurar você: "Você vai entornar o copo. Não ponha os cotovelos na mesa. Você está pondo muita manteiga no pão." Pouco depois, quando entrava no carro, você, da porta, abanou a mãozinha dizendo: "Até logo,
papai". E eu respondi: "Endireita os ombros. Você acaba corcunda!". E a coisa continuou. Pois de tarde vendo você jogar bola de gude com os companheiros no pátio, olhei os seus joelhos, você tinha rasgado a calça!
Aproveitei a oportunidade para te humilhar diante dos amiguinhos,
ordenando-lhe que fosse andando na minha frente, pra casa. "Roupa custacaro". Se você tivesse de pagá-las, teria mais cuidado." Imagine, meu bem, da parte de um pai, que lógica mais estúpida. E esta noite, enquanto eu estava lendo, você apareceu, timidamente, na porta da sala, com uma carinha passada. Eu levantei os olhos do jornal, aborrecido por me interromper. Você hesitou um instante. "O que é que você ainda quer comigo?", resmunguei.
Você respondeu: - Nada papai!". E então você se atirou no meu colo, e passou os bracinhos em torno do meu pescoço, e me beijou uma, duas, três vezes... não sei mais... meu coração. E você logo se fora, escada acima. Pois bem, meu filho, só alguns minutos mais
tarde foi que o jornal caiu-me das mãos, e senti aquele arrepio no coração, e tomei consciência do meu terrível egoísmo. Que foi que o hábito fez de mim? O mau hábito de queixar-me, de reclamar, de repreender, e tudo isso porque você é apenas uma criança! No entanto, não era por falta de amor; mas porque eu esperava demais da sua idade! Eu o media com a escala da minha, e estou bem triste comigo, pode crer. Eu te prometo que a partir de amanhã, minha impaciência, meu nervosismo, e meus aborrecimentos não prevalecerão sobre o amor que eu tenho por você. E te darei todo o tempo que me pedir.
Perdão, filhinho. Boa noite, meu bem, Eu te amo muito.




22. PROVA DE AMOR

Muito tempo atrás, um casal que não tinha filhos morava em uma casinha humilde de madeira, tinha uma vida muito tranquila e alegre, eles se amavam muito, eram felizes.
Até que um dia aconteceu um terrível acidente. Ela estava trabalhando em sua casa quando começou a pegar fogo na cozinha e as chamas atingiram todo o seu corpo. O esposo acordou assustado com os gritos e foi à sua procura.
Quando a viu coberta pelas chamas, imediatamente tentou ajudá-la e o fogo também atingiu seus braços, mas ainda assim, ele conseguiu apagar o fogo.
Quando chegaram os bombeiros, já não havia mais fogo; apenas fumaça e parte da casa toda destruida. Levaram rapidamente o casal para o hospital mais próximo, onde foram internados em estado grave.
Após algum tempo, aquele senhor menos atingido pelo fogo saiu da UTI e foi ao encontro da sua amada. A Ainda em seu leito, a senhora toda queimada pensava em não viver mais, pois estava toda deformada, o fogo havia queimado todo o seu rosto.
Chegando no quarto de sua esposa, ela foi logo falando:
- Tudo bem com você, meu amor?
- Sim, respondeu ele, pena que o fogo atingiu os meus olhos e eu não posso mais enxergar; mas fique tranquila, amor, que a sua beleza está gravada em meu coração para sempre.
Então, triste pelo esposo, disse-lhe:
- Deus, vendo tudo o que aconteceu, meu marido, tirou-lhe a visão para que não presenciasse o estado em que fiquei. As chamas queimaram todo o meu rosto e estou parecendo um monstro.
Passado algum tempo, já recuperados, voltaram para casa onde ela fazia tudo para seu querido esposo e ele, todos os dias, dizia-lhe:
- Como eu te amo!
E assim viveram mais 20 anos, até que a senhora veio a falecer. No dia de seu enterro, quando todos se despediam, veio aquele senhor sem seus óculos escuros e sem a bengala nas mãos e aproximou-se do caixão.
Beijando o rosto e acariciando sua amada disse em um tom apaixonante:
- Como você é linda, meu amor. Eu te amo muito.
Ouvindo e vendo aquela cena, um amigo que estava ao lado perguntou se o que tinha acontecido era um milagre, e olhando nos olhos dele o senhor apenas falou:
- Nunca estive cego, apenas fingia, pois quando a vi toda queimada sabia que seria duro para ela continuar vivendo daquela maneira.




23.SEPARE A FANTASIA DA REALIDADE

Ana, desconfiada de que seu marido, Arthur, tinha outra mulher,
deu asas à imaginação. Olhava para ele e já se sentia traída. Cada vez que Arthur chegava atrasado do trabalho por causa do trânsito complicado. Ana já fantasiava: "Demorou por causa da outra. Devem ter se encontrado hoje e isso o atrasou". Quando seu marido chegava em casa cansado. ela já agia como se
tudo o que tivesse pensado fosse verdade. Então não servia o jantar, ficava mal-humorada, procurava motivos para reclamar. Ás vezes seu marido ficava dispersivo, com o pensamento longe, e Ana já pensava consigo mesma: "Olhe só como está pensativo! Aposto que está pensando nela...".
A imaginação de Ana foi voando alto, até que um dia resolveu seguir o marido e pensou: "Vou acabar com o namoro deles de uma vez por todas".
Esperou-os na saída do trabalho para pegá-los em flagrante. Arthur saiu, pegou o carro, e Ana o seguiu. Viu quando ele parou na floricultura e comprou flores. Ana quase teve um ataque! Pensava: "Que mau-caráter!
Gastando com outra!". E ficou tão nervosa que foi para a casa aos prantos.
Chegando em casa, jogou-se na cama e chorava compulsivamente. Quando seu marido chegou e foi até o quarto, Ana, sem nem mesmo olhar para ele, desabafou:
- Eu vi tudo, você comprando flores para ela! Você me traiu, não tem vergonha...
E levantou-se da cama a fim de encará-lo. Para surpresa sua, ele trazia um buquê de flores nas mãos e, muito chateado, disse:
Ana, hoje é dia do nosso aniversário de casamento, você nem se lembrou?
Muitas vezes nos fixamos tanto em um pensamento que acabamos fazendo dele uma realidade para nós e agindo como se o fato fosse real. E sofremos, desesperamo-nos por algo que nem corresponde à realidade. Às vezes até perdemos momentos bons da nossa vida por criar situações imaginárias e vivê-las como se fossem reais.




24. VOCÊ É DEUS?

Narra Charles Swindoll que, logo depois do término da Segunda Guerra Mundial, a Europa começou a juntar os cacos que restaram. Grande parte da Inglaterra estava destruída. As ruínas estavam por todo lugar. E, possivelmente, o lado mais triste da guerra tenha sido assistir as criançinhas órfãs morrendo de fome, nas ruas das cidades devastadas.
certa manhã de muito frio, na capital londrina, um soldado americano estava retornando ao acampamento. Numa esquina, ele viu, do seu jipe, um menino com o nariz pressionado contra o vidro de uma confeitaria. Parou o veículo, desceu e se aproximou do garoto.
Certa manhã de muito frio, na capital londrina, um soldado americano estava tornando ao acampamento. Numa esquina, ele viu, do seu jipe, um menino.
Lá dentro, o confeiteiro sovava a massa para uma fornada de rosquinhas. Os olhos arregalados do menino falavam da fome que lhe devorava as entranhas.
Ele observava todos os movimentos do confeiteiro, sem perder nenhum.
Através do vidro embaçado pela fumaça, o soldado viu as rosquinhas quentes, e de dar água na boca, sendo retiradas do forno.
Logo mais, o confeiteiro as colocou no balcão de vidro com todo o cuidado.
O soldado ouviu o gemido do menino e percebeu como ele salivava. Em pé,
ao lado dele, comoveu-se diante daquele órfão desconhecido:
- Filho, você gostaria de comer algumas rosquinhas?
O menino se assustou. Nem percebera a presença do homem a observá-lo, tão absorto estava na sua contemplação.
- Sim!, respondeu. - Eu gostaria.
O soldado entrou na confeitaria e comprou uma dúzia de rosquinhas.
Colocou-as dentro de um saco de papel e se dirigiu ao local onde o menino se encontrava, na gélida e nevoenta manhã de Londres. Sorriu e lhe entregou as rosquinhas, dizendo de forma descontraída: - Aqui estão as suas rosquinhas.
Virou-se para se afastar. Entretanto, sentiu um puxão em sua farda. Olhou para trás e ouviu a menino perguntar, baixinho:
- Moço, você é Deus?




25. A FÉ É INVISÍVEL

Um dia, na sala de aula, o professor estava explicando a teoria da evolução aos alunos. Ele perguntou a um dos estudantes:
- Tomás, vê a árvore lá fora?
- O professor voltou a perguntar:
- Vês a grama?
E o menino respondeu prontamente:
- Sim.
Então, o professor, eu vi o céu.
- Viste a Deus? Perguntou o professor.
O menino respondeu que não. O professor, olhando para os demais alunos disse:
- Vejam, é disso que eu estou falando! Tomás não pode ver a Deus, porque Deus, não está ali!
Podemos concluir, então, que Deus não existe.
Nesse momento Pedrinho se levantou e pediu permissão ao professor pra fazer mais algumas perguntas a Tomás.
- Tomás, vês a grama lá fora? - Sim.
- Vês as árvores? - Sim.
- Vês o céu? - Sim.
- Vês o professor? - Sim.
- Vês o cérebro dele?
- Não, disse Tomás. Pedrinho então, dirigindo-se aos seus companheiros, disse:
- Colegas, de acordo com o que aprendemos hoje, concluímos que o não tem cérebro.
A Bíblia diz: Que bem mais bem aventurados são aqueles que o não o viram e mesmo assim creram Nele.




26. OLIMPÍADAS ESPECIAIS

Alguns anos atrás, nas olimpíadas especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficiência mental ou física, alinharam-se para a largada da corrida dos cem metros rasos. Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar.
Enquanto todas corriam, um garoto tropeçou no asfalto, caiu rolando, e começou a chorar. Os outros oito ouviram o choro. Diminuíram o passo e olharam para trás. Então viram o que aconteceu com o colega e voltaram.
Todos eles.
Uma das meninas, portadora de síndrome de Down, ajoelhou-se, deu um beijo no garoto e disse:
- Pronto, agora vai sarar.
E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada.
O estádio inteiro se levantou e os aplausos duraram muito minutos. E as pessoas que estavam lá, naquele dia, continuam repetindo essa história até hoje. E por quê? Porque lá no fundo, nós sabemos que o que importa mesmo não é ganhar sozinho. O que importa nesta vida é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir o passo e mudar o curso.
Nesses dias de pressas e atropelos, quando cada um quer chegar em primeiro lugar na corrida para o sucesso, vale a pena fazer uma pausa para pensar onde queremos chegar. Refletir sobre a recompensa que nos aguarda
ao final da escalada. Pensar se valerá a pena receber um prêmio pelo esforço individual, se, para chegar lá passamos por cima daqueles que estavam no chão, ou daqueles que nós mesmos derrubamos.
O desejo de vencer é nobre, desde que o acompanhe o sentimento de fraternidade, de solidariedade. Como diz o cancioneiro popular,
“é impossível ser feliz sozinho” . Se formos os vencedores, para que a nossa vitória tenha sabor, é preciso que a compartilhemos no mínimo, com uma pessoa. Se não, a vitória não tem sentido.
Por tudo isso, façamos das nossas lutas diárias uma Olimpíada tão especial quanto aquela de Seattle. Se porventura percebermos que alguém caiu., detenhamos o passo, e, se for preciso, voltemos para estender-lhe a mão e ajudá-lo a levantar-se.
Afinal de contas, não sabemos se logo mais não seremos nós que estaremos no chão esperando que alguém ouça os nossos soluços de dor e pare para nos ajudar e levantar e retornar o passo.
Para refletir: E não cansemos de fazer o bem, que no tempo certo ceifaremos.





27. O PAI NUNCA DESISTE!!!

Havia um homem muito rico, possuía muitos bens, uma grande fazenda, muito gado e vários empregados a seu serviço. Tinha ele um único filho, um único herdeiro, que, ao contrário do pai, não gostava de trabalho nem de compromissos.
O que Le mais gostava era de festas, estar com seus amigos e de ser bajulado por eles. Seu pai sempre o advertia de que seus amigos só estavam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer, depois o abandonariam.
Os insistentes conselhos do pai lhe retiniam aos ouvidos e logo se ausentava sem dar o mínimo de atenção. Um dia o velho pai, já avançado em idade, disse aos seus empregados para construírem um pequeno celeiro e dentro do celeiro ele mesmo fez uma forca, e junto a ela, uma placa com os dizeres:
“Para você nunca mais desprezar as palavras de seu pai”.
Mais tarde chamou o filho, levou-o até o celeiro e disse:
- Meu filho, eu já estou velho e quando eu partir, você tomará conta de tudo o que é meu hoje, e sei qual será os eu futuro. Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e irá gastar todo o dinheiro com seus amigos, poderá vender os animais e os bens para se sustentar, e quando não tiver mais dinheiro seus amigos vão se afastar de você. E quando você não tiver mais
nada, vai se arrepender amargamente de não ter me dado ouvidos. É por isso que eu construí esta forca, sim, ela é para você, e quero que você me prometa que se acontecer o que eu disse, você se enforcará nela”.
O jovem riu, achou absurdo, mas, para não contrariar o pai, prometeu e pensou que jamais isso pudesse ocorrer. O tempo passou, o pai morreu e seu filho tomou conta de tudo, mas assim como se havia previsto, o jovem gastou tudo, vendeu os bens, perdeu os amigos e a própria dignidade.
Desesperado e aflito, começou a refletir sobre a sua vida e viu que havia sido um tolo, lembrou-se do pai e começou a chorar e dizer:
- Ah meu pai, se eu tivesse ouvido os seus conselhos... mas agora é tarde, é tarde demais.
Pesaroso, o jovem levantou os olhos, e longe avistou o pequeno celeiro... era a única coisa que lhe restava.
A passos lentos se dirigiu até lá e, entrando, viu a forca e a placa
empoeirada e disse:
Eu nunca segui as palavras do meu pai, não pude alegrá-lo quando estava vivo, mas pelo menos desta vez vou fazer a vontade dele, vou cumprir minha promessa, não me resta mais nada.
Então subiu nos degraus e colocou a corda no pescoço, e disse:
- Ah, se eu tivesse uma nova chance...
Então pulou, sentiu por um instante a corda apertar sua garganta, mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente. O rapaz caiu no chão, e sobre ele caíram jóias, esmeraldas, pérolas, diamantes: a forca estava cheia de pedras preciosas e um bilhete que dizia:
Essa é a sua nova chance, eu te Amo muito. Seu PAI.




28. SORRIA..

Procure o que há de bom em tudo e em todos. Não faça dos defeitos uma distância e sim uma aproximação.
Aceite a vida, as pessoas... Faça delas a sua razão de viver. Entenda as pessoas que pensam diferente de você, não as reprove.
Ei! Olhe... Olhe à sua volta, quantos amigos... Você já tornou alguém feliz hoje! Ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo?
Ei! Não corra. Para que tanta pressa? Corra apenas para dentro de si.
Sonhe! Mas não prejudique ninguém e não transforme seu sonho e fuga. Acredite!
Espere! Sempre haverá uma saída, sempre brilhará uma estrela.
Chore! Lute! Faça aquilo de que gosta, sinta o que há dentro de você.
Ei! Ouça.. Escute o que as outras pessoas têm a dizer, é importante.
Suba.. faça dos obstáculos degrau para aquilo que você acha supremo. Mas não esqueça daqueles que não conseguem subir as escadas da vida.
Ei! Descubra! Descubra aquilo que há de bom dentro de você. Procure acima de tudo ser gente, eu também vou tentar.
Ei! Você... não vá embora. Eu preciso dizer-lhe que ... somos importantes, simplesmente porque existimos.




29. REUNIÃO DE FERRAMENTAS

Na carpintaria houve uma vez uma estranha assembléia. Foi uma reunião de ferramentas para acertar suas diferenças.

O martelo ocupou a presidência, mas os participantes o notificaram de que teria que renunciar. Fazia demasiado barulho; além do mais, passava todo o tempo golpeando. O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.

O parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos. A lixa acatou com a condição de que se expulsasse o metro que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o zinco perfeito.
Nesse momento entrou o carpinteiro, junto o material e iniciou o trabalho.

Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso. Finalmente, a madeira se converteu num fino móvel.

Quando o carpinteiro se foi, a assembléia reativou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:
- Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes.

A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e
afinar asperezas, e o metro era preciso e exato.
Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade.
Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar juntos. Ocorre o mesmo com os seres humanos. Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa. Ao contrário, quando se busca com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas
humanas.

Mas encontrar qualidades... isto é para sábios!!
Para refletir: Ame o próximo como a ti mesmo, quem ama não foca nos defeitos e sim nas qualidades, é assim que Jesus nos ama e assim devemos amar as pessoas.




30. AULA DE FILOSOFIA

Numa aula de Filosofia, o professor queria demonstrar um conceito aos seus alunos. Para tanto, ele pegou um vaso de boca larga e dentro colocou, primeiramente, algumas pedras grandes. Então pergunto para a classe:
- Está cheio?
Pelo que via, o vaso estava repleto, por isso, os alunos, unicamente
responderam:
- Sim!
O professor então pegou um balde de pedregulho e virou dentro do vaso.
Os pequenos pedregulhos se alojaram nos espaços entre as pedras grandes.
Então ele perguntou aos alunos:
E agora, está cheio?
Desta vez, alguns estavam hesitantes, mas a maioria respondeu:
- Sim!
Continuando, o professor levantou uma lata de areia e começou a derramar areia dentro do vaso. A areia preencheu os espaços entre as pedras e os pedregulhos. E, pela terceira vez, o professor perguntou:
- Então, está cheio?
Agora, a maioria dos alunos estava receosa, mas, novamente muitos responderam:
Sim!
Finalmente, o professor pegou um jarro com água e despejou o líquido dentro do vaso. A água encharcou e saturou a areia. Nesse ponto, o professor perguntou para a classe:
Qual o objetivo desta demonstração?
Um jovem e “brilhante” aluno levantou a mão e respondeu:
- Não importa quanto a “agenda” da vida de alguém esteja cheia, ele sempre conseguirá “espremer” dentro, mais coisas!
- Não exatamente! – Respondeu o professor.
- O ponto é o seguinte: - A menos que você, em primeiro lugar, coloque as pedras grandes dentro do vaso, nunca mais conseguirá colocá-las lá dentro.
- Vamos! Experimente! – disse o professor ao aluno, entregando-lhe outro vaso igual ao primeiro, com a mesma quantidade de pedras grandes, de pedregulhos, de areia e de água. O aluno começou a experiência, colocando a água, depois a areia, depois os pedregulhos e, por último, tentou colocar as pedras grandes. Verificou, surpreso, que elas não couberam no vaso.
Ele já estava repleto com as coisas menores. Então, o professor explicou para o rapaz:
- As pedras grandes são as coisas realmente importantes de sua vida: seu crescimento pessoal e espiritual. Quando você dá prioridade a isso e mantémse “aberto” para o novo, as demais coisas se ajudarão por si só: seus
elacionamentos (família, amigos), suas obrigações (profissão, afazeres), seus bens e direitos materiais e todas as demais coisas menores que completam a vida. Mas, se você preencher sua vida somente com as coisas pequenas, então aquelas que são realmente importantes, nunca terão espaço em sua vida.
Para refletir: Recomece, perdoe, limpe sua casa espiritual que é seu corpo e renove, buscai em primeiro lugar o reino de Deus e todas essas coisas vos será acrescentadas.




31. O PODER DA PRECE

Uma pobre senhora, com visível ar de derrota estampado no rosto, entrou num armazém, aproximou-se do proprietário conhecido pelo seu jeito grosseiro, e lhe pediu fiado alguns mantimentos.
Ela explicou que o seu marido estava muito doente e não podia trabalhar e que tinha sete filhos para alimentar.
O dono do armazém zombou dela e pediu que se retirasse do seu
estabelecimento.
Pensando na necessidade da sua família, ela implorou: - Por favor senhor, eu lhe darei o dinheiro assim que eu tiver” ao que lhe respondeu que ela não tinha crédito e nem conta na sua loja.
Em pé no balcão ao lado, um freguês que assistia à conversa entre os dois se aproximou do dono do armazém e lhe disse que ele
deveria dar o que aquela mulher necessitava para a sua família, por sua conta.
Então o comerciante falou meio relutante para a pobre mulher: - “Você tem uma lista de mantimentos?”, Sim! Respondeu ela. “Muito bem, coloque a sua lista na balança e o quanto ela pesar, eu lhe darei de mantimentos”.
A pobre mulher hesitou por uns instantes e com a cabeça curvada, retirou da bolsa um pedaço de papel, escreveu alguma coisa e o depositou suavemente na balança.
Os três ficaram admirados quando o prato da balança com o papel desceu e permaneceu embaixo. Completamente pasmado com o marcador da balança, o comerciante virou-se lentamente para o seu freguês e comentou contrariado:
- Eu não posso acreditar! O freguês sorriu e o homem começou a colocar os mantimentos no outro prato da balança. Como a escala da balança não equilibrava, ele continuou colocando mais e mais mantimentos até não caber mais nada.
O comerciante ficou parado ali por uns instantes olhando para a balança, tentando entender o que havia acontecido...
Finalmente, ele pegou o pedaço de papel da balança e ficou espantado, pois não era uma lista de compras e sim uma oração que dizia: - Meu Senhor, o Senhor conhece as minhas necessidades e eu estou deixando isto em suas mãos...
O homem deu as mercadorias para a pobre mulher no mais completo silêncio, que agradeceu e deixou o armazém. O freguês pagou a conta e disse:
- Valeu cada centavo...
Só mais tarde o comerciante pôde reparar que a balança havia quebrado, entretanto, só Deus sabe o quanto pesa uma prece...
Para refletir: “Pedi e te darei, batei abri-se-vos-á... Estes são os ensinamentos recebidos que, associados à paciência e perseverança, asseguram o poder da prece. Continue orando ou rezando uns pelos outros... vale a pena.




32. O MOTIVO DA ALEGRIA.

Conta a estória de uma cidadezinha do interior... Daquelas cidadezinhas onde existe a igreja, a delegacia e uma praça...
Nesta cidadezinha, morava um senhor já de certa idade, que levava uma vida solitária, pois não tinha nenhum familiar para dividir seu dia-a-dia.
E esse homem, todos os dias, ia até a igreja da cidadezinha, pontualmente ao meio dia. Com chuva, ou, com sol, todos os dias pontualmente, ao meio dia-dia, lá estava ele na igreja.
Entrava, se benzia e em seguida, saía. Não se demorava quase nada. Como era observado pelo padre da cidade, o qual lhe indagou:
- Qual o seu nome? Ele respondeu: - Meu nome é Zé.
O padre, então, perguntou:
- Zé, o que você reza todos os dias no mesmo horário e tão rápido?
Ele respondeu:
- Padre, eu não sei ler, nem escrever, mas todos os dias eu venho à igreja e falo: “Oi Jesus, eu sou o Zé, vim te visitar”. E, vou embora.
Um certo dia, o Zé foi atropelado. E muito machucado, foi levado ao
hospital da cidade. O padre ficou sabendo, e pensou: “Vou visitar o Zé, pois ele é sozinho não tem ninguém por ele”.
Chegando no hospital, informando-se sobre onde estava o Zé, e qual o estado dele, veio a notícia das enfermeiras:
- Padre, coitado do Zé, está muito machucado. Mas é o paciente mais alegre e mais feliz, apesar de todos os sofrimentos.
Então, o padre foi até o quarto do Zé. E chegando, viu no rosto do Zé aquele ar de felicidade, que o padre não se conteve e perguntou:
- Zé, todos comentam a sua alegria e felicidade, apesar de todos os seus ferimentos. O que é, e de onde vem toda essa alegria que contagia a todos?
Então o Zé mostrou ao padre uma cadeira, que estava no seu quarto nos fundos da cama:
- Padre, o senhor está enxergando aquela cadeira?
O padre respondeu: Sim!
Então o Zé lhe falou:
- Padre, todos os dias ao meio-dia em pontinho, a porta do meu quarto se abre e entra por ela um Senhor que senta naquela cadeira e diz: “Oi, Zé, eu sou JESUS CRISTO, vim te visitar”. Padre, aí está o motivo da minha alegria e felicidade, que todos falam.
Abra sua porta para Jesus entrar e lhe dar alegria e felicidade também. Na
maior dificuldade, lembre-se: “NELE TUDO PODEMOS”.





33. PAZ

1. Leve em consideração que grandes amores e conquistas envolvem grandesrisco;
2.Quando você perde, não perca a lição. Lembre-se que perder também uma forma de ganhar.
3.Siga os três RS:
Respeito por si mesmo
Respeito aos outros
Responsabilidade por todas as suas ações
4. Lembre-se que não conseguir o que você quer é algumas vezes um grande lance de sorte.
5. Aprenda as regras de maneira a saber quebrá-las da maneira maisnapropriada.
6. Não deixe, numa disputa por questões menores, ferir um grande amigo.
7. Quando você perceber que cometeu um erro tome providências imediatas para corrigi-lo.
8. Passe algum tempo sozinho todos os dias.
9. Abra seus braços para mudanças, sem abrir mão de seus valores.
10. Lembre-se que o silêncio é algumas vezes a melhor resposta.




34. O MENINO E O TELEVISOR

A Professora Ana Maria pediu que os alunos preparassem uma redação sobre o que gostariam que Deus fizesse por eles. Á noite, corrigindo as redações, ela se deparou com uma que a deixou mito emocionada. Nesse momento, ao entrar, o marido a vê chorando e lhe pergunta: - O que aconteceu?
Ela responde,
- Leia! (Era a redação de um menino).
“ Senhor, esta noite eu peço algo especial: me transforme em um televisor.
Quero ocupar o seu lugar. Ter um lugar especial para mim e reunir minha família ao redor.. Ser levado a sério quando falo... Quero ser o centro das atenções e ser ouvido, sem interrupções nem questionamentos. Quero receber o mesmo cuidado especial que a TV recebe quando não funciona. E ter a companhia de meu pai quando ele chega em casa, mesmo que esteja cansado.
E que minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, em vez de ignorar-me. E ainda que meu irmãos “briguem”, que isso seja para estar comigo. Quero sentir que a minha família deixa tudo de lado, de vez em quando, para passar alguns momentos comigo. E, por fim, que eu possa divertir a todos, Senhor, não peço muito... só viver o que vive um televisor!
- Coitado desse menino! – disse o marido de Ana Maria.
E ela completa:
- Essa redação é de nosso filho!




35. UMA ATITUDE CORAJOSA

Eu estava caminhando por uma rua mal iluminada tarde da noite quando ouvi gritos abafados vindo de trás de um grupo de arbustos. Alarmado, segui mais devagar para poder escutar e entrei em pânico quando percebi que o que estava ouvindo eram os ruídos inconfundíveis de uma luta: grunhidos fortes, esforços desesperados, tecido sendo rasgado. A alguns metros de distância, uma mulher estava sendo atacada.

Será que eu deveria me envolver? Estava apavorado, temia por minha própria segurança e amaldiçoe minha súbita decisão de fazer um trajeto diferente para casa naquela noite. E se eu me tronasse mais um número nas estatísticas? Será que não deveria simplesmente correr até o telefone mais próximo e chamar a polícia?

Embora perecesse uma eternidade, as deliberações na minha cabeça demoraram apenas segundos, mas os gritos da garota já estavam ficando mais fracos. Eu sabia que precisava agir com rapidez. Como poderia me afastar de uma situação semelhante? Não, resolvi finalmente, eu não daria as costas ao destino dessa mulher desconhecida, mesmo que isso significasse arriscar a minha vida.

Não sou um homem valente nem atlético. Não sei onde encontrar a
coragem moral e a força física; mas, quando finalmente decidi ajudar a garota, senti uma estranha transformação. Corri para trás dos arbustos e arranquei o agressor de cima dela. Engalfinhados, caímos no chão, onde lutamos alguns minutos até que o agressor deu um salto e fugiu. Ofegante, pus-me de pé com
dificuldade e me aproximei da garota, que estava soluçando agachada atrás de uma árvore. Na escuridão, eu mal via sua silhueta, mas sem dúvida percebi como tremia do choque.
Sem querer assustá-la ainda mais, primeiro falei com ela de longe. – Está tudo bem – disse em tom tranqüilizador.

 – O homem fugiu. Agora você não corre mais perigo.

Houve um longo silêncio e então ouvi suas palavras, ditas com espanto, com assombro:
- Papai, é você?
E então, de trás da árvore, saiu minha filha mais nova, Katherine.

Para refletir: Tudo colabora para bem daqueles que amam a Deus e cujo coração e inteiramente Seu, ore para que esteja sempre onde Deus te levar e não tenha medo porque ele irá contigo e te ajudará em tudo que fizeres.





36. SÓ MAIS UM MINUTINHO...

Um homem, no limite de suas forças, atentou contra a própria vida com umaarma de fogo. Ouvindo o tiro, o vizinho entrou naquele apartamento, e ao lado do corpo encontrou uma carta assim escrita: “Não deu para suportar.

Passei a noite toda como um louco pelas ruas. Fui a pé... não tinha condições de dirigir! Perdi meu emprego por injustiça feita contra mim. Nada mais consegui. Ontem telefonaram avisando que minha moradia no campo foi incendiada. Estava ameaçado de perder este apartamento por não ter podido pagar as prestações. Só me restou um carro tão desgastado que nada vale.

Afastei-me de todos os meus amigos com vergonha desta humilhante situação... e agora, chegando aqui, não encontrei ninguém... fui abandonado e levaram até minhas melhores roupas! Aquele que me encontrar, faça o que tem de ser feito. Perdão”. O vizinho dirigiu-se ao telefone para chamar a polícia. Quando chegou ao telefone, viu que havia um recado na secretária eletrônica. Era a voz da mulher do morto: - Alô! Sou eu querido! Ligue para a firma! O engano foi reconhecido e você está sendo chamado de volta para a semana que vem! O dono do apartamento disse que tem uma boa proposta para não o perdermos! Estamos na nossa casinha de campo. A história do incêndio era trote! Isso merece uma festa, não merece? Nossos amigos estão vindo para cá. Um beijo! Já coloquei as suas melhores roupas no porta-malas do seu carro. Vem!..

Por favor nunca perca a esperança, por piores que sejam as circunstâncias. A promessa de Deus é contigo:
“Não temas pois eu sou contigo, não te assustes pois “Eu sou Seu Deus...”.




37. SERENIDADE

Em uma cidade do interior, havia um homem que não se irritava e não discutia com ninguém.
Sempre encontrava uma saída cordial, não feria a ninguém, nem se
aborrecia com as pessoas. Morava em modesta pensão, onde era admirado e querido.
Para testá-lo, seus companheiros combinaram levá-lo à irritação e a
discussão numa determinada noite em que o levariam a um jantar.

Trataram todos os detalhes com a garçonete que seria a responsável por atender a mesa reservada para a ocasião. Assim que iniciou o jantar, como entrada foi servida uma saborosa sopa, da qual o homem gostava muito.

A garçonete chegou próxima a ele, pela esquerda, e ele, prontamente, levou seu prato para aquele lado, a fim de facilitar a tarefa de servir.
Mas ela serviu todos os demais, e, quando chegou a vez dele, foi para outra mesa.

Ele esperou, calmamente e em silêncio, que ela voltasse. Quando ela se aproximou outra vez, agora pela direita, para recolher o prato, ele levou outra vez seu prato na direção da jovem, que novamente se distanciou, ignorando-o.

Após servir todos os demais, passou rente a ele, acintosamente, com a sopeira fumegante, exalando saboroso aroma como quem havia concluído a tarefa e retornou à cozinha.
Naquele momento não se ouvia qualquer ruído. Todos observavam
discretamente, para ver sua reação.
Educadamente ele chamou a garçonete, que se voltou, fingindo impaciência
e disse-lhe:
- O que o senhor deseja?
Ao que ele respondeu, naturalmente:
- A senhora não me serviu a sopa.
Novamente ela retrucou, para provocá-lo desmentindo-o:
- Servi, sim senhor!
Ele olhou para ela, olhou para o prato vazio e limpo e ficou pensativo por
alguns segundos...
Todos pensaram que ele iria brigar... Suspense e silêncio total.
Mas o homem surpreendeu a todos, ponderando tranquilamente.
- A senhorita serviu sim, mas eu aceito um pouco mais!





38 - A PERSISTÊNCIA

Um homem investe tudo o que tem numa pequena oficina. Trabalha dia e noite, inclusive dormindo na própria oficina. Para poder continuar nos negócios, empenha as jóias da própria esposa.
Quando apresenta o resultado final de seu trabalho a uma grande empresa, dizendo-lhe que seu produto não atende ao padrão de qualidade.
O Homem desiste? Não!
Volta a escola por mais dois anos, sendo vítima da maior gozação dos seus colegas e de alguns professores que o tachavam de "visionário".
O homem fica chateado? Não!
Após dois anos, a empresa que o recusou finalmente fecha contrato com ele.
Durante a guerra, sua fábrica é bombardeada duas vezes, sendo que grande
parte dela é destruída.
O homem se desespera? Não!
Reconstrói sua fábrica mas, um terremoto novamente a arrasa.
Essa é a gota d´água e o homem desiste? Não!
Imediatamente após a guerra segue-se uma grande escassez de gasolina em todo o país e este homem não pode sair de automóvel nem para comprar comida para a família.
Ele entra em pânico e desiste? Não!
Criativo, ele adapta um pequeno motor a sua bicicleta e sai as ruas. Os vizinhos ficam maravilhados e todos querem também as chamadas "bicicletas motorizadas". A demanda por motores aumenta muito e logo ele fica sem mercadoria.
Decide então montar uma fábrica para essa novíssima invenção. Como não tem capital, resolve pedir ajuda pra mais de quinze mil lojas espalhadas pelo país.
Como a idéia é boa, consegue apoio de mais ou menos cinco mil lojas, que lhe adiantam o capital necessário para a indústria.
Encurtando a história: hoje a Honda Corporation é um dos maiores impérios da indústria automobilística japoneza, conhecida e respeitada no mundo inteiro.
Tudo porque o Sr. Soichiro Honda, seu fundador, não se deixou abater pelos terríveis obstáculos que encontrou pela frente.
Portanto, se você adquiriu a mania de viver reclamando, pare com isso! O que sabemos é uma gota d´água. O que ignoramos é um oceano.
Lembre-se, nosso dia não se acaba ao anoitecer e sim começa sempre amanhã, não se desanime, vamos acordar todo o dia como se tívessemos descobrindo um novo mundo.





39 - O VALOR DE UMA AMIZADE

Um dia, quando era um calouro na escola, vi um garoto de minha sala caminhando para casa depois da aula. Seu nome era Kyle. Parecia que ele estava carregando todos os seus livros. Eu pensei: "Por que alguém levaria para casa todos os seus livros numa sexta-feira? Ele deve ser mesmo um CDF"Como já tinha meu final de semana planejado (festas e um jogo de futebol com meus amigos sábado á tarde), dei de ombros e segui meu caminho.
Conforme ia caminhando, vi um grupo de garotos correndo na direção dele.
Eles o atropelaram, derrubando todos os livros e o empurrando, de forma que ele caiu no chão. Seus óculos voaram, aterrisando na grama alguns metros de onde ele estava. Ele ergueu o rosto e eu vi a terrível tristeza em seus olhos.
Corri até onde ele engatinhava, procurando por seus óculos, e pude ver uma lágrima em seu olho. Enquanto lhe entregava os óculos, disse: "Aqueles caras são uns inconsequentes. Eles realmente deviam arrumar uma vida própria."
Ele olhou para mim e disse: "Ei, obrigado!" Havia um grande sorriso em sua face, um daqueles sorrisos que mostram gratidão. Eu o ajudei a apanhar seus livros e perguntei onde morava. Por coincidência ele morava perto da minha casa, então perguntei como nunca o havia visto. Ele respondeu que antes frequentava uma escola particular. Conversamos por todo caminho de volta para
casa, e carreguei seus livros. Ele se revelou um garoto bem legal. Perguntei se
ele queria jogar futebol no sábado comigo e meus amigos. Ele disse que sim.
Nós ficamos juntos por todo o final de semana, e quanto mais eu conhecia Kyle,
mais eu gostava dele. E meus amigos sentiam da mesma forma.

Chegou a segunda-feira, e lá estava Kyle com aquela quantidade imensa de livros outra vez. Eu o parei e disse: "Caramba, você vai ficar musculoso, carregando pilhas de livros assim, todos os dias!". Ele simplesmente riu e me entregou metade dos livros.
Pelos primeiros quatro anos Kyle e eu nos tornamos os melhores amigos,.

Quando estávamos nos formando, começamos a pensar na faculdade. Kyle decidiu ir para Georgetown, e eu iria para a Duke. Sabia que seríamos sempre amigos, a distância nunca seria um problema.
Ele seria médico, e eu ia tentar uma bolsa escolar no time de futebol. Kyle era o orador oficial de nossa turma.

Ele teve que preparar o discurso da formatura. Eu estava muito contente por não ser quem deveria subir ao palanque.

No dia da formatura, Kyle estava o mesmo. Mais encorpado, realmente tinha uma boa aparência, mesmo usando óculos. Ele saía com mais garotas do que eu, e todas o adoravam! Ás vezes eu até ficava com inveja. Eu podia ver o quanto ele estava nervoso por causa do discurso. Então, dei um tapinha nas costas dele e disse: "Ei garotão, você vai se sair bem!. Ele olhou para mim com aquele olhar (aquele olhar de gratidão) e sorriu. "Valeu!, ele disse. Ele subiu no oratório, limpou a garganta e começou:

"A formatura é uma época para agradecer àqueles que o ajudaram durante esses anos duros: pais, professores, irmãos, talvez até um treinador... Mas principalmente aos amigos. Eu estou aqui para lhes dizer que ser um amigo para alguém é o melhor presente que você pode dar. Vou lhes contar uma história". Olhei para o meu amigo, sem acreditar, enquanto ele contava a história sobre o
primeiro dia em que nos conhecemos. Ele havia planejado se matar naquele final de semana. Contou como havia esvaziado seu armário da escola, sem que sua mãe notasse, levando todas as coisas para casa.

Ele olhou nos meus olhos e me deu um discreto sorriso. "Felizmente fui salvo.
Meu amigo me salvou de fazer algo inominável". Vi sua mãe e seu pai olhando para mim e sorrindo com a mesma gratidão. Então me dei conta da profundidade daquele sorriso.





40 - O ÚLTIMO DIA

"Aquele era seu último dia de vida, mas ele ainda não sabia disso."
Naquela manhã sentiu vontade de dormir um pouco mais. Estava cansado, tinha deitado muito tarde e não havia dormido bem. Mas logo abandonou a idéia de ficar um pouco mais na cama, e levantou-se pensando nas muitas coisas que precisava fazer na empresa.

Lavou o rosto e fez a barba correndo, automaticamente. Não prestou atenção no rosto cansado e nem nas olheiras escuras, resultado de noites mal dormidas.
Engoliu o café e saiu resmungando baixinho um "bom dia", sem muita convicção. Desprezou os lábios da esposa, que se ofereciam para um beijo de despedida. Não entendia porque ela se queixava tanto da ausência dele e vivia pedindo mais tempo para ficarem juntos.

Ele estava conseguindo manter o elevado padrão de vida da família, não estava? Isso não bastava?
Entrou no carro e saiu. Pegou o telefone celular e ligou para sua filha. Sorriu quando soube que o netinho havia dado os primeiros passos. Ficou sério quando a filha lembrou-o de que há tempos ele não aparecia para ver o neto e o convidou para almoçar.

Ele relutou bastante: sabia que iria gostar muito de estar com o neto. Mas não
podia, naquele dia, sair da empresa. Quem sabe no próximo final de semana?

Chegou à empresa e mal cumprimentou as pessoas. A agenda estava lotada, e era muito importante começar logo a atender seus compromissos, pois tinha plena convicção de que pessoas de valor não desperdiçam seu tempo conversa fiada.

Na hora do almoço, pediu à secretária para trazer um sanduíche e um refrigerante diet. O colesterol estava alto, precisava fazer um check-up, mas isso ficaria para o mês seguinte.

Começou a comer enquanto lia alguns papéis que usaria na reunião da tarde.
Nem observou que tipo de lanche estava mastigando.

Enquanto relacionava os telefonemas que deveria dar, sentiu um pouco de tontura, a vista embaçou. Lembrou-se do médico advertindo-o, alguns dias antes, quando tivera os mesmos sintomas, de que estava na hora de fazer um check-up.
Mas ele logo concluiu que era um mal-estar passageiro, que seria resolvido com um café forte, sem açúcar.

Terminado o "almoço", escovou os dentes e voltou ao trabalho, "a vida continua", pensou. Mais papéis para ler, mais decisões a tomar, mais compromissos a cumprir.
Saiu para uma reunião já meio atrasado. Não esperou o elevador. Desceu as escadas pulando os degraus de dois em dois. Entrou no carro, deu a partida e, quando ia engatar a marcha, sentiu de novo o mal-estar e agora com uma dor forte no peito.

O ar começou a faltar... A dor foi aumentando.... O carro desapareceu... Os outros carros também... Os pilares, as paredes, a porta, a claridade da rua, as luzes do teto, tudo foi sumindo diante de seus olhos, ao mesmo tempo que surgiam cenas de um filme que ele conhecia bem.

A esposa, o netinho, a filha e, uma pós outra, todas as pessoas de que mais gostava.
Por que mesmo não tinha ido almoçar com a filha e o neto? O que a esposa tinha dito á porta de casa quando ele estava saindo, hoje de manha?
A dor no peito persistia, mas agora era outra dor começava a pertubá-lo: a do arrependimento.

Ele não conseguia distinguir qual era a mais forte: a dor da coronária entupida ou a de sua alma rasgando.
Escutou o barulho de alguma coisa quebrando dentro de seu coração, e de seus olhos escorreram lágrimas silenciosas...
Queria viver, queria ter mais uma chance, queria voltar para casa e beijar a sua esposa, abraçar a sua filha, brincar com seu neto...
Queria.. Queria.. Mas não havia mais tempo...

Para refletir: Não deixe para fazer amanhã o que pode fazer hoje, pois não sabes se haverá o amanhã.





41 - O TAPETINHO VERMELHO

Uma pobre mulher morava em uma humilde casinha com sua neta muito doente. Com não tinha dinheiro sequer para levá-la a um médico, e vendo que , apesar de seus muitos cuidados e remédios com ervas, a pobre criança piorava a cada dia, resolveu iniciar a caminhada de 2 horas até a cidade próxima em busca
de ajuda.

Chegando no único hospital público da região foi aconselhada a voltar para casa e trazer a neta junto, para que esta fosse examinada.

Quando ia voltando, já desesperada por saber que sua neta não conseguia
sequer levantar da cama, a senhora passou em frente a uma igreja e como tinha muita fé em Deus, apesar de nunca ter entrado em uma Igreja, resolveu pedir ajuda.

Ao entrar, encontrou algumas senhoras ajoelhadas no chão fazendo orações.

As senhoras receberam a visitante e, após se inteirarem da história, a convidaram para se ajoelhar e orar pela criança. Após quase uma hora de fervorosas orações e pedidos de intercessão ao Pai, as senhoras já iam se levantando quando a mulher lhe disse:

- Eu também gostaria de fazer uma oração!!! Vendo que se tratava de uma mulher de pouca cultura as senhores retrucaram:
- Não é necessário, com nossas orações, com certeza sua neta irá melhorar.

Ainda assim a senhora insistiu em orar, e começou:

- Deus, sou eu, olha, a minha neta está muito doente Deus, assim eu gostaria que você fosse lá curar ela. Deus, você pega uma caneta que eu vou dizer onde fica. As senhoras estranharam, mas continuaram ouvindo.

- Já está com a caneta Deus? Você vai seguindo o caminho daqui de volta para Belo Horizonte e quando passar o rio com a ponte você entra na segunda estradinha de barro, não vai errar tá?

A esta altura as senhoras já estavam se esforçando para não rir, mas ela continuou:

- Seguindo mais uns 20 minutinhos tem uma vendinha, entr na rua depois da mangueira que o meu barraquinho é o último da rua, pode ir entrando que não têm cachorro.

As senhoras começaram a se indignar com a situação, porém a senhora continuava a orar a sua maneira:
- Olha Deus, a porta tá trancada, mas a chave fica debaixo do tapetinho
vermelho na entrada, o senhor pega a chave, entra e cura a minha netinha. Mas olha só Deus, por favor, não esquece de colocar a chave de novo embaixo do tapetinho vermelho senão eu não consigo entrar quando chegar em casa...
A esta altura as senhoras interromperam aquela "ultrajante" siturção dizendo que não era assim que se deveria orar, mas que ela poderia ir para casa sossegada, pois elas eram pessoas de muita fé, e Deus, com certeza, iria ouvir as preces e curar a menina.
A mulher foi para casa um pouco desconsolada, mas ao entrar em sua casinha sua neta veio correndo lhe receber.
- Minha neta, você está de pé, como é possível! E a menina explicou:

- Eu ouvi um barulho na porta e pensei que era a senhora voltando, porém entrou um homem muito alto vestido de branco em meu quarto e mandou que eu levantasse, não sei como, eu simplesmente levantei. E quase em prantos, a menina continuou:

- Depois ele sorriu, beijou minha testa e disse que tinha de ir embora, mas pediu que eu avisasse a senhora que ele ia deixar a chave embaixo do tapetinho vermelho...

Um pouco de fé, leva-nos até Deus! Muita fé traz Deus até nós!





42 - ORAÇÃO VERSUS CONDUTA


Um homem sempre resmungava e reclamava da comida que sua esposa colocava à mesa.
Servida a refeição, ele orava em agradecimento ao alimento ofertado.

Um dia, depois de sua rotineira reclamação combinada com a oração, sua pequena filha perguntou:

- Papai, Deus nos ouve quando oramos?

- Que pergunta! É claro! - ele respondeu. - Deus nos ouve toda vez que oramos.

- E ouve tudo o que nós dizemos o resto do tempo?

- Sim, cada palavra - ele respondeu animado, já que havia inspirado sua filha a ser curiosa sobre questões espirituais.

Ela pensou por instantes e, inocentemente, interrogou:

- Então, em quais palavras Deus vai acreditar?






43 - OS PESSIMISTAS
Existia um rei que, por causa deo aniversário de seu reinado, resolveu fazer uma grande festa. Todos do reino foram convidados, e a prova que mais exigia de todos era a "escalada ao poste". Era um poste muito alto, em cujo topo estava o prêmio: uma cesta cheia de comida e ouro. Aquele corajoso súdito que conseguisse escalar até o alto do gigantesco mastro poderia se deliciar com a comida e pegar todo o ouro.

Milhares de pessoas compareceram ao evento,vindas de todos os cantos do reino, e , no dia, várias se inscreveram para a prova. O primeiro a participar foi um rapaz alto e forte. Ele tomou uma distância curtíssima e, muito,negligentemente, subiu no poste, não chegando nem à metade. Lá em cima ainda e já descendo, começou a blasfemar contra o rei...

- Este rei está louco - dizia. - Ele colocou o prêmio bem alto justamente para ninguém conseguir apanhá-lo... Ele está gozando de nossa cara - continuou o rapaz. - E tem mais: se todos deixarem de tentar, o rei será obrigado a diminuir o tamanho do mastro... Vamos desistir, é mais fácil - continuou o jovem.

Alguns súditos se decepcionaram tanto com o rei que começaram a ir embora cabisbaixos e chorando. Outros proferiam contra el palavras de desapontamento.

Naquele instante, apareceu um garoto bem magrinho... Tomou distância, aproveitando da bagunça gerada, e, correndo como vento, subiu no mastro. Na primeira tentativa não teve êxito. Quando se preparava para a segunda , as pessoas gritavam:

- Desiste, desiste, desiste...
Mesmo assim, ele se afastou e, mais convicto do a que a primeira vez, subiu rapidamente no mastro, com muita energia e convicção, e, num esforço gigantesco, conseguiu se balançar no topo. Aí, si, caiu a cesta com o prêmio.

Todos ficaram admirados. Uns aplaudiram, outros comentavam sobre a proeza. Um rapaz, totalmente rendido pelo fato, foi imediatamente procurar explicação com o pai do garoto, que contava o prêmio, saboreava a comida desejada e distribuia a todos com o maior orgulho e alegria pela conquista. O pai do garoto, indagado pelo rapaz sobre como e por qual razão o pequeno jovem havia conseguido o feito, respondeu-lhe...

- Olha, existem duas coisas que motivaram meu filho a conquistar o prêmio: a primeira é a fome; a segunda é que ele é surdo.

Para refletir: Quando todos disserem que você não vai conseguir, faça de conta que surdo e mudo, e vai frente...





44 - MANTENDO A CALMA!

Um rei queria adquirir para seu palácio um quadro que representasse a paz. Para isso, convocou artistas de diversas partes do mundo e lançou um concurso por meio do qual seria escolhido o tal quadro e premiado o seu autor.

Logo começaram a chegar ao palácio quadros de todo tipo., Uns retratavam a paz através de lindas paisagens com jardins, praias e florestas; outros a representavam através de arco-íris, alvoradas e crepúsculos. O rei analisou todos os quadros e parou diante de um que retratava uma forte tempestade com nuvens pesadas, redemoinhos de ventos e uma árvore arqueada abrigando, dentro de seu tronco, um pássaro que dormia tranquilamente. Diante de todos os participantes do concurso, o rei declarou aquele quadro da tempestade o vencedor do concurso. Todos ficaram surpresos, e alguém protestou dizendo:

- Mas ... Majestade! Esse quadro parece ser o único que não retrata a paz!

Nesse momento o rei respondeu com toda a convicção:

- O pássaro dorme tranquilamente dentro do tronco apensar da tempestade lá fora. Esta é a maior paz que se pode ter: a paz interior.

Paz não é ausência de agitação no ambiente em que vivemos, mas o estado de tranquilidade interior que cultivamos diante das tempestades da vida.

Para refletir: Jesus disse: eu voz dou a minha paz, paz esta que o mundo não pode dar.






45 - A JOVEM FELIZ

Um jovem triste queria saber onde encontrar a felicidade. Contrariando seus pais, decidiu sair pelo mundo à sua procura. Partiu do lugar distante, na expectativa de encontrá-la.

Chegou a uma cidade desconhecida e logo encontrou um velho doente, que estava sendo levado numa padiola para um hospital, a quem perguntou:

- Senhor, onde está a felicidade?

O doente, fitanto-o surpreendido, apontou para o hospital e disse:

- Bem ali, meu filho, bem ali.

Adiante, encontrou um casal que se despedia, visto que o homem partia para uma longa viagem. Perguntou:

- Senhor, onde está a felicidade? O homem apontando para o seu lar disse:

- Bem ali, meu jovem, bem ali.

Mais à frente, deparou-se com um moço desempregado que caminhava nas proximidades de próspera indústria. Aproximou-se e perguntou:

- Moço, onde está a felicidade? O desempregado, apontando para indústria,
disse: - Bem ali, companheiro, bem ali.

Seguiu adiante e viu um grupo de pessoas que cantavam e sorriam distraidamente. Aproximando-se de um desconhecido, que, sozinho e sem amigos, observava o grupo à distância, fez a mesma pergunta:

- Amigo, onde está a felicidade?

A pessoa interrogada, apontando para o grupo que cantava, disse:

- Bem ali, meu colega, bem ali.

Andou um pouco mais e deparou-se com um prisioneiro que lhe acenava com as mãos por trás das grades de uma cadeia. Perguntou:

- Irmão, onde está a felicidade?

O prisioneiro, apontando para a rua, onde muitos transitavam livremente, disse:

- Bem ali, camarada, bem ali.

O jovem não se conformou. Ele queria algo diferente. Saúde, lar, emprego, amigos, liberdade, tudo isso ele possuía e não se sentia feliz. Permaneceu ali algum tempo, meditativo e tristonho.

Meses depois, retornou à sua cidade, sem alcançar o intento de encontrar a felicidade. Ao aproximar-se do local onde residia, uma surpresa desagradável o esperava. O imóvel, com todos os seus pertences, havia sido destruído por um incêndio. Entristecidos, os moradores daquele lar haviam deixado a cidade, com destino ignorado.

O coração do jovem bateu mais forte. Sentiu uma angústia profunda, remorso, insegurança e medo. Aflito, chorou, desejando muito que tudo aquilo não passasse de uma ilusão. Sozinho, sentado sobre os escombros e cinza daquela que havia sido sua moradia, sentiu saudades.

Recordou seu passado, sua infância, suas brincadeiras, seus amigos, sua família, seus pertences. Veio-lhe à mente, então, tudo aquilo que disseram os entrevistados quando de sua peregrinação pela cidade desconhecida. Todos haviam perdido alguma coisa e, nessa coisa perdida, estava a felicidade.

Compreendendo a verdade do que eles firmaram, escreveu com os dedos sobre as cinzas: "A felicidade morava bem aqui, só que eu não via".

Quer saber de sua felicidade? Imagine-se perdendo tudo o que você possui agora.
Seja feliz com aqui que Deus te deu, porque ele conhece as suas necessidades.





46 - MENSAGEM PARA UM FILHO

Mensagem escrita pelos pais de Rachel quando receberam a notícia de que sua filha, com apenas 10 anos de idade, era portadora de um câncer cerebral.
"
Filha querida, apenas nesta manhã nós vamos sorrir quando você rir, mesmo sentindo vontade de chorar.
Apenas nesta manhã nós vamos deixar você escolher o que vai vestir, sorrir e dizer o quanto você está ótima.

Apenas nesta manhã vamos deixar a roupa para lavar de lado, pegar você e levá-la ao parque para brincar.
Apenas nesta manhã nós vamos deixar a louça na pia e aprender com você a montar o quebra-cabeça.
Apenas nesta tarde vamos desligar o telefone, manter o computador fora do ar e sentar com você no quintal e soltar bolhas de sabão.

Apenas nesta tarde nós não vamos gritar nenhuma vez, nem mesmo resmungar, quando você gritar e acenar para o carrinho de sorvetes. Se ele passar vamos comprar um para você.
Apenas nesta tarde não vamos nos preocupar com o que você vai ser quando crescer.
Apenas nesta tarde nós vamos deixar você ajudar a assar biscoitos e não vamos ficar atrás tentando consertá-los.

Apenas nesta noite vamos segurá-la nos braços e contar-lhe uma história sobre como você nasceu e como nós a amamos.

Apenas nesta noite vamos deixar você espirrar a água do banho.

Apenas nesta noite vamos deixar você ficar acordada até tarde, enquanto ficamos sentados na soleira, contando as estrelas.

Apenas nesta noite nós vamos nos aconchegar ao seu lado por horas e perder nossas shows favoritos na tv.

Apenas nesta noite vamos passar os dedos entre os seus cabelos, enquanto você ora, e vamos simplesmente ser gratos a Deus por ter nos dado o maior presente do mundo.

Vamos pensar nas mães e nos pais que procuram por seus filhos
desaparecidos. Nas mães e pais que visitam a sepultura de seus filhos ao invés de suas camas.

Nas mães e pais que estão em hospitais vendo seus filhos sofrerem, gritando por dentro que não suportam mais.

E, quando lhe dermos um beijos de boa-noite, nós vamos abraçar você com mais força e por um pouco mais de tempo.

Então, vamos agradecer a Deus por você e não pedirmos nada a ele, a não ser mais um dia". Não espere amanhã para dizer a seus filhos que você os ama.

Nunca detenha o gesto de carinho, de afeto e de ternura.
Amanhã poderá ser tarde demais porque um de vocês poderá estar em outro lugar, outra circunstância. Até mesmo, no mundo espiritual.





47 - ESTOU MUITO CANSADO

Estou cansado de trabalhar e ver todos os dias as mesmas pessoas no caminho; passar horas trabalhando no escritório.

Chego em casa e minha esposa sempre serve a mesma comida para o jantar.

Entro no banho e logo ela começa a reclamar.

Quero descansar e ver televisão, mas minha filha não me deixa, porque quer brincar comigo, não entende que estou cansado.

Meu pai também me irrita algumas vezes, e entre clientes, esposa, filha e pai, eles me deixam louco.

Quero paz.

A única coisa boa é o dormir; ao fechar os olhos sinto um grande alívio, me
esqueço de tudo e de todos.

- Olá, vim te ajudar.

- Quem é você? Como entrou?
-
 Deus me enviou. Disse que ouviu suas queixas e que você tem razão.

- Isto, você está. Mas, não se preocupará mais em ver sempre as mesmas pessoas, nem por aguentar a sua esposa com suas reclamações, nem sua filha que te irrita e nem escutará os conselhos de seu pai.

- Mas. Que acontecerá com todos? Com meu trabalho?

- Não se preocupe, já contrataram outra pessoa para os eu lugar, e certamente este está muito feliz porque estava sem trabalho.

- E minha esposa, e minha filha?

- À sua esposa foi dado um bom homem, que a quer bem, a respeita e admira por suas qualidades, aceita gostos, defeitos e todas as suas reclamações. Além disso, se preocupa com sua filha como se fosse filha dele, de certo tem uma emoção muito grande já que é estéril. Por mais cansado que chegue do trabalho, dedica tempo a brincar com ela e são muito felizes.

- Mas, não quero isso!

- Sinto muito, a decisão foi tomada.

- Mas isto significa que jamais voltarei e beijar o rostinho da minha filha...
nem dizer "eu te amo" a minha esposa... nem dar um abraço no meu pai... Não, não quero morrer, quero viver, envelhecer junto a minha mulher. Não quero morrer ainda!!!

- Mas era o que você queria... Descansar. Agora já tens seu descanso eterno, durma para sempre.

- Não, não quero, por favor, Deus!

- ... Que acontece amor? Teve um pesadelo?

Disse minha esposa me acordando.

- Não... não foi um pesadelo e sim uma nova oportunidade.





48 - ACREDITANDO SEM VER..

Um imperador disse ao rabino Hanania:
-
 Eu gostaria muito de ver o vosso Deus.

- É impossível - respondeu o rabino.

- Impossível? Então, como posso confiar minha vida a alguém que não posso ver?

- Mostre-me o bolso onde tem guardado o amor por sua mulher. E deixa-me pesá-lo, para ver se é grande.

- Não seja tolo; ninguém pode guardar o amor num bolso - respondeu o imperador.

- O sol é apenas uma das obras que o Senhor colocou no universo e – no entanto - você não pode olhá-lo diretamente. Tampouco pode ver o amor, mas sabe que é capaz de apaixonar-se por uma mulher e confiar sua vida a ela. Não lhe parece evidente que existem certas coisas em que confiamos sem ver?

Para refletir: A biblia diz que mais felizes são aqueles que não viram, porém creram em Jesus, e diz ainda que Ele procura adoradores que o adore em espírito e em verdade, porque verão a Deus.





49 - UMA CADEIRA VAZIA É MUITO MAIS...

Um homem ficou muito enfermo e sua filha, preocupada, pediu a um amigo que fosse conversar com ele. Ela sabia que o pai precisava muito de orações e como não o via orando, pediu ao seu amigo que o visitasse e orasse com ele.

Quando o amigo entrou no quarto, encontrou o pobre homem deitado, com a cabeça apoiada num par de almofadas.

Havia uma cadeira ao lado da cama, fato que levou o visitante a pensar que o homem estava aguardando sua chegada.

"Você estava me esperando?" - perguntou.

"Não. Por quê?" - respondeu o homem enfermo.

"Sou amigo de sua filha. Ela pediu-me que viesse orar com você. Quando entrei e vi a cadeira vazia ao lado de sua cama, imaginei que soubesse que eu viria visitá-lo."

"Ah, sim, a cadeira... Você não se importaria de fechar a porta?".

O visitante se ergueu e fechou a porta. O doente então lhe confidenciou:

"Nunca contei isto para ninguém. Passei toda a minha vida sem ter aprendido a orar. Quando estava em alguma igreja e ouvia falarem a respeito de oração, de como se deve orar e os benefícios que recebemos através dela, não queria saber de orações.

As informações entravam por um ouvido e saíam por outro. Eu achava tudo sem sentido.

Assim, não tinha a mínima idéia de como se deve orar. Então nunca me dispus a fazer uma prece.

Alguns anos atrás, quando a doença começou a se manifestar em meu corpo, conversando com meu melhor amigo, ele me disse:

"Amigo, orar é simples ter uma conversa com Jesus e isto eu sugiro que você não deixe de fazer. Vou lhe ensinar um método bem simples.

Você se senta numa cadeira e coloca outra cadeira vazia na sua frente. Em seguida, com muita fé, você imagina que Jesus está sentado nela, bem diante de você. E não pense que isto é loucura, pois ele próprio prometeu que estaria sempre conosco.

Portanto, você deve falar com ele e escutá-lo, da mesma forma como está fazendo comigo agora".

Achei aquilo muito interessante. Minha resistência foi vencida e decidi experimentar.
Senti-me meio sem jeito, da primeira vez, mas um grande bem-estar me encheu a alma.
Desde então, tenho conversado com Jesus todos os dias. Tenho sempre muito cuidado para que minha filha não me veja, pois tenho medo que se ela souber que fico falando desta maneira, me interne em uma casa para doentes mentais.

O visitante sentiu um grande emoção ao ouvir aquilo. Aquele homem tinha muitas dificuldades para orar e alguém, de uma maneira bem psicológica, lhe ensinara um método para vencer a muralha que parecia intransponível.

Juntos, ali mesmo, oraram, e depois o visitante se foi. Dois dias mais tarde, a filha lhe comunicou que seu pai havia morrido.

E narrou da seguinte forma: "quando eu estava me preparando para sair, ele me chamou ao seu quarto.

Disse que me amava muito e me deu um beijo".
"Quando voltei do mercado, uma hora mais tarde, já o encontrei morto.

Porém, há algo de estranho em relação à sua morte. Aparentemente, antes de morrer, ele chegou perto da cadeira que estava ao lado da cama e recostou a cabeça nela. Foi assim que o encontrei".





50 - O BEM MAIS PRECIOSO

Certa vez um rapaz e uma moça que estavam muito apaixonados, resolveram se casar.

Dinheiro eles quase não tinham, mas nenhum deles ligava para isso. A confiança mútua era a esperança de um belo futuro, desde que tivessem um ao outro.

Assim, marcaram a data para se unir em corpo e alma. Antes do casamento, porém, a moça fez um pedido ao noivo:

- Não consigo nem imaginar que um dia possamos nos separar. Mas pode ser que, com o tempo, um se canse do outro, ou que você se aborreça e me mande de volta para meus pais. Quero que você me prometa que, se algum dia isso acontecer, me deixará levar comigo o bem mais precioso que eu tiver então.

O noivo riu, achando bobagem o que ele dizia, mas a moça não ficou satisfeita enquanto ele não fez a promessa por escrito e assinou.

Casaram-se. Decididos a melhorar de vida, ambos trabalharam muito e foram recompensados. Cada novo sucesso os fazia mais determinados a sair da pobreza, e trabalhavam ainda mais.

O tempo passou e o casal prosperou. Conquistaram uma situação estável e cada vez mais confortável, e
finalmente ficaram ricos. Mudaram-se para uma ampla casa, fizeram novos amigos e se cercaram dos prazeres da riqueza.

Mas, dedicados em tempo integral ao negócios e aos compromissos sociais, pensavam mais nas coisas do
que um no outro. Discutiam sobre o que comprar, quanto gastar, como aumentar o patrimônio, mas estavam cada vez mais distanciados entre si.

Certo dia, enquanto preparavam uma festa para amigos importantes, discutiram sobre uma bobagem qualquer e começaram a levantar a voz, a gritar, e chegaram às inevitáveis acusações.
- Você não liga para mim! gritou o marido - só pensa em você, em roupas e jóias. Pegue o que achar mais precioso, como prometi, e volte para a casa dos seus pais. Não há motivo para continuarmos juntos.

A mulher empalideceu e encarou-o com um olhar magoado, como se acabasse de descobri uma coisa nunca suspeitada.
- Muito bem, disse ela baixinho. Quero mesmo ir embora. Mas vamos ficar juntos esta noite para receber os amigos que já foram convidados.

Ele concordou. A noite chegou. Começou a festa, com todo o luxo e que a fartura da riqueza permitia. Alta madrugada o marido adormeceu, exausto. Ela então fez com que o levassem com cuidado para a casa dos pais dela e pusessem na cama.

Quando ele acordou, na manhã seguinte, não entendeu o que tinha acontecido.
Não sabia onde estava e, quando sentou-se na cama para olhar em volta, a mulher aproximou-se e disse-lhe com carinho:

- Querido marido, você prometeu que se algum dia me mandasse embora eu poderia levar comigo o bem mais precioso que tivesse no momento. Pois bem, você é e sempre será o meu bem mais precioso. Quero você mais que tudo na vida, e nem a morte poderá nos separar.

Envolveram-se num abraço de ternura e voltaram para casa mais apaixonados do que nunca.

O que a gente mais vê são casais desistindo de seu amor. A rotina, os descuidos, a falta de atenção e carinho colocam a perder os sonhos e esfriam o coração dos dois. Só que não é este o maior problema. Isso é até compreensível.

O maior problema é que eles não se sensibilizam ao ver o amor agonizando.

Acreditam que as coisas vão melhorar por si só... e não melhoram. Ao contrário, só pioram. Assim, quando se dão conta e resolvem fazer alguma coisa pode ser tarde demais.

Para refletir: Ajunte bens no lugar que a traça e nem a ferrugem corrói, e nem os ladrões roubam, ajunte um tesouro na eternidade onde estaremos juntos para sempre, faça sua missão de cuidar bem e amar o próximo, ajude os no que for possível, e os ame quando eles não merecerem.





51 - MANEIRA DE ENSINAR

O Dr. Arun Gandhi, neto de Mahatma Gandhi e fundador do Instituto M. K. Gandhi para a Vida Sem violência, em sua palestra na Universidade Porto Rico, compartilhou a seguinte história como exemplo de vida sem violência exemplificada por seu país:

- Eu tinha 16 anos e esta vivendo com meus pais no Instituto que meu avô havia fundado, a 18 milhas de Durban, na África do Sul, em meio a plantações de cana de açúcar.

Estávamos bem no interior do p0apís e não tínhamos vizinhos. Assim, sempre nos entusiasmava, as duas irmãs e a mim, poder ir á cidade visitar amigos ou ir ao cinema.

Certo dia, meu pai me pediu que o levasse à cidade para assistir a uma conferência que duraria o dia inteiro, e eu me apressei de imediato diante da oportunidade.

Como iria à cidade, minha mãe deu-me uma lista de coisas do supermercado, das quais necessitava, e com iria passar todo o dia na cidade, meu pai me pediu que me encarregasse de algumas tarefas pendentes, com levar o carro à às 5 horas da tarde e retornaremos à casa juntos".

Após, muito rapidamente, completar todas as tarefas, fui ao cinema mais próximo. Estava tão concentrado no filme, um filme duplo de Hohn Wayne, que me esqueci do tempo. Eram 5:30 horas da tarde, quando me lembrei.

Corri à oficina, peguei o carro e corri até onde meu pai estava me esperando.

Já eram quase 6 horas da tarde. Ele me perguntou com ansiedade: "Por que chegaste tarde?".

Eu me sentia mal com o fato e não podia lhe dizer que estava assistindo um filme de John Wayne. Então, eu lhe disse que o carro não estava pronto e que tive que esperar... isto eu disse sem saber que meu pai já havia ligado para a oficina.

Quando ele se deu conta de que eu havia mentido, disse-me: "Algo não anda bem na maneira pela qual te tenho educado, que não te tem proporcionado confiança em dizer-me a verdade. Vou refletir sobre o que fiz de errado contigo.

Vou caminhar as 18 milhas até em casa e pensar sobre isto".

Assim, vestido com seu traje e seus sapatos elegantes, começou a caminhar até a casa, por caminhos que nem estavam asfaltados nem iluminados.

Não podia deixá-lo só. Assim, dirigi por 5 hora e meia atrás dele... vendo meu pai sofrer a agonia de uma mentira estúpida que eu havia dito.

Decidi, desde aquele momento, que nunca mais iria mentir.

Muitas vezes me recordo desse episódio e penso: se ele me tivesse castigado do modo que castigamos
nossos filhos, teria eu aprendido a lição? Não acredito.

Se tivesse sofrido o castigo, continuaria fazendo o mesmo... Mas tal ação de não violência foi tão forte que o tenho impressa na memória como se fosse ontem...

Este é o poder da vida sem violência.





52 - DEUS ESCOLHE..

Há alguns anos tudo me parecia insuportável: tinha dificuldade de lidar com minha situação e estava pronta para desistir da vida completamente e aceitar o fato de que nossas vidas estavam marcadas de um modo amaldiçoado, porque nós tínhamos uma criança com uma desarmonia mental.

Não tínhamos mais uma vida social, mas uma montanha de contas para pagar e um inevitável ataque do coração a caminho.

A vida era má.

Dormíamos pouco: duas ou três horas. E éramos bombardeados por demandas sem razão.

De onde viria as respostas que buscávamos para dar a Joshua uma educação decente? Onde encontraríamos um médico piedoso? E, acima de tudo, eu questionava: por que nós?

Nossos corpos e mentes estavam exaustos, vencidos. Um dia minha mãe me passou um simples pedaços de papel. Ela havia recortado um artigo de um jornal local.

Ela disse: "Lisa, eu li isso e imaginei que fosse para você".

Eu peguei o artigo, olhe e entrei em casa para ler.

O que eu li foi uma resposta para as minhas orações.

Não estava lá o sentido da vida ou o bilhete premiado da loteria, mas havia palavras de ouro que funcionaram como uma varinha de condão.

É muito difícil para eu dizer o quanto este artigo me emocionou e o quanto me ajudou. Mas no final foi isso.

Ele mudou a minha vida e com ela a vida das outras pessoas da minha família.

Eu decidi não mais ficar sentada esperando. Se eu não vejo algo acontecendo do jeito que deveria ser, eu luto para modificar.

Eu espero que esse pequeno artigo dê a você a força e a determinação que ele me deu. Espero que você goste...

"Deus escolhe a mãe da criança deficiente.

A maior parte das mulheres hoje em dia torna-se mãe por acidente, outras por escolhas próprias, outras por pressão social e outras tantas por hábito.

Esse ano quase cem mil mulheres se tornarão mães de crianças deficientes.

Você alguma vez já pensou como as mães dos deficientes são escolhidas? Eu já.Uma vez visualizei Deus pairando sobre a terra, selecionando o seu instrumento de propagação com um grande carinho e compassivamente.

Enquanto observava, Ele instruía seus anjos a tomarem nota em um grandelivro.

- Para Elisabeth, um menino, anjo da guarda Mateus.

- Para Marcia, uma menina, anjo da guarda Cecília.

- Para Eunice, gêmeos, anjo da guarda Miguel. Ele está acostumado com a profanidade.

Finalmente ele passa um nome para um anjo, sorri e diz:

- Dê a ela uma criança deficiente.

O anjo, cheio de curiosidade, pergunta:

- Por que a ela, Senhor? Ela é tão alegre...

- Exatamente por isso. Como eu poderia dar uma criança deficiente para uma mãe que não soubesse dar valor de um sorriso? seria cruel.

- Mas será que ela terá paciência?

- Eu não quero que ela tenha muita paciência porque, com certeza, ela se afogará no mar da autopiedade e desespero. Logo que o choque e ressentimento passarem, ela saberá como se conduzir.

- Senhor eu a estava observando hoje. Ela tem aquele sentimento de independência. Ela terá que ensinar a criança a viver no seu mundo e não vai ser fácil. E, além do mais, Senhor, eu acho que ela nem acredita na sua existência.

Deus sorriu...

- Não tem importância. Eu posso dar um jeito nisso. Ela é perfeita. Ela possui o egoísmo no ponto certo.

O anjo engasgou?

- Egoísmo? E isso por acaso é virtude?
Deus acenou um sim e acrescentou:
-
 Se ela não conseguir se separar da criança de vez em quando, ela não
sobreviverá. Sim, essa é uma das mulheres que eu abençoarei com uma criança com dificuldades. Ela ainda não faz idéia, mas ela será também muito invejada.

Sabe, ela nunca admitirá uma palavra não dita, ela nunca considerará um passo adiante, uma coisa comum.
Quando sua criança disser "mamãe" pela primeira vez, ela pressentirá que está presenciando um milagre.

Quando ela descrever uma árvore ou um pôr-do-sol para seu filho cego, ela verá como poucos já
conseguiram ver a minha obra. Eu a permitirei ver claramente coisas como ignorância, crueldade, preconceito e a ajudarei a superar tudo. Ela nunca estará sozinha. Eu estarei ao seu lado cada minuto de sua vida, porque ela está trabalhando junto comigo.

- Bom, e quem o senhor está pensando em mandar como anjo da guarda?
Deus sorriu.

- Dê a ela um espelho, é o suficiente.





53 - A PORTA MAIS LARGA DO MUNDO

Conta-se que um dia um homem parou na frente de um pequeno bar, tirou do bolso um metro, mediu a porta e falou em voz alta: dois metros de altura por oitenta centímetro de largura.
Como se duvidasse das medidas que obteve, mediu-a pela terceira vez. E assim torna a medi-la várias vezes.

Curiosas, as pessoas que por ali passavam começaram a parar.
Primeiro um pequeno grupo, depois um grupo maior, por fim uma multidão.

Voltando-se para os curiosos o homem exclamou, visivelmente
impressionado: "parece mentira" esta porta mede apenas dois metros de altura e oitenta centímetros de largura, no entanto, por ela passou todo o meu dinheiro, meu carro, o pão dos meus filhos; passaram os meus móveis, a minha casa com terreno.

E não foram só os bens materiais. Por ela também passou a minha saúde, passaram as esperanças da minha esposa, passou toda a felicidade do meu lar...
Além disso, passou também a minha dignidade, a minha honra, os meus sonhos, meus planos...
Sim, senhores, todos os meus planos de construir uma familia feliz, passaram por esta porta, dia paós dia...gole por gole.

Hoje eu não tenho mais nada... Nem família, nem saúde, nem esperança.
Mas quando passo pela frente desta porta, ainda ouço o chamado daquela que é responsável pela minha desgraça...

Ela inda me chama insistentemente...
Só mais um trago! Só hoje! Uma dose, apenas!
Ainda escuto suas sugestões em tom de zombaria: ...você bebe socialmente, lembra-se?

Sim, essa era a senha. Essa era a isca. Esse era o engodo.
E mais uma vez eu caía na armadilha dizendo comigo mesmo: quando eu quiser, eu paro.
Isso é o que muita gente pensa, mas só pensa...

Hoje sou um tropo humano. E a bebida, bem, a bebida continua fazendos suas vítimas.
Por isso é que eu lhe digo, senhores: esta porta é a porta mais larga do mundo! Ela tem enganado muita gente...

Por esta porta, que pode ser chamada de porta do vício, de aparência tão estreita, pode passar tudo o que se tem de mais caro na vida.

Hoje eu sei dos malefícios do álcool, mas muita gente ainda não sabe. Ou, se sabe, finge que não, para não admitir que está sob o jugo da bebida.

E o que é pior, tem esse maldito veneno, destruidor de vidas, dentro do próprio lar, à disposição dos filhos.
Ah, se os senhores soubessem o inferno que é ter a vida destruída pelo vício, certamente passariam longe dele e protegeriam sua família contra suas ameaças.

Visivelmente amargurado, aquele homem se afastou, a passos lentos, deixando a cada uma das pessoas que o ouviram, motivos de profundas reflexões.

Para refletir: Se o filho vos libertar, verdadeiramente sereis liberto, procure a porta estreita que é seguir a Jesus Cristo, pois ele te libertará de tudo que não agrada a Deus e destrói seu corpo, que é o templo do Espírito Santo.




54 - A ÁRVORE DOS PROBLEMAS

Certa vez, um executivo contratou um carpinteiro para um trabalho. Durante a execução do serviço, o carpinteiro se deparou com vários contratempos: seu dedo feriu-se no alicate, a serra elétrica queimou e o cabo do martelo desprendeu-se. E para completar, no final do expediente, ao tentar ligar o carro para voltar para casa, constatou que este não estava funcionando. Diante de tantos transtornos, o executivo ofereceu-lhe uma carona.

Ao chegar em frente à sua casa, o carpinteiro convidou o patrão para entrar. O executivo notou que, antes de o homem entrar em seu lar, tocou com as mãos uma árvore que existia perto da porta de entrada e, naquele exato momento, seu semblante se transformou. Depois de tomar um café, o executivo se despediu e, já saindo, pergunto intrigado:

- Desculpe-me a curiosidade, mas eu percebi que, antes de você entrar em casa, tocou com as mãos nesta árvore.. Que significa isso?

O carpinteiro, sorrindo, respondeu:

- Essa é a árvore do problemas. Cada vez que chego em casa preocupado com as coisas que ainda não resolvi, toco a árvore com as mãos, deixando pendurados nela todas as minhas preocupações. No dia seguinte, quando volto para buscá-las, muitas delas já desapareceram, e então me desgasto bem menos
do que se as tivesse levado para dentro de casa.

Ouvindo aquilo, o executivo achou muito interessante e logo que voltou para casa, também elegeu uma árvore para pendurar seus problemas.

Não deixe que os problemas entrem em sua casa, retirando a paz e a tranquilidade de seu lar.
Para que sua familia se transforme, imagine que à entrada de sua casa existe uma árvore, esperando que você pendure nela todos os problemas que enfrentou durante o dia.

Esta árvore existe realmente, seu nome é Jesus Cristo te esperando todos os dias com os braços aberto dizendo: Vinde a mim todos que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei.





55 - A CAIXINHA

Tempos atrás, um homem castigou sua filhinha de 3 anos por desperdiçar um rolo de papel de presente dourado. O dinheiro andava escasso naqueles dias, razão pela qual o homem ficou furioso ao ver a menina envolvendo uma caixinha com aquele papel dourado e colocá-lo debaixo da árvore de Natal.

Apesar de tudo, na manhã seguinte, a menininha levou o presente ao seu pai e disse:

- Isto é para você, paizinho!

Ele sentiu-se envergonhado da sua furiosa reação, mas voltou a "explodir" quando viu que a caixa estava vazia. Gritou dizendo:

- Você não sabe que quando se dá um presente a alguém, a gente coloca alguma coisa dentro da caixa?
A pequena menina olhou para cima, com lágrimas nos olhos, e disse:

- Oh, Paizinho, não está vazia. Eu soprei beijos dentro da caixinha todos para você.

O pai quase morreu de vergonha, abraçou a menina e suplicou que ela lhe perdoasse. Dizem que o homem guardou a caixa dourada ao lado de sua cama por anos e sempre que sentia triste chateado, deprimido, ele
tomava da caixa um beijo imaginário e recordava o amor que sua filha havia posto ali.

De uma forma simples, mas sensível, cada um de nós tem recebido uma caixinha dourada, cheia de amor incondicional e beijos de nossos pais, filhos, irmãos, amigos e de Deus que mandou Jesus Cristo para morrer por mim e por você para demonstrar o grande amor que ele tem por ti, nunca esqueça da caixinha de beijos de amor que ele te deu.

Ninguém poderá ter uma propriedade ou posse mais bonita e importante do que esta, Jesus Cristo.





56 - A BUSCA

Havia um rei famoso que vivia cercado de riquezas e honras, mas que, em pouco tempo, como tantos outros, descobriu que essas coisas abrem um largo caminho para a bajulação, falsas amizades, porém, nunca para a felicidade.

Cansado de tanta aparência de paz, decidiu sair à procura daquilo que é real, efetivo e verdadeiro. 

Desejava conhecer e desfrutar da felicidade pura. Viajou, percorreu outros reinos e, por fim, ouviu falar de um velho que conquistara fama e respeito por causa da sua sabedoria e pidedade.

Preparou-se então para nova viagem, a fim de se encontrar com o sábio ancião.

Depois de muito percorrer, achou o velhinho vivendo humildemente numa caverna perto de uma floresta.

Esta primeira impressão chocou profundamente, mas, após refazer-se, aproximou-se do sábio, dizendo-lhe com certa submissão:

- Respeitoso sábio, vim aprendo do senhor o segredo para que eu possa ser feliz. Tenho me enveredado pelo caminho da fama, da riqueza e da superioridade. Entretanto, ao final de cada jornada, me convenço de que, no meu interior, só cresce, e quase assustadoramente, um vazio profundo, incontrolável.

O velho, sem dizer qualquer palavra, levantou-se pedindo que o ME acompanhasse.
Andaram por trilhas difíceis, até chegarem ao topo de uma pedra altíssima.

Ali, uma águia fizera um ninho. Apontando então para ele, o sábio indagou ao rei:

- Por que a águia escolheu esse lugar para fazer o seu ninho, magestade?

- Certamente e pelo fato de aqui ela se sentir segura. Sem dúvida, queria estar fora de qualquer ameaça a sua tranquilidade.

- É verdade. Portanto, siga o exemplo da águia. Construa a sua morada nas alturas, dentro de si mesmo com base na bíblia que compara os cristãos como águia, que voa acima das tempestades, então estará de qualquer perigo que se possa construir numa ameaça a sua felicidade e, sobretudo, encontrará a paz já aqui.

Busque a Deus.... a Jesus Cristo.

Quando puder alcançar isso, então já terá encontrado a felicidade real mesmo aqui na terra.





57 - ACEITE AS PESSOAS COMO ELAS SÃO...

Esta história é sobre um soldado que finalmente voltando para casa, depois de ter lutado no Vietnã
- Mãe, pai, eu estou voltando para casa, mas tenho um favor a pedir. Eu tenho um amigo que gostaria de trazer comigo.

- Claro! Nós adorariamos conhecê-lo!!!

Há algo que vocês precisam saber. - continuou o filho - Ele foi terrivelmente ferido na luta; pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna. Não tem nenhum lugar para ir e, por isso, eu quero que ele venha morar conosco.

- Eu sinto muito em ouvir isso filho. Nós talvez possamos encontrar um lugar para ele morar.

- Filho, você não sabe o que está pedindo. Alguém com tanta dificuldade seria um grande fardo para nós. Nós temos nossas próprias vidas e não podemos deixar que uma coisa como esta interfira em nosso modo de viver. Acho que você deveria voltar para casa e esquecer este rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo. Neste momento o filho bateu bruscamente o telefone. Os pais não ouviram mais nenhuma palavra dele.

Alguns dias depois, receberam um telefonema da polícia de São Francisco. O filho havia morrido, depois de caído de um prédio.

Os pais, angustiados, voaram para São Francisco e foram levados para o necrotério, a fim de identificar o corpo do filho. Ele o
reconheceram, mas, para o seu horror, descobriram que o filho deles tinha apenas um braço e uma perna.

Os pais, nesta história, são como muitos de nós. Achamos fácil amar aqueles que são bonitos ou divertidos, mas não gostamos das pessoas que nos incomodam ou nos fazem sentir desconfortáveis. De preferência, ficamos longe delas e de outras que não são saudáveis, bonitas e espertas como nós.

Precisamos aceitar as pessoas como elas são, diferentes de nós.

Há um milagre chamado amizade, que mora em nosso coração. Você não sabe como ele acontece ou quando surge, mas sabe que este sentimento especial aflora e percebe que a amizade é o presente mais precioso de Deus.

Amigos nos fazem sorrir e nos encorajam para o sucesso, nos emprestam um ouvido, compartilham uma palavra de incentivo e estão sempre com o coração aberto.

Há amigo que é mais chegado do que um irmão.




58 - SOCORRO DO CÉU!

Montado em seu cavalo, o fazendeiro dirigia-se à cidade como fazia frequentemente, a fim de cuidar de seus negócios.

Nunca prestara atenção àquela casa humilde, quase escondida num desvio, à margem da estrada. Naquele dia experimentou insistente curiosidade. Quem morava ali?

Cedendo ao impulso, aproximou-se. Contornou a residência e, sem desmontar, olhou por uma janela aberta e viu uma garotinha de aproximadamente dez anos,ajoelhada, de mãos postas, olhos lacrimejantes...

- Que faz você aí, minha filha?

- Estou orando a Deus, pedindo socorro... Meu pai morreu, minha mãe está doente, meus quatro irmãos têm fome...

- Que bobagem! - disse o fazendeiro. - O Céu não ajuda ninguém! Está muito distante... Temos que nos virar sozinhos!

Embora irreverente e um tanto rude, era um homem de bom coração.

Compadeceu-se, tirou do bolso boa soma em dinheiro e o entregou à menina.
- Aí está. Vá comprar comida para os irmãos e remédio para a mamãe! E esqueça a oração.

Isto feito, retornou à estrada. Antes de completar duzentos metros, decidiu verificar se sua orientação estava sendo observada.

Para sua surpresa, a pequena devota continuava de joelhos.
- Ora essa, menina! Por que não vai fazer o que recomendei? Não lhe expliquei que não adianta pedir?

E a menina, feliz, respondeu:

- Já não estou mais pedindo, estou apenas agradecendo. Pedi a Deus e ele enviou o senhor!!!





59 - ACEITANDO O AFETO

H, Bloomfield, soube que o pai fora hospitalizado de repente:

- Enquanto viajava para New York, pensava que tinha chance de fazer com que esta visita fose diferente das demais. Sempre tivera medo de mostrar meu afeto, sempre quis manter a mesma distância prudente que meu pai mantinha comigo. Quando o vi na cama, cheio de tubos, dei-lhe um abraço. Ele se surpreendeu.

Abraça-me também, papai, eu pedi.

Ele me havia educado dizendo que um homem nunca demonstra seus sentimento. Mas insisti.

Papai levantou os braços e me tocou. Ali estava eu, pedindo a meu pai que me mostrasse o quanto me queria - embora eu já soubesse.

Senti suas mãos na minha cabeça e - pela primeira vez - escutei as palavras que seu coração dizia, mas que seus lábios jamais haviam pronunciado.

Te amo, disse ele. E, a partir do momento em que teve coragem de mostrar seu amor, recuperou a vontade de viver.

Muitas pessoas ainda não sabem demonstrar o amor que tem pelos seus entes queridos porque se sentiram amas e queridos pelos seus pais e irmãos, não deixe para fazer amanhã o que podes fazer hoje, telefone ou passe só para dizer um "eu te amo" para seus familiares e amigos, assim como Jesus te ama.




60 - A CERTEZA

Diz o mestre:

- Meu caro, preciso lhe dar uma notícia que talvez você ainda não saiba.

Pensei em suavisar esta notícia, pintá-la com cores brilhantes, enchê-la com promessas de Paraíso, visões do Absoluto, explicações espirituais - mas, embora tudo isto exista, não vem ao caso agora.

Respire fundo e prepare-se. Sou obrigado a ser direto e franco e – posso assegurar - tenho absoluta certeza do que estou dizendo. É uma previsão infalível, sem qualquer margem para dúvidas.

A notícia é a seguinte: você vai morrer.

Pode ser amanhã, pode ser daqui a cinquenta anos, mas, cedo ou mais tarde, você vai morrer. Mesmo que você não concorde. Mesmo que tenha outros planos.

Pense com todo cuidado no que você irá fazer hoje. E amanhã. E no resto de seus dias.

Para refletir:

"Viva cada dia de sua vida como se fosse o último dia, plante amor e ajude as pessoas sempre, construa um castelo, onde nada se perderá, um dia você colherá"





61 - A CESTA

Quando menina, eu era preguiçosa e reclamava quando me atribuíam os mais insignificantes deveres domésticos dentro de casa. Sempre que possível eu transferia o que tinha a fazer para os meus irmãos. Eles, entretanto, não tinham melhor disposição do que eu, de modo que estávamos sempre discutindo e de cara feias uns para com os outros. Meus pais nada diziam e esperavam que decidíssemos as querelas. Hoje percebo que papai simplesmente pensava na maneira pela qual iria nos dar uma lição proveitosa.

Uma das minhas tarefas e a que me deixava sempre mal-humorada consistia em pegar uma cesta e ir comprar pão para a ceia.

Um dia meu pai chegou do trabalho e nos encontrou em conflito, com a cesto no chão, entre nós. Ele estava visivelmente fatigado, porém, ao invés de se sentar um pouco para descansar, voltou-se para mim e me disse em tom carinhoso:

Filha, dê-me a cesta.

Eu a cedi de pronto, certa de que tinha levado a melhor e que um de meus irmãos ia ser mandado à padaria.

Mas não foi isso que aconteceu. Dirigindo-se anós todos, propôs-nos o seguinte:

- Filhos, até aqui eu tenho dado o dinheiro e vocês têm feito as compras.

Vamos mudar um pouco. Vocês irão dar o dinheiro e eu irei fazer as compras. Já estou com a cesta e vou à padaria buscar o pão. Vocês, por favor, me dêem o dinheiro para pagá-lo.

Aquela mudança inesperada nos assustou e ficamos por um instante a nos entreolhar sem dizer uma palavra.
Sem suportar por mais tempo a situação, tomei-lhe a cesta, peguei o dinheiro e fui buscar os pães, muito pensativa, deixando meus irmãos em um silêncio de perplexidade. Papai foi tomar o seu banho como se nada tivesse acontecido.

Voltei e, quando já estávamos todos sentados à mesa para a refeição, com muita cordialidade ele se dirigiu a nós:

Filhos, disse, a ceia representa uma benção de Deus e o esforço de cada um de nós. Deus nos abençoou para que eu pudesse trabalhar e ganhar dinheiro, vocês fizessem as compras com ele e sua mãe cozinhasse a comida. Assim, todos nos alimentamos e nos sentimos satisfeitos. A cooperação é a garantia do lar e da humanidade inteira. Quando ela falta, a benção de Deus não pode ser realizada.

Ao longo de toda a vida, vocês verão que tal acontece.

Depois disso nossa atitude mudou. A lição serviu para todos nós, e, ainda hoje, quando nos reunimos,
lembramo-nos de papai e daquela ceia. De cada vez que a nossa colaboração, para qualquer trabalho digno, nos é solicitada, lembramo-nos daquela cesta de carregar pão e alegremente aceitamos a incumbência certos de que, assim, a benção de Deus estará beneficiando a todos nós.





62 - O VERDADEIRO AMOR

Um senhor de idade chegou a um consultório médico para fazer um curativo em sua mão da qual havia um profundo corte. Muito apressado pediu urgência no atendimento, pois tinha um compromisso. O médico que atendia, curioso, perguntou o que tinha de tão urgente para fazer. O simpático velhinho lhe disse que todas as manhãs ia visitar sua esposa que estava em um abrigo para idosos,  Com mal de Alzheimer muito avançado. O médico preocupado com o atraso do atendimento disse: - Então hoje ela ficará muito preocupada com sua demora?

No que o senhor respondeu: - Não. Ela já não sabe que sou eu. Há quase cinco anos que não me reconhece mais. O médico então questionou: - Mas então para que tanta pressa e necessidade em estar com ela todas as manhãs, se ela já não o reconhece mais? O velhinho então deu um sorriso e batendo de leve no ombro do médico respondeu:

- Ela não sabe quem eu sou. Mas eu sei muito bem quem ela é! O médico teve que segurar sua lágrima enquanto pensava... É esse tipo de AMOR que quero para minha vida. O verdadeiro AMOR não se resume nem ao físico nem ao romântico. O verdadeiro AMOR é aceitação de tudo que o outro é... De tudo que foi um dia. Do que será amanhã. E do que já não é mais!

Afinal Deus já nos amou antes de nascermos....





63 - A DISTÂNCIA ENTRE OS CORAÇÕES

Um dia um pensador indiano fez a seguinte pergunta aos seus discípulos:

- Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?

- Gritamos porque perdemos a calma - disse um deles.

- Mas por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado? – questionou novamente o pensador.

- Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça - retrucou o discípulo.
O mestre voltou a perguntar:

- Então, não é possível falar-lhe em voz baixa?

Outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador. Ele esclareceu:

- Vocês sabem por que se grita com uma pessoa quando se está aborrecido?

O fato é que quando duas pessoas estão aborrecidas seus corações estão afastados. Para cobrir esta distância precisam gritar para ouvirem um ao outro, através da grande separação.

No entanto, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas? Elas não gritam. Falam suavemente. E por quê?

Porque seus corações estão muito perto.

A distância entre ela é pequena. As vezes, seus corações estão tão próximos que elas nem falam, somente sussurram.

E quando o amor é mais intenso não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta. Seus corações se entendem.

É isso que acontece quando duas pessoas se amam, estão próximas.

Por fim, o pensador concluiu:

- Quando vocês discutirem, não deixem seus corações se afastarem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia cuja distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta.

Peça a Jesus que intercede junto a Deus por nós, para que o amor ágape cresça e estabeleça em nossos corações.





64 - ADIVINHA O QUANDO EU TE AMO?

Era hora de ir para a cama, e o coelhinho se agarrou firme nas longas orelhas do coelho pai.

Depois de ter certeza de que o papai coelho estava ouvindo, o coelhinho disse:

"Adivinha o quanto eu te amo".

"Ah, acho que isso eu não consigo adivinhar" - respondeu o coelho pai.

"Tudo isto" - disse o coelhinho, esticando os braços o mais que podia.

Só que o coelho pai tinha os braços mais compridos, e disse "E eu te amo tudo isto!".

"Hum, isso é um bocado" - pensou o coelhinho.

"Eu queria ter braços comprido assim".

"Eu te amo toda minha altura" - disse o coelhinho.

"Eu te amo toda minha altura" disse o coelho pai.

"Puxa isso é bem alto" - pensou o coelhinho.

Então, o coelhinho teve uma boa idéia. Ele se virou de ponta-cabeça apoiando as patinhas na árvore, e gritou "Eu te amo até as pontas dos dedos dos meus pés, papai!".

"Eu te amo até as pontas dos dedos dos teus pés" - disse o coelho pai, balançando o filho no ar.

"Eu te amo toda a altura do meu pulo!" - riu o colehinho saltando de um lado para o outro.

"Eu te amo toda a altura do meu pulo!" - riu também o coelho pai, e saltou tão alto que suas orelhas tocaram os galhos da árvore.

"Eu te amo até a lua!" - disse o coelhinho, e fechou os olhos.

"Puxa isso é longe mesmo!"

O coelho pai deitou o coelhinho na sua caminha de folhas, inclinou-se e lhe deu um beijo de boa noite.

Depois, deitou-se ao lado e sussurrou sorrindo: "Eu te amo ate a Lua... ida e volta!".

Para refletir: Que tenhamos a coragem de dizer o quanto amamos nossos entes queridos e amigos todos os dias.





65 - TEMOS ANJOS EM CASA!

Eu Tive uma linda irmãzinha , era o xodó do meu pai, ele até a chamava de meu anjo, um dia meu pai foi viajar e ela ficou muito doente, morávamos em um sítio muito afastado da cidade, e não tínhamos condições de alimentá-la e tratar devidamente da sua doença que era anemia, então a doença evoluiu para leucemia, e aos quatro anos ela faleceu. Meu pai ficou inconformado com sua morte, todos os dias ele ia ao quarto dela, deitava e sua caminha e ficava chorando sem parar, até que um dia ele adormeceu e sonhou.

Neste sonho ele a viu em forma de anjo, com um vestido branco e asas, e disse ao meu pai:- querido papai, peço que não chore mais, pois suas lágrimas estão molhando minhas asinhas e não consigo voar, ela estão ficando muito pesadas, depois deste dia meu pai não chorou mais e soube que ela estava feliz onde estava, além disso Deus mandou mais dois anjos que são meus irmãos Edson e minha irmã que tem o mesmo nome dela Elza.

Refletir: Que possamos cuidar bem de nossas crianças que são anjos enviados por Deus para cuidarmos e depois da missão cumprida repousaremos em paz braços do Pai.

Este foi acontecimento verídico na familia da autora Ester Moreira de Santana.






66 - COLHEMOS O QUE PLANTAMOS

Havia um certo homem que gostava muito de ridicularizar as pessoas, vivia tirando barato de todo mundo, chegava para os amigos e dizia: - Nossa você é feio assim ou está chupando limão, ou então dizia: - Sua cara é assim ou está no avesso..

Tudo era motivo para ridicularizar as pessoas, certa vez ele chegou para sua esposa e disse: - minha querida, eu comprei um terreno para você em um lugar muito lindo.

A esposa ficou muito feliz, espantada com tamanha demonstração de carinho.

Então ele a convidou para ir ver o terreno que havia ganhado; tamanha foi a surpresa de sua esposa quando chegou no terreno e viu que era no Cemitério,
ela ficou furiosa, mas deixou para lá, não brigou, não reclamou, apenas orou e o deixou nas mãos de Deus.

Qual foi à surpresa que ela teve no outro dia, quando chegou a noticia que seu marido havia sido atropelado
e estava morto, e o terreno ficou para ele mesmo usar.

Para refletir: De Deus não se zomba tudo que o homem plantar isso ceifára.





67 - INDICIPLINA

Ás vezes precisamos usar métodos diferentes para alcançar certos resultados.

Vejam o exemplo abaixo e percebam a sabedoria do zelador de uma escola.

Numa determinada escola pública estava ocorrendo uma situação inusitada.

Uma turma de meninas, aproximadamente com 12 e 14 anos, e que usavam batom todos os dias, removiam o excesso beijando o espelho do banheiro.

O diretor andava bastante aborrecido porque o zelador tinha um trabalho enorme para limpar o espelho todo final de dia. Mas, como sempre, na tarde seguinte lá estavam as marcas de batom...

Um dia o diretor juntou as meninas no banheiro, explicou pacientemente que era muito complicado limpar o espelho com todas aquelas marcas de batom que elas faziam todos os dias. Fez uma palestra de uma hora.

No dia seguinte, as marcas de batom no banheiro reapareceram. O diretor reuniu novamente as meninas no banheiro, junto com o zelador, e pediu a ele para demonstrar a dificuldade do trabalho.

O zelador imediatamente pegou um pano, molhou no vaso sanitário e passou no espelho.

Nunca mais apareceram marcas no espelho! Há professores e há educadores.

Só lembrando, o professor leva o conhecimento ao aluno, o mestre leva o aluno ao conhecimento.





68 - A LENTE

Quando menino, eu tinha por apelido "o fogo-de-palha". Estava sempre com um plano novo na cabeça e, a respeito, falava entusiasticamente à minha família.

Começava a tarefa, porém logo me sentia desanimado e a largava
desinteressado. E uma outra idéia magnífica jorrava de meu espírito, para ter o fim de sempre. Embora o fato se repetisse constantemente, não havia, em minha casa, comentários a respeito.

Em certo dia de verão, meu pai, que lia o seu jornal na varanda, chamou-me.

Estava com uma lente na mão e me disse:

- Preste atenção e irá ver uma coisa muito interessante. É uma experiência.

Com o sol incidindo na lente, passeava o foco de luz pela folha de jornal,
porém nada acontecia. Eu estava intrigado. Então ele deteve o movimento e manteve o ponto de luz imóvel por algum tempo, focalizando os raios solares.

Dentro de poucos minutos o papel se incendiou e surgiu ali um furo.

Aquilo me fascinou, mas não entendi o significado da experiência. Então meu pai me explicou:

- Meu filho, este princípio se aplica a tudo que fizermos. Para alcançarmos qualquer êxito na vida, é indispensável concentrar todos os nossos esforços na tarefa do momento. É como a concentração dos raios do sol filtrados pela lente.

Enquanto ela percorreu ás tontas a folha do jornal, nada aconteceu. Mas quando se deteve, você viu o furo provocado. Tudo é questão de paciência, tempo e concentração. Ás vezes, quando estamos prestes a desistir, aparece-nos a solução do problema, justamente como no caso do furo no papel.

Desse incidente me recordei inúmeras vezes em minha vida, o que me deu sempre muita coragem para perseverar até o fim.

Para refletir: Devemos nos esforçar e Deus nos ajudará a concretizar todos os nossos sonhos, pois ele diz esforça-te, tenha bom ânimo, que Eu estou contigo, te ajudo.





69 - AS APARÊNCIAS ENGANAM

Todo mundo sabe que não é correto julgar as pessoas, mas o fato é que todos julgamos e somos julgados o tempo todo. Quando nos deparamos uma imagem positiva ou negativa dessa pessoa e passamos a proteger nossa primeira impressão. Por isso, é tão difícil desfazer uma primeira impressão negativa. E esse primeiro conceito, tão importante e decisivo para o estabelecimento do relacionamento futuro, é formado somente com base nas aparências.

Mas aí vem a questão será que, como diz o ditado, as aparências enganam mesmo? Posso assegurar que raramente elas dizem algo contrário à nossa personalidade. Se possuímos um perfil conservador, isso estará refletido em nossas roupas, mo de falar, gesticular, etc. Se somos mais descontraídos, usamos também roupas mais soltas e um linguajar mais coloquial e assim por diante.

No entanto, há um cuidado essencial que temos de tomar quando o assunto é venda e relacionamento profissional em geral. Não podemos julgar uma pessoa por sua classe social - porque aí sim, as aparências enganam muito! Conheço algumas histórias de vendedores que se deixaram levar pela aparência do possível cliente e perderam bons negócios.

A mais emblemática foi de um diretor de concessionária de tratores que estava vendendo uma máquina top de linha para um fazendeiro riquíssimo, quando percebeu que um "moleque de rua maltrapilho" estava brincando justamente em cima do trator o cliente, na hora em que ele estava fazendo o pedido. Enquanto conversava com o cliente, o diretor da loja ficava olhando em volta, inquieto, procurando um vendedor que pudesse ir até o showroom para tirar o menino de cima do trator, mas ninguém aparecia. O cliente percebeu e perguntou várias vezes o que estava acontecendo. Até que o diretor não aguentou e respondeu:

- Sabe... estou incomodado porque tem um garoto... um menino de rua brincando em cima do seu trator. E justamente nessa hora não me aparece sequer um vendedor para me ajudar e tirar o moleque de lá!
O cliente, meio sem graça, disse:

-Imagina! Aquele é meu filho. A gente acabou de chegar da fazenda, por isso ele está meio sujinho... Mas ele me pediu se podia brincar no nosso trator e eu deixei.

O recado que essa história nos deixa é o seguinte: temos de saber que vamos
ser julgados pelas aparências e cuidar para causar sempre boas impressões.

Contudo, ao mesmo tempo, precisamos nos despojar da tentação de julgar precipitadamente e tratar a todos com igualdade e dignidade.





70 - O CARTÃO DE VISITA

Um senhor de 70 anos viajava de trem, tndo ao seu lado um jovem
universitário, que lia o seu livro de ciências.

O senhor, por sua vez, lia um livro de capa preta. Foi quando o jovem percebeu que era a Bíblia e estava aberta no livro de Marcos.

Sem muita cerimônia o jovem interrompeu a leitura do velho e perguntou:

- O senhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e crendices?

- Sim, mas não é um livro de crendices. É a Palavra de Deus. Estou errado?

Respondeu o jovem:

- Mas é claro que está? Creio que o senhor deveria estudar a História Universal. Veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100 anos,
mostrou a miopia da religião. Somente pessoas sem cultura ainda crêem que Deus tenha criado o mundo em seis dias. O senhor

deveria conhecer um pouco mais sobre o que os nosso cientistas pensam e dizem sobre tudo isso.

- É mesmo? - disse o senhor.

- E o que pensam e dizem os nossos cientistas sobre a Bíblia?

- Bem, respondeu o universitário, como vou descer na próxima estação, falta- me tempo agora, mas deixe o seu cartão que lhe enviarei o material pelo correio com a máxima urgência.

O velho então, cuidadosamente, abriu o bolso interno do paletó e deu o seu cartão ao universitário.

Quando o jovem leu o que estava escrito, saiu cabisbaixo sentindo-se pior que uma ameba.

No cartão estava escrito: Professor Doutor Louis Pasteur, Diretor Geral do Instituto de Pesquisas

Científicas da Universidade Nacional da França. "Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito nos aproxima".

Fato verdadeiro, integrante da biografia, ocorrido em 1892.

Que Deus abençoe imensamente a sua vida, a sua família, o seu trabalho, seus amigos, e todos aqueles que você quer bem, afinal Deus sabe de todas as coisas.
*Louis Pasteur foi um cientista francês que fez descobertas que tiveram uma grande importância tanto na área da química quanto na de medicina. Foi ele quem criou a técnica conhecida hoje como pasteurização.





71 - O CAVALO QUE CAIU NO POÇO

Um dia, um cavalo de um camponês caiu num poço.

Não chegou a se ferir, mas não conseguiu saiu dali por conta própria.

Por isso o animal chorou forte durante horas, enquanto o camponês pensava no que fazer.

Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel: concluiu que o cavalo já estava muito velho e já não servia para nada, e também o poço já estava mesmo seco, precisaria ser tapado de alguma forma.

Portanto, não valia a pena se esforçar para retirar o cavalo de dentro do poço.

Ao contrário, chamou seus vizinhos para ajudar a aterrar o poço com o cavalo lá dentro.

Cada um deles pegou uma pá e começou a jogar terra dentro do poço.

O cavalo não tardou a se dar conta do que estavam fazendo com ele, então chorou desesperadamente.

Porém, para surpresa de todos, o cavalo aquietou-se depois de algumas tanta pá de terra que levou.

O camponês finalmente olhou para o fundo do poço, e surpreendeu-se com o que viu. A cada pá de terra
que caia sobre as suas costas, o cavalo sacudia, dando um passo sobre a mesma terra que caía no chão.

Assim, em pouco tempo, todos viram como o cavalo conseguiu chegar até a boca do poço, passar por cima da borda e sair dali trotando.

A vida vai lhe jogar muita terra, todo o tipo de terra.

Principalmente se você estiver dentro de um poço.

O segredo para sair do poço é sacudir a terra que leva nas costas é sacudir e pisar sobre ela.

Para refletir: Cada um de nossos problemas é um degrau que nos conduz para cima. Podemos sair do mais
profundos buracos se não nos dermos por vencido,
lembre se das cinco regras para ser feliz:

1 - Liberte-se do ódio;

2 - Liberte sua mente das preocupações;

3 - Simplifique sua vida;

4 - Dê mais e espere menos;

5 - Ame mais e mais o seu próximo e os de longe também.





72 - O MÉDICO E O MECÂNICO

Um mecânico está desmontando o cabeçote de um motor de um automóvel quando vê entrar na oficina um cirurgião cardiologista muito conhecido. O médico se aproxima e pára alguns minutos olhando o mecânico trabalhar.

O mecânico, dirigindo-se ao médico:

- Hei, doutor, posso lhe fazer uma pergunta:

E o cirurgião:

- É claro, meu amigo.

E o mecânico continua, mas agora com um tom um tanto irônico:

- Doutor, olhe este motor. Eu abro seu coração, tiro válvulas, conserto-as, ponho-as de volta e fecho novamente. E quando eu termino, ele volta a trabalhar como se fosse novo. Como é então que eu ganho tão pouco e o senhor tanto, quando nosso trabalho é praticamente o mesmo?

O cirurgião dá um sorriso, se inclina e fala baixinho ao mecânico:

- Tente fazer isso com o motor funcionando!

Refletir:  Que possamos interceder pelos profissionais da medicina que muitas vezes deixam de viver suas vida plenamente sua vidas para cuidar das nossas.





73 - ESTOU PRONTO AGORA

O capitão de um navio que ia zarpar dirigia-se apressado para o porto.

Estava muito frio.

Diante da vitrine de um restaurante ele viu um menino quase maltrapilho, de bracinhos cruzados e meio trêmulo.

- Que está fazendo aí, meu pequeno? - disse-lhe o capitão.

- Tendo bem pouco tempo antes da partida do navio. Se você estivesse arrumadinho, eu o levaria para que comesse algumas dessas coisas boas e
saborosas. Mas, infelizmente, você não está...

O garoto, faminto, e com os olhos rasos de água, passou a mãozinha magra
sobre os cabelos em desalinho e falou:

- Estou pronto, agora!!

Comovido, o capitão o levou, como estava, ao restaurante, fazendo servi-lhe uma boa refeição.

E, enquanto o garoto comia, perguntou-lhe:

- Diga-me uma coisa: Onde está sua mãe, meu pequeno?

- Ela foi para o céu quando eu tinha apenas quatro anos de idade - disse o menino sem entender ainda a vida.

- E você ficou só com seu pai? E onde está ele agora? Onde trabalha?

- Nunca mais vi meu pai, desde que minha mãe partiu...

- Mas então, quem toma conta de você? Com um jeitinho resignado, o menino respondeu:

- Quando minha mãe estava doente, ela disse que Deus tomaria conta de mim.
- Ela ainda me ensinou a pedir isso todos os dia a Ele.

O capitão, cheio de compaixão, acrescentou:

- Se você estivesse limpo e arrumadinho eu o levaria para o navio e cuidaria de você com muita alegria.

Novamente, o menino, alisando os cabelinhos sujos e mal cuidados, voltou a repetir a mesma expressão:

- Capitão, estou pronto agora.

- Vendo-o assim, quase suplicante, aquele capitão o levou para o navio, onde o apresentou aos marinheiros
e imediatos, dizendo:

- Ele será o meu ajudante e será chamado de "Pronto, agora".

Ali, o garoto recebeu tudo de que carecia e as coisas transcorriam
aparentemente bem.

Até que um dia o garotinho amanheceu febril.

Foi medicado mas a febre não cedia

Vendo-o piorar, o capitão, aflito disse ao médico:

- Procure salvá-lo, doutor. Não posso perdê-lo.

O médico fez tudo o que pôde, mas em vão.

Na tarde seguinte, o menino, chamando o capitão, lhe falou:

- Eu o amo tanto... Você foi bom para mim.

Gostaria de estar aqui, mas ainda será melhor no céu. Eu estou pronto, agora.

Vou me encontrar com o Papai do Céu que também o ama.

- Sim, filho, tenho pensado nisto, e continuarei pensando - disse-lhe. Mas quando estará pronto a entregar a
vida e o seu coração ao Pai?

Com lágrima nos olhos, o capitão, tomando as mãos do menino, disse:

- Estou pronto, agora!!!?

- E você, está pronto agora....??





74 - AUXÍLIO MÚTUO

Era uma zona montanhosa e deserta caminhavam dois velhos amigos, ambos enfermos, cada qual a defender-se quanto possível contra os golpes do ar gelado, quando foram surpreendidos por uma criança semimorta, na estrada, ao sabor da ventania de inverno. Um deles fixou o singular achado e chamou, irritado: - Não perderei tempo. A hora exige cuidado para comigo mesmo. Sigamos em frente.

- Amigo, salvemos o pequenino. É nosso irmão em humanidade.

- Não posso - disse o companheiro, endurecido, - sinto-me cansado e doente.

Esse desconhecido seria um peso insuportável. Temos frio e tempestade.

Precisamos ganhar a aldeia próxima sem perda de tempo.

E avançou para diante em largas passadas. O homem de bom sentimento, contudo, inclinou-se para o menino estendido, demorou-se alguns minutos colocando-o paternamente junto ao próprio peito e, aconchegando-o ainda mais,
marchou adiante, embora menos rapidamente. A chuva gelada caiu, metódica, pela noite a dentro, mas ele não abandonou aquele ser indefeso... Levava-o junto ao peito. Depois de muito tempo, atingiu a hospedaria do povoado que buscava.

Com enorme surpresa, porém, não encontrou aí o colega que o precedera.

Somente no dia seguinte, depois de minuciosa procura, foi o infeliz viajante encontrado, sem vida, num desvão do caminho alagado.

Seguindo depressa e só, com a idéia egoista de preservar-se, não resistiu a onda de frio, que se fizera violenta, e tombou encharcado, sem recursos para enfrentar o congelamento, enquanto o companheiro, recebendo em troca o suave calor da criança que sustentava junto ao próprio coração, superou os obstáculos
da noite gelada, guardando-se de semelhante desastre. Descobrira a sublimidade do auxílio mútuo.
Ajudando o menino abandonado, ajudara a si mesmo.

Avançando com sacrifício para ser útil a outrem, conseguira chegar, alcançando as bençãos da salvação recíproca.

Para refletir: Um cordão de duas dobras não se quebra fácil, assim é melhor caminhar em dois juntos do que em um só, pois se um cair o outro o levantará.





75 - A GELADEIRA

Um jovem mulher sempre atendia um mendigo e o ajudava com comida e alguns trocados, certo dia esta mulher morreu.

Ela tinha dois filhos, que ficaram aos cuidados de seu marido, ele estava sentando chorando a morte de sua mulher, ele chorava baixinho sentado no sofá, enquanto seus dois filhos ainda pequenos para entender a morte de sua mãe, um de dois e outro de três anos, brincavam alegremente pela casa. Eles estavam brincando de esconde-esconde. O pai em seu sofrimento não viu quando um deles sumiu.

Logo bate a porta um mendigo, que dizia: - Sua esposa todos os dias me dava um lanche, estou pedindo encarecidamente que me dê um lanche, pois estou com fome. 

O pai disse: - moço eu estou aqui sem coragem nenhuma para preparar um lanche, vou te dar 5 reais e vá comprar seu lanche, me deixe em paz. O mendigo insistia dizendo:

 - Não eu quero o lanche sei que você pode pegar um pedaço de queijo na geladeira e um pão e me dar.

 O pai, para terminar logo aquela conversa e ficar em paz, foi até a geladeira
para pegar o queijo, quando abrir a porta da geladeira, foi uma surpresa, seu filho menor estava preso dentro dela quase sem vida, então ele socorreu de imediato salvando a sua vida.

Só depois lembrou-se do mendigo que havia sumido e nunca mais voltou.
Para refletir: Muitas pessoas são anjos enviados por Deus para nos ajudar em nossas horas mais difíceis.






76 - FÁBULA DO INCÊNDIO E O PASSARINHO

Conta-se que certa vez, houve um incêndio na floresta. Enquanto todos os animais fugiam em debandada, cada um procurando salvar a própria pele, um passarinho apanhou um dedal, e repetidas vezes após enchê-lo de água voava alto, despejando a água sobre o fogo. 

Um macaco que também fugia apavorado, presenciando aquela cena gritou para o passarinho: "Ei, seu bobo, você acha que vai conseguir apagar o incêndio sozinho?".

 Ao que o passarinho lhe respondeu:

"Eu não sei se conseguirei apagar o incêndio, mas estou certo de estar fazendo minha parte".

Para refletir: Se todos nós cuidar bem de nossa família, faremos um mundo melhor.





77 - A GAROTA QUE NÃO TINHA MEDO DA MORTE

Num hospital da França, duas pessoas se encontravam à morte. Uma delas era o internacionalmente famoso escritor voltaire. Lá estava ele, em seu leito de morte. Ao seu redor, médicos e enfermeiras faziam por ele o máximo possível.

Viam a agonia estampada em seu rosto. Seus gritos eram tocantes:

- Que é que vai ser de mim agora? Não vejo senão a escuridão à minha frente!

Voltarie escrevera muitos livros mas não estabelecera um vínculo de amor e devoção com Deus. No momento da morte sentia-se sozinho e perdido.

Num outro quarto jazia uma jovenzinha. Tinha apenas 12 anos de idade.

Também ela se encontrava à morte, mas feliz e serena. Seu rosto estava envolto num sorriso. Médicos e enfermeiras se surpreendiam com tal serenidade, ao mesmo tempo que pensavam no grande
homem que, no quarto ao lado, se afligia de pavor. Disseram-lhe então: - Garota, você sabe que está para morrer e mesmo assim mantém um sorriso.

Você não tem medo da morte?

A menina, com seu jeitinho infantil e inocente, respondeu:

- Por que haveria eu de estar assustada com a morte? O meu querido Jesus está aqui, em pé diante de mim e com seus braços estendidos. Ele está' me dizendo: - Minha filha, vem para junto de mim!

Aquela jovem tinha estabelecido com Jesus um laço de amor e devoção. Não se sentia apavorada com a morte. Quando se despediu desta vida, havia nos seus lábios uma canção:

... O Bem-Amado está próximo,
Nada tenho que temer.
Em seus braços me entrego.

Para onde? Ele sabe melhor!
Para onde ele vai me levar? Ele sabe melhor. Eu apenas sei que, aonde quer que ele me leve, irá guardar-me bem junto a si, e isso é tudo o que preciso.
Nele está a paz e a alegria, a paz que ultrapassa qualquer tipo de compreensão, a alegria que desconhece fim.





78 - REUNIÃO DE FAMÍLIA

Tio Juca estava trabalhando em seu pequeno pomar quando descobriu entre as frutas verdes uma bonita laranja, madura e apetitosa.Fazia calor e ele estava com sede. Por isso mesmo exclamou:

- Que maravilha! Já tenho com o que me refrescar!

Muito contente, abriu o canivete, pronto para saborear a refrescante fruta, mas não chegou a descascar a bonita laranja. É que pensou na mulher e imaginou cansada e suada perto do fogão.

- Pobrezinha! murmurou pensativo - vou levar-lhe a primeira laranja do nosso pomar.

A esposa recebeu o presente muito alegre. Entretanto por sua vez, lembrou-se da filha, que não tardaria a voltar do ribeirão, onde estava lavando roupas.

- Pobre pequena! - comentou ela. Com esse calor, muito apreciará esta laranja!

E isso dizendo, guardou a fruta para a filhinha.

Quando a menina chegou, ficou muito contente ao receber a laranja. Mas, pensando no irmão que não demoraria a estar e volta da vila, aonde fora vender
hortaliças, falou decidida:

- Juquinha voltará cansado e com sede... Com que prazer ele chupará esses gomos! E, já feliz com a idéia, correr à porteira para esperar o rapaz que logo apareceu, suado e cansado conforme ela previra.

O irmão, satisfeito com a lembrança da menina, examinou a linda fruta, tomado de guloso interesse.
Entretanto, quando se dispunha a descascá-la, lembrou-se do pai e disse, contendo-se:

- É o nosso bom velho que deve saboreá-la... Ele é quem trabalha sem descanso no pomar, e foi ele quem plantou a árvore que deu tão bela fruta.

E, sem vacilar, foi ao encontro do pai que, comovido, agradeceu o carinho da lembrança, sem tecer, no entanto, maiores comentários.

Ao início da noite depois do jantar, ainda reunidos em torno da mesa, Tio Juca
agradeceu a Deus a felicidade que reinava em seu modesto lar. Depois, ante a surpresa da família, colocou num prato a bonita, madura e apetitosa laranja, e todos puderam deliciar-se com os gomos da refrescante fruta que encontrara no pomar.





79 - ATITUTE LAMENTÁVEL

A seguinte cena aconteceu em um vôo da British Airways entre Johannesburgo e Londres.

Uma mulher branca, de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar na classe econômica e viu qe estava
ao lado de um passageiro negro. Visivelmente perturbada, chamou a comissária de bordo.

- Qual o problema senhora? - perguntou a comissária.

- Não está vendo? - respondeu a senhora - vocês me colocaram ao lado de um negro. Não posso ficar aqui. Você precisa me dar outra cadeira.

- Por favor, acalme-se - disse a aeromoça - infelizmente, todos os lugares estão ocupados. Porém, vou ver se ainda temos algum disponível.

A comissária se afasta e volta alguns minutos depois.

- Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre na classe econômica. Falei com o comandante e ele confirmou que não temos mais nenhum lugar. Temos apenas um lugar na primeira classe.

Antes que a mulher fizesse algum comentário, a comissária continua:

- Veja, é incomum que a nossa companhia permita a um passageiro da classe econômica se assentar na primeira classe. Porém, tendo em vista as circunstâncias, o comandante pensa que seria escandaloso obrigar um passageiro a viajar ao lado de uma pessoa tão desagradável.

E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu:

- Portanto, senhor, caso queira, por favor, pegue a sua bagagem de mão, pois reservamos para o senhor um lugar na primeira classe.

E todos os passageiros próximos, que, estupefatos, assistiam à cena, começaram a aplaudir de pé.





80. LIÇÃO DA BORBOLETA

A Natureza é perfeita, como toda criação de Deus. Diante de tanta perfeição, às vezes ficamos até
espantados.

Certa vez, um homem, admirado com uma pequena abertura que apareceu em um casulo, sentou-se e ficou observando o nascimento de uma borboleta.

Por horas contemplou o esforço que o pequeno ser que tentava passar seu corpo através de um buraco muito pequeno no casulo.

Por um momento pareceu que ela não conseguia progredir, tinha ficado presa, não conseguiu ir além daquele ponto.

Comovido por tal esforço da natureza, o homem decidiu ajudar a borboleta.

Pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta pôde sair com muita facilidade, mas o custo foi muito alto. Seu corpo estava murcho, fraco, e tinha suas asas amassadas e fragilizadas.

O homem, orgulhoso por ter ajudado, continuou a observar, ansioso para vêla abrir as asas e voar belamente. Depois de um tempo estranhou que nada acontecia. Então percebeu que ela precisava passar por aquele processo para formar seu corpo.

O casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo para que o fluído do corpo da borboleta fosse para suas asas. Assim, ela estaria pronta para
voar, uma vez que estivesse livre do casulo. A borboleta passou o resto da vida rastejando, com um corpo murcho e asas encolhidas, incapaz de voar.

Para refletir

Precisamos enfrentar as dificuldades, superar os problemas sozinhos para crescermos, por isso 

Deus não interfere. 
Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossas vidas.
 Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados, incapazes de voar e mostrar nossa beleza.
 Nós não seríamos tão fortes como poderíamos ter tido. 
Deus nos concede tudo o que pedimos, mas apenas apontamos caminhos que nós devemos trilhar para tingir a felicidade e realização. 
Isso, no entanto, não quer dizer que não devemos pedir ajuda. Há
momentos em que necessariamente de Deus, da família e dos amigos para reverter determinada situação.






81 - LOJA DE CONVENIÊNCIA

Os sonhos são muito representativos na nossa vida.

Ás vezes nos dizem coisas que não estamos preparados para ouvir
conscientemente. Outras vezes nos mostram coisas que não conseguimos ver cotidianamente. Um belo sonho que posso narrar é o que ouvi um dia.

Alguém caminhava tranquilamente por uma avenida quando viu uma placa:

“Loja de conveniência do Céu”.

Ao se aproximar, a porta se abriu de uma vez, convidando a entrar. Havia anjos por todos os lados, e um deles entregou uma cesta para fazer as compras, dizendo:

- Irmão, compre com cuidado.

A loja tinha tudo o que um cristão precisa para viver bem. Era tanta coisa que certamente a cesta não seria suficiente.

Meu amigo começou a ver as prateleiras, pegou um pouco de paciência.

Mais à frente pegou um pouco de amor que estava bem à mostra. Logo depois tinha compreensão. Mais um pacote de sabedoria, outro de fé e, claro, uma caixa de dons do Espírito, que estavam espalhados por toda a loja.

No final da prateleira estava a força e a coragem. Passou por lá e pegou um pouco de cada; queria pegar mais, mas a cesta já estava cheia as coisas mal ficavam dentro.

Pensou por alguns instantes no que estava faltando. Lembrou da benção e da salvação; esses dois artigos são indispensáveis, não poderia esquecer de pegá-los.

No caminho do caixa ainda viu a oração e achou um espaço para colocá-la no cesto, ela seria muito útil na hora de usar os outros objetos que comprara na loja do céu. Enquanto colocava suas compras no balcão do caixa, viu a paz e a felicidade em promoção. Resolveu pegar um monte.

Após registrar toda sua compra, olhou para o anjo no caixa e perguntou quanto devia. Com um sorriso meigo e um olhar radiante, o anjo disse:

- Só os leve aonde quer que for.

Meu amigo, resolveu repetir a pergunta achando que não tinha
compreendido direito. O anjo sorriu novamente e disse:

- Irmão, Jesus pagou sua conta há muito tempo, tudo o que pedir, você receberá.

Para Refletir:
A loja do céu está sempre aberta para nos receber. Podemos encontrar todos os artigos que nosso irmão
comprou se procurarmos por eles. A paciência, o amor, a compreensão, a sabedoria, são encontrados aos montes nos nossos relacionamentos.

A paz e a felicidade brotarão naturalmente quando encontrarmos os outros artigos. Tudo depende de nós, Deus nos ajuda, dando a possibilidade, mas depende de cada um buscar os elementos de que precisa para viver bem.





82- PEGADAS NA AREIA

Conta-se que uma senhora, há muito tempo, teve um sonho e relatou a suas companheiras. Disse ela:
“Sonhei que estava andando na praia. Ao meu lado, Jesus Cristo me acompanhava, no mesmo ritmo, mas em silêncio. No horizonte, via cenas de minha vida, se repetindo como se fosse um filme projetado na tela.

Ao mesmo tempo em que assistia às cenas, percebi algo estranho nas pegadas que ficaram para trás na areia. Para cada episódio da minha vida ficaram dois pares de pegadas na areia, um meu e outro de Cristo.

Mas notei que muitas vezes havia apenas um par de pegadas.

O que aquilo significa? – pensei.

O curioso era que exatamente nos momentos de maior dificuldade, nas experiências doloridas, tristes, nos momentos de angústia e tristeza um par de pegadas se apagava.

Só poderia haver uma explicação para aquilo. Muito triste, cheguei a conclusão de que nos momentos difíceis tive que caminhar sozinha e por isso foram dolorosos.

Perguntei, então, a Cristo:

- Você me disse que andaria sempre comigo. Eu optei por você, fiz de tudo para seguir o seu caminho, mas notei que durante as maiores tribulações daminha vida não havia as suas pegadas ao lado das minhas. 

Não compreendo por que me abandonou nas horas em que mais precisava de você, nas quais estava mais fragilizado.

Cristo me respondeu, sorrindo:

-Você viu muito bem que havia apenas um par de pegadas nos momentos de provação, mas elas são minhas. Eu jamais abandonaria qualquer ser humano, principalmente quem optou por me seguir. Nestes momentos não há as suas pegadas porque eu o carreguei nos meus braços”.



83 - DIÁLOGO DAS QUATRO VELAS

Havia quatro velas queimando calmamente, num ambiente de profundo silêncio. Um das velas olhou para outra e disse:

- Eu sou a paz., apesar de minha luz, as pessoas não conseguem manter-me acesa por muito tempo.

E sua chama foi diminuindo, diminuindo até apagar.

Então a segunda vela se pronunciou:
- Eu me chamo fé! Infelizmente sou supérflua para as pessoas. Não entendo porque elas não querem saber de Deus. 
Quando me acendem, não é com sinceridade. 
Não faz sentido continuar queimando.
Mal terminou de falar, uma brisa suave soprou sobre ela e a chama se apagou.
Neste momento a terceira vela resolveu participar da conversa:
- Eu sou o amor – exclamou em alta voz.
Mas logo se conteve, desanimada, e falou baixinho:
- Não tenho mais forças para queimar. Hoje em dia ninguém quer mais saber de mim. As pessoas me deixam de lado, me abandonam pelos cantos de suas casas ou me deixam trancada na sala escura do egoísmo.
Logo se apagou.
A única vela que continuava acesa se manifestou. Era a esperança.
- Ei, vocês vão me deixar sozinha? Não vão mesmo – disse enfática.
Chegou perto da primeira vela, encostou sua cabeça nela e a acendeu.
Assim foi com a segunda e com a terceira.
Novamente estavam as quatro velas iluminadas, contagiando o ambiente com sua luz.






84. PRESENÇA DE DEUS

Numa bela tarde de primavera, um jovem, caminhando no bosque próximo à sua casa, exclamou:
- Senhor, fale comigo!
Do galho de uma árvore ao seu lado um rouxinol começou a cantar, mas o jovem não ouviu. Voltou a falar: - Deus, fale comigo!
E um trovão ecoou no céu, mas o jovem foi incapaz de ouvir.
Andando um pouco mais, parou novamente e falou em um tom mais alto que anteriormente:
- Senhor, deixe-me vê-lo.
Neste momento, a primeira estrela da noite brilhou no céu, mas o jovem não notou. Já irritado por não ver a resposta de Deus, o jovem começou a gritar:
- Deus, mostre-me a sua presença, mostre-me um sinal de usa existência, um milagre.
De longe veio o choro de uma criança, mas ele não sabia o que era.
Então o jovem desesperado e desiludido, começou a chorar e implorou:
- Deus, toque-me e me deixe sentir que você está aqui comigo....
Neste momento, uma borboleta pousou suavemente em seu ombro, mas ele a espantou coma mão e, desanimado por não ter encontrado Deus, continuou
sua caminhada.

Para Refletir:

Deus se manifesta nas coisas mais simples, no nosso cotidiano, nas pessoas em na natureza que nos cerca. Mas precisamos abrir nosso coração para sentir sua presença,, para entender os sinais que ele nos dá.



85 - NOSSO ANJO

Conta uma antiga lenda que um menino que estava para nascer, ao se encontrar com Deus, perguntou:
- É verdade que amanhã vais me enviar à terra? Como conseguirei
viver lá, tão pequeno e indefeso que sou?
E Deus respondeu:
- Dentre todos os anjos, escolhi um especial para ti. 
Ele vai estar te esperando, cuidará de ti, te dará segurança, amor, carinho e tudo o que precisares.
- Aqui no céu eu só brinco, canto e rio, isso me basta para ser feliz, mas como vou entender o que as pessoas vão me falar, como aprender aquele estranho idioma? Perguntou o menino.
- Teu anjo te ensinará todas as palavras de que precisas, as palavras mais doces e ternas, com muito carinho e paciência te ensinará tudo o que precisas saber – disse Deus.
Novamente o menino perguntou:
- E como farei para falar contigo? Pois vou sentir muito a tua falta.
- Neste momento também o teu anjos saberá como fazer, juntará tuas mãozinhas e te ensinará a orar.
Mas o menino insistiu:
- Ouvi que na terra há muitos homens maus, quem me defenderá?
- Teu anjo te defenderá com todas as forças, mesmo que isso custe-lhe a própria vida – respondeu.
- Mesmo assim ficarei triste porque não poderei ver te ver, Senhor.
- Não te preocupes – disse Deus – o teu anjo falará sempre de mim e te ensinará o caminho para que chegues à minha presença e Andes conforme eu ensinei. E eu sempre estarei ao teu lado, ajudando-te a vencer todas as dificuldades que encontrares.
Neste instante uma profunda paz pairou no céu, começou-se a ouvir
vozes vindas da terra e o menino exclamou:
- Deus, já estou indo, mas como encontrarei o meu anjo? Diga-me o nome dele.
E Deus disse:
- Seu nome não importa, diga apenas”mãe” e “pai”.

Para refletir:

Deus não nos criou para a solidão ou o abandonou. Ao nos criar, pensou em todas as formas de nos garantir segurança, tranqüilidade, amor, paz... Ao longo da vida vamos entrando em contato com diversas pessoas que são verdadeiros anjos enviados por Deus.

Convivendo com elas percebemos que estão ao nosso lado para nos ajudar a chegar à perfeição desejada por Deus na criação. As mais importantes são certamente nossos pais. Eles nos geraram, educaram, protegeram, fizeram de tudo para garantir nossa felicidade e realização.

Nossa gratidão e respeito devem ser eternos. E mais este é primeiro mandamento com promessas, honrareis pais e mães e terão longos dias e tudo te irá bem.




86 - PISCINA E A CRUZ

Um jovem de classe média ia toda quinta-feira a uma piscina coberta, num clube próximo à sua casa. 
Ali havia um senhor de meia-idade que intrigava, pois tinha o costume de correr até a água e molhar o dedão do pé. Só depois deste ritual, subia no trampolim e pulava na água.
 Saltava muito bem, quase um salto ornamental. 
Também era um excelente nadador. O ritual intrigava tanto o jovem, que um dia resolveu perguntar o motivo de tal hábito.
O homem respondeu sorrindo:
- Ah sim, eu tenho um motivo. No passado eu fui professor de natação.
Ensinava muita gente a nadar com perfeição e também a saltar do trampolim.
Em uma noite quente, não conseguia dormir e resolvi ir à piscina nadar um pouco. Como eu era o professor, tinha uma chave do clube e podia ir lá a hora que eu quisesse. Apesar de ser de noite, na acendia a luz, porque conhecia bem o lugar e não queria chamar a atenção. A única luz era a da lua, que passava pelo teto de vidro.

Ao subir no trampolim, abri os braços para saltar. Ao fazer isso, a luz da lua projetou uma sombra na parede: uma cruz.
 Fiquei quase que hipnotizado pela bela imagem que meu corpo projetava na parede. Logo comecei a pensar em Jesus Cristo, na sua entrega, na nossa salvação e tudo o mais que a cruz representa. Não era um cristão fervoroso, mas ouvi muito falar de Jesus na minha infância e a imagem da cruz sempre me acompanhou.

Por algum motivo, depois de tanto tempo ali olhando minha sombra, desisti de pular. Desci do trampolim. Um tempo depois resolvi novamente entrar na piscina. Fui caminhando e desci pela escada.

Não senti a água. Fui descendo até que meus pés tocaram o piso frio e duro. Haviam esvaziado a piscina na noite anterior e eu não havia percebido.

Naquela noite fui salvo duas vezes, física e espiritualmente. Poderia ter morrido se pulasse. Também descobri a verdadeira face de Cristo. Agradeci a Deus por ter me alertado e por ter me aberto os olhos para a fé. Talvez agora você compreenda que eu molho o dedão antes de saltar na água!

Para Refletir:

Precisamos de um fato extraordinário para abrir os olhos para a fé. Deus está sempre ao nosso lado e se manifesta de diversas formas. A beleza da fé é muito grande e só a descobrimos se nos deixarmos envolver por ela, se abrirmos nossos olhos e nosso coração. Não é preciso enfrentar uma situação como a do nosso amigo para perceber que Deus está conosco. Pela entrega da cruz, Cristo nos salvou, mas continua curando nossas feridas diariamente. Procure nos eu cotidiano a imagem da cruz projetada na parede para voltar ao caminho da fé e da vida plena.





87 - OS DOIS POTES

No quintal lá de casa havia dois grandes e belos potes, um muito diferente do outro. Certo dia fiquei imaginando como seria um diálogo entre eles:

- Ah, que tédio! Que vida! Viver aqui, exposto a tudo, sol, vento, chuva, calor... Por mais que eu me proteja, como sobreviverei? Aqui estou, perfeitamente tampado, lacrado para proteger-me e ainda assim sinto-me ameaçado, vazio. Não vejo graça em estar aqui.

Tranquilamente, o outro pote respondeu:

- Veja, eu me encontro aqui, aberto, nada protege a boca, ou melhor, meu interior. Cai a chuva, eu a recebo. Vem o vento, eu o sinto bem dentro de mim.

Vem o sol e me leva as gotinhas que retornam para o céu. E nem por isso me sinto ameaçado...

- Ora, grandes vantagens! Seu interior não guarda mais a cor original como o meu, sua cor é cada vez mais diferente. Você não é mais o mesmo!

- Sim. E isso me alegra, o meu interior se transforma a cada dia, à medida que acolho novas coisas. Posso sentir cada criatura que me visita e cada uma delas
deixa algo de si para mim, assim como deixo para elas, pouco a pouco, a minha cor.

- É, mas você não tem mais paz. A todo instante, você é solicitado, carregam você todo dia para levar água, ao passo que eu permaneço no meu lugar.

Ninguém me incomoda quando se aproximam, já sei que é você que eles querem.

- Sim, se me solicitam é porque tenho algo a dar, e o que dou não é diferente do que você pode dar. 

Deixo-me encher pela água que cai da chuva, tanto sobre mim quanto sobre você. Encho-me até transbordar. Outros seres precisam desta água e eu os sirvo. Esvazio-me e me deixo encher de novo. Assim, minha vida é um constante dar e receber. Enquanto isso, me desinstalo, saio do meu pequeno mundo e vou ao encontro de outros mundos. Já conheci potes diversos, animais, pessoas, tantas coisas e seres! E cada um me fez perceber ainda mais o pote que sou.

- Não sei, se continuar assim, brevemente você será um pote quebrado, gasto e, então, de que adiantará tudo isso?

- Se me desgasto a cada dia é para levar vida a outros seres. Vejo que o mais importante não é ser um pote intacto, tal como fui feito, mas um pote de valor como estou me tornando. Se vou durar pouco tempo não importa, se o pouco que eu viver tiver sentido, se me trouxer alegrias e me fizer sentir cada vez mais o que é ser pote útil, isto me basta...

Para refletir:

Há diversas maneiras de usarmos nosso dons. Podemos guardá-los conosco, intactos, sempre novos, por outro lado faça alguém feliz e será feliz também.




88 - FONTE NOVA

Perdido no deserto, já bastante fragilizado pela sede, um homem encontra uma velha cabana, mal-cuidada, sem janelas, sem teto, abandonada há muito tempo.

Deu a volta para ver se encontrava um lugar para descansar e deitou sob a sombra de uma das paredes., Olhando ao lado da casa, viu uma bomba d´água bastante enferrujada.

Já sem forças, se arrastou até a bomba, pegou a manivela e começou a bombear. Repetiu o movimento várias vezes, mas nada aconteceu.

Desapontado e com as energias esgotadas, acabou deitando ali mesmo.
Ao deitar bateu a cabeça em alguma coisa dura.

Olhou e viu uma velha garrafa cheia d´água. Limpou a sujeira que a
cobria para ter certeza de que estava cheia e põde então ler um bilhete que estava grudado nela.

“Caro viajante, você precisa primeiro preparar a bomba derramando sobre ela toda a água desta garrafa. Depois faça o favor de encher a garrafa outra vez antes de partir, para o próximo viajante”.

O homem tirou a rolha da garrafa e confirmou que ela estava cheia de água. De repente, se viu num dilema. Se bebesse aquela água, poderia sobreviver. Mas se a despejasse na velha bomba enferrujada e ela não funcionasse, morreria de sede.

Que fazer: despejar a água na velha bomba e esperar vir a ter água
fresca, fria, ou beber a água da velha garrafa e desprezar a mensagem?

Hesitante, o homem despejou toda a água na bomba. Depois, agarrou a manivela e começou a bombear. 
A bomba começou a ranger e chiar sem fim. E nada aconteceu!

O viajante continuou. Então, surgiu um fiozinho de água, depois, um
pequeno fluxo e, finalmente, a água jorrou com abundância!

Para alívio do homem, a bomba velha fez jorrar água fresca, cristalina.

Ele encheu a garrafa e bebeu dela ansiosamente. Encheu-a outra vez e tornou a beber seu conteúdo refrescante. Em seguida, voltou a encher a garrafa para o próximo viajante. Encheu-a até o gargalo, pôs a rolha e acrescentou uma pequena nota:

“Creia-me, funciona. Você precisa dar toda a água antes de poder obtêla de volta”.
Para refletir:

Seguir o primeiro instinto às vezes pode se tornar um grande equívoco.
A vontade do viajante era beber logo a água que estava na garrafa. Seria a solução mais rápida. Mas ele resolveu confiar.
A confiança é o segredo do sucesso. Pode ser arriscado, pode não
render frutos imediatos, pode até parecer loucura, mas precisamos confiar.

Confiar em Jesus Cristo, em nossos pais, em nossos amigos, nos nosso professores...
A parábola ensina também que às vezes precisamos dar aquilo que
temos para receber mais. É preciso se esvaziar das coisas velhas para nos enchermos do novo, da água fresca. Precisamos nos libertar de certas situações para conquistarmos outras vitórias, para obtermos êxito. 
E essa entrega só acontece sob a ordem da confiança.
Por fim, nos ensina a sermos gratos e sabermos retribuir a quem nos auxilia em nossas conquistas, além de ensinar sobre o poder da fé, da confiança em algo “Deus” que não vemos.

Porque fé é o firme fundamento das coisas que se esperam.




89 - MESMO QUE NÃO PARECE A JUSTIÇA VIRÁ!

Conta uma antiga lenda que na Idade Média um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher.

Na verdade, o autor era pessoa influente do reino e, por isso, desde o primeiro momento se procurou um bode expiatório para acobertar o verdadeiro assassino.

O homem foi levado a julgamento, já temendo o resultado: a forca. Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo. Teria poucas chances de sair vivo dessa história.

O juiz, que também estava combinado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado para que provasse sua inocência.
Disse o Juiz:
“Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos 
do Senhor. Vou escrever em um pedaço de papel a palavra INOCENTE e no outro pecado de papel a palavra CULPADO. Você sorteará um dos papéis e aquele que sair será o veredicto. O senhor decidirá seu destino”.

Sem que o acusado percebesse, o juiz preparou os dois papéis, mas em ambos
escreveu CULPADO, de maneira que, naquele instante, não existia nenhuma chance do acusado se livrar da forca. Não havia saída.

Não havia alternativas para o pobre homem. O juiz colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem pensou alguns segundos e, pressentindo a vibração, aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou na boca e o engoliu.
Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do homem.
Mas o que você fez? E agora? Como vamos saber qual seu veredicto?
“É muito fácil” – respondeu o homem. “Basta olhar o outro pedaço que sobrou e saberemos que acabei engolindo o seu contrário”.
Imediatamente o homem foi libertado.

MORAL DA HISTÓRIA:

Por mais difícil que seja a situação, não deixe de acreditar em Deus e lutar até o último momento, pois Ele te dará a sabedoria que precisa para vencer!!





90 - SABEDORIA CANINA

Você já se imaginou agindo com a “Sabedoria canina”? A vida teria uma perspectiva muito mais amistosa. Tente:

1. Nunca deixe passar a oportunidade de sair para um passeio.

2. Experimente a sensação do ar fresco e do vento na sua face por
puro prazer.

3. Quando alguém que você ama se aproxima, corra para saudá-lo.

4. Quando houver necessidade, pratique a obediência.

5. Deixe os outros saberem quando invadiram o seu território.

6. Sempre que puder tire uma soneca e se espreguice antes de se
levantar.

7. Corra, pule e brinque diariamente.

8. Coma com gosto e entusiasmo, mas pare quando estiver satisfeito.

9. Seja sempre leal.

10. Nunca pretenda ser algo que você não é.

11. Se o que você deseja está enterrado, cave até encontrar.

12. Quando alguém estiver passando por um mau dia, fique em
silêncio, sente-se próximo e, gentilmente, tente agradá-lo.

13. Quando chamar a atenção, deixe alguém tocá-lo.

14. Evite morder quando apenas um rosnado resolver.

15. Nos dias mornos, deite-se de costas sobre a grama.

16. Nos dias quentes, beba muita água e descanse embaixo de uma
árvore frondosa.

17. Quando estiver feliz, dance e balance todo o seu corpo.

18. Não importa quantas vezes for censurado, não assuma a culpa que não tiver e não fique amuado.... corra imediatamente de volta para seus amigos.

19. Alegre-se com o simples prazer de uma caminhada.




91- COMO VOCE LIDA COM A ADVERSIDADE?

Uma filha se queixou a seu pai sobre sua vida e de como as coisas estavam difíceis para ela. Ela já não sabia mais o que fazer e queria desistir, estava cansada de lutar e combater. Parecia que assim que um problema estava resolvido um outro surgia. Seu pai com muita paciência levou-a até a cozinha, encheu três panelas com água e colocou cada uma delas em fogo alto.

Quando as panelas começaram a ferver ele colocou em uma delas cenouras, em outra colocou ovos e, na última, pó de café. Deixou quem tudo fervesse, sem dizer uma palavra. A filha deu um suspiro e esperou impacientemente, imaginando o que ele estaria fazendo.

Cerca de vinte minutos depois, ele apagou as boca do gás. Pegou as cenouras e as colocou em uma outra tigela. Retirou os ovos e os colocou em uma outra tigela e por último pegou o café com uma concha e o colocou em outra tigela.

Virando-se para ela, perguntou:

- Querida, o que você está vendo?

- Cenouras, ovos e café. Ela respondeu:

Ele a trouxe para mais perto e pediu-lhe para experimentar as cenouras. Ela obedeceu e notou que as cenouras estavam macias. Então, pediu-lhe que pegasse um ovo e o quebrasse. Ela obedeceu e depois de retirar a casca verificou que o ovo endurecera com a fervura.

Finalmente, ele lhe pediu que tomasse um gole do café. Ela sorriu ao provar seu aroma delicioso e sem nada entender perguntou humildemente:

- O que isso significa, pai?

E ele explicou:

- A cenoura, os ovos e o café, enfrentaram a mesma adversidade – a água fervendo, mas cada um reagiu de maneira diferente. A cenoura entrara forte, firme e inflexível, mas depois de ter sido submetida à água fervendo, ela amoleceu e se tornara frágil.
- Os ovos eram frágeis. Sua casca fina havia protegido o líquido
interior, mas depois de terem sido colocados na água fervendo, seu
interior se tornou mais rijo.
- O pó de café, contudo, era incomparável. Depois que fora colocado na água fervente, ele havia mudado a água.

Ele perguntou:

- Qual deles é você? Quando a adversidade bate à sua porta, como 
você responde? Você é cenoura, um ovo ou um pó de café? Pense: Você é como a cenoura que parece forte, mas com a dor e a adversidade murcha e se torna frágil e perde sua força? Ou será que você é como o ovo, que começa com um coração maleável, que teria um espírito maleável, mas depois de alguma perda, uma falência, um divórcio ou uma demissão se tornou mais difícil ou duro? Sua casca parece a mesma, mas você está mais amargo e obstinado, com o coração e o espírito inflexíveis? Ou será que você é como o pó de café? Ele muda a água fervente, a coisa que está trazendo dor, para conseguir o máximo de seu sabor, a 100 graus centígrados e quanto mais quente estiver a água, mais gostoso se torna o café.

Se você é como o pó de café, quando as coisas se tornarem piores, você se torna melhor e faz com que as coisas em torno de você também se tornem melhores.




92 - DICAS DE BELEZA

Para lábios atraentes....
Fale palavras gentis e bondosas.
Para olhos adoráveis...
Veja o que há de bom nas pessoas.
Para uma figura esbelta...
Divida sua comida com os famintos.
Para cabelos lindos...
Deixe uma criança acariciá-los diariamente.
Para um belo porte....
Ande com a certeza de eu você nunca está sozinho.
Quando você precisar de uma mão amiga...
Você encontrará uma na extremidade do seu braço.
Mas, na medida em que você amadurece, descobre que tem duas mãos...Uma para ajudar a si próprio e a outra para ajudar os outros.




93 - KIT DE SOBREVIVÊNCIA

VARA DE PESCAR...
Para lembrarmos de pescar as boas qualidades dos outros.

ELÁSTICO..
Para lembrarmos de ser flexíveis. As coisas nem sempre acontecem do jeito que queremos, mas, no final dão certo.

BAND-AID...
Para lembrarmos de curar sentimentos magoados, nossos ou de outros.

LÁPIS...
Para escrevermos as bênçãos e favores que recebemos.

APAGADOR...
Para lembrarmos que todos nós erramos, porém, devemos apagar este erros.

CHICLETES...
Para lembrarmos de que se nos esticarmos, podemos realizar qualquer coisa.

COFRE...
Para lembrarmos de que valemos uma fortuna para nossas famílias e amigos.

BATOM...
Para lembrarmos de que todos precisam de beijos e abraços.

SAQUINHO DE CHÁ...

Para lembrarmos de relaxar diariamente.

Para o mundo talvez sejamos apenas alguém, mas, para alguém, podemos ser o mundo!





94 – O TREM DA VIDA

A vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques, alguns acidentes, surpresas agradáveis em alguns embarques e grandes tristezas em outros. Quando nascemos, entramos nesse trem e nos deparamos com algumas pessoas que, julgamos, estão sempre nessa viagem conosco: nossos pais. Infelizmente, isso não é verdade; em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos de seu carinho, amizade e companhia insubstituível... mas isso não impede que durante a viagem pessoas interessantes e que virão a ser especiais para nós, embarquem...

Chegam nossos irmãos, amigos e amores maravilhosos. Muitas pessoas tomam esse trem, apenas a passeio, outros encontrarão nessa viagem somente tristezas, ainda outros circularão pelo trem, prontos a ajudar a quem precisa. Muitos descem e deixam saudades eternas, outros tantos passam por ele de forma que, quando desocupam seu lugar, ninguém nem sequer percebe.


Curioso é constatar que alguns passageiros, que nos são tão raros e caros, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos; portanto, somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles, o que não impede, é claro, que durante a viagem, atravessemos, com dificuldade nosso vagão e cheguemos até eles... só que, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já terá alguém ocupando aquele lugar. Não importa, é assim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas... porém jamais, retornos. Façamos essa viagem, então, da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com todos os passageiros, procurando, em cada um deles, o que tiver de melhor, lembrando sempre que, em algum momento do trajeto, eles poderão fraquejar e, provavelmente, precisaremos entender isso, porque nós também fraquejaremos muitas vezes e, com certeza, haverá alguém que nos entenderá.

O grande mistério, final, é que jamais saberemos em qual parada desceremos, muito menos nossos companheiros, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado. Eu fico pensando se quando descer desse trem, sentirei saudade... acredito que sim, me separar de alguns amigos que fiz nele será no mínimo doloroso, deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos, com certeza será muito triste, mas me agarro a esperança de que, em algum momento, estarei na estação central e terei a grande emoção de vê-los chegar com uma bagagem que não tinham quando embarcaram.... e o que vai me deixar feliz será pensar que eu colaborei para que ela tenha crescido e se tornado valiosa. Amigos, façamos com que nossa estada nesse trem, seja tranquila, que tenha valido a pena e que quando chegar a hora de desembarcarmos, o nosso lugar vazio traga saudade e boas recordações para aqueles que prosseguirem a viagem.



Estação da Luz em SP-Brasil
95 – AS ESTAÇÕES

Um homem tinha quatro filhos. Ele queria que seus filhos aprendessem a não julgar as coisas de modo apressado, por isso, ele mandou cada um viajar para observar uma pereira que estava plantada em um distante local.
O primeiro filho foi lá no Inverno, o segundo na Primavera, o terceiro no Verão e o quarto e mais jovem, no Outono.
Quando todos eles retornaram, ele os reuniu e pediu que cada um descrevesse o que tinham visto.
O primeiro filho disse que a árvore era feia, torta e retorcida.
O segundo filho disse que ela era recoberta de botões verdes e cheia de promessas.
O terceiro filho discordou. Disse que ela estava coberta de flores, que tinham um cheiro tão doce e eram tão bonitas, que ele arriscaria dizer que eram a coisa mais graciosa que ele tinha visto.
O último filho discordou de todos eles; ele disse que a árvore estava carregada e arqueada, cheia de frutas, vida e promessas…
O homem, então, explicou a seus filhos que todos eles estavam certos, porque eles haviam visto apenas uma estação da vida da árvore…
Ele falou que não se pode julgar uma árvore, ou uma pessoa, por apenas uma estação, e que a essência de quem eles são e o prazer, a alegria e o amor que vêm daquela vida, podem apenas ser medidos ao final, quando todas as estações
estiverem completas.
Se você desistir quando for Inverno, você perderá a promessa da Primavera, a beleza do Verão, a expectativa do Outono.
Não permita que a dor de uma estação destrua a alegria de todas as outras. Não julgue a vida apenas por uma estação difícil.



96 - NOTA VALOROSA
Um famoso palestrante começou um seminário segurando uma nota de 20 dólares.
Numa sala, com 200 pessoas, ele perguntou:
- Quem quer esta nota de 20 dólares?”
Mãos começaram a se erguer. Ele disse:
- Eu darei esta nota a um de vocês, mas, primeiro, deixem-me fazer isto!
Então ele amassou a nota. E perguntou, outra vez:
- Quem ainda quer esta nota?
As mãos continuaram erguidas.
- Bom – ele disse – e se eu fizer isto?
E ele deixou a nota cair no chão e começou a pisá-la e esfregá-la. Depois pegou a nota, agora imunda e amassada, e perguntou:
- E agora? Quem ainda quer esta nota?
Todas as mãos permaneceram erguidas.
- Meus amigos, vocês todos devem aprender esta lição:
 Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês ainda irão querer esta cédula, porque ela não perde o valor. Ela ainda valerá 20 dólares.

Essa situação também se dá conosco. Muitas vezes, em nossas vidas, somos amassados, pisoteados e ficamos sujos, por decisões que tomamos e/ou pelas circunstâncias que vêm em nossos caminhos. 

E assim, ficamos nos sentindo desvalorizados, sem importância. Porém, creiam, não importa o que aconteceu ou o que acontecerá, jamais perderemos o nosso valor ante a Deus. Quer estejamos sujos, quer estejamos limpos, quer amassados ou inteiros, nada disso altera a importância que temos. A nossa valia. 
O preço de nossas vidas não é pelo que fazemos ou sabemos, mas pelo que SOMOS!
Somos especiais…. VOCÊ é especial. Muito especial…. Jamais se esqueça disso!




97. QUE APRENDI A VIDA

Durante meu segundo mês na escola de enfermagem, nosso professor nos deu um questionário. Eu era bom aluno e respondi rápido todas as questões até chegar a última que era: “Qual o primeiro nome da mulher que faz a limpeza da escola?”
“Sinceramente, isso parecia uma piada”. 

Eu já tinha visto a tal mulher várias vezes. Ela era alta, cabelo escuro, lá pelos seus 50 anos, mas como eu ia saber o primeiro nome dela? Eu entreguei meu teste deixando essa questão em branco e um pouco antes da aula terminar, um aluno perguntou se a última pergunta do teste ia contar na nota.

- “É claro!” – respondeu o professor – “Na sua carreira, você encontrará muitas pessoas. Todas têm seu grau de importância. Elas merecem sua atenção mesmo que seja com um simples sorriso ou um simples ‘alô “.

Eu nunca mais esqueci essa lição e também acabei aprendendo que o primeiro nome dela era Dorothy.



98 – O QUE APRENDER COM OS ERROS

O mestre, conduz seu aprendiz pela floresta. Embora mais velho, caminha com igualdade, enquanto seu aprendiz escorrega e cai a todo instante.
O aprendiz blasfema, levanta-se e cospe no chão traiçoeiro e continua a acompanhar seu mestre.
Depois de longa caminhada, chegaram a um lugar sagrado. Sem parar, o mestre dá meia volta e começa a viagem de volta.
-Você não me ensinou nada hoje- diz o aprendiz, levando mais um tombo.
-Ensinei sim, mas você parece que não aprende – respondeu o mestre – estou tentando te ensinar como se lida com os erros da vida.
-E como lidar com eles?
- Como deveria lidar com seus tombos- respondeu o mestre- Em vez de ficar amaldiçoando o lugar onde caiu, devia procurar aquilo que o fez escorregar.



99 - HISTÓRIA DAS MOSCAS

Contam que, certa vez, duas moscas caíram num copo de leite. A primeira era forte e valente, assim logo ao cair, nadou até a borda do copo, mas como a superfície era muito lisa e ela tinha suas asas molhadas, não conseguiu sair.

Acreditando que não havia saída, a mosca desanimou, parou de nadar e de se debater, e afundou…

Sua companheira de infortúnio, apesar de não ser tão forte, era tenaz e, por isso, continuou a se debater, a se debater por tanto tempo que, aos poucos, o leite ao redor, com toda aquela agitação, foi se transformando e formou um pequeno nódulo de manteiga, onde a mosca tenaz conseguiu, com muito esforço, subir e dali levantar vôo para algum lugar seguro.

Durante anos, ouvimos esta primeira parte da história como um elogio à persistência que, sem dúvida, é uma habilidade que nos leva ao sucesso.
Parte 2
Tempos depois a mosca tenaz, por descuido ou acidente caiu no copo. Começou a se debater, na esperança de que no devido tempo, se salvaria. Outra mosca passando por ali e vendo a aflição da companheira de espécie, pousou na beira do copo e gritou:

- Tem um canudo ali, nade até lá e suba pelo canudo!

A mosca tenaz não lhe deu ouvidos, baseando-se na sua experiência anterior de sucesso, e continuou a se debater, até que, exausta afundou no copo cheio de água.

“Quantos de nós, baseados em experiências anteriores, deixamos de notar as mudanças no ambiente e ficamos nos esforçando para alcançar os resultados esperados até que afundamos na nossa própria falta de visão.




100 – O QUADRO
Um homem havia pintado um lindo quadro…
No dia de apresentá-lo ao publico, convidou todo mundo para vê-lo…
Compareceram as autoridades do local, fotógrafos, jornalistas, enfim, uma multidão.
Afinal, o pintor além de um grande artista, era também muito famoso.
Chegado o momento, tirou-se o pano que velava o quadro.
Houve caloroso aplauso…
Era uma impressionante figura de Jesus batendo suavemente à porta de uma casa…
O Cristo parecia vivo.
Com ouvido junto à porta, ele parecia querer ouvir se lá dentro alguém respondia.
Houve discurso e elogios.
Todos admiravam aquela obra de arte.
Porém, um curioso observador, achou uma falha no quadro…
A porta não tinha fechadura.
E intrigado, foi perguntar ao artista…
- Sua porta não tem fechadura!
- Como se fará para abri-la?
- É assim mesmo. Respondeu-lhe o artista.
- Esta é a porta do coração humano… Só se abre pelo lado de dentro.



101. QUALIDADE DO HOMEM CERTO!

O homem certo não é aquele homem perfeito, que escreve em todos os lugares que ama você, mas sim aquele que a assume, que a respeita, que a surpreende, que se declara em pequenos gestos, que tem orgulho do que você é. 

O homem certo não é o homem mais lindo do mundo, mas sim aquele que numa primeira impressão não chamaria tanto a sua atenção, mas é aquele que tem um jeito inexplicável de ser, um sorriso único, uma conversa que te prende, e um olhar envolvente. 

O homem certo não é um príncipe, mas sim um homem, com sentimentos, com erros e algumas falhas. 

O homem certo é aquele que compreende e aceita as suas manias, aceita os seus defeitos, acha graça no seu riso, tira um tempo pra te escutar, tira um dia pra te aconchegar, tira um
segundo pra olhar por você, pra cuidar de você. 

O homem certo é aquele que passa com você pela tempestade, que dança contigo na chuva, passa pelos dias maus, te faz rir em dias que você não conseguiria nem sorrir, aquele que ficará em silêncio quando a dor for maior, aquele que te levanta, te tira do escuro, te tira da solidão e te convida pra o mundo dele. 

O homem certo é aquele que irá entender, e mais do que entender, aquele que irá te aceitar, que saberá que o teu encanto está em você assim, inteira, qualidades e defeitos.

 O homem certo é aquele que fará de cada dia uma novidade, uma descoberta, te fará sentir como se você tivesse acabado de descobrir o amor. 

O homem certo é aquele que dirá que linda mesmo você fica quando está vestida com a camisa larga dele, um simples rabo de cavalo, e um sorriso. 

O homem certo é o que te dará abraços apertados, aquele que irá fazer do seu corpo o teu lugar do repouso, o que irá te ligar antes de você dormir, e que estará ali quando você acordar. 

E por fim o homem certo é aquele que deseja estar ao seu lado, o homem que escolheu você no meio de todas outras, e todos os dias ao acordar, ele volta a escolhe-la, até ao fim dos dias.





102. A CORRIDA DOS SAPINHOS

Era uma vez uma corrida de sapinhos: o objetivo era atingir o alto de uma grande torre.
Havia no local uma multidão assistindo para vibrar e torcer por eles. Começou a competição... mas a multidão não acreditava que os sapinhos pudessem alcançar o alto daquela torre. O que mais se ouvia era:

- Que pena, esses sapinhos não vão conseguir.... não vão conseguir!
E os sapinhos começaram a desistir. Mas havia um que persistia e continuava a subida em busca do topo. E a multidão continuava gritando:

- Que pena, esses sapinhos não vão conseguir.... não vão conseguir!

E os sapinhos estavam mesmo desistindo, um por um, menos aquele que continuava tranqüilo, embora arfante. Ao final da competição, todos haviam desistido, menos ele. A curiosidade tomou conta de todos.... queriam saber o que tinha acontecido. E assim, quando foram perguntar ao sapinho como ele havia conseguido concluir a prova, descobriram que ele era surdo.
Ou seja.... não permita que as pessoas com o péssimo hábito de serem negativas derrubem as melhores e mais sábias esperanças de seu coração.

Lembre-se sempre: há poder em nossas palavras e em tudo o que pensamos.




103. A SAMAMBAIA E O BAMBU

Dois Anjos viajantes pararam para passar a noite na casa de uma família rica. A família era rude e recusou-se a deixá-los ficar no quarto de hóspedes de sua casa.. Em vez disso, foram mandá-los dormir num pequeno e frio espaço no porão.

Quando estavam fazendo suas camas no chão duro, o Anjo mais velho viu um buraco na parede e consertou. Quando o Anjo mais novo viu, perguntou o porquê disso...

O Anjo mais velho respondeu-lhe: - "As coisas nem sempre são o que parecem ser."

Na noite seguinte, os Anjos foram à casa de pessoas muito pobres, mas muito hospitaleiras... Um fazendeiro e sua esposa.

Depois de dividir o pouco de comida que tinham, o fazendeiro e a esposa acomodaram-lhes em sua cama, onde poderiam ter uma boa noite de descanso.

Quando o sol ascendeu, na manhã seguinte, os Anjos viram o fazendeiro e sua esposa em lágrimas. Sua única vaca, cujo leite era a única fonte de renda, estava morta no campo.

O Anjo mais novo estava furioso e perguntou: - "Como você pôde deixar isto acontecer ? O primeiro homem tinha tudo e você ajudou-o. A segunda família tem pouco, mas estava disposta a dividir tudo...E você deixou sua vaca morrer !




104. A VISITA DOS ANJOS

O Anjo mais velho respondeu-lhe: - "As coisas nem sempre são o que parecem ser."
E continuou: - "Quando ficamos no porão daquela mansão, vi que havia ouro guardado naquele buraco na parede. E, já que o dono da casa era totalmente obcecado por dinheiro e incapaz de dividir sua fortuna, tampei o buraco para que ele não achasse o ouro. Então, na noite passada, quando estávamos dormindo na cama da fazendeiro, o Anjo da morte veio por sua esposa. Eu, então, dei-lhe a vaca ao invés de sua esposa. As coisas nem sempre são o que parecem ser..."
Algumas vezes isto é exatamente o que acontece quando as coisas não se concretizam do jeito que deveriam...
Se você tiver fé, você só precisa acreditar que tudo o que acontece é em seu favor. Você provavelmente não vai notar até algum tempo depois... Algumas pessoas vêm às nossas vidas e logo partem...
Algumas pessoas tornam-se amigos e ficam um pouco mais.... Deixando lindas pegadas em nossos corações... E quase nunca permanecemos a mesma pessoa porque fizemos uma boa amizade !
Ontem é história. Amanhã um mistério. Hoje é um "Presente" ! Por isso é chamado de "Presente"...



105. O VESTIDO AZUL

Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita. Ela freqüentava a escola local. Sua mãe não tinha muito cuidado e a criança quase sempre se apresentava suja. Suas roupas eram muito velhas e maltratadas.

O professor ficou penalizado com a situação da menina. "Como é que uma menina tão bonita, pode vir para a escola tão mal arrumada?".

Separou algum dinheiro do seu salário e, embora com dificuldade, resolveu lhe comprar um vestido novo. Ela ficou linda no vestido azul. Quando a mãe viu a filha naquele lindo vestido azul, sentiu que era lamentável que sua filha, vestindo aquele traje novo, fosse tão suja para a escola. Por isso, passou a lhe dar banho todos os dias, pentear seus cabelos, cortar suas unhas...

Quando acabou a semana, o pai falou:

- "Mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more em um lugar como este, caindo aos pedaços? Que tal você ajeitar a casa? Nas horas vagas, eu vou dar uma pintura nas paredes, consertar a cerca plantar um jardim."

Logo mais, a casa se destacava na pequena vila pela beleza das flores que enchiam o jardim, e o cuidado em todos os detalhes. Os vizinhos ficaram envergonhados por morar em barracos feios e resolveram também arrumar as suas casas, plantar flores, usar pintura e criatividade. Em pouco tempo, o bairro todo estava transformado.

Um homem, que acompanhava os esforços e as lutas daquela gente, pensou que eles bem mereciam um auxílio das autoridades. Foi ao prefeito expor suas idéias e saiu de lá com autorização para formar uma comissão para estudar os melhoramentos que seriam necessários ao bairro. A rua, de barro e lama, foi substituída por asfalto e calçadas de pedra. Os esgotos a céu aberto foram canalizados e o bairro ganhou ares de cidadania.

E tudo começou com um vestido azul...
Não era intenção daquele professor consertar toda a rua, nem criar um organismo que socorresse o bairro. Ele fez o que podia, deu a sua parte. Fez o primeiro movimento que acabou fazendo que outras pessoas se motivassem a lutar por melhorias. Será que cada um de nós está fazendo a sua parte no lugar em que vive? Por acaso somos daqueles que somente apontamos os buracos da rua, as crianças à solta sem escola e violência do trânsito? Lembremos que é difícil mudar o estado total das coisas. Que é difícil limpar toda a rua, mas é fácil varrer a nossa calçada. É difícil reconstruir um planeta, mas é possível dar um vestido azul.

Há moedas de amor que valem mais do que os tesouros bancários, quando endereçadas no momento próprio e com bondade. Você acaba de receber um lindo vestido azul. Faça a sua parte.
A atitude das pessoas, faz a diferença. Pense nisso.





106. PALAVRAS MÁGICAS 


Por favor, com licença e obrigado são palavras mágicas! Não porque tenham algum poder sobrenatural, mas por serem sinônimos de boa educação, boas maneiras. Sentar-se adequadamente, comer de boca fechada e não gritar sem necessidade também são atos de pessoas bem educadas. 
Não é à toa que os pais sempre pedem aos filhos que sejam educados. Tratar o próximo com respeito é o mínimo que podemos fazer para viver em harmonia. 

O bom relacionamento entre as pessoas garante uma vida muito melhor, pois desde a hora em que acordamos até a hora em que vamos dormir, dependemos de outras pessoas para realizar as tarefas mais simples do dia-a-dia, como tomar um xícara de leite. Até que o leite chegue à nossa mesa ele passa por muitas pessoas: uma que tira o leite da vaca, outra que o esteriliza, depois a que embala, até chegar ao supermercado. Por isso, devemos respeito a todos, ninguém é capaz de viver sozinho. Ser bem tratado é reflexo de como tratamos os outros. São também exemplos de boas maneiras: ajudar quem precisa, dar atenção aos idosos, tratar todos da mesma forma, independente das diferenças sociais ou raciais. Tudo isso parece muito chato, mas não é, não. 

Quando você demonstra respeito ao próximo por meio de seus gestos, suas palavras e seu modo de agir, as pessoas entendem que devem trata-lo do mesmo modo e assim todos se relacionam em harmonia. Ninguém precisa ser artificial ao lidar com as outras pessoas. 

O que precisa é sempre se lembrar de um gesto muito importante: o respeito.

Exemplos de como uma pessoa educada se porta: .
 Não come de boca aberta. . Não se senta com as pernas abertas. .
 Tem sempre na ponta da língua as palavras: com licença, por favor, desculpe e obrigada. 
 Atende ao telefone sem gritar com a pessoa. . 
Não deixa o celular ligado em igrejas, restaurantes, hospitais, cinemas e teatros. . 
Não fala alto em cinemas e teatros. . 
Respeita os mais velhos. . 
Não fala palavrões. . 
Não interrompe conversas. 
Mas, se você acha que boas maneiras têm a ver só com a maneira de ser portar, ou, como as pessoas dizem, a “etiqueta”, está muito enganado. 

A higiene pessoal é também uma forma de se valorizar e criar um aspecto limpo, isso favorece a conquista de novas amizades e o convívio com as pessoas. 

A higiene acaba afastando doenças. Na sujeira estão escondidos os micróbios, microorganismos causadores de diversas doenças. Eles são nossos maiores inimigos, mas muitos podem ser facilmente eliminados com a limpeza correta do corpo. Os micróbios, que podem surgir sob a forma de vírus, bactérias, protozoários e fungos, não suportam um sabão cheiroso! Mas, cuidado! Estes microorganismos também podem se esconder nos alimentos e na água, por isso a importância de lavar bem os alimentos e só tomar água filtrada ou fervida. 




107. FAÇA SUA PARTE E DEIXE AS MONTANHAS COM DEUS


Uma noite, um homem estava dormindo em sua cabana quando de repente seu quarto ficou cheio de luz e Deus lhe apareceu. O Senhor disse ao homem o trabalho que ele deveria fazer e mostrou-lhe uma grande rocha na frente de sua cabana.

O Senhor explicou que ele deveria empurrar a rocha com toda a sua força. O homem então o fez, dia após dia. Por muitos anos, de sol a sol, ele empurrou a rocha, com seus ombros escorados na fria e maciça superfície da rocha imóvel, empurrando-a com toda a sua força.

A cada noite o homem retornava à sua cabana aborrecido e desencorajado, sentindo que havia gasto seu dia em vão. Com a insatisfação, pensamentos negativos entraram em sua desgastada mente ... "Você tem empurrado essa rocha por tanto tempo, e ela nem sequer se moveu." Isso dava ao homem a impressão de que sua tarefa era impossível e que ele era um fracassado. Esses pensamentos o desencorajavam e o desanimavam cada vez mais. Pensou: "Para que estou me matando tentando fazer isso?"; "Eu farei apenas o possível, colocando o mínimo esforço e isso será suficiente". E era o que ele planejava fazer, até que um dia ele decidiu fazer uma oração e levar os seus maus pensamentos ao Senhor. "Senhor, tenho trabalhado duro e por muito tempo em 

Teu serviço, colocando toda a minha força para fazer aquilo que o Senhor me mandou. 
Entretanto, após todo esse tempo eu não consegui mover essa rocha
nem sequer em um milímetro. O que está errado comigo? Em que estou falhando?" O Senhor respondeu com compaixão: "Meu filho, quando Eu lhe disse para me servir e você o aceitou, disse apenas que sua tarefa seria empurrar a rocha com toda a sua força, e é o que você tem feito. 

Sequer esperava que você a movesse. Sua tarefa era apenas empurrá-la. E agora você vem a mim após todo o seu esforço, pensando que você falhou. Mas, será isso realmente verdade? Olhe para si mesmo. Seus braços estão fortes e musculosos, suas costas estão enrijecidas e bronzeadas, suas mãos estão calejadas pela pressão constante, suas pernas se tornaram musculosas e firmes. Você cresceu muito e agora suas habilidades superam o que você era antes. Ainda assim, você não moveu a rocha, mas meu pedido foi para ser obediente e empurra-la, exercitando sua fé e confiança na minha sabedoria. E isso foi o que você fez. Agora, meu filho, Eu mesmo moverei a rocha para você."

Pois é.. Faz tempo que você está empurrando essa rocha não é mesmo?

O Senhor está te fortalecendo.




108. O SALMÃO
Um pescador certa vez pescou um salmão. Quando viu seu extraordinário tamanho, exclamou: "Que peixe maravilhoso! Vou levá-lo ao Barão! Ele adora salmão fresco." O pobre peixe consolou-se, pensando: "Ainda posso ter alguma esperança." 

O pescador levou o peixe à propriedade do nobre, e o guarda na entrada perguntou: "O que tem aí?" "Um salmão", respondeu o pescador, orgulhoso. "Ótimo", disse o guarda. "O Barão adora salmão fresco." 

O peixe deduziu que havia motivos para ter esperança. O pescador entrou no palácio, e embora o peixe mal pudesse respirar, ainda estava otimista. Afinal, o Barão adora salmão, pensou ele. O peixe foi levado à cozinha, e todos os cozinheiros comentaram o quanto o Barão gostava de salmão. 

O peixe foi colocado sobre a mesa e quando o Barão entrou, ordenou: "Cortem fora a cauda, a cabeça, e abram o salmão."


Com seu último sopro de vida, o peixe gritou em desespero: "Por que você mente? Se realmente me ama, cuide de mim, deixe-me viver.




109. ECO DA VIDA

Uma mãe levou o filho pequeno ao fundo de um vale, e disse: "Grite as palavras: 'Eu te odeio'!" 
De repente, ele ouviu o som assustador de "EU TE ODEIO, Eu Te Odeio, Eu Te Odeio!" ecoando pelo vale. Ela voltou-se para o filho e pediu: "Agora grite as palavras 'Eu Te Amo' o mais alto que puder." Ele gritou com todas as forças: "EU TE AMO!" De repente, ouviu: "Eu TE AMO, Eu Te Amo, Eu Te Amo!" ecoando ao seu redor. "Olhe dentro de um lago e veja um espelho de água refletindo sua imagem. Ame outra alma e seu amor se refletirá de volta para você."




110. GRATIDÃO
Um casal israelense elogiou emotivamente seu único filho. A audiência na sinagoga ouviu com simpatia enquanto o casal falava sobre o caráter do jovem, sua apreciação pela vida, e profunda devoção à Terra Santa. 

Pouco depois de seu 19º aniversário, ele foi brutalmente assassinado enquanto defendia seu amado país. 

Em memória ao filho, os pais fizeram uma generosa doação à sinagoga que freqüentavam. 

Após a apresentação, uma mulher na audiência voltou-se ao marido e sussurrou: "Vamos doar a mesma quantia pelo nosso filho." "O que está dizendo?" perguntou o marido. "Nosso filho não perdeu a vida!" "Por isto mesmo!", respondeu a mãe. "Vamos fazer caridade porque ele foi poupado."




111. A VERDADEIRA AJUDA VEM DE DEUS
Um menino pequeno estava se esforçando para mover um pesado armário, mas o móvel não cedia. Ele empurrava e puxava com toda sua força, mas não conseguia movê-lo nenhum centímetro. O pai, que ali chegava, parou para observar os esforços vãos do filho. Finalmente perguntou: "Filho, está usando toda a sua força?" "Sim, estou!" gritou o garoto, exasperado. "Não", disse calmamente o pai, "você não está. Não me pediu para ajudá-lo.
"Quase tão bom quanto saber algo é saber onde encontrá-lo." "Para fazer uma torta de maçã do nada, primeiro você deve criar o universo."




112. A FÉ É UM DOM QUE PODEMOS ESCOLHER

Um educador secular na Rússia Comunista estava dando uma aula sobre Ciências e Ética aos seus jovens alunos. O tema em discussão era a idéia de "crença versus realidade". Ele começou sua palestra com a alegação que tudo aquilo que não pode ser visto não existe. "Vocês sabem por que não podem ver um disco voador no céu?" perguntou o professor à audiência. "Porque não existe! E pelo mesmo motivo, todos acreditamos que não há nenhum Deus neste mundo. Não podemos vê-Lo, portanto Ele não existe." Um estudante esperto, sentado ao fundo da sala, levantou a mão e saiu-se com essa: "Isso significa que o professor não tem cérebro? Quero dizer, nenhum de nós pode vê-lo?!" "Para quem acredita não há perguntas: para o céptico não há respostas." "Quanto menos se sabe, mais fácil é se convencer que se sabe tudo."




113. OPÇÃO

Um jovem descrente, desejando testar o conhecimento de um sábio, ergueu o punho fechado na frente do homem venerado. 
"O que tenho em minha mão?" perguntou o jovem. "
Uma borboleta", foi a resposta. 
"Está viva ou morta?" inquiriu o rapaz.
 O ancião sabia que o jovem estava brincando com ele. 
Se respondesse morta, o jovem abriria a mão e deixaria a borboleta voar.
 Se respondesse viva, o rapaz fecharia a mão e esmagaria a criatura. Então respondeu: "Está em suas mãos – fazer aquilo que deseja com ela." "Se você pensar que pode, ou que não pode – estará certo." 

"Quando todos os elementos estão fora do seu controle, lembre-se de que ainda pode controlar a sua reação."

"O dinheiro é fogo. Pode destruir e aniquilar, ou iluminar e aquecer, dependendo da maneira pela qual é usado.”



114. COMO ADQUIRIR SABEDORIA

Era uma vez um jovem que visitou um grande sábio para lhe perguntar como se deveria viver para adquirir a sabedoria. O ancião, ao invés de responder, propôs um desafio: - Encha uma colher de azeite e percorra todos os cantos deste lugar, mas não deixe derramar uma gota sequer. Após ter concordado, o jovem saiu com a colher na mão, andando a passos pequenos, olhando fixamente para ela e segurando-a com muita firmeza. Ao voltar, orgulhoso por ter conseguido cumprir a tarefa, mostrou a colher ao ancião, que perguntou: - Você viu as belíssimas árvores que havia no caminho? Sentiu o aroma das maravilhosas flores do jardim? Escutou o canto dos pássaros? Sem entender muito o porquê disso tudo, o jovem respondeu que não e o ancião disse: - Assim você nunca encontrará sabedoria na vida; vivendo apenas para cumprir suas obrigações sem usufruir das maravilhas do mundo. Assim nunca será sábio.

Em seguida, pediu para o jovem repetir a tarefa, mas desta vez observando tudo pelo caminho. E lá foi o rapaz com a colher na mão, olhando e se encantando com tudo. Esqueceu da colher e passou a observar as árvores, cheirar as flores e ouvir os pássaros. Ao voltar, o ancião perguntou se ele viu tudo e o jovem extasiado disse que sim. O velho sábio pediu para ver a colher e o jovem percebeu que tinha derramado todo o conteúdo pelo caminho. Disse-lhe o ancião:

 - Assim você nunca encontrará sabedoria na vida; vivendo para as alegrias do mundo sem cumprir suas obrigações. Assim nunca será sábio. Para alcançar a sabedoria terá que cumprir suas obrigações sem perder a alegria de viver. Somente assim conhecerá a verdadeira sabedoria.

A verdadeira sabedoria consiste em temer a Deus e desviar do mal.





115. AS 3 PENEIRAS 

Meia-noite em ponto! Mais uma jornada na construção do Templo terminara. Cansado por mais um dia, Mestre Hiram recostou-se sob o frescor do Ébano para o tão merecido descanso. 

Eis que, subindo em sua direção, aproxima-se seu Mestre Construtor predileto, que lhe diz: – Mestre Hiram... Vou lhe contar o que disseram do segundo Mestre Construtor... Hiram com sua infinita sabedoria responde: 

– Calma, meu Mestre predileto... Antes de me contares algo que possa ter relevância, já fizeste passar a informação pelas "Três Peneiras da Sabedoria?". 

– Peneiras da Sabedoria??? Não me foram mostradas, respondeu o predileto! – Sim... Meu Mestre! Só não te ensinei, porque não era chegado o momento; porém, escuta-me com atenção: tudo quanto te disserem de outrem, passe antes pelas peneiras da sabedoria e na primeira, que é a da VERDADE, eu te pergunto:  – Tens certeza de que o que te contaram é realmente a verdade? Meio sem jeito o Mestre respondeu: – Bom, não tenho certeza realmente, só sei que me contaram... 

Hiram continua: – Então, se não tens certeza, a informação vazou pelos furos da primeira peneira
e repousa na segunda, que é a peneira da BONDADE. E eu te pergunto: – É alguma coisa que gostarias que dissessem de ti? – De maneira alguma Mestre Hiram... Claro que não! – Então a tua estória acaba de passar pelos furos da segunda peneira e caiu nas cruzetas da terceira e última; e te faço a derradeira pergunta: – Achas mesmo necessário passar adiante essa estória sobre teu Irmão e Companheiro? – Realmente Mestre Hiram, pensando com a luz da razão, não há necessidade... – Então ela acaba de vazar os furos da terceira peneira, perdendo-se na imensa terra. 

Não sobrou nada para contar. – Entendi poderoso Mestre Hiram. Doravante somente e boas palavras terão caminho em minha boca. – És agora um Mestre completo. Volta a teu povo e constrói teus Templos, pois terminaste teu aprendizado. Porém, lembra-te sempre: As abelhas, construtoras do Grande Arquiteto do Universo, nas imundícies dos charcos, buscam apenas flores para suas laboriosas obras, enquanto as nojentas moscas, buscam em corpos sadios as chagas e feridas para se manterem vivas...!




116. TUDO É UMA QUESTÃO DE ESTRATÉGIAS


Um senhor vivia sozinho em Minnesota. Ele queria virar a terra de seu jardim para plantar flores, mas era um trabalho muito pesado. Seu único filho, que o ajudava nesta tarefa, estava na prisão.. 

O homem então escreveu a seguinte carta ao filho: 'Querido Filho, estou triste, pois não vou poder plantar meu jardim este ano. Detesto não poder fazê-lo, porque sua mãe sempre adorava as flores, esta é a época do plantio. Mas eu estou velho demais para cavar a terra. Se você estivesse aqui, eu não teria esse problema, mas sei que você não pode me ajudar, pois estás na prisão. Com amor, Seu pai.' Pouco depois, o pai recebeu o seguinte telegrama: 'PELO AMOR DE DEUS, pai, não escave o jardim! Foi lá que eu escondi os corpos' Como as correspondências eram monitoradas na prisão... Às quatro da manhã do dia seguinte, uma dúzia de Agentes do FBI e 
Policiais apareceram, e cavaram o jardim inteiro, sem encontrar nenhum corpo. Confuso, o velho escreveu uma carta para o filho contando o que acontecera. Esta foi a resposta: 'Pode plantar seu jardim agora, pai. Isso é o máximo que eu posso fazer no momento.' Estratégia é tudo!!! Nada como uma boa estratégia para conseguir coisas que parecem impossíveis. 

Assim, é importante repensar sobre as pequenas coisas que muitas vezes nós mesmos colocamos como obstáculos em nossas vidas. 'Ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é opcional' 





117. O CUIDADO COM AS ATITUDES


Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. Dentro dela tinha uma escada com um cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros batiam nele. Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas. Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada. Os outros, rapidamente, retiraram ele de lá e deram a maior surra. Depois da pancadaria, o novo integrante não mais subia a escada. Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu. Tem um detalhe: o primeiro substituto participou, com entusiasmo, da surra ao novato. Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. 

Quando, finalmente, o último dos veteranos foi substituído, os cientistas ficaram, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas.

Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: "não sei"! As coisas sempre foram assim por aqui". 

Reflita sobre essa fábula. Espalhe por aí! Quantas vezes as pessoas batem sem nem saber porque!Vamos inovar, fazer a diferença. 




118. O MAL HÁBITO DE EXPLODIR 

Conta-se a história de um monge que tinha o hábito de explodir em acessos de fúria e culpar seus companheiros quando as coisas davam errado. Decidiu afastar-se da causa de seus problemas e foi para um mosteiro do deserto, onde praticamente não tinha contato com outros seres humanos. 

Certa manhã, após instalar-se em sua nova morada, esbarrou acidentalmente no cântaro de água e lhe derramou o conteúdo. Ficou enfurecido, mas não havia ninguém por perto a quem culpar. 

Encheu novamente o cântaro. Pouco tempo depois, o mesmo fato se repetiu. Num ímpeto de ira, arremessou o cântaro ao chão, fazendo-o em pedacinhos. Depois de acalmar-se, começou a refletir e chegou à conclusão de que seu mau humor era problema dele mesmo, e não dos outros.




 119. EMPURRE A SUA VAQUINHA 

Um mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu fiel discípulo, quando avistou ao longe um sítio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita... Durante o percurso ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de aprendizados que temos, também com as pessoas que mal conhecemos.

 Chegando ao sítio constatou a pobreza do lugar, sem calçamento, casas de madeiras, os moradores, um casal com e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas... Então se aproximou do senhor, aparentemente o pai daquela família e perguntou: Neste lugar não há sinais de pontos de comércio e de trabalho, então como o senhor e sua família sobrevivem aqui? 

E o senhor calmamente respondeu: “Meu amigo, nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos as dias. Uma parte deste produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros de alimento e a outra parte nós produzimos, queijos, coalhadas, etc... para nosso consumo, e assim vamos sobrevivendo”. O sábio agradeceu a informação, contemplou o lugar por alguns momentos, depois se despediu e foi embora. No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou: Aprendiz, pegue a vaquinha. Leve-a ao precipício ali na frente e empurre-a, jogue-á lá embaixo.

O jovem arregalou os olhos espantado e questionou o mestre sobre o fato da vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família, mas como percebeu o silêncio absoluto do seu mestre, foi cumprir a ordem. Assim, empurrou a vaquinha, morro abaixo e a viu morrer. 

Aquela sena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos e um belo dia ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar naquele mesmo lugar e contar tudo àquela família, pedir perdão e ajuda-los. Assim fez, e quando se aproximava do local avistou um sítio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. 

Ficou triste e desesperado imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver, “apertou” o passo chegando lá, logo foi percebido por um caseiro muito simpático e perguntou sobre a família que ali morava há uns quatro anos e o caseiro respondeu: 

Continuam morando aqui. Espantando ele entrou correndo na casa, e viu que era mesmo a família que visitara com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao senhor (o dono da vaquinha): Como o Senhor, melhorou este sítio e está tão bem de vida??? 

E, o senhor entusiasmado, respondeu: Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morrer, daí em diante tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos, assim alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora..

. Reflexão: Todos nós temos uma vaquinha que nos dá o básico para nossa sobrevivência e uma conveniência na rotina. Descubra qual a sua e empurre-a morro abaixo...



120. A LUZ DO VAGALUME 

Conta a lenda que uma vez uma serpente começou a perseguir um vaga-lume. Este, fugia rápido, com medo da feroz predadora, e a serpente nem pensava em desistir. Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada...

 No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume parou e disse a serpente:

 - Posso lhe fazer três perguntas? - Não costumo abrir esse precedente a ninguém, mas já que vou te devorar mesmo, pode perguntar...

 - Pertenço a sua cadeia alimentar? - Não. - Eu te fiz algum mal? - Não - Então, por que você quer acabar comigo? - Porque não suporto ver você brilhar... 

Moral da história Têm pessoas que se dizem seu(a) amigo(a), mas o que eles querem mesmo é acabar com o seu(a) sucesso.





121. ACEITE AS PESSOAS COMO ELAS SÃO 

Esta é a história de um soldado que, finalmente voltava para casa, depois de ter lutado no Vietnã. Ele ligou para os pais em São Francisco:

 - Mamãe, Papai, estou voltando para casa, mas antes quero pedir um favor à vocês. Tenho um amigo que eu gostaria de levar junto comigo. 

- Claro, eles responderam. Nós adoraríamos conhecê-lo também! Há algo que vocês precisam saber antes, continuou o filho. Ele foi terrivelmente ferido em combate. Pisou numa mina e perdeu um braço e uma perna. Pior ainda é que ele não tem nenhum outro lugar para morar. 

- Nossa!!! Sinto muito em ouvir isso, filho! Talvez possamos ajudá-lo a encontrar algum lugar para morar! - Não mamãe, eu quero que ele possa morar na nossa casa! - Filho, disse o pai, você não sabe o que está pedindo? Você não tem noção da gravidade do problema? 

A mãe concordando com o marido reforçou: Alguém com tanta dificuldade seria um fardo para nós. Temos nossas próprias vidas e não queremos uma coisa como essa interfira em nosso modo de viver. Acho que você poderia voltar para casa e esquecer esse rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo! Nesse momento o filho bateu o telefone e nunca mais os pais ouviram uma palavra dele. Alguns dias depois, os pais receberam um telefonema da polícia, informando que o filho deles havia morrido ao cair de um prédio. A polícia porém acreditava em suicídio. 

Os pais, angustiados voaram para a cidade onde o filho se encontrava e foram levados para o necrotério para identificar o corpo.

 Eles o reconheceram e, para o seu terror e espanto, descobriram algo que desconheciam: O FILHO DELES TINHA APENAS UM BRAÇO E UMA PERNA! 

Os pais nessa história são como nós, achamos fácil amar aqueles que são perfeitos, bonitos, saudáveis, divertidos, mas não gostamos das pessoas que nos incomodam ou não nos fazem sentir confortáveis.





122. A CORAGEM


Diz uma antiga fábula que um camundongo vivia angustiado com medo do gato. Um mágico teve pena dele e o transformou em gato. Mas aí ele ficou com medo do cão, por isso o mágico o transformou em cão.

Então, ele começou a temer a pantera e o mágico o transformou em pantera. Foi quando ele se encheu de medo do caçador. A essas alturas, o mágico desistiu. 

Transformou-o em camundongo novamente e disse: Nada que eu faça por você vai ajudá-lo, porque você tem a coragem de um camundongo”. 

É preciso coragem para romper com o projeto que nos é imposto. Mas saiba que coragem não é a ausência do medo, e sim a capacidade de avançar apesar do medo.

Para refletir: Deus não nos deu espírito do medo, por isso ele falou 366 vezes na biblia, até para o ano bisesto:  Não temas EU Estou contigo.




123. A FLOR DA HONESTIDADE 

Conta-se que por volta do ano 250 a.c, na China antiga, um príncipe da região norte do país, estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar. 

Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua proposta. No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio. 

Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe. 

Ao chegar em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à celebração, e indagou incrédula : - Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tire esta ideia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura. E a filha respondeu : - Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, isto já me torna feliz. À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas joias e com as mais determinadas intenções. 

Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio : - Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da china. A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo, sejam costumes, amizades, Relacionamentos etc... 

O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flores surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado. Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido. Dia após dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor. 

Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e dedicação a moça comunicou a sua mãe que, independente das circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe. Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores. Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena. 

Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa. As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações. 

Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado. 

Então, calmamente o príncipe esclareceu : - Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz.

 A flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.A honestidade é como uma flor tecida em fios de luz, que ilumina quem a cultiva e espalha claridade ao redor.




 124. O VASO RACHADO 


Uma velha senhora chinesa possuía dois grandes vasos, cada um suspenso na extremidade de uma vara que ela carregava nas costas. Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito. 

Este último estava sempre cheio de água ao fim da longa caminhada da torrente até a casa, enquanto aquele rachado chegava meio vazio. Por longo tempo a coisa foi em frente assim, com a senhora que chegava em casa com somente um vaso e meio de água. 

Naturalmente o vaso perfeito era muito orgulhoso do próprio resultado e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, de conseguir fazer só a metade daquilo que deveria fazer. Depois de dois anos, refletindo sobre a própria amarga derrota, falou com a senhora durante o caminho: 

'Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que eu tenho me faz perder metade da água durante o caminho até a sua casa...' A velhinha sorriu: 'Você reparou que lindas flores tem somente do teu lado do caminho? Eu sempre soube do teu defeito e portanto plantei sementes de flores na beira da estrada do teu lado e todo dia, enquanto a gente voltava, tu as regavas. 

Por dois anos pude recolher aquelas belíssimas flores para enfeitar a mesa. Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa. Cada um de nós tem o próprio específico defeito. Mas o defeito que cada um de nós tem é que faz com que nossa convivência seja interessante e gratificante. É preciso aceitar cada um pelo que é e descobrir o que tem de bom nele.' 


125. A LENDA DO RATO 
Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. 

Pensou logo no tipo de comida que haveria ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos: - Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !! 

A galinha disse: - Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o
senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda. O rato foi até o porco e disse: - Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira ! - Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações. 

O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse: - O que ? Uma ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não ! Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima. 

A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher… O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. 

Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. 

O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. 

O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo. Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco. O problema de um é problema de todos. 



126. A ILHA DOS SENTIMENTOS 


Era uma vez uma ilha, onde moravam todos os sentimentos: a Alegria, a Tristeza, a Sabedoria e todos os outros sentimentos. Por fim o amor. Mas, um dia, foi avisado aos moradores que aquela ilha iria afundar. Todos os sentimentos apressaram-se para sair da ilha. Pegaram seus barcos e partiram. Mas o amor ficou, pois queria ficar mais um pouco com a ilha, antes que ela afundasse. 

Quando, por fim, estava quase se afogando, o Amor começou a pedir ajuda. Nesse momento estava passando a Riqueza, em um lindo barco. O Amor disse: - Riqueza, leve-me com você. - Não posso. Há muito ouro e prata no meu barco. Não há lugar para você. 

Ele pediu ajuda a Vaidade, que também vinha passando. - Vaidade, por favor, me ajude. - Não posso te ajudar, Amor, você esta todo molhado e poderia estragar meu barco novo. Então, o amor pediu ajuda a Tristeza. - Tristeza, leve-me com você. - Ah! Amor, estou tão triste, que prefiro ir sozinha. Também passou a Alegria, mas ela estava tão alegre que nem ouviu o amor chamá-la. Já desesperado, o Amor começou a chorar. Foi quando ouviu uma voz chamar: - Vem Amor, eu levo você! Era um velhinho. 

O Amor ficou tão feliz que esqueceu-se de perguntar o nome do velhinho. Chegando do outro lado da praia, ele perguntou a Sabedoria. - Sabedoria, quem era aquele velhinho que me trouxe aqui? A Sabedoria respondeu: 

- Era o TEMPO. - O Tempo? Mas porque só o Tempo me trouxe? - Porque só o Tempo é capaz de entender o "AMOR" Porque o amor, tudo espera, tudo suporta, tudo crê, tudo sofre, Deus é amor o perfeito. 



127. FÁBULA DA LÍNGUA 

Ésopo era um escravo de rara inteligência que servia à casa de um conhecido chefe militar da antiga Grécia. Certo dia, em que seu patrão conversava com outro companheiro sobre os males e as virtudes do mundo, Ésopo foi chamado a dar sua opinião sobre o assunto, ao que respondeu seguramente: – Tenho a mais absoluta certeza de que a maior virtude da Terra está à venda no
mercado. – Como? Perguntou o amo surpreso. Tens certeza do que está falando? Como podes afirmar tal coisa? – Não só afirmo, como, se meu amo permitir, irei até lá e trarei a maior virtude da Terra. Com a devida autorização do amo, saiu Ésopo e, dali a alguns minutos voltou carregando um pequeno embrulho. Ao abrir o pacote, o velho chefe encontrou vários pedaços de língua, e, enfurecido, deu ao escravo uma chance para explicar-se. – Meu amo, não vos enganei, retrucou Ésopo. – A língua é, realmente, a maior das virtudes. Com ela podemos consolar, ensinar, esclarecer, aliviar e conduzir.

 Pela língua os ensinos dos filósofos são divulgados, os conceitos religiosos são espalhados, as obras dos poetas se tornam conhecidas de todos. Acaso podeis negar essas verdades, meu amo? – Boa, meu caro, retrucou o amigo do amo. Já que és desembaraçado, que tal trazer-me agora o pior vício do mundo? – É perfeitamente possível, senhor, e com nova autorização de meu amo, irei novamente ao mercado e de lá trarei o pior vício de toda a terra. 

Concedida a permissão, Ésopo saiu novamente e dali a minutos voltava com outro pacote semelhante ao primeiro. Ao abri-lo, os amigos encontraram novamente pedaços de língua. 

Desapontados, interrogaram o escravo e obtiveram dele surpreendente resposta: – Por que vos admirais de minha escolha? Do mesmo modo que a língua, bem utilizada, se converte numa sublime virtude, quando relegada a planos inferiores se transforma no pior dos vícios. Através dela tecem-se as intrigas e as violências verbais. Através dela, as verdades mais santas, por ela mesma ensinadas, podem ser corrompidas e apresentadas como anedotas vulgares e sem sentido. 

Através da língua, estabelecem-se as discussões infrutíferas, os desentendimentos prolongados e as confusões populares que levam ao desequilíbrio social. Acaso podeis refutar o que digo? indagou Ésopo. Impressionados com a inteligência invulgar do serviçal, ambos os senhores calaram-se, comovidos, e o velho chefe, no mesmo instante, reconhecendo o disparate que era ter um homem tão sábio como escravo, deu-lhe a liberdade. Ésopo aceitou a libertação e tornou-se, mais tarde, um contador de fábulas muito conhecido da antigüidade e cujas histórias até hoje se espalham por todo mundo.


128. O PRECONCEITO FERE A ALMA
Isso aconteceu num vôo da British Airways entre Johannesburgo e Londres. 
Uma senhora branca, de uns cinqüenta anos, senta-se ao lado de um negro. Visivelmente perturbada, ela chama a aeromoça: - Qual é o problema, senhora? - pergunta a aeromoça: - Mas você não está vendo? - responde a senhora. Você me colocou do lado de um negro! 

Eu não consigo ficar do lado desse tipo de pessoa. Me dê outro assento - diz a senhora, transtornada. - Por favor, acalme-se - diz a aeromoça. Quase todos os lugares deste vôo estão tomados. Vou ver se há algum lugar disponível. A aeromoça se afasta e volta alguns minutos depois. - Minha senhora, como eu suspeitava, não há nenhum lugar vago na classe econômica. Eu conversei com o comandante e ele me confirmou que não há mais lugar na executiva. Entretanto, ainda temos um assento na primeira classe. Antes que a senhora pudesse fazer qualquer comentário, a aeromoça continuou: - É totalmente inusitado a companhia conceder um assento de primeira classe a alguém da classe econômica, mas, dadas as circunstâncias, o comandante considerou que seria escandaloso alguém ser obrigado a sentar-se ao lado de pessoa tão execrável. 

E dirigindo-se ao negro, a aeromoça complementa: - Portanto, senhor, se for de sua vontade, pegue seus pertences, que o assento da primeira classe está à sua espera. E todos os passageiros ao redor que, chocados, acompanhavam a cena, levantaram-se e bateram palmas.




129. AMOR OU ILUSÃO
Conta-se que um jovem caminhava pelas montanhas nevadas da velha Índia, absorvido em profundos questionamentos sobre o amor, sem poder solucionar suas ansiedades.

Ao longo do caminho, à sua frente, percebeu que vinha em sua direção um velho sábio. 


E porque se demorasse em seus pensamentos sem encontrar uma resposta que lhe aquietasse a alma, resolveu pedir ao sábio que o ajudasse. Aproximou-se e falou com verdadeiro interesse: - Senhor, desejo encontrar minha amada e construir com ela uma família com bases no verdadeiro amor. - Todavia, sempre que me vem à mente uma jovem bela e graciosa e eu a olho com atenção, em meus pensamentos ela vai se transformando rapidamente.- Seus cabelos tornam-se alvos como a neve, sua pele rósea e firme fica pálida e se enche de profundos vincos. - Seu olhar vivaz perde o brilho e parece perder-se no infinito. Sua forma física se modifica acentuadamente e eu me apavoro. - Desejo saber, meu sábio, como é que o amor poderá ser eterno, como falam os poetas? 

Nesse mesmo instante aproxima-se de ambos uma jovem envolta em luto, trazendo no rosto expressões de profunda dor. Dirige-se ao sábio e lhe fala com voz embargada: - Acabo de enterrar o corpo de meu pai que morreu antes de completar 50 anos. - Sofro porque nunca poderei ver sua cabeça branca aureolada de conhecimentos. Seu rosto marcado pelas rugas da experiência, nem seu olhar amadurecido pelas lições da vida. - Sofro porque não poderei mais ouvir suas histórias sábias nem contemplar seu sorriso de ternura. - Não verei suas mãos enrugadas tomando as minhas com profundo afeto.

Nesse momento o sábio dirigiu-se ao jovem e lhe falou com serenidade: - Você percebe agora as nuanças do amor sem ilusões, meu jovem? - O amor verdadeiro é eterno porque não se apega ao corpo físico, mas se afeiçoa ao ser imortal que o habita temporariamente. - É nesses sentimentos sem ilusões nem fantasias que reside o verdadeiro e eterno amor. A lição do velho sábio é de grande valia para todos nós que buscamos as belezas da forma física sem observar as grandezas da alma imortal. O sentimento que valoriza somente as aparências exteriores não é amor, é paixão ilusória. O amor verdadeiro observa, além da roupagem física que se desgasta e morre, a alma que se aperfeiçoa e a deixa quando chega a hora, para prosseguir vivendo e amando, tanto quanto o permita o seu coração imortal. Pense nisso!

As flores, por mais belas que sejam, um dia murcham e morrem... Mas o seu perfume permanece no ar e no olfato daqueles que o souberam guardar em frascos adequados. O corpo humano, por mais belo e cheio de vida que seja, um dia envelhece e morre. Mas as virtudes do espírito que dele se liberta continuam vivas nos sentimentos daqueles que as souberam apreciar e preservar, no frasco do coração.




130. A RAPOSA E O LENHADOR

Existiu um lenhador que acordava ás 6 da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava tarde da noite. Esse lenhador tinha um filho, lindo, de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança. 

Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho. 

Todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada. 

Os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um bicho, um animal selvagem; e portando, não era confiável. Quando ela sentisse fome comeria a criança. 

O lenhador sempre retrucando com os vizinhos falava que isso era uma grande bobagem. A raposa era sua amiga e jamais faria isso. 

Os vizinhos insistiam: - "Lenhador abra os olhos ! A raposa vai comer seu filho." - "Quando sentir fome, comerá seu filho ! 

" Um dia o Lenhador muito exausto do trabalho e muito cansado desses comentários - ao chegar em casa viu a raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensanguentada ... 

O lenhador suou frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabeça da raposa ... Ao entrar no quarto desesperado, encontrou seu filho no berço dormindo tranquilamente e ao lado do berço uma cobra morta ... 

O Lenhador enterrou o machado e a raposa juntos.



 131. A ÁGUIA E A GALINHA 

Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro para mantê-lo cativo em sua casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Colocou-o no galinheiro junto com as galinhas. Comia milho e ração própria para galinhas. Embora a águia fosse o rainha de todos os pássaros. Depois de cinco anos, este homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista: - Esse pássaro aí não é galinha. É uma águia. - De fato - disse o camponês. É águia. Mas eu a criei como galinha. Ela não é mais uma águia. 

Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de extensão. - Não - retrucou o naturalista. Ela é e será sempre uma águia. Pois tem um coração de águia. Este coração a fará um dia voar às alturas. - Não, não - insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia. Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a disse: - Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe! A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. 

Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas. O camponês comentou: - Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!

- Não - tornou a insistir o naturalista. Ela é uma águia. E uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã. No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa. Sussurou-lhe: - Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe! Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando o chão, pulou e foi para junto delas. 

O camponês sorriu e voltou à carga: - Eu lhe havia dito, ela virou galinha! - Não - respondeu firmemente o naturalista. Ela á águia, possuirá um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar. No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas. 

O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe: - Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe! A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte. 

Nesse momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico kau-kau das águias e ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto, a voar cada vez para mais alto. Voou...voou...até confundir-se com o azul do firmamento".




 132. DESAFIO

 Ouvi uma antiga parábola - deve ser muito antiga, porque naquela época Deus costumava morar na Terra...

 Um dia um velho fazendeiro veio a Deus e disse: "Olha, você pode ser Deus e ter criado o mundo, mas preciso lhe dizer uma coisa: você não é fazendeiro, e não sabe nem o abc da agricultura. Você tem muito o que aprender." Deus disse: "O que você sugere?" O fazendeiro respondeu: "Dê-me um ano e permita que as coisas sejam de acordo comigo, e veja o que acontece. Não haverá mais pobreza!" Deus concordou, e um ano foi dado ao fazendeiro. 

Naturalmente ele pediu o melhor, pensava somente no melhor - nada de trovões, nada de ventos fortes, nenhum perigo para a safra.Tudo confortável e aconchegante, e ele estava muito feliz. O milho estava crescendo tanto! Quando queria sol, havia sol, quando queria chuva, havia chuva, o quanto quisesse. Nesse ano, tudo estava certo, matematicamente certo. O trigo crescendo tanto... 

O fazendeiro ia a Deus e dizia: "Olhe! Dessa vez a safra será tão grande, que por dez anos, mesmo que as pessoas não trabalhem, haverá comida suficiente!" Mas quando fizeram a colheita, não havia grãos. O fazendeiro ficou surpreso. Ele perguntou a Deus: "O que aconteceu, o que saiu errado?"

Deus disse: "Por não existir nenhum desafio, nenhum conflito, nenhuma fricção, já que você evitou tudo de ruim, o trigo permaneceu impotente. Uma pequena fricção é uma necessidade. As tempestades são necessárias, os trovões e os raios são necessários. Eles agitam a alma dentro do trigo!" Esta parábola tem um valor imenso. Se você for apenas feliz, e feliz, a felicidade perderá todo o sentido. Será como se alguém estivesse escrevendo com giz branco em uma parede branca - ele pode continuar a escrever, mas ninguém será capaz de ler. A noite é tão necessária quanto o dia. E os dias de tristeza são tão essenciais quanto os dias de felicidade. Isto eu chamo de compreensão. E lentamente, quanto mais você percebe o ritmo da dualidade, o ritmo da polaridade, você para de pedir, para de escolher. E você descobriu o segredo. Viva com este segredo, e de repente ficará surpreso: 

Como as bênçãos da vida são imensas! 

O quanto é derramado sobre você a cada momento! Mas você tem vivido em suas expectativas, em seus pequenos, insignificantes desejos triviais, e porque as coisas não se ajustavam a seus desejos, você ficava infeliz. Quando você segue a natureza das coisas, não existe nenhuma sombra. Então, mesmo a tristeza é luminosa. Não é que a tristeza não virá; ela virá, mas não será sua inimiga. 

Você a acolherá, porque verá sua necessidade. Você será capaz de ver sua graça, será capaz de ver porque ela está ali e porque é necessária. É necessário escuridão para se ver as estrelas mais brilhantes.



133. A MELHOR ARMA 


Havia um príncipe muito hábil no manejo de cinco armas. 

Um dia, ao retornar dos treinamentos, encontrou um monstro de pele invulnerável, que avançou sobre o príncipe. Este atirou uma flecha contra o monstro, sem conseguir causar-lhe danos. 

Depois lhe atirou uma lança que não penetrou na grossa pele da fera. Em seguida, atirou-lhe uma barra e um dardo que não chegaram a ferir o monstro. Brandiu-lhe a espada, mas ela se quebrou. O príncipe, então, atacou o monstro com punhos e pés, mas em vão, pois o monstro o agarrou com seus enormes braços e o manteve afastado. Persistente e corajoso, o príncipe tentou usar a cabeça como arma, mas foi em vão. O monstro disse: 

- É inútil resistir; eu vou devorá-lo. O príncipe respondeu: - Não pense que estou sem recursos; tenho uma arma escondida. Se me devorar, eu o destruirei de dentro de seu estômago. A coragem do príncipe abalou o monstro, que lhe perguntou: - Como você fará isso? O príncipe respondeu:

 - Com o poder da Verdade. Então o monstro soltou o príncipe, pedindo a ele que lhe ensinasse a Verdade. Para refletir: nossa arma deve sempre ser a verdade “Jesus Cristo”, e sua palavra que pode derrubar qualquer monstro (problemas) que vir a nos afrontar nesta vida.




134. A BONECA E AS ROSAS BRANCAS 

Apressada, entrei em um shopping center para comprar alguns presentes de última hora para o Natal. Olhei para toda aquela gente ao meu redor e me incomodei um pouco. "Ficarei aqui uma eternidade; com tantas coisas para fazer", pensei. O Natal já havia se transformado quase em uma doença. Estava pensando em dormir enquanto durasse o Natal. Mas me apressei o máximo que pude por entre as pessoas que estavam no shopping. Entrei numa loja de brinquedos. Mais uma vez me surpreendi reclamando para mim mesma sobre os preços. Perguntei-me se os meus netos realmente brincariam com aquilo. Parti para a seção de bonecas. 

Em uma esquina encontrei um menino de aproximadamente 5 anos segurando uma boneca bem cara. Estava tocando seus cabelos e a segurava com muito carinho. Não pude me conter; fiquei olhando para ele fixamente e perguntava-me para quem seria a boneca que ele segurava com tanto apreço,quando dele se aproximou uma mulher que ele chamou de tia. O menino lhe perguntou: "Sabe que não tenho dinheiro suficiente?". E a mulher lhe falou com um tom impaciente: "Você sabe que não tem dinheiro suficiente para comprá-la". A mulher disse ao menino que permanecesse onde estava enquanto ela buscava outras coisas que lhe faltavam. O menino continuou segurando a boneca. Depois de um tempo, me aproximei e perguntei-lhe para quem era a boneca. Ele respondeu: "Esta é a boneca que minha irmãzinha tanto queria ganhar no Natal". 

Ela estava certa de que Papai Noel iria trazê-la". Então eu disse ao o menino que o Papai Noel a traria. Mas ele me disse: "Não, Papai Noel não pode ir aonde minha irmãzinha está. Eu tenho que entregá-la à minha mãe para que ela leve até a minha irmãzinha". Então eu lhe perguntei onde estava a sua irmã. O menino, com uma feição triste, falou: "Ela se foi com Jesus. Meu pai me disse que a mamãe irá encontrar-se com ela". Meu coração quase parou de bater. Voltei a olhar para o menino. Ele continuou: "Pedi ao papai para falar para a mamãe para que ela não se vá ainda. Para pedir-lhe para esperar até que eu volte do shopping". O menino me perguntou se eu gostaria de ver a sua foto e respondi-lhe que adoraria. Então, ele tirou do seu bolso algumas fotografias que tinham sido tiradas em frente ao shopping e me disse: "Vou pedir para o papai levar estas fotos para que a minha mãe nunca se esqueça de mim. Gosto muito da minha mãe, não queria que ela partisse. Mas o papai disse que ela tem que ir encontrar a minha irmãzinha". 

Me dei conta de que o menino havia baixado a cabeça e ficado muito calado. Enquanto ele não olhava, coloquei a mão na minha carteira e retirei algumas notas. Pedi ao menino para que contasse o dinheiro novamente. Ele se entusiasmou muito e comentou:"Eu sei que é suficiente". E começou a contar o dinheiro outra vez. O dinheiro agora era suficiente para pagar a boneca. 

O menino, em uma voz suave,comentou : "Graças a Jesus por dar-me dinheiro suficiente". Ele falou ainda: "Eu acabei de pedir a Jesus que me desse dinheiro suficiente para que eu comprar esta boneca para a mamãe levar até a minha irmãzinha. E Ele ouviu a minha oração. Eu queria pedir-Lhe dinheiro suficiente para comprar uma rosa branca para a minha mãe também, mas não o fiz. Mas Ele acaba de me dar o bastante para a boneca da minha irmãzinha e para a rosa da minha mãe. Ela gosta muito de rosas brancas...". 

Em alguns minutos a sua tia voltou e eu, desapercebidamente, fui embora. Enquanto terminava as minhas compras, com um espírito muito diferente de quando havia começado, não conseguia deixar de pensar naquele menino. Segui pensando em uma história que havia lido dias antes num jornal, a respeito de um acidente, causado por um condutor alcoolizado, no qual uma menininha falecera e sua mãe ficara em estado grave. A família estava discutindo se deveria ou não manter a mulher com vida artificial. Logo me dei conta de que aquele menino pertencia a essa família. 

Dois dias mais tarde li no jornal que a mulher do acidente havia sido removida das máquinas que a mantinham viva e morrido. Não conseguia tirar o menino da minha mente. Mais tarde, comprei um buquê de rosas brancas e as levei ao funeral onde estava o corpo da mulher. E ali estava; a mulher do jornal,com uma rosa branca em uma de suas mãos, uma linda boneca na outra, e a foto de seu filho no shopping. Eu chorava e chorava... Minha vida havia mudado para sempre. 

O amor daquele menino pela sua mãe e irmã era enorme. Em um segundo, um condutor alcoolizado havia destroçado a vida daquela criança. "OS AMIGOS SÃO ANJOS QUE AJUDAM A COLOCAR-NOS DE PÉ NOVAMENTE QUANDO NOSSAS ASAS SE ESQUECEM COMO VOAR" 



135. A BOMBA DÀGUA 

Um homem estava perdido no deserto, prestes a morrer de sede. Eis que ele chegou a uma cabana velha, desmoronando, sem janelas, sem tecto. Andou por ali e encontrou uma pequena sombra onde se acomodou, fugindo do calor do sol desértico. Olhando ao redor, viu uma velha bomba de água, bem enferrujada. Ele se arrastou até a bomba, agarrou a manivela e começou a bombear, a bombear, a bombear sem parar. Nada aconteceu. Desapontado, caiu prostrado, para trás. E notou que ao seu lado havia uma velha garrafa. Olhou-a, limpou-a, removendo a sujeira e o pó, e leu um recado que dizia: "Meu Amigo, você precisa primeiro preparar a bomba derramando sobre ela toda água desta garrafa. Depois faça o favor de encher a garrafa outra vez antes de partir, para o próximo viajante. " O homem arrancou a rolha da garrafa e, de facto, lá estava a água. 

A garrafa estava quase cheia de água! De repente, ele se viu num dilema. Se bebesse aquela água, poderia sobreviver. Mas se despejasse toda aquela água na velha bomba enferrujada, e ela não funcionasse morreria de sede. Que fazer Despejar a água na velha bomba e esperar vir a ter água fresca, fria, ou beber a água da velha garrafa e desprezar a mensagem Com relutância, o homem despejou toda a água na bomba. Em seguida, agarrou a manivela e começou a bombear... e a bomba e pôs-se a ranger e chiar sem fim. E nada aconteceu! E a bomba foi rangendo e chiando. Então, surgiu um fiozinho de água, depois, um pequeno fluxo e finalmente, a água jorrou com abundância ! Para alívio do homem a bomba velha fez jorrar água fresca, cristalina. Ele encheu a garrafa e bebeu dela ansiosamente.

Encheu-a outra vez e tornou a beber seu conteúdo refrescante. Em seguida, voltou a encher a garrafa para o próximo viajante. Encheu-a até o gargalo, arrolhou-a e acrescentou uma pequena nota: "Creia-me, funciona. Você precisa dar toda a água antes de poder obtê-la de volta. " Várias lições preciosas podemos extrair desta estória ...

 Quantas vezes temos medo de iniciar um novo projecto pois este demandará um enorme investimento de tempo, recursos, preparo e conhecimento. 

Quantos ficam parados satisfazendo-se com pequenos resultados, quando poderiam conquistar significativas vitórias. E você... O que falta para despejar esta garrafa de água que você guarda e está prestes a beber e conseguir água fresca em abundância de uma nova fonte.




136. FAÇA O DEUS MANDAR 

Uma caravana do deserto caminhava penosamente num terreno árido, poeirento e pedregoso. As pessoas que a compunham tinham todas fé absoluta no guia e, confiadamente, entregavam-lhe a ele todas as decisões. Gostavam de o fazer, sobretudo quando, devido ao intenso calor do sol, ele decidiu que viajassem de noite, reservando o dia para dormir. Certa noite, após uma jornada particularmente esgotada, o guia de repente, exclamou: - Alto. Deter-nos-emos aqui por alguns momentos. Como vêem, atravessamos neste momento, um terreno invulgarmente pedregoso. 

que se abaixem e apanhem todas as pedras que condigam alcançar. Talvez consigam encher as bolsas e levá-las assim cheias para casa. Vamos depressa! Prosseguiu batendo as palmas, tendes apenas cinco minutos; passados eles, retomaremos a marcha. - Os viajantes, que apenas desejavam um prolongado descanso e um sono repousante, pensaram que o guia tinha enlouquecido. - Pedras? Disseram eles. Quem pensa ele que somos nós? Uma califa de camelos? Somente alguns fizeram o que o guia sugerira: meteram nas bolsas uns quatro punhados de pedras soltas - Bem, cheia!, Disse o guia. Toca a andar de novo! Enquanto continuavam a difícil caminhada, durante o resto da noite, todos se encontravam demasiado cansados para se darem ao incomodo de falar. 

Mas todos continuavam a perguntar a si mesmos eu poderia significar as estranhas ordens daquele guia. Quando o sol se levantou no horizonte, a caravana deteve-se de novo. Todos armaram as suas tendas. Os poucos viajantes que tinham apanhado as referidas pedras puderam vê-las nitidamente pela primeira vez. Assombrados, começaram a gritar: - Santo Deus! Todas elas são cores diferentes! E como brilham! Realmente são pedras preciosas! Mas essa sensação de júbilo depressa deu lugar à outra de depressão e abatimento: - Porque não tivemos bom senso de seguir as ordens do guia? Se assim fosse, teríamos apanhado a maior número de pedras possível! 

Para refletir: Se Deus está no comando de sua vida, não temas porque Ele mesmo te guiará e te dará a provisão e a prosperidade que necessitar. 



137. A  PARÁBOLA DO JOIO E O TRIGO 

Em sua Parábola do Joio, Jesus fala-nos do triste facto de que, nesta vida temporal, juntamente com os membros crédulos e bons do Reino de Deus, convivem também os membros indignos, os quais, distintamente aos filhos do Reino, Cristo chama de "filhos do astuto." 

Esta parábola é assim narrada pelo Evangelista Mateus: "O reino de Deus é semelhante ao homem que semeia boa semente no seu campo. Mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou o joio no meio do trigo, e retirou-se. 

E, quando a erva cresceu e frutificou, apareceu também o joio. E os servos do pai de família, indo ter com ele, disseram-lhe : "Senhor, não semeaste tu no teu campo boa semente? Por que tem então joio?" E ele lhes disse: "Um inimigo é quem fez isso." E os servos lhe disseram: "Quereis pois que vamos arrancá-lo?" Porém ele lhes disse: "Não, para que ao colher o joio não arranqueis também o trigo com ele. 

Deixai crescer ambos juntos até a ceifa. E, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: colhei primeiro o joio e atai-o em molhos para o queimar; mas o trigo ajuntai-o no meu celeiro" (Mat. 13:24-30). 138. 

A VIDEIRA Eu sou a videira verdadeira e Meu Pai é o agricultor. Toda a vara que em Mim não dá fruto, Ele corta-a, e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto. Vós já estais limpos, devido à palavra que vos tenho dirigido. Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós. 

Como a vara não pode dar fruto por si mesma, se não estiver na videira, assim acontecerá convosco, se não estiverdes em Mim. Eu sou a videira, vós as varas; quem está em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto; porque sem Mim nada podeis fazer. Se alguém não estiver em Mim, será lançado fora, como a vara, e secará; lançá-lo-ão ao fogo e arderá. 

Se vós estiverdes em Mim e as Minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes e ser-vos-á concedido. Dando vós muito fruto, Meu Pai, é glorificado; e assim sereis Meus discípulos.








139. A CHALEIRA

Era uma vez uma chaleira muito vaidosa, que se orgulhava da sua porcelana, de seu bico enorme e de sua asa. Tinha o bico para a frente e a asa para trás, e gostava que todos tivessem isso em conta. Mas nunca falava da sua tampa, já rachada e enegrecida., porque ninguém gosta de falar de seus defeitos.

 Já bastava que os outros falassem deles!... Sem dúvida que a xícara, a manteigueira e o açucareiro, e todo o serviço de chá, falavam muito mais da rachadura da tampa que da artística asa e do formoso bico. Bem o sabia a chaleira. - Já sei o que pensam! - dizia para si mesma. Mas conheço os meus defeitos e admito-os. Nisso consiste a minha modéstia. Defeitos... toda a gente tem, mas, qualidades, também alguém terá que as ter!... As xícaras têm asa, o açucareiro tem tampa. Eu, ao menos, tenho as duas coisas e, além disso, o bico, que é algo com que eles jamais poderão sonhar. Sou a rainha do serviço de chá. É verdade que a manteigueira e o açucareiro contribuem para o sabor. Mas eu presido à mesa e reparto bênçãos à humanidade sedenta. 

Dentro de mim, as folhas chinesas misturam-se na água fervente e insípida. Assim pensava a chaleira nos despreocupados dias da sua juventude, quando era manejada por uma mão cuidadosa. Mas a mão primorosa entorpeceu e, um belo dia, a chaleira caiu. Quebrou-se o bico e também a asa. Da tampa, nem valia a pena falar: já havia provocado suficientes desgostos! A Chaleira jazia no chão sem sentidos, enquanto a água a ferver se escapava. Foi um golpe terrível, mas o pior é que todos se riram dela e não da mão trôpega que a havia jogado no chão sem complacências. - Nunca o esquecerei! - dizia a chaleira quando narrava a sua vida. 

Chamaram-me inútil, jogaram-me num canto e, no dia seguinte, fui dada a uma mulher que pedia esmola. Desci ao mundo dos pobres, tão inútil por dentro como por fora, e, sem dúvida, ali começou para mim uma nova vida. Uma pessoa começa por ser uma coisa e depois converte-se noutra inteiramente diferente. Encheram-me de terra, o que, para uma chaleira, é a mesma coisa que enterrá-la. Mas na terra colocaram uma semente. Nem sei bem quem a plantou. Só sei que ma deram. Foi, talvez, uma compensação pelas folhas chinesas e pela água a ferver; pela asa e pelo bico quebrados. E a semente germinou e converteu-se numa formosa flor. Até me esqueci de mim própria perante tão brande beleza. Ditoso o que se esquece de si para pensar nos outros! A flor não me agradeceu nem se preocupou comigo. Para ela iam a admiração e os elogios de todos. Se eu própria me sentia tão contente com ela, como não poderiam admirá-la os outros?... 

Um dia alguém se lembrou que a flor merecia um vaso melhor. Quebraram-me ao meio (ai como doeu!) e transplantaram a flor para outro vaso, enquanto eu fui jogada no quintal onde não sou mais que uns velhos cacos de porcelana. Mas conservo esta recordação e ninguém poderá arrancá-la de mim. Para refletir: Não importa se vamos ficar velho, o importante é o que fizemos no tempo em que estivemos a chance.



140. A CORUJA E A ÁGUIA

Conta-se que a Dona Coruja encontrou a Dona Águia, e disse-lhe: - Olá, Dona Águia, se vires uns passarinhos muito lindos em um ninho, com uns biquinhos muito bem feitos, olha lá não os coma, que são os meus filhos! A águia prometeu-lhe que não os comeria e saiu voando; logo encontrou numa árvore um ninho, e comeu todos filhotes.

Quando a coruja chegou e viu que lhe tinham comido os filhos, foi ter com a águia, muito aflita: 
- Ô, Dona Águia, tu foste-me falsa, porque prometeste que não me comias meus filhinhos, e mataste-os todos! Ao que respondeu-lhe a águia: 
- Eu encontrei uns pássaros pequenos num ninho, todos feios, depenados, sem bico, e com os olhos tapados, e comi-os; e como tu me disseste que os teus filhos eram muito lindos e tinham os biquinhos bem feitos, entendi que os teus não eram esses. - Pois eram esses mesmos, lamentou-se a coruja. - Pois, então, queixa-te de ti mesma, que é que me enganaste com a tua cegueira.

"O Senhor abre os olhos aos cegos". Salmo 148.8




141. A CAIXA DO CORREIO 

Na África do Sul um homem recebeu um aviso do correio. Era um pacote. Tinha que pagar U$4,00 para retirá-lo. 
Pegou o pacote, examinou-o, mas não conseguiu identificar o que tinha dentro. Não quis pagar os U$4,00. O pacote ficou 15 anos no correio. A caixa era levada de um lugar para outro dentro da agência do correio. 
Muitas vezes era usada para apoiar os pés. Até que um dia o dono da caixa morreu. 
A caixa foi então leiloada, mas ninguém queria dar nada por ela. Até que alguém resolveu dar um lance de U$50 naquela caixinha, pois o mesmo aguardava ansioso o próximo lote para ser leiloado, pois era um carro o qual era seu sonho.  O mesmo pegou aquela caixinha e a jogou de lado, pois não o interessou. Logo em seguida se iniciou o leilão do carro dos sonhos dele, já de imediato ele deu um lance de U$500,00 o qual foi coberto por outra pessoa que deu U$700,00, ele rapidamente aumentou seu lance para U$1000,00, que também foi coberto por outra pessoa e foi assim até ele dar seu ultimo lance que era de U$2450,00 que foi coberto por outra pessoa por U$2470,00, sendo que ele não tinha mais nada para dar de lance, perdeu, e assim perdeu o carro dos seus sonhos por apenas U$20,00, disse ele;- Se eu não tivesse adquirido esta dita caixa eu teria adquirido meu carro. Pegou aquela caixa jogou-a no carro e foi embora, muito nervoso. 

Ao chegar em casa contou a esposa o que tinha acontecido, e muito bravo jogou a caixa no chão. Sua esposa perguntou o que tinha na caixa e ele respondeu com muita raiva que não sabia e não queria saber pois foi por causa dela que ele havia perdido o carro dos seus sonhos. Sua esposa pegou a caixinha, e ao abrir desmaiou de susto. Seu marido correu e a socorreu fazendo com que ela voltasse a si, foi quando ela mandou-o olhar o que tinha na caixa, e mais uma vez ele disse que não lhe interessava, depois de muito sacrifício sua esposa convenceu-o a ver o que tinha e ao abrir o pacote… Surpresa!!! Tinha dentro dela 15 mil dólares. E aquele homem perdeu de adquirir aquele carro , pois dizia que havia perdido o mesmo por causa daquela caixa, a qual ele havia se recusado abrir. O que aconteceu com aquela caixa freqüentemente acontece com a Bíblia. 

A Bíblia é rejeitada como algo sem valor. Mas há dentro dela uma riqueza de valor infinito: Jesus Cristo - A Vida Eterna.




142. A CRISE 

Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia cachorro quente. Ele não tinha rádio, televisão e nem lia jornais, mas produzia e vendia bons cachorros quentes. Ele se preocupava com a divulgação do seu negócio e colocava cartazes pela estrada, oferecia o seu produto em voz alta e o povo comprava. As vendas foram aumentando e, cada vez mais ele comprava o melhor pão e a melhor salsicha. Foi necessário também adquirir um fogão maior para atender à grande quantidade de fregueses e o negócio prosperava. Seu cachorro quente era o melhor de toda região! 

Vencedor, ele conseguiu pagar uma boa escola ao filho. O menino cresceu e foi estudar Economia numa das melhores faculdades do país. Finalmente, o filho já formado, voltou para casa, notou que o pai continuava com a vidinha de sempre e teve uma séria conversa com ele: - Pai, então você não ouve rádio? Você não vê televisão e não lê os jornais? Há uma grande crise no mundo. 

A situação do nosso país é crítica. Está tudo ruim. O Brasil vai quebrar. Depois de ouvir as considerações do filho estudado, o pai pensou: "Bem, se meu filho estudou Economia, lê jornais, vê televisão, então só pode estar com a razão." Com medo da crise, o pai procurou um fornecedor de pão mais barato (e, é claro, pior) e começou a comprar salsicha mais barata (que era, também, a pior). Para economizar, parou de fazer seus cartazes de propaganda na estrada. Abatido pela notícia da crise já não oferecia o seu produto em voz alta... Tomadas todas essas "providências", as vendas começaram a cair e foram caindo, caindo e chegaram a níveis insuportáveis e o negócio de cachorro quente do velho, que antes gerava recursos até para fazer o filho estudar Economia, quebrou. O pai, triste, então falou para o filho: - Você estava certo, meu filho, nós estamos no meio de uma grande crise. E comentou com os amigos, orgulhoso: - Bendita a hora em que eu fiz meu filho estudar Economia. Ele me avisou da crise...

 Reflita: Estamos realmente diante de um momento crítico? Vamos nos deixar influenciar por pensamentos alheios, boatos, verdades, mentiras, interesses? Ou vamos continuar firme na batalha.



143. A ESCOLHA É SUA EM TER O MELHOR DESTA VIDA.

Só Deus Só Deus pode criar, mas você valoriza o que Ele criou. 

Só Deus pode dar vida, mas você pode transmiti-la e respeitá-la. 

Só Deus pode infundir a esperança, mas você pode restituir a confiança aos irmãos. 

Só Deus dá amor, mas você pode ensinar os que estão a tua volta, a amar. 

Só Deus pode dar força, mas você pode apoiar quem desanimou. 

Só Deus pode dar alegria, mas você pode sorrir a todos. 

Só Deus dá o caminho, mas você pode indicá-lo aos outros. S

ó Deus é vida, mas você pode restituir no outro, à vontade de viver. 

Só Deus pode fazer o impossível, mas você sempre poderá fazer o possível. 

Só Deus basta a si mesmo, mas Ele preferiu contar com você. 

Se Deus a tudo perdoa, o que dizer a nós mortais? O rancor não leva a nada. 

Perdoar pode não ser fácil, mas é fundamental. 

Se errar é humano, perdoar é divino.




144. DEUS É AMOR 

Há uma igreja nos EUA chamada "Almighty God Tabernacle" (Tabernáculo do Deus Todo-Poderoso). Num sábado à noite o pastor dessa igreja ficou trabalhando até mais tarde e decidiu telefonar para sua esposa, antes de voltar para casa. A esposa não atendeu o telefone, apesar de tocar várias vezes. O pastor continuou a fazer mais algumas coisas e, mais tarde, tentou de novo e sua esposa atendeu de imediato. Ele perguntou por que ela não havia atendido antes e ela disse que o telefone sequer havia tocado. Na segunda-feira seguinte, o pastor recebeu um telefonema. 

Era de um homem e ele queria saber por quê haviam ligado para sua casa no sábado à noite. O pastor, então, entendeu que havia cometido um engano e pediu desculpas ao homem por perturbá-lo, explicando que havia tentado falar com sua esposa. O homem disse-lhe: - Tudo bem, não precisa se desculpar, pois, não liguei para reclamar. Liguei para agradecer. Eu estava planejando me suicidar naquele momento. Antes, porém, eu orei dizendo: "Deus, se tu existes e estás me ouvindo e não queres que eu faça isso, dá-me um sinal, agora". Naquele momento, o telefone começou a tocar. Eu olhei para o identificador de chamadas e lá estava escrito: "Almyghty God" (Deus Todo-Poderoso). O pastor ficou maravilhado com a coincidência e perguntou: - E por que você não atendeu, meu amigo? Ele respondeu: - Eu fiquei com medo. 

Com DEUS não coincidèncias e sim milagres.


145. BENS MATERIAIS 

Existia um cidadão ganancioso demais. Só pensava em bens materiais e poder. Tinha uma esposa e um filho que se chamava Juninho. Ambos eram muito mau amados. Aos dois, o homem jamais dava atenção e muito menos carinho. Ele ignorava a família e sempre estava pensando em dinheiro. Vivia viajando. Inúmeras vezes a mãe passava datas comemorativas com o garoto que chorava e sempre perguntava pelo pai, que sempre estava ausente. Natal, aniversário, dia dos pais, nunca o homem aparecia para desfrutar de momentos de alegria com a família. 

A mãe, sem desculpas para dar ao filho sempre dizia que o seu pai estava trabalhando para tentar dar mais conforto à família. Ele nunca media sacrifícios para ganhar o seu dinheiro. E tinha um sonho... Comprar um carro importado. Um dia, de tanto trabalhar, o seu sonho foi realizado, e ele conseguiu comprar o automóvel que sempre sonhara. Depois de algum tempo foi se encontrar com a família. Chegando em casa no seu carro, foi logo se exibindo para a família. Era um carro de luxo, azul, que para todos ele mostrava como se fosse um troféu. Juninho chegava perto do pai, que nem lhe dava atenção, sequer percebia a presença do garoto. 

homem só falava no carro. Até parecia um louco. Depois de algum tempo de delírio ao lado do automóvel, o homem resolveu descansar, foi dormir e então Juninho ficou olhando o carro e viu uma sujeira do lado. Querendo agradar o Pai, pegou uma bucha de aço e um balde com água e sabão e começou a esfregar a sujeira que vira, e se animou tanto que resolveu lavar todo o carro. 

Depois, com simplicidade foi correndo acordar o Pai. O homem ao ver o carro todo arranhado, mais parecia um animal feroz e descontrolado. Como um demente, começou a bater nas mãozinhas do garoto. A mãe, que estava trancada num quarto para não socorrer o filho, nada podia fazer e chorava feito uma desesperada. O Pai, mostrando muita maldade e ignorância, não permitia que a mulher saísse do quarto para socorrer o garoto. Três dias se passaram de sofrimento até que o Pai se foi e assim a mãe pôde buscar socorro para o filho. Correu para o Hospital com Juninho, mas quando o médico deu a notícia, era tarde demais: - Teremos que amputar as mãos de seu filho, vocês demoraram muito para buscar socorro, e infelizmente nada mais a medicina pode fazer, a não ser isso. Naquele mesmo dia o garoto foi internado e submetido à cirurgia. 

Passaram-se alguns dias e o Pai foi avisado do ocorrido. A notícia deixou o homem completamente desesperado e imediatamente ele se dirigiu ao Hospital. Quando viu seu filho com As mãos amputadas, começou a chorar. O menino mais uma vez num gesto de simplicidade e carinho, abraçou o Pai e disse: - Não fique triste papai, eu não estou com raiva, e agora não terei mais as minhas mãozinhas para fazer nada errado, nem para arranhar seu carro. 

O homem saiu correndo, sem saber o que fazer com tanta dor e remorso. Não tinha mais outro jeito. Pegou então uma arma, e sem pensar, atirou contra o próprio peito. Aquele tiro tirou a vida de um homem egoísta, covarde e ignorante. Termino esta triste estória, e espero não ouvir outras iguais. E mais do que nunca fica aqui uma mensagem para todos que querem Ter o direito de ser chamado Homem... Na vida há coisas muito mais importantes que Bens Materiais.




146. A MUSICA DO AMOR

 Lester era filho de um pastor de uma pequena cidade. Seu pai não lhe legou dinheiro, mas lhe deu uma sólida educação em que os valores da autoconfiança e da determinação incessante se aliavam à alegria dos aspectos criativos da vida. Lester amava a música e para pagar aulas de piano com um professor ele cortava lenha. Os anos da depressão americana puseram fim aos estudos na faculdade e à sua carreira musical. Aos 30 anos ele se casou com sua namorada, Francês e os dois deram início à doce harmonia doméstica de um pequeno lar e uma família. 

O interesse de Lester pela música nunca cessou. Sempre que podia, ele ouvia e estudava os grandes compositores clássicos. No entanto, ele não tinha muitas oportunidades de exercitar os seus talentos. Com muitas contas para pagar e a perspectiva de aumentar a família, ele nem podia pensar em adquirir um piano. Em 1942, foi convocado para a guerra e enviado para lutar na Europa. Todos os dias, em meio aos horrores da guerra, Lester encontrava tempo para escrever para sua querida Frances. Sentia saudades dela e do "homenzinho", forma como se referia ao seu filho recém-nascido, que morava na "pequena mansão", um título pomposo dado à sua casa modesta. Aquela correspondência, tão valiosa e cuidadosamente guardada, era lida e relida por Frances, que todos os dias aguardava, ansiosa, a chegada da próxima carta. Lester remetia todo o dinheiro que podia para sustentar sua jovem família, e Frances trabalhava meio período como enfermeira para complementar o orçamento. A economia era a nota constante. 

Ela comprava somente o suficiente para as necessidades básicas e com suas orações pedia proteção continuamente para o seu marido. A guerra terminou e a Europa voltou a ser um lugar seguro para viver. No mês de março de 1946, Lester retornou para os seus familiares na "pequena mansão". Uma grande surpresa o aguardava. Uma verdadeira dádiva de amor. Frances guardara todos os cheques que ele enviara para alimentar sua pequena família. Ela os economizou e juntou cuidadosamente para comprar um presente que alimentaria a alma do seu amado. Renunciando ao próprio conforto, Frances poupou quase tudo a fim de comprar um piano para ele. Na verdade era uma espineta, um antigo instrumento de cordas semelhante ao cravo. Mas para Lester era o melhor e o mais belo piano de concerto do mundo. Ele era o saldo da renúncia máxima de uma mulher. O piano de Lester ainda hoje é um símbolo de amor permanente. Seus netos o guardaram com zelo e quando se sentam para tocá-lo têm a sensação de que trazem de volta à vida a história da família. É como se retornassem a ouvir o velho avô tocando canções de ninar para seus filhos, sinfonias arrebatadoras de Beethoven para a sua avó e músicas alegres para dançar. Cada nota do instrumento transmite o amor que Frances e Lester sentiam um pelo outro, pelos filhos e pelos netos. Eles partiram mas legaram aos seus amores uma lição imortal: a do amor que supera a amargura, a distância, o tempo e a vida física. São necessárias duas pessoas para haver aconchego. Mantenha sempre uma expressão agradável no rosto. 

Ele é o espelho onde seu amado deve se refletir. Cantar atrai mais afeição do que gritar. Finalmente, pense: quando você tem amor no coração qualquer pessoa a seu redor encontra alegria em sua presença.



 147.  A AVÓ E A NETA 

Quando Jéssica veio ao mundo, trazia a cabeça amassada e os traços deformados, devido ao parto difícil vivido por sua mãe. Todos a olhavam e faziam careta, dizendo que ela se parecia com um jogador de futebol americano espancado. Todos tinham a mesma reação, menos a sua avó. 

Quando a viu, a tomou nos braços, e seus olhos brilharam. Olhou para aquele bebê, sua primeira netinha e, emocionada, falou: "linda." No transcorrer do desenvolvimento daquela sua primeira netinha, ela estaria sempre presente. E um amor mútuo, profundo, passou a ser compartilhado. 

Quando a avó recebeu o diagnóstico, anos depois, de mal de alzheimer, toda a família se tornou especialista no assunto. Parecia que, aos poucos, ela ia se despedindo. Ou eles a estavam perdendo. Começou a falar em fragmentos. Depois, o número de palavras foi ficando sempre menor, até não dizer mais nada. Uma semana antes de morrer, seu corpo perdeu todas as funções vitais e ela foi removida, a conselho médico, para uma clínica de doentes terminais. 

Jéssica insistiu para ir vê-la e seus pais a levaram. Ela entrou no quarto onde a avó nana estava e a viu sentada em uma enorme poltrona, ao lado da cama. O corpo estava encurvado, os olhos fechados e a boca aberta, mole. A morfina a mantinha adormecida. Lentamente, Jéssica se sentou à sua frente. Tomou a sua mão esquerda e a segurou. Afastou daquele rosto amado uma mecha de cabelos brancos e ficou ali, sentada, sem se mover, incapaz de dizer coisa alguma. Desejava falar, mas a tristeza que a dominava era tamanha, que não a conseguia controlar. Então, aconteceu... A mão da avó foi se fechando em torno da mão da neta, apertando mais e mais. O que parecia ser um pequeno gemido se transformou em um som, e de sua boca saiu uma palavra: "Jéssica." A garota tremeu. O seu nome. A avó tinha 4 filhos, 2 genros, uma nora e seis netos. Como ela sabia que era ela? Naquele momento, a impressão que Jéssica teve foi que um filme era exibido em sua cabeça. V

iu e reviu sua avó nos 14 recitais de dança em que ela se apresentou. Viu-a sapateando na cozinha, com ela. Brincando com os netos, enquanto os demais adultos faziam a ceia na sala grande. Viu-a, sentada ao seu lado, no natal, admirando a árvore decorada com enfeites luminosos. Então Jéssica olhou para ela, ali, e vendo em que se transformara aquela mulher, chorou. Deu-se conta que ela não assistiria, no corpo, ao seu último recital de dança, nem voltaria a torcer com ela pelo seu time de futebol. Nunca mais poderia se sentar a seu lado, para admirar a árvore de natal. Não a
veria toda arrumada para o baile de sua formatura, ao final daquele ano. Não estaria presente no seu casamento, nem quando seu primeiro filho nascesse. As lágrimas corriam abundantes pelas suas faces. Acima de tudo, chorava porque finalmente compreendia como a avó havia se sentido no dia em que ela nascera. A avó olhara através da sua aparência, enxergara lá dentro e vira uma vida. Então, lentamente, Jéssica soltou a mão da avó e enxugou as lágrimas que molhavam o seu rosto. Ficou de pé, inclinou-se para a frente e a beijou. Num sussurro, disse para a avó: "você está linda." Se desejas ensinar a teu filho o que é o amor, demonstra-o. 

Não lhe negues a carícia, a atenção, a palavra. O que faças ou digas é hoje a semeadura farta de bênçãos que o mundo colherá, no transcurso dos anos dos teus rebentos. E o mundo te agradecerá, por teres sido alguém que entregou ao mundo um ser que saiba amar, de forma incondicional e irrestrita. 




148. O DESÂNIMO 

Conta-se uma história na qual o diabo resolveu vender todas as ferramentas que ele costumava usar. Lá estavam: o ódio, a malícia, a inveja, a enfermidade, e muitos outros - instrumentos usados para enfraquecer e desviar as pessoas de Deus. Jogado num canto estava um instrumento aparentemente inofensivo chamado "desânimo". Parecia bem gasto, e era o mais caro de todos. 

Perguntaram ao diabo por que aquele instrumento custava tanto, e ele respondeu: "Bem, é porque esse é o mais fácil de se usar, pois ninguém sabe que pertence a mim. Com este instrumento, eu posso arrebentar a porta do coração com mais facilidade, do que qualquer outro. 

O desânimo faz com que as pessoas desistam e deixem o caminho de Deus". Esta história ilustra uma verdade pouco reconhecida. 

Não se ganha nenhuma batalha com desânimo. Desânimo é sinônimo de fracasso. Deus sempre nos diz: tenha bom ânimo, eu sou contigo, eu te sustente eu te ajudo, te pego pela mão direita, se passares pelo fogo ele não arderá em ti, se passares pelas águas não submergirá, apenas confie em mim e persevere até o fim.




149. OS TRÊS CONSELHOS 

Um casal de jovens recém-casados, era muito pobre e vivia de favores num sítio do interior. Um dia o marido fez a seguinte proposta para a esposa: "Querida eu vou sair de casa, vou viajar para bem longe, arrumar um emprego e trabalhar até ter condições para voltar e dar te uma vida mais digna e confortável. Não sei quanto tempo vou ficar longe, só peço uma coisa, que você me espere e enquanto eu estiver fora, seja FIEL a mim, pois eu serei fiel a você". Assim sendo, o jovem saiu. 

Andou muitos dias a pé, até que encontrou um fazendeiro que estava precisando de alguém para ajudá-lo em sua fazenda. O jovem chegou e ofereceu-se para trabalhar, no que foi aceito. Pediu para fazer um pacto com o patrão, o que também foi aceito. O pacto foi o seguinte: "Me deixe trabalhar pelo tempo que eu quiser e quando eu achar que devo ir, o senhor me dispensa das minhas obrigações. EU NÃO QUERO RECEBER O MEU SALÁRIO. 

Peço que o senhor o coloque na poupança até o dia em que eu for embora.No dia em que eu sair o senhor me dá o dinheiro e eu sigo o meu caminho". Tudo combinado. Aquele jovem trabalhou DURANTE VINTE ANOS, sem férias e sem descanso. Depois de vinte anos chegou para o patrão e disse: "Patrão, eu quero o meu dinheiro, pois estou voltando para a minha casa". 

O patrão então lhe respondeu: "Tudo bem, afinal, fizemos um pacto e vou cumpri-lo, só que antes quero lhe fazer uma proposta, tudo bem? Eu lhe dou o seu dinheiro e você vai embora, ou LHE DOU TRÊS CONSELHOS e não lhe dou o dinheiro e você vai embora. 

Se eu lhe der o dinheiro eu não lhe dou os conselhos, se eu lhe der os conselhos, eu não lhe dou o dinheiro. Vá para o seu quarto, pense e depois me dê a resposta". Ele pensou durante dois dias, procurou o patrão e disse-lhe: - "QUERO OS TRÊS CONSELHOS". O patrão novamente frisou: Se lhe der os conselhos, não lhe dou o dinheiro" E o empregado respondeu: "Quero os conselhos". 

O patrão então lhe falou: 1. "NUNCA TOME ATALHOS EM SUA VIDA. 
Caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar a sua vida. 

2. NUNCA SEJA CURIOSO PARA AQUILO QUE É MAL, pois a curiosidade pro mal pode ser mortal. 

3. NUNCA TOME DECISÕES EM MOMENTOS DE ÓDIO OU DE DOR, pois você pode se arrepender e ser tarde demais." Após dar os conselhos, o patrão disse ao rapaz, que já não era tão jovem assim: "AQUI VOCÊ TEM TRÊS PÃES, dois para você comer durante a viagem e o terceiro é para comer com sua esposa quando chegar a sua casa". 

O homem então, seguiu seu caminho de volta, depois de vinte anos longe de casa e da esposa que ele tanto amava. Após primeiro dia de viagem, encontrou um andarilho que o cumprimentou e lhe perguntou: "Pra onde você vai?" - Ele respondeu: "Vou para um lugar muito distante que fica a mais de vinte dias de caminhada por essa estrada". O andarilho disse-lhe então: "Rapaz, este caminho é muito longo, eu conheço um atalho que é dez, e você chega em poucos dias". 

O rapaz contente, começou a seguir pelo atalho, quando lembrou-se do primeiro conselho, então voltou e seguiu o caminho normal. Dias depois soube que o atalho levava a uma emboscada. Depois de alguns dias de viagem, cansado ao extremo, achou uma pensão à beira da estrada, onde pode hospedar-se. Pagou a diária e após tomar um banho deitou-se para dormir. 

De madrugada acordou assustado com um grito estarrecedor. Levantou-se de um salto só e dirigiu-se à porta para ir até o local do grito. Quando estava abrindo a porta, lembrou-se do segundo conselho. Voltou, deitou- se e dormiu. Ao amanhecer, após tomar café, o dono da hospedagem lhe perguntou se ele não havia ouvido um grito e ele disse que tinha ouvido.

O hospedeiro: e você não Ficou curioso? Ele disse que não. No que o hospedeiro respondeu: VOCÊ É O PRIMEIRO HÓSPEDE A SAIR DAQUI VIVO, pois meu filho tem crises de loucura, grita durante a noite e quando o hóspede sai, mata-o e enterra-o no quintal. O rapaz prosseguiu na sua longa jornada, ansioso por chegar a sua casa. Depois de muitos dias e noites de caminhada... Já ao entardecer, viu entre as árvores a fumaça de sua casinha, andou e logo viu entre os arbustos a silhueta de sua esposa. 

Estava anoitecendo, mas ele pode ver que ela não estava só. Andou mais um pouco e viu que ela tinha entre as pernas, um homem a quem estava acariciando os cabelos. Quando viu aquela cena, seu coração se encheu de ódio e amargura e decidiu-se a correr de encontro aos dois e a matá-los sem piedade. Respirou fundo, apressou os passos, quando lembrou-se do terceiro conselho. 

Então parou, refletiu e decidiu dormir aquela noite ali mesmo e no dia seguinte tomar uma decisão. Ao amanhecer, já com a cabeça fria, ele disse: "NÃO VOU MATAR MINHA ESPOSA E NEM O SEU AMANTE. Vou voltar para o meu patrão e pedir que ele me aceite de volta. Só que antes, quero dizer a minha esposa que eu sempre FUI FIEL A ELA". Dirigiu-se à porta da casa e bateu. Quando a esposa abre a porta e reconhece, se atira em seu pescoço e o abraça afetuosamente. Ele tenta afastá-la, mas não consegue. Então com as lágrimas nos olhos lhe diz: "Eu fui fiel a você e você me traiu... Ela espantada lhe responde: - "Como? eu nunca lhe trai, esperei durante esses vintes anos. Ele então lhe perguntou: "E aquele homem que você estava acariciando ontem ao entardecer? E ela lhe disse: "AQUELE HOMEM É NOSSO FILHO. Quando você foi embora, descobri que estava grávida. Hoje ele está com vinte anos de idade". 

Então o marido entrou, conheceu, abraçou o filho e contou-lhes toda a sua história, enquanto a esposa preparava o café. Sentaram-se para tomar café e comer juntos o último pão. 

APÓS A ORAÇÃO DE AGRADECIMENTO, COM LÁGRIMAS DE EMOÇÃO, ele parte o pão e ao abri-lo encontra todo o seu dinheiro, o pagamento por seus vinte a nos de dedicação. Muitas vezes achamos que o atalho "queima etapas" e nos faz chegar mais rápido, o que nem sempre é verdade... Muitas vezes somos curiosos, queremos saber de coisas que nem ao menos nos dizem respeito e que nada de bom nos acrescentará... 

Outras vezes, agimos por impulso, na hora da raiva, e fatalmente nos arrependemos depois... Espero que você, assim como eu, não se esqueça desses três conselhos e que, principalmente, não se esqueça de CONFIAR em DEUS (mesmo que a vida muitas vezes já tenha te dado motivos para a desconfiança).



150. DEUS 

Passei tanto tempo Te procurando! Não sabia onde estavas, olhava para o infinito mas não Te via. E pensava comigo mesmo: será que Tu existes? Não me contentava na busca e prosseguia. Tentava Te encontrar nas religiões e nos templos. Tu também não estavas. 

Busquei a Ti através dos sacerdotes e pastores, e também não Te encontrei. Senti-me só, vazio, desesperado e descri. 

E na descrença Te ofendi, e na ofensa tropecei, e no tropeço caí, e na queda senti-me fraco. Fraco, procurei socorro, no socorro encontrei amigos, nos amigos encontrei carinho, no carinho eu vi nascer o amor. Com amor eu vi um mundo novo; e no mundo novo resolvi viver.

 O que recebi, resolvi doar. Doando o melhor, recebi muito mais, e em recebendo, senti-me feliz, e ao ser feliz, encontrei a paz, e tendo paz foi que enxerguei que era dentro de mim que Tu estavas. E sem Te procurar foi que Te encontrei. 






151. A CRUZ PESADA

 Há muitos e muitos anos, um homem partiu em direção a Jerusalém, carregando uma cruz grande e pesada. Ela media três metros de altura por dois de envergadura. Enquanto carregava a cruz, lembrava-se do sofrimento de Jesus, e imaginava a dor que Ele havia sentido quando foi pregado nela. Assim, o homem seguia compenetrado em sua resolução e, passo a passo, lentamente carregava a cruz cuja ponta inferior se arrastava pelo chão, fazendo um risco na terra. 

Depois de muitas horas de caminhada, o homem avistou um morro. Esgotado como estava, teve dúvidas se conseguiria vencer aquela subida acentuada. Enquanto meditava na dificuldade à sua frente, alguém que passava sugeriu que cortasse um pedaço da cruz, tornando-a mais leve. - É uma boa idéia! Diminuindo um pouco a carga terei mais condições de subir a montanha. Assim, tirou um pedaço da cruz, que se tornou bem mais leve, e continuou sua caminhada. 

Quem já esteve em Jerusalém sabe que para se chegar lá é preciso subir muitas montanhas. A cidade do rei Davi, também chamada na Bíblia de “umbigo do mundo”, fica no topo de uma montanha e é cercada por muitas outras. Trata-se, portanto, de um terreno difícil, em ambiente arenoso, seco, e muito quente durante o dia e muito frio à noite. A cada subida que encontrava no caminho ele cortava um pedaço da cruz. Assim, com o decorrer da jornada, a cruz pesada foi ficando cada vez mais leve, e ao invés da caminhada lenta do início o homem já podia andar a passo acelerado e ia cantarolando descontraídamente. Tudo parecia ir muito bem até que surgiu em seu caminho um rio caudaloso, cujas águas desciam volumosas do alto da montanha para banhar os vales. A ponte sobre o rio estava partida, faltando-lhe exatamente um trecho de quase três metros no vão central. Diante daquele obstáculo, o peregrino fez a seguinte oração: 

- Senhor, Tu sabes que meu maior desejo é chegar a Jerusalém. Venho de longe e agora que me aproximo de realizar meu sonho, não sei como poderei fazer para, sem arriscar a vida, chegar ao outro lado do rio. Vês, Senhor, que a ponte está rompida e não tenho como atravessá-la. 

Então uma voz do céu respondeu: - Meu filho, para transpor este obstáculo com segurança, basta usares a cruz que lhe dei! Muito triste, o homem constatou que a cruz, agora, depois de tantos pedaços cortados, havia se tornado pequena demais e não vencia o vão que ele precisa transpor. 

A cruz do início, com seus três metros tinha exatamente a medida que ele precisava para transpor a ponte quebrada. Na vida, cada um de nós carrega a cruz necessária a nos preparar para vencer os obstáculos que surgem durante a jornada. Não é maior nem menor: é exata! Moisés, o grande líder do povo de Israel, é um exemplo nítido disso. Foi peregrino por quarenta anos no deserto do Sinai. Enfrentou o calor do dia e o frio da noite, como um simples pastor do rebanho do seu sogro. Então, preparado, também por outros quarenta anos liderou a caminhada de três milhões de israelitas à Terra Prometida. Para refletir: É no deserto que Deus fez muitos milagres para provar que Ele era com seu povo, pense nisso.




 152. O ALPINISTA 

Depois de muitos anos de preparação, um alpinista resolveu escalar um alto monte. 
E quando começou a subir, percebeu que seria mais difícil do que esperava, mesmo assim decidiu seguir a escalada.Mas começou a escurecer , e não era possível enxergar quase nada pois não havia lua e as estrelas estavam cobertas pelas nuvens.
E quando estava a poucos metros do topo do monte, escorregou e caiu.....
 Mas ele havia cravado estacas de segurança com grampos a uma corda que estava fixado em sua cintura, e de repente, sentiu um puxão muito forte que quase o partiu pela metade. 
E naquele momento, suspenso no ar e em completa escuridão, começou a gritar: OH MEU DEUS, ME AJUDE !!! E sentiu como que uma voz lhe dissesse: CORTE A CORDA QUE TE MANTÉM PENDURADO !!!

 Houve um momento de silêncio e reflexão. 
E ele se agarrou mais ainda à corda e pensou que se a cortasse, morreria As horas foram passando, e no dia seguinte a equipe de resgate encontrou um alpinista que morreu congelado, agarrado com as duas mãos a uma corda a apenas dois metros do chão. 

Muitas vezes perdemos a batalha por falta de fé e discernimento em ouvir e obedecer a voz que vem do céu !





153. JÓIAS PRECIOSAS

Narra uma antiga lenda árabe que um Rabi religioso, dedicado, vivia muito feliz com a sua família, esposa admirada e dois filhos queridos.

 Certa vez, por imperativos da religião, o Rabi empreendeu uma longa viagem ausentando-se do lar por vários dias. No período em que esteve ausente, um grave acidente provocou a morte dos dois filhos amados. A mãezinha sentiu o coração dilacerado de dor, no entanto, por ser uma mulher forte e sustentada pela fé e pela confiança em Deus suportou o choque com bravura. Todavia, uma preocupação lhe vinha à mente de como dar ao esposo essa triste notícia. Sabendo-o portador de insuficiência cardíaca e temia que não suportasse tamanha comoção. Lembrou-se de fazer uma prece. Rogou a Deus auxílio para resolver a difícil questão.Alguns dias depois, num final de tarde, o Rabi retornou ao lar. Abraçou longamente a esposa e perguntou pelos filhos. 

Ela lhe pediu para que não se preocupasse, que tomasse o seu banho e, logo em seguida, ela lhe falaria dos moços. Alguns minutos após estavam ambos sentados à mesa conversando. Então, a esposa lhe perguntou sobre a viagem e, ele, após respondê-la, quis saber, novamente, sobre os filhos. Ela, um tanto embaraçada, respondeu ao marido:

 - Deixe os filhos, primeiro quero que me ajude a resolver um problema que considero grave. O marido já um tanto preocupado perguntou: - O que aconteceu, notei você abatida. Fale, resolveremos junto com a ajuda de Deus. - Enquanto você esteve ausente um amigo nosso me visitou deixou duas jóias de valores incalculáveis para que eu as guardasse. São jóias muito preciosas. Jamais vi algo tão belo. 

O problema é esse. Ele virá buscá-las e eu não estou disposta a devolvê-las, pois, já me afeiçoei a elas, o que você me diz: - Ora mulher não estou entendendo o seu&nbbsp; comportamento. Você nunca cultivou vaidades. Por que isso agora? - É que eu nunca havia visto jóias assim tão maravilhosas. - Podem até ser, mas não lhe pertencem terá que devolvê-las. 

- Mas já não consigo aceitar a idéia de perdê-las. Então o Rabi lhe respondeu com firmeza: - Ninguém perde o que não possui. Retê-las equivaleria a roubo. Vamos devolvê-las. eu a ajudarei. Vamos devolvê-las hoje mesmo. - Pois bem, meu querido, seja feita a sua vontade o tesouro será devolvido. Na verdade isso já foi feito. As jóias preciosas de que lhe falei eram nossos filhos. Deus os confiou à nossa guarda e durante a sua viagem veio buscá-los e eles se foram. ]

O Rabi compreendeu a mensagem abraçou a esposa e juntos derramaram grossas lágrimas sem revolta e sem desespero. Os filhos são jóias preciosas que o Criador nos confia, a fim que as ajudemos a burilar-se. É necessário, que não percamos a oportunidade de enfeitá-las com virtudes, assim, quando tivermos que devolvê-las que elas possam estar ainda mais belas e mais valiosas.



154. BEBIDA À PORTA

Conta-se que um dia um homem parou na frente do pequeno bar, tirou do bolso um metro, mediu a porta e falou em voz alta: dois metros de altura por oitenta centímetros de largura. Admirado mediu-a de novo. Como se duvidasse das medidas que obteve, mediu-a pela terceira vez. 

E assim tornou a medi-la várias vezes. Curiosas, as pessoas que por ali passavam começaram a parar. Primeiro um pequeno grupo, depois um grupo maior, por fim uma multidão. Voltando-se para os curiosos o homem exclamou, visivelmente impressionado: - Parece mentira! Esta porta mede apenas dois metros de altura e oitenta centímetros de largura, no entanto, por ela passou todo o meu dinheiro, meu carro, o pão dos meus filhos; passaram os meus móveis, a minha casa com terreno. - E não foram só os bens materiais. Por ela também passou a minha saúde, passaram as esperanças da minha esposa, passou toda a felicidade do meu lar... 

- Além disso, passou também a minha dignidade, a minha honra, os meus sonhos, meus planos... - Sim, senhores, todos os meus planos de construir uma família feliz, passaram por esta porta, dia após dia... gole por gole. - Hoje eu não tenho mais nada... Nem família, nem saúde, nem esperança. - Mas quando passo pela frente desta porta, ainda ouço o chamado daquela que é a responsável pela minha desgraça... - Ela ainda me chama insistentemente... 

- Só mais um trago! Só hoje! Uma dose, apenas! - Ainda escuto suas sugestões em tom de zombaria: "você bebe socialmente, lembra-se?" 

- Sim, essa era a senha. Essa era a isca. Esse era o engodo. - E mais uma vez eu caía na armadilha dizendo comigo mesmo: "quando eu quiser, eu paro". 

- Isso é o que muita gente pensa, mas só pensa... - Eu comecei com um cálice, mas hoje a bebida me dominou por completo. Hoje eu sou um trapo humano... E a bebida, bem, a bebida continua fazendo as suas vítimas. 

- Por isso é que eu lhes digo, senhores: esta porta é a porta mais larga do mundo! Ela tem enganado muita gente... - Por esta porta, que pode ser chamada de porta do vício, de aparência tão estreita, pode passar tudo o que se tem de mais caro na vida. 

- Hoje eu sei dos malefícios do álcool, mas muita gente ainda não sabe. Ou, se sabe, finge que não, para não admitir que está sob o jugo da bebida.

 - E o que é pior, têm esse maldito veneno, destruidor de vidas, dentro do próprio lar, à disposição dos filhos. 

- Ah, se os senhores soubessem o inferno que é ter a vida destruída pelo vício, certamente passariam longe dele e protegeriam sua família contra suas ameaças. Visivelmente amargurado, aquele homem se afastou, a passos lentos, deixando a cada uma das pessoas que o ouviram, motivos de profundas reflexões.



155. A COISA MAIS VALIOSA 

“Aprendei a fazer o bem; buscai a justiça, acabai com a opressão, justiça ao órfão, defendei a causa da viúva” ·(Isaías 1.17). 

Certa vez, um rei muito amado por causa das suas virtudes espirituais e morais, sentindo envelhecer, achou por bem decidir qual dos três filhos herdaria o trono. 

Tarefa difícil, porque os três eram dignos de ocuparem o lugar do pai. A

 própria corte encontrava dificuldade em decidir sobre isto porque temia cometer uma injustiça na escolha. Os dias iam passando, até que certa manhã o rei chamou os filhos a sua presença e lhes disse com toda seriedade:

 - Estou cada vez mais velho e sem forças para continuar reinando e desejo hoje determinar qual de vocês me sucederá. Para isso, vou submetê-los a uma prova, cujo resultado há de ser julgado com eqüidade pela corte. Portanto, cada um saia agora levando consigo provisão para o dia, devendo retornar ainda hoje após descobrir a coisa que considere mais valiosa no reino. 

Aquele cuja descoberta for considerada maior e mais digna, receberá a coroa e reinará sobre os meus domínios. Assim saíram os príncipes, a procura da coisa mais valiosa.

 O mais velho resolveu procurá-la na capital do reino, deduzindo que uma coisa valiosa e importante só poderia estar lá. O segundo deles, entretanto, dirigiu-se para os castelos vizinhos, pensando em seus amigos para ajudá-lo a fazer a descoberta. 

Enquanto isto o caçula deles, despreocupadamente, atravessou a cidade e se encaminhou para o campo, onde morava um garoto amigo, que há pouco tempo perdera o pai e agora enfrentava sozinho a dura peleja de lavrar a terra. Ninguém ali podia imaginar o que se passava na mente e no coração do jovem príncipe. Foi um dia longo e trabalhoso para os três irmãos, que ao anoitecer regressaram ao palácio, trazendo o resultado de todo um dia de buscas. 

Diante do pai e da corte ali reunida, o mais velho apresentou um cofre de ouro cravejado de pedras preciosas, pertencente ao mais antigo agiota do reino. 

O segundo, em seguida, entregou um pedaço de renda finíssima; era a obra de uma princesa das imediações. Tudo ia sendo muito bem avaliado pelos ministros da corte, mas restava ouvir o príncipe caçula. 

- O que foi que você encontrou, filho? - indagou o rei ao mais jovem. 

- Nada. Absolutamente nada, respondeu o caçula. -

 Realmente eu nem tive tempo para me ocupar nessa procura. 


Parei no campo do garoto órfão, que sozinho preparava a terra para a semeadura, e o ajudei no desempenho dessa tão árdua tarefa, porque sua mãe estava doente e a terra precisava estar revolvida para receber os grãos de cereais. 

Duas lágrimas se desprenderam dos seus olhos e manchas escuras marcavam as suas mãos macias e que nunca antes experimentaram esse trabalho.

 - Meu filho, você trouxe a coisa mais valiosa: as marcas de um trabalho digno e desinteressado. 

A minha coroa e o meu reino são seus. Receba-os!



156..GALÃO DE LEITE


 Você acredita no que ouve? Eram aproximadamente 10 horas quando um jovem começou a dirigir-se para casa. Sentado no seu carro, ele começou a pedir: " Deus! Se ainda falas com as pessoas, fale comigo. Eu irei ouví-lo. Farei tudo para obedecê-lo". 

Enquanto dirigia pela rua principal da cidade, ele teve um pensamento muito estranho: “Pare e compre um galão de leite". Ele balançou a cabeça e falou alto: "Deus? É o Senhor?" Ele não obteve resposta e continuou dirigindo-se para casa. Porém, novamente, surgiu o pensamento: "Compre um galão de leite". O jovem pensou em Samuel e como ele não reconheceu a voz de Deus, e como Samuel correu para Eli. Isso não parece ser um teste de obediência muito difícil... Ele poderia também usar o leite. O jovem parou, comprou o leite e reiniciou o caminho de casa. 

Quando ele passava pela sétima rua, novamente ele sentiu um pedido: "Vire naquela rua". Isso é loucura... - pensou - e, passou direto pelo retorno. Novamente ele sentiu que deveria ter virado na sétima rua. No retorno seguinte, ele virou e dirigiu-se pela sétima rua. Meio brincalhão, ele falou alto : "Muito bem, Deus. Eu farei". Ele passou por algumas quadras quando de repente sentiu que devia parar. Ele brecou e olhou em volta. Era uma área mista de comércio e residência. 

Não era a melhor área, mas também não era a pior da vizinhança. Os estabelecimentos estavam fechados e a maioria das casas estavam escuras, como se as pessoas já tivessem ido dormir, exceto uma do outro lado que estava acesa. Novamente, ele sentiu algo: "Vá e dê o leite para as pessoas que estão naquela casa do outro lado da rua". O jovem olhou a casa. Ele começou a abrir a porta, mas voltou a sentar-se. "Senhor, isso é loucura. Como posso ir para uma casa estranha no meio da noite?". 

Mais uma vez, ele sentiu que deveria ir e dar o leite. Inicialmente, ele abriu a porta... "Muito Bem, Deus, se é o Senhor, eu irei e entregarei o leite àquelas pessoas. Se o Senhor quer que eu pareça uma pessoa louca, muito bem. Eu quero ser obediente. Acho que isso vai contar para alguma coisa, contudo, se eles não responderem imediatamente, eu vou embora daqui".

Ele atravessou a rua e tocou a campainha. Ele pôde ouvir um barulho vindo de dentro, parecido com o choro de uma criança.

 A voz de um homem soou alto: - Quem está aí? O que você quer? A porta abriu-se, em pé, estava um homem vestido de jeans e camiseta. Ele desconhecido em pé na sua soleira. - O que é? 

O jovem entregou-lhe o galão de leite: - Comprei isto para vocês. O homem pegou o leite e correu para dentro falando alto. A mulher pegou o leite e foi para a cozinha. O homem a seguia segurando nos braços uma criança que chorava. Lágrimas corriam pela face do homem e, ele começou a falar, meio soluçando: - Nós oramos. Tínhamos muitas contas para pagar este mês e o nosso dinheiro havia acabado. Não tínhamos mais leite para o nosso bebê. Apenas orei e pedi a Deus que me mostrasse uma maneira de conseguir leite. Sua esposa gritou lá da cozinha: - Pedi a Deus para mandar um anjo com um pouco... Você é um anjo! O jovem pegou a sua carteira e tirou todo dinheiro que havia nela e colocou-o na mão do homem. Ele voltou-se e foi para o carro, enquanto as lágrimas corriam pela sua face. Ele experimentou que Deus ainda responde os pedidos. 

Essa é uma mensagem que um anjo mandou - nos para refletirmos sobre a forma que Deus fala conosco. 

Deus não escolhe os mais capacitados os escolhidos são aqueles que respondem um chamado interno e se oferecem para servir o próximo.




 157. A ARTE DO AMOR 

Comunicação, a arte de falar um com o outro, dizer o que sentimos e pretendemos, falando com clareza, ouvir o que o outro fala, deixa-lo certo de que estamos ouvindo é, sem sombra de dúvida, a habilidade mais essencial para a criação e a manutenção de um relacionamento amoroso. A afirmativa é de Leo Buscaglia, professor de uma universidade da Califórnia. Ele diz que o mais alto nível da comunicação é o não verbal. O que quer dizer: se você ama, mostre isto em atitudes. 

Faça coisas amorosas para o outro. Seja atencioso. Coloque os seus sentimentos na prática. Faça aquela comida favorita. Mande flores. Lembre-se dos aniversários. 

Crie os seus próprios feriados de amor. Não espere pelo dia dos namorados. E ele relaciona alguns pontos importantes para que uma relação a dois se aprofunde e se agigante, vencendo os dias, os meses e os anos.

 Diga sempre ao outro que o ama, através de suas palavras, suas atitudes e seus gestos. Não pense que o seu par já sabe disso. Ele precisa desta afirmação. Cumprimente sempre o seu amor pelos trabalhos bem-feitos. Não o deprecie. 

Dê o seu apoio quando ele falhar. Pense que tudo o que ele faz por você, não o faz por obrigação. E estímulo e elogio asseguram que ele vai repetir a dose.

 Quando você se sentir solitário, incompreendido, deixe-o saber. Ele se sentirá mais forte por reconhecer que tem forças para confortar você. Afinal, os sentimentos, quando não externados, podem ser destrutivos. Lembre que, apesar de amá-lo, o outro ainda não pode ler a sua mente. Não se feche em si mesmo. Expresse sentimentos e pensamentos de alegria. 

Eles dão vida ao relacionamento. É maravilhoso celebrar dias comuns, datas pessoais, como o primeiro encontro, o primeiro olhar, o dia da reconciliação depois de um breve desentendimento. Dê presentes de amor sem motivo. Ouça a sua própria voz a falar de sua felicidade. 

Diga ao seu amor que ele é uma pessoa especial. Não deprecie os sentimentos dele. O que ele sente ou vê é sua experiência pessoal, portanto, importante e real. Abrace sempre. A comunicação de amor não verbal revitaliza a relação. Respeite o silêncio do seu companheiro. 

Momentos de quietude também fazem parte das necessidades espirituais de cada um. Finalmente, deixe que
os outros saibam que você valoriza a quem ama, pois é bom partilhar as alegrias de um saudável relacionamento com os outros. 

É possível que você esteja pensando que todas essas idéias não são realmente necessárias entre pessoas que se amam. Elas acontecem de forma espontânea. Mas, nem tanto. Nem sempre. São esses vários aspectos da comunicação que constituem o alicerce de um relacionamento amoroso saudável. Eles também produzem os sons mais maravilhosos do mundo. Os sons do amor. Experimente! 



158. A ÁGUIA 

A águia é usada como símbolo dos que esperam no Senhor e nele confiam. Verdadeiros cristãos são como águias: Você pode ver pombos, andorinhas e outras aves voando em bandos, águias não. Ficam lá no alto, olhando o azul infinito. E é do alto que vem o poder do cristão. E quando vem a tormenta as águias não se escondem, abrem suas asas, que podem voar em alta velocidade e enfrentam a tormenta. Elas sabem que as nuvens escuras, a tempestade e os raios podem ter uma extensão, mas lá em cima brilha o sol. Nessa luta podem perder penas e se ferir, mas não temem e seguem em frente. 

Depois, enquanto todo mundo fica às escuras embaixo, elas voam vitoriosas e em paz, lá em cima. Mas as águias também morrem só que não se acha por aí um cadaver de águia, porque quando elas sentem que chegou a hora de partir, não se lamentam nem ficam com medo. Procuram com seus olhos o pico mais alto, tiram as últimas forças de seu cansado corpo e voam aos picos inatingíveis e aí esperam o momento final. 

Talvez por isso o profeta Isaías compara os que confiam no Senhor a águias. Nós também temos uma vida cheia de desafios, eles podem parecer impossíveis de ser vencidos, mas lembre-se: Descanse no Senhor, passe tempo com Ele e depois parta para a luta, sabendo que além da tormenta brilha o sol.



159. O MILHO PIPOCA QUE NÃO ESTOURA CONTINUA SENDO MILHO

 A transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação por que devem passar os homens para que eles venham a ser o que devem ser. 

O milho de pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro. O milho de pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer. Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo. Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre. Assim acontece com gente. 

As grandes transformaçoes acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosas. Só elas não percebem. Acham que é o seu jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo. 

O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Dor. Pode ser o fogo de fora: perder um amor, perder um filho, ficar doente, perder o emprego, ficar pobre. Pode ser o fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão, sofrimentos cujas causas ignoramos. Há sempre o recurso do remédio. Apagar o fogo. Sem fogo, o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação. Pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pensa que a sua hora chegou: vai morrer. 

Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: Bum! E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, com que ela mesma nunca havia sonhado.


Piruá é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A sua presunção e o medo são a dura casca que não estoura. O destino delas é triste. Ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca e macia. Não vão dar alegria a ninguém. Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo da panela ficam os piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo. E você o que é? Uma pipoca estourada ou um piruá? 

Autor: Rubens Alves Esta é uma fábula muito conhecida que enfoca em seu conteúdo questoes relacionadas a descoberta de seu potencial. Alguns de vocês devem conhecer a história: “milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre”. Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. 


Quem não passa pelo fogo, fica o mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor. Pode ser fogo de fora: Perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre. Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos. 

Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também. Imagino que o pobre grão de milho, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro de suas cascas duras, fechadas em si mesmo, ele não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ele. O grão não imagina aquilo de que ele é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM! E ele aparece como uma outra coisa completamente diferente, uma pipoca, algo que ele mesmo nunca havia sonhado. Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria para ninguém. Desta forma somos nós, muitas vezes não temos a coragem de enfrentar os riscos, os obstáculos e o fogo, com medo de se dar mal, de se queimar. Observe ao seu redor, deve existir algum piruá que teve medo de enfrentar o desconhecido.

É muito importante que enfrentemos todas as nossas dificuldades, e alguns obstáculos que parecem impossíveis de serem quebrados, pois só dessa forma podemos saber realmente se somos bons ou não. Costumo dizer que o que seria dos nossos acertos se não fossem os nossos erros. Um homem que não consegue enfrentar os seus próprios conflitos não é digno de crescer. Portanto, o melhor caminho para começar uma grande caminhada é vencendo você mesmo. Tenha certeza, se vencer a si mesmo, os outros adversários serão apenas mais um para ser vencido. Boa sorte.



 160. O JIPE 

Um jovem cumpria o seu dever cívico prestando serviço ao exército, mas era ridicularizado por ser cristão. 

Um dia, o seu superior hierárquico, na intenção de humilhá-lo na frente do pelotão, pregou-lhe uma peça:

 - Soldado Coelho, venha até aqui! 
- Pois não, Senhor. - Segure essa chave.
 Agora vá até aquele jipe e o estacione ali na frente.
 - Mas, senhor, o senhor sabe perfeitamente que eu não sei dirigir. 
- Soldado Coelho, eu não lhe perguntei nada. 
Vá até o jipe e faça o que eu lhe ordenei. 
- Mas, senhor, eu não sei dirigir! 
- Então, peça ajuda ao seu Deus.
 Mostre-nos que Ele existe. 
O soldado, não temendo, pegou a chave das mãos do seu superior e foi até o veículo. 
Entrou, sentou-se no banco do motorista e imediatamente começou sua oração: "Senhor, tu sabes que eu não sei dirigir. Guie as minhas mãos e mostre a essas pessoas a Sua fidelidade. Eu confio em Ti e sei que podes me ajudar. Amém." O garoto manobrou o veículo e estacionou perfeitamente como queria o seu superior. Ao sair do veículo, viu todo o pelotão chorando e alguns de joelhos. - O que houve gente? perguntou o soldado.
 - Nós queremos o teu Deus, Coelho. Como fazemos para tê-lo? Perguntou o seu superior.
- Basta aceitá-lo como seu Senhor e Salvador. Mas por que todos decidiram aceitar o meu Deus? O superior pegou o soldado pela gola da camisa, caminhou com ele até o jipe, enxugando suas lágrimas. Chegando lá, levantou o capô do veículo e o mesmo estava sem o motor!

 DEUS CUIDA DOS SEUS. Lembre-se sempre disso! 


161. O PODER DO PERDÃO 

O telefone tocou… 
- Alô? - Alô, Luciano? 
– Sim, quem é? 
– Não conhece mais a minha voz? 
– Não estou conseguindo identificar. Quem está falando? 
– Nossa, como foi fácil pra você me esquecer… Acho que não tivemos muito significado…
 – Nathasha?! – Oi…
 – Que surpresa você me ligar! Pra quem disse que queria me esquecer para sempre…
 – Vai ofender? Eu desligo! 
– Fique à vontade. Querida, quem ligou foi você mesmo… – Não, espere, não vou desligar. Desculpe! É que estou aborrecida, só isso. – Tá. E o que você quer? – Nada. Eu só queria ouvir sua voz. – Só? Então já ouviu. Mais alguma coisa? – Espere, pare de ser grosso. Não, desculpe, não desligue. É que eu estou me sentindo muito sozinha. – Foi você quem quis assim, querida. Sorva do seu próprio veneno. – Realmente você não muda. Só sabe acusar… – Bom, vou desligar. Tchau… – NÃO, PELO AMOR DE DEUS, não desligue, espere, preciso te dizer algo… – Fala logo, Natasha. Tenho que trabalhar. – Eu estava errada. Me perdoe! – ERRADA? Você estava errada? Tem certeza disso? Será que não é um pouco tarde pra dizer isso? – Mas agora eu reconheço… Por favor, amor, me perdoe! – Agora? Depois que você acabou comigo, querida? Até hoje eu pago o mico do papelão que você me fez passar… Convites distribuídos, acampamento alugado, comida encomendada, viagem paga, meu casamento com você, tudo perdido… (Luciano suspira). Sofri, sofri mesmo. Queria matar você! Droga, por que eu tive que amar você? Mas tudo bem. Já faz dois anos… Ah, meu Deus, dois anos… - Luciano, pelo amor de Deus, me perdoe! – Pra que você quer o meu perdão? Você nem ligou pra dizer que já estava com outro cara.
Pra que perdão? Vai viajar com ele, vai viver com ele, meu bem… Só me deixe em paz, por favor! Luciano chora baixinho. Sem se dar conta, Luciano percebe uma pessoa na porta do escritório. Era ela. Natasha estava olhando pra ele. Ela falava do celular. Luciano fica perplexo, alegre e triste. Ela está linda, belíssima, muito elegante. Mas seu rosto está abatido, cansado, doente. Na mão tinha uma sacola. Aproximou-se da mesa de Luciano, e, com olhos lacrimejantes, desligou o celular, olhou para ele e disse: – Oi, amor! – Oi, Natasha. Pare de me chamar de amor. Você tá um caco, filha! Olhos baixos, Natasha começa a tirar da sacola algumas coisas: uma caixa do correio com um CD do Demmis Roussos, que Luciano havia enviado de presente no aniversário, uma boneca de porcelana numa casinha de papel, um celular pré-pago, alguns livros devocionais, uma Bíblia de Genebra e um pacote de fotografias. Luciano a observava, perplexo, triste, e via as lágrimas de Natasha molharem a fórmica da sua escrivaninha. Cada objeto tirado era uma facada no coração sofrido de Luciano. Algumas coisas lhe custaram caro, ele fizera grande esforço para pagá-las. Mas, pensava ele, se era pra ela, valeria à pena o esforço. Quando tudo terminara, ele se arrependera de tanto gasto desperdiçado… – Pensei que você havia jogado fora as coisas que lhe dei, Natasha… – Eu nunca me esqueci de você, Luciano. Eu errei. Errei muito, me perdoe… Luciano, jovem advogado, lutador com as intempéries da vida, sabia que Natasha poderia estar mentindo, como tantas outras vezes, quando namoravam e mesmo quando eram noivos. Mas havia um quê de diferente no olhar vermelho de Natasha. – Por que você veio hoje aqui, Natasha? Deu a louca? O que te traz aqui? – Natasha suspirou, chorou, se recompôs e disse: – Estou com câncer, Luciano… – CÂNCER? Luciano petrificou. – Sim, amor, eu vim me despedir. Saí do hospital à força, pra falar com você e pra morrer em casa. Luciano não esperava por essa. Veio à memória uma de suas discussões, onde Natasha na hora do nervosismo dissera: “E daí, Luciano? Que se dane a igreja, que se dane o pastor, que se dane você, e se Deus achar que estou errada, que me castigue… “Nossa, era como se a cena passasse de novo na mente de Luciano. – Como foi Natasha? – Depois que eu deixei você, amor, fui caindo no abismo, afastei-me do Senhor, fui morar com o André, abandonei a Cristo. Eu estava cega. Mas, por amor, Deus veio corrigir-me. Ele repreende e castiga a quem ama. Ele me ama, Luciano! Estou doente, mas estou bem, porque estou podendo vir até você pra pedir perdão! Nunca fui feliz, nunca tive paz, saí de casa com 3 meses de vida a dois. O André me batia, me traía, eu fugi. – E ele não foi buscar você de volta?! – O André foi assassinado, Luciano. Tráfico de drogas. Luciano estava perplexo. – Luciano, estou voltando pro Senhor, estou me preparando pra partir. Mas tenho que receber o seu perdão, amor! Sei que nunca irei compensar o que lhe fiz, mas… por favor… ME PERDOA, AMOR! Luciano olhou para aquele resto de mulher, outrora tão orgulhosa, ostentando tanta beleza e auto-suficiência, confiando tanto em seu corpo e em sua fulgurante beleza, e agora, bonita ainda, mas notadamente pálida, enferma, cheia de hematomas nos braços, pescoço e pernas, e triste, profundamente triste, a implorar-lhe perdão para morrer em paz!
Cena patética! Ali estava quem Luciano mais amara na vida, quem mais o fizera sofrer, a depender de uma palavra apenas, para morrer em paz! “Hora da vingança”, veio-lhe à mente. Claro, agora seria a hora da revanche! Mas Luciano era um moço cristão, de bom coração, e seria incapaz de reter a bênção para aquela a quem tanto amara e que, infelizmente, ainda tanto amava e tanto o fazia sofrer. Quer que eu perdoe você, Natasha? SIM, PELO AMOR DE DEUS, Luciano! Nunca mais tomei a Ceia do Senhor, nunca mais louvei ao Senhor com alegria, nunca mais fui membro de igreja, não aguento mais! Aceito as consequências, mas, por favor, diga que me perdoa! Enxugando as lágrimas, refazendo-se, Luciano a olhou no fundo dos olhos, tomou as suas duas mãos, que estavam frias como as de um defunto, e lhe disse, num terno sorriso misericordioso: Querida, desde que você foi embora eu já havia lhe perdoado. Mas, se você quer escutar e sentir paz, ouça-me: EU PERDOO VOCÊ POR TUDO QUE ME FEZ. VOCÊ ESTÁ LIVRE EM NOME DE JESUS! Natasha tremeu. Gritou “aleluia”, sorriu, chorou, e caiu desmaiada. Logo o assistente de Luciano veio ajudá-lo, e, colocando-a no carro, levaram-na para o hospital. Luciano tinha o telefone de toda a família, ligou e avisou. Em uma hora todos estavam na recepção, tristes, aflitos, alguns desesperados. Chegou o pastor, a família implorou que fosse até à UTI orar com ela. O pastor, que conhecia o Luciano, olhou bem pra ele, pensou, fechou os olhos em oração, e, a seguir, falou: Quem tem que entrar é o Luciano. Vá lá, Luciano. Eu conheço o diretor da UTI, pedirei autorização. EU, PASTOR? Sim, filho. Ela é o seu amor. FOI, PASTOR… Não filho, Deus o uniu à ela novamente, ainda que seja na despedida. Luciano não sabia o que fazer. A família, desconsolada, chorava, mas a mãe, certa do que tinha que ser feito, empurrou o Luciano até à porta, dizendo: “vai filho, corre, antes que seja tarde!” Ah, aquele corredor que dava para a UTI parecia não ter fim! Cada passo dado era uma lembrança: o primeiro beijo, a primeira maçã do amor, o primeiro jantar, o primeiro pôr do sol juntos; o dia em que viajaram num encontro missionário, o dia em que foram juntos à praia e que ele deu de presente a primeira rosa. O jantar de noivado, os telefonemas, tudo. Não sobraram recordações da tragédia, da traição, do desprezo. Na verdade quem ama guarda as más experiências numa sacola furada. E Luciano fez assim. Vestido com o jaleco, a máscara e o sapato de pano, Luciano entrou. Vários boxes onde pessoas definhavam. Lá estava Natasha, no número 6. Estava no respirador artificial, cuja sanfona funciona como um pulmão e faz um barulho horripilante. Estava linda, mas totalmente ligada a aparelhos, notadamente cansada, em coma, morrendo. Luciano sentiu sua dor. Chorou, tremeu. Segurou forte a mão de sua amada. Pensou em Cristo, que dera a vida pela noiva; pensou em Oséias, que aceitou a esposa adúltera novamente; pensou em Deus, que tantas e tantas vezes tratou Jerusalém com compaixão. Quem era ele para não perdoar? Quem era ele para não acolher? Então orou: “Senhor, o que posso dizer? Minha garota está morrendo! Ex-garota, claro! Mas mesmo assim está doendo, Pai! E eu sou impotente diante de tudo isso! Essas máquinas, esse cheiro de éter e de carnes inflamadas, esse barulho infernal, meu Pai, o que posso dizer? Que deixe a minha
garota morrer em paz? Sim, Senhor, leve-a para a tua Glória! Eu a amo! Mas sei que tu a amas mais do que eu! Abençoa a Natasha. Em nome de Jes… Subitamente Luciano pensou em completar a oração com o seguinte pedido: “Mas Senhor, se ainda houver um espaço para ela viver para Ti, recuperar parte do tempo perdido, se na tua infinita misericórdia não for demais, por favor Senhor, cura a tua serva. Ela já sofreu bastante, ela aprendeu Senhor. Até eu, que fui o mais ofendido, já a perdoei! Por favor Senhor, se der, devolve-lhe a vida! Mesmo que não seja pra viver comigo. E agora sim, em nome de Jesus. Amém”. Por favor, disse Luciano aos familiares, me avisem quando tudo terminar. Quero estar presente. E foi embora. Tirou a tarde para viajar, seu hobby preferido, foi pra uma cidadezinha próxima, ver o pôr do sol. No caminho, ao longo da rodovia, seus pensamentos corriam mais que o vento: por que tudo isso estaria acontecendo? As coisas não poderiam ter sido mais fáceis? E agora? Ele no carro, ela no hospital, a lembrança daquelas máquinas monstruosas de prolongar a vida não lhe saíam da memória… As lágrimas corriam, misturadas à poeira do vento seco do caminho. Revoltado com tudo isso, parou o carro no acostamento. Encontrou uma estradinha de terra. Devagar, entrou pela rota dos sitiantes. Subiu a montanha, encontrou um mirante. Parou, abriu a porta, e, num grito de dor e lamento, chorou. Ah, como chorou! Seu pranto escorria pela porta do carro. Os pássaros, assustados, aquietaram-se nas árvores, contemplando aquele misto de dor e revolta. Parecia que todo o mundo fazia silêncio em respeito a tanta dor. Deus, por quê? Por quê? Por quê? Por que tive que amá-la? Por que tive que vê-la? E agora Senhor, o que fazer? E se Tu a levares? O que será de mim? Eu já estava quase esquecendo, Senhor! Agora tudo volta a doer! Senhor, Senhor… Cansado de tanto chorar, entrou no carro e deitou-se, estendendo o banco para o fundo. Travou a porta, colocou uma fita de música clássica e desfaleceu. Ali estava um moço de valor, que amava e que lutava entre sua vontade e a vontade de Deus. Sonhou durante o sono, no delírio da febre. Sonhou estar na Igreja. Viu o pastor a pregar, e, ao seu lado estava Natasha, bonita e sorridente. Lá do púlpito o pastor dizia: “aquele que amar mais a sua mulher, mais do que a mim, não é digno de mim – palavras de Jesus!” E, aos poucos, o sorriso de Natasha foi sendo coberto por uma neblina e desaparecia. Assim acordou. Assustado e cônscio de que Deus falara com ele, pôs-se a orar dizendo: Senhor, sei que é difícil, mas tenho que fazer isso. Confesso que estou revoltado, ó Pai. Quero fazer a minha vontade, não a tua. Eu não estou conseguindo aceitar a tua vontade, caso seja a de levá-la embora! Sei que estou errado Senhor, e sei que é isso que quisestes me falar. Senhor, sou teu servo e quero te obedecer. Se irás tirar a Natasha mais uma vez, tira-a, por mais que isso doa. Senhor prefiro assim, não quero perder-Te. Só me ajude e console o meu coração. Tu sabes o que será melhor para ela, e também melhor para mim. Em nome de Jesus, amém. Voltou a dormir. Toca o celular. Alô? Luciano? Sim, sou eu. Aqui é o pastor filho. Como você está? Bem mal, pastor, mas sobrevivendo.
Eu orei por você, garoto. Pedi a Deus para lhe fazer suficientemente forte para renunciar, se preciso for. Você quer conversar sobre isso? Pastor, disse sorrindo o rapaz, já o ouvi pregar agorinha mesmo no sonho, já renunciei a Natasha. Está doendo, mas estou em paz. Obrigado! Ótimo! Então volte pro hospital, Luciano. A Natasha acordou e saiu do estado crítico. Ela quer ver você… O QUE??? SÉRIO PASTOR? Séríssimo. Vem com calma, mas acelera filho… Não levou hora e meia e Luciano estava entregando a chave do carro pro manobrista do hospital. E a Natasha, perguntou à mãe dela. Filho, corre, ela está chamando por você! Vai, filho! Deus está agindo! Eu já a vi, mas ela teima que quer ver-lhe! Agora o corredor do hospital era longo demais para ele. Se pudesse, daria três passos em um, para chegar mais rápido e contemplar o rosto de sua amada. Seu coração estava disparado, pensava no que ouviria e no que diria. O suor lhe escorria pela face e as vistas estavam enfumaçadas. Correu a vestir o jaleco, o sapato de pano, as luvas e a máscara. Box 6, lá estava ela e três médicos palestrando. Ao olharem o rapaz, perguntaram: Você é o Luciano? Sim doutor, sou eu. Por quê? Converse um pouco com ela. Ela gritou o seu nome por mais de meia hora e nos deixou quase loucos! Isso que é amor! Mas seja breve, ainda não entendemos essa súbita melhora. Temos que medicá-la novamente. Aproximou-se do leito. Os lábios de Natasha estavam sangrados, a boca ferida, canos haviam saído da garganta, o pescoço estava com fios, braços com soro; sondas, enfim, uma cena dramática, mas não tanto quanto na última vez. Pelo menos o respirador artificial estava desligado e em silêncio. Lu..cia..no.. me.u…a..mor…. Fala querida, eu estou aqui! Je..sus…. veio.. a..qui! Eu..vi! Luciano deixou as lágrimas verterem de seus olhos, lágrimas quentes e profundas. Você estava sonhando, querida. Nã..ão, meu.. a..mor, Je..sus veio… me di..zer.. uma.. coi..sa! Um tanto alegre, mas também incrédulo, Luciano pergunta: E o que Jesus lhe disse, amor? Dis.se… que.. vo..cê.. me ama..va e.. que.. es.ta…va… (cof! cof!) es..ta..va.. orando lá.. num sí..tio.. por.. mim… e.. lu..tan..do… para me renun..ciar.. Luciano gelou. Natasha completou: E..le.. me..dis..se.. que.. a.ceitou.. a.. sua.. or..a..ção! Agora ele estava arrepiado. Não só isso, ele estava com as pernas totalmente moles e adormecidas, num misto de medo e perplexidade. E sobre você, amor, ele disse alguma coisa? Dis..se.. pa..ra…. que.. eu.. não… pe..casse.. de no..vo… Natasha adormece. Natasha!!! Natasha!! Não morra!!! Calma garoto, disse o médico, ela só adormeceu. Fique tranquilo, mas saia agora, temos que seguir os procedimentos necessários. E assim foi. Natasha saiu do hospital em 20 dias. Sem explicação convincente, os médicos quiseram impetrar a si mesmos um erro de avaliação e diagnóstico, dizendo que pensaram que havia câncer onde nada existia; mas não sabiam explicar as dúzias de exames, de biópsias, de ressonâncias e de quimioterapias feitas. Claro, grande parte da medicina desconhece o poder de Deus, a misericórdia do Altíssimo. E um câncer desaparecido tem que parecer um mero “erro médico”. Mas o milagre acontecera de fato. Outra tarde, fim de expediente no escritório de Luciano, Natasha de pé em frente à escrivaninha de trabalho dele. Luciano, de agora em diante eu viverei cada dia como um milagre do Senhor, e viverei apenas e tão-somente para a Glória Dele. Que bom, Natasha! Espero que você seja feliz! Orarei sempre por você! Luciano… Fale, querida. Quero pedir só mais uma coisa. Se eu puder atender… Eu quero me casar com você e ser a sua mulher, a sua companheira, e servir ao Senhor ao seu lado. Eu te amo! Me perdoe por tudo que fiz! Era tudo o que o rapaz queria ouvir. Sorridente, abriu a gaveta da escrivaninha e tirou uma linda boneca de porcelana, numa casinha de papelão, idêntica à primeira, presenteada quando começaram a namorar. Levantou-se, entregou-lhe a boneca, abraçou sua amada pela cintura, trazendo-a para junto de seu rosto, e lhe disse com um brilho jamais visto em seu olhar: Eu perdoo você e quero recebê-la como minha esposa, meu amor. Eu te amo! Também te amo, querido! Não se podia descrever o que era mais bonito e brilhante, se o brilho do sol da tarde, clareando toda a sala pelas vidraças, ou se o brilho do beijo de Natasha e Luciano, ao som da mais linda música que o mundo pode ouvir: o palpitar de dois corações apaixonados. Aliás, apaixonados por Deus primeiramente, e, por causa do Senhor, apaixonados um pelo outro.


162. O PACOTE DE BOLACHAS

 Uma moça estava a espera de seu vôo, na sala de embarque de um grande aeroporto. Como ela deveria esperar por muitas horas, resolveu comprar um livro para passar o tempo. Comprou, também, um pacote de bolachas. Sentou-se numa poltrona, na sala Vip do aeroporto, para que pudesse descansar e ler em paz. Ao lado da poltrona onde estava o saco de bolachas sentou-se um homem, que abriu uma revista e começou a ler.
 Quando ela pegou a primeira bolacha, o homem também pegou uma. Sentiu-se indignada mas não disse nada. Apenas pensou: “Mas que cara de pau! Se eu estivesse mais disposta, lhe daria um soco no olho, para que ele nunca mais esquecesse desse atrevimento !“ A cada bolacha que ela pegava , o homem também pegava uma. Aquilo a foi deixando indignada, mas não conseguia reagir. Quando restava apenas uma bolacha, ela pensou: “ah... o que esse abusado vai fazer agora? ” Então, o homem dividiu a última bolacha ao meio, deixando a outra metade para ela. Ah! Aquilo era demais ! 
Ela estava bufando de raiva! Então, ela pegou seu livro e suas coisas e se dirigiu ao local de embarque. Quando ela se sentou, confortavelmente, numa poltrona, já no interior do avião, olhou dentro da bolsa para pegar alguma coisa; e, para sua surpresa, o seu pacote de bolachas estava lá, ainda intacto, fechadinho! Ela sentiu tanta vergonha! Ela percebeu que a errada era ela... Ela havia se esquecido que suas bolachas estavam guardadas em sua bolsa. 

O homem havia dividido as bolachas dele sem se sentir indignado, nervoso ou revoltado. Enquanto ela tinha ficado muito transtornada, pensando estar dividindo a dela com ele. E já não havia mais tempo para se explicar... nem pedir desculpas! Quantas vezes, em nossa vida, nós é que estamos comendo a “bolacha” dos outros, e não temos consciência disso?! Antes de concluir, observe melhor! Talvez as coisas não sejam exatamente como pensa! Não pense o que não sabe sobre as pessoas. 

Existem 4 coisas que não se recuperam ... a pedra... depois de atirada! a palavra... depois de proferida!
a ocasião... depois de perdida! e o tempo... depois de passado! Pensem nisso...



 163. A ARTE PARA NÃO ADOECER

Se não quiser adoecer...
 ...Fale de seus sentimentos. 
Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo a repressão os sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos “segredos”, nossos erros... O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia! Se não quiser adoecer... ...Tome decisões. 
A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele. Se não quiser adoecer...
 ...Busque soluções. Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. 
O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença. 
Se não quiser adoecer...
 ...Não viva de aparências. Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas, com pés de barro. Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor. Se não quiser adoecer...
 ...Aceite-se. A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos,
ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia. Se não quiser adoecer...
 ...Confie. Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus. Se não quiser adoecer... 
...Não viva sempre triste. O bom humor, a risada, o lazer, a alegria recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. “O bom humor nos salva das mãos do doutor”. Alegria é saúde e terapia!
Dr. Dráuzio Varella



164. O IMORTAL
Jesusé o caminho, a VERDADE e a vida ninguém vai ao Pai senão por ele. Toda especial foi a sua vida.
Anunciado por profecia sonhos e anjos ele esteve aguardado pela ansiedade do povo, pelo orgulho nacional de raça e o despotismo dos politicos que o desejava guerreiro arbitrário e apaixonado. Quando o silêncio espiritual pairava em Israel, Ele nasceu. Num anonimato de uma noite gentio. Numa manjedoura cercado por animais domésticos e assistido pelo amor dos pais humildes sem outras testemunhas. Seus primeiros visitadores eram amantes da natureza pastores simples e logo depois seguidos por magos poderosos num contraste característico que sempre assinalaria sua jornada entre os homens. Nas paisagens de Nazaré ele cresceria desconhecido movimentando-se entre a carpintaria do pai e as meditações nas campinas verdejantes, confundido-se com outros jovens sem qualquer destaque portador de conflitos antes da hora. Amadureceu no lar como o trigo bom no solo generoso e quando
chegou a hora agigantou-se na sinagoga desvelando-se e anunciando-se. Incompreendido como era de esperar-se, saiu na busca daqueles que iriam segui-lo e ficariam como pilotis da nova era que ele iniciava. No populismo da galiléia pobre e sonhadora, fértil e rica de beleza ele começou o ministério que um dia se alargaria por toda a terra apresentando programa de felicidade que faltava as criaturas. Jamais igualado. Sua voz possuía a mágica entonação do amor que penetra e dulcifica. Ensinando como ninguém jamais conseguiu igualá-lo. A majestade de seu porte confundia os hipócritas e desarmava os adversários fortuitos pela serena inocência. Profunda sabedoria e invulgar personalidade. Nunca se perturbou diante das conjunturas humanas sobre as quais pairava, embora convivendo com gente de má vida, pecadores e perversos, pobres, desesperados e ricos desalmados vítimas morais de si mesmo no vício e perseguidores contumazes. Ele compreendia a pequenez humana. Impulsionava os indivíduos ao crescimento interior, as conquistas maiores. Penetrando ao futuro referiu-se as hecatombes que a insânia humana provocaria mas, apresentou, também, a realidade do bem como coroamento dos esforços e sacrifícios gerais. Poeta, fez-se cantor, Príncipe, tornou-se vassalo. Senhor, converteu-se em servo. Nobre de origem celeste, transformou-se em escravo por amor. Ninguém disse o que ele disse conforme o fez e o viveu. Jesus é a síntese histórica da ascensão humana. Demarcando as épocas assinalou-as como estatuto da montanha e bem aventuranças eternas. Nem a morte o diminuiu, pelo contrário, antecipou a luminosa ressurreição que permanece como vida de sabor eterno varando as eras. Grandioso hoje como ontem. É o amanhã dos que choram, sofrem, aguardam e amam. Sua veneranda presença paira dominadora sobre a humanidade que nele encontra o alfa e o ômega das suas aspirações. Jesus é a vida em representação máxima do Criador como modelo para a humanidade de todos os tempos. Unamo-nos a Ele e vivamô-lo.
165. REMÉDIO OU VENENO Um rico mercador grego havia convidado alguns amigos para um jantar. E para isso deu algumas orientações ao cozinheiro para que o banquete fosse inesquecível. O prato principal deveria ser o mais delicioso possível. Ele não devia preocupar-se com o preço. Um pouco antes do jantar, o mercador foi à cozinha para apreciar o famoso prato e ficou decepcionado. Tratava-se de um prato comum de línguas. Então esse é o prato mais delicioso? - quis saber. E o empregado justificou sua opção. É com a língua que pedimos água, louvamos a Deus, dizemos o doce nome de mamãe. É com a língua que fazemos amigos, pedimos perdão, damos bons conselhos, consolamos, elogiamos as virtudes dos companheiros. É com ela que pronunciamos a frase mais maravilhosa possível: eu te amo. Passado algum tempo, o mercador – um tanto curioso – mandou o cozinheiro preparar outro prato de comida. Desta vez queria o pior alimento. E mais uma vez, o prato escolhido foi língua. E para isso havia uma explicação lógica. É com a língua que enganamos o próximo, mentimos, amaldiçoamos, semeamos a discórdia e a malícia. Por causa da língua muitas famílias e comunidades foram divididas para sempre. Até guerras tiveram seu início com a palavra. A língua humana é uma mediação, capaz do pior e do melhor. Nada é melhor, nada é pior... A língua humana é marcada pela ambigüidade. Ela pode matar, mas pode salvar. É veneno ou remédio. Ela revela aquilo que vai no coração. O próprio Jesus garantiu: “A boca fala daquilo que o coração está cheio” (Mt 12,34).
166. O SILÊNCIO O que é que aprendes nesta vida de silêncio?, perguntou um visitante a um monge num mosteiro. O monge, que estava tirando água de um poço, respondeu-lhe: - Olha para o fundo do poço. O que vês? O homem aproximou-se, olhou e disse: - Nada. Não vejo nada. O monge ficou quieto e silencioso durante instantes. Depois disse de novo: - Olha agora. O que vês? - Agora vejo o meu reflexo no espelho da água. O monge comentou então: Antes a água estava agitada. Agora está parada. Assim é a experiência do silêncio. O homem descobre a si mesmo!
167. FÁBULA DA VERDADE
Um dia, a Verdade andava visitando os homens sem roupas e sem adornos, tão nua como o seu nome.E todos que a viam viravam-lhe as costas de vergonha ou de medo e ninguém lhe dava as boas vindas. Assim, a Verdade percorria os confins da Terra, rejeitada e desprezada. Uma tarde, muito desconsolada e triste, encontrou a Parábola, que passeava alegremente, num traje belo e muito colorido. - Verdade, por que estás tão abatida? - perguntou a Parábola. - Porque devo ser muito feia já que os homens me evitam tanto! - Que disparate! - riu a Parábola - não é por isso que os homens te evitam. Toma, veste algumas das minhas roupas e vê o que acontece. Então a Verdade pôs algumas das lindas vestes da Parábola e, de repente, por toda à parte onde passa era bem-vinda. - Pois os homens não gostam de encarar a Verdade nua; eles a preferem disfarçada.
168. A NECESSIDADE DE CONVIVÊNCIA EM AMOR Há milhões de anos, durante uma era glacial, quando parte de nosso planeta esteve coberto por grandes camadas de gelo, muitos animais, não resistiram ao frio intenso e morreram, indefesos, por não se adaptarem às condições. Foi, então, que uma grande quantidade de porcos-espinho, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começaram a se unir, juntar-se mais e mais. Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro. E todos juntos, bem unidos, agasalhavam uns aos outros, aqueciam-se mutuamente, enfrentando por mais tempo aquele frio rigoroso. Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital, questão de vida ou morte. E afastaram-se, feridos, magoados, sofridos. Dispersaram-se, por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus semelhantes. Doíam muito… Mas essa não foi a melhor solução! Afastados, separados, logo começaram a morrer de frio, congelados. Os que não morreram voltaram a se aproximar pouco a pouco, com jeito, com cuidado, de tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviver sem magoar, sem causar danos e dores uns nos outros. Assim, suportaram-se, resistindo à longa era glacial. Sobreviveram. É fácil trocar palavras, difícil é interpretar o silêncio! É fácil caminhar lado a lado, difícil é saber como se encontrar! É fácil beijar o rosto, difícil é chegar ao coração! É fácil apertar as mãos, difícil é reter o calor! É fácil conviver com pessoas, difícil é formar uma equipe!
169. PARÁBOLA DAS QUATRO ESPOSAS Era uma vez... um rei que tinha 4 esposas. Ele amava a 4ª esposa demais, e vivia dando-lhe lindos presentes, jóias e roupas caras. Ele dava-lhe de tudo e sempre do melhor. Ele também amava muito sua 3ª esposa e gostava de exibi-la aos reinados vizinhos. Contudo, ele tinha medo que um dia, ela o deixasse por outro rei. Ele também amava sua 2ª esposa. Ela era sua confidente e estava sempre pronta para ele, com amabilidade e paciência. Sempre que o rei tinha que enfrentar um problema, ele confiava nela para atravessar esses tempos de dificuldade. A 1ª esposa era uma parceira muito leal e fazia tudo que estava ao seu alcance para manter o rei muito rico e poderoso, ele e o reino. Mas, ele não amava a 1ª esposa, e apesar dela o amar profundamente, ele mal tomava conhecimento dela. Um dia, o rei caiu doente e percebeu que seu fim estava próximo. Ele pensou em toda a luxúria da sua vida e ponderou: É, agora eu tenho 4 esposas comigo, mas quando eu morrer, com quantas poderei contar? Então, ele perguntou à 4ª esposa: Eu te amei tanto, querida, te cobri das mais finas roupas e jóias. Mostrei o quanto eu te amava cuidando bem de você. Agora que eu estou morrendo, você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho? De jeito nenhum! respondeu a 4ª esposa, e saiu do quarto sem sequer olhar para trás. A resposta que ela deu cortou o coração do rei como se fosse uma faca afiada. Tristemente, o rei então perguntou para a 3ª esposa: Eu também te amei tanto a vida inteira. Agora que eu estou morrendo, você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho? Não!!!, respondeu a 3ª esposa. A vida é boa demais!!! Quando você morrer, eu vou é casar de novo. O coração do rei sangrou e gelou de tanta dor. Ele perguntou então à 2ª esposa: Eu sempre recorri a você quando precisei de ajuda, e você sempre esteve ao meu lado. Quando eu morrer, você será capaz de morrer comigo, para me fazer companhia? Sinto muito, mas desta vez eu não posso fazer o que você me pede! respondeu a 2ª esposa. O máximo que eu posso fazer é enterrar você! Essa resposta veio como um trovão na cabeça do rei, e mais uma vez ele ficou arrasado. Daí, então, uma voz se fez ouvir: Eu partirei com você e o seguirei por onde você for... O rei levantou os olhos e lá estava a sua 1ª esposa, tão magrinha, tão mal nutrida, tão sofrida... Com o coração partido, o rei falou: Eu deveria ter cuidado muito melhor de você enquanto eu ainda podia... Na verdade, nós todos temos 4 esposas nas nossas vidas... Nossa 4ª esposa é o nosso corpo. Apesar de todos os esforços que fazemos para mantê-lo saudável e bonito, ele nos deixará quando morrermos... Nossa 3ª esposa são as nossas posses, as nossas propriedades, as nossas riquezas. Quando morremos, tudo isso vai para os outros.
Nossa 2ª esposa são nossa família e nossos amigos. Apesar de nos amarem muito e estarem sempre nos apoiando, o máximo que eles podem fazer é nos enterrar... E nossa 1ª esposa é a nossa ALMA, muitas vezes deixada de lado por perseguirmos, durante a vida toda, a Riqueza, o Poder e os Prazeres do nosso Ego... Apesar de tudo, nossa Alma é a única coisa que sempre irá conosco, não importa aonde formos... Então... Cultive... Fortaleça... Bendiga... Enobreça... sua Alma agora!!! É o maior presente que você pode dar ao mundo... e a si mesmo. Deixe-a brilhar!!! Não perca tempo, não conhecemos o futuro...
170. ADOLESCER Começamos a adolescer... Desde o primeiro momento da vida, somos dependentes da relação com o outro, e assim permanecemos muito tempo, de certa forma, a vida toda. Quais são as fases de nosso adolescer? A criança desde seu nascimento depende da mãe para sobreviver. Através dos cuidados, da alimentação e do afeto, a mãe vai traduzindo o que imagina estar se passando com o bebê. O adolescente saído da infância depara-se com seu corpo que se modifica, torna-se diferente, às vezes desengonçado. A angústia é o sentimento mais eminente; crises de tristeza, inibições, nervosismos e agitações são muitas vezes externadas em atos de agressão, seja consigo mesmo, seja com o outro. Os pais já não possuem as respostas a todos os porquês. A adolescência é, ou deveria ser, a porta de entrada para a vida adulta. São muitas as portas, e apontam para um tempo de incertezas, do despertar __ para o sexo, para o outro, para o trabalho, para a vida adulta cheia de escolhas, responsabilidades, frustrações, ilusões, amores e desamores. Para superar essa FASE da vida, o adolescer exige da família e do próprio adolescente um trabalho de elaboração de valores, para que possa saber o que é importante para ele e, portanto, o que deve fazer de seu desejo, de suas aspirações, do que quer para si. Ele precisa superar as dificuldades que isso acarreta, tentando produzir uma história particular de sua existência; caso contrário, a base de sustentação é insuficiente para encontrar novos modos de existir no mundo, e o adolescente tende a alienar-se, participando superficialmente da construção de sua história. A melhor porta de entrada na vida é a porta de acesso ao outro, o exercício do amor e do trabalho, com criatividade e responsabilidade. Viver cada etapa como se fosse a única requer conhecimento de si, auto-estima. O amor próprio está fundamentado nos valores essenciais do amor, do respeito, da empatia, do diálogo, do perdão, da responsabilidade e da liberdade, entre tantos. Na verdade, alguém torna-se adulto pela capacidade de viver as alegrias da adolescência e da juventude, a camaradagem, a gradual experiência do afeto, os momentos de realização no esporte, namoro, estudo, trabalho, família e principalmente na formação espiritual. OBS: Texto tirado do livro: Ensino Religioso de José A. Galiani
171. DIA DE AÇÃO DE GRAÇAS Ação de Graças e gratidão fazem parte dos sentimentos e atitudes mais nobres cultivados ao longo de toda a história da humanidade. São também sentimentos e atitudes centrais presentes na orientação básica de todas as religiões. Quem ainda não fez a experiência de sentir-se grato por alguma coisa? Constantemente as pessoas agradecem pelo Dom da vida, pelo alimento recebido, por algum evento bem sucedido, por um presente recebido, por apoios e ajudas, por vitórias alcançadas ou por dificuldades e doenças superadas. Trata-se de um sentimento e de uma atitude que mobilizam permanentemente homens, mulheres, jovens, crianças, idosos e adultos, em todas as sociedades e em todas as culturas. Expressões de gratidão e de ação de graças à divindade ou às forças do alto estão presentes em todas as religiões ou tradições religiosas e fazem parte do seu cotidiano. O “Dia Nacional de Ação de Graças” é uma tradição nascida nos Estados Unidos, com uma grande festa de gratidão a Deus, promovida pelos colonos fundadores de Plymouth, no estado de Massachusetts. Depois de dois anos de grandes tribulações sofridas, eles viram a sua situação melhorar em 1621 e, em função disso, por iniciativa do governador local, decidiram agradecer com uma grande festa. Para os peregrinos puritanos, que haviam chegado ao continente americano, fugindo da perseguição religiosa em sua terra natal, as novas condições tinham sido muito adversas e os que conseguiram sobreviver, tinham realmente todos os motivos para agradecer. O “Thanks-Giving Day”, ou dia de ação de graças, tornou-se mais tarde, o Dia Nacional de Ação de Graças, consagrando-se, para tal, a quinta-feira da quarta semana de do mês de novembro de cada ano. No Brasil, a instituição do Dia Nacional de Ação de Graças deve-se ao embaixador brasileiro Joaquim Nabuco que ao participar em Washington (Estados Unidos), da celebração desta festividade, assim se expressou: “Eu quisera que toda a humanidade se unisse, num mesmo dia, para um universal agradecimento a Deus”. O desejo do embaixador de então começou a efetivar-se no Brasil, com a aprovação pelo Congresso Nacional, da Lei 781, no governo do Presidente Eurico Dutra, estabelecendo a última quinta-feira do mês de novembro como o Dia Nacional de Ação de Graças, posteriormente alterado para a quinta-feira da quarta semana do mês de novembro de cada ano, coincidindo assim com a data celebrada em outros países. É uma comemoração um tanto quanto esquecida, lembro-me na minha infância, na cidade de Piracaia (SP) que neste dia reunia-se na Igreja Matriz da cidade, as autoridades civis, militares, judiciais e religiosas (padres e pastores), e no interior do templo com grande número de fiéis era celebrada a Eucaristia solene presidida pelo então padre local. Hoje, penso que raramente é lembrada tal data, mas independentemente dessa festa e da grande força simbólica que reside no desejo de congregar toda humanidade numa mesma data, mobilizada pelos mesmos sentimentos e atitudes, ao menos, lendo este artigo possamos agradecer e sentir que a esperança é a força motriz da mudança. Além disso, é sempre bom olharmos para trás e vermos que caminhamos, talvez nos mesmos caminhos... Mas tudo bem, a terra é redonda
e o céu é sempre novo a cada dia, a cada instante, ele é sempre o mesmo ainda que outro. O labirinto mais perigoso é a linha reta. Portanto, revisar é importante. Mirar as estrelas, os sóis de todo o dia. Mas não seguir em linha reta. Tudo o que é vivo não é reto. Desviar, circundar, dar a volta, contornar, contemplar. Velocidade não combina com sensibilidade e lentidão não é defeito, é jeito de estar e sentir o mundo. A utopia está no horizonte. Caminhamos dois passos e o horizonte fica dez passos mais distante. Então para que serve a utopia? Para isso, serve para caminhar. Vivendo esta utopia, caminhando rumo a um horizonte, vendo, julgando, agindo e celebrando, semeando a esperança e agradecendo
172. A FELICIDADE … É hora de refletirmos novamente sobre a felicidade. Para isso, dividamos todas as atividades em duas classes: as que são desejáveis porque produzem coisas que apreciamos ou de que precisamos, e as que são desejáveis porque são boas em si, isto é, cuja finalidade é a própria prática da atividade. A felicidade está no último caso. E preciso lembrar que a felicidade não é um estado nem uma capacidade interior, mas sim uma prática, e ela é concretizada à medida que os comportamentos do indivíduo e suas esco-lhas se harmonizam com os imperativos da ética, de acordo com a excelência moral. Em outras palavras, a felicidade é um conjunto de atividades que são desejáveis em si mesmas, e não por causa dos resultados que podem produzir. Talvez, então, o entretenimento seja a felicidade, ou o caminho para ela? Afinal, as atividades que nos divertem também são desejáveis por si mesmas, e não por algo que elas possam produzir. Não é difícil encontrar a resposta. Um importante aspecto que o distingue da felicidade é o seu caráter passa-geiro, transitório, de algo que não integra a existência do indivíduo de maneira duradoura. Diversões se multiplicam, e todas passam. Além disso, o entretenimento, embora desejável, não produz nada de útil ou bom ao final; ele não busca, portanto, o aperfeiçoamento dos indivíduos, mas tão-somente produzir prazer. Ainda que o entretenimento possa proporcionar muita alegria e sensações agradáveis, devemos ter claro que a felicidade é distinta dessas atividades. O entretenimento tem muito mais a ver com o conjunto geral de atividades que existem, e pode mesmo adquirir um caráter útil, se pensamos na necessidade de lazer que todos temos, depois das jornadas de trabalho, a fim de nos recuperarmos para novos dias de labuta, em busca de nossos objetivos. A felicidade só será possível quando o ser humano aprender a agradecer pelas pequenas coisas da vida, como o canto dos pássaros, o nascer do sol, o poder acordar, trabalhar e se divertir enquanto muitos não o podem fazer.
173. ONDE DEUS ESTÁ ESCONDIDO Existe uma velha história: Deus criou o mundo. E então, ele costumava viver na terra. Você já pode imaginar… ele tinha tantos problemas, todos vinham reclamar, todos batiam à sua porta nas horas vagas. À noite pessoas vinham e diziam: “Isso está errado, hoje nós precisávamos de chuva e está tão quente”. E alguém vinha logo depois e dizia: “Não traga chuvas por enquanto — eu estou fazendo algo e a chuva estragaria tudo”. E Deus estava a ponto de ficar louco… “O que fazer? Tantas pessoas, tantos desejos, e todos esperando e todos necessitando serem atendidos, e eram desejos tão contraditórios! O fazendeiro queria chuva e o ceramista não queria chuva alguma pois ele fazia vasos e a chuva podia destruí-los; ele necessitava de sol quente por alguns dias…” E assim em diante. Então, Deus chamou os seus conselheiros e perguntou: “O que fazer? Eles irão me enlouquecer, e eu não posso satisfazer a todos. Ou eles irão me matar um dia destes! Eu gostaria de encontrar um lugar para me esconder”. E os conselheiros sugeriram várias coisas. Um deles disse: isso não é problema, vá para o Everest. Ele é o pico mais elevado dos Himalaias, ninguém irá alcançá-lo”. Deus disse: “Você nem imagina! Eles o alcançariam em poucos segundos”, para Deus isso seria apenas uns poucos segundos: “Edmund Hillary iria alcançá-lo com Tensing e então os problemas começariam. E uma vez que soubessem, então eles começariam a vir em helicópteros e ônibus, e tudo seria… Não, isso eu não vou fazer. Isso resolveria as coisas só por alguns minutos”. Lembrem-se de que o tempo para Deus tem uma dimensão diferente. Na Índia diz-se que para Deus milhões de anos é um dia, alguns segundos então… Daí alguém mais sugeriu: “E por que não ir para a lua?” E Deus respondeu: “Lá também não é longe o bastante; mais uns poucos segundos e alguém iria alcançá-la”. E os conselheiros sugeriram estrelas distantes, mas Deus falou: “Isto não resolveria o problema. Seria apenas uma espécie de adiamento. Eu quero uma solução permanente”. Então, um velho ajudante de Deus aproximou-se dele e sussurrou algo em seu ouvido. E Deus disse: “Você está certo. Vou fazer isso mesmo!”. O velho ajudante havia dito: “Só existe um lugar onde o homem nunca irá alcançar — esconda-se nele mesmo”. E esse é o lugar onde Deus está escondido desde então: no interior do próprio homem. E esse seria o último lugar no qual o homem pensaria encontrá-lo.” A biblia diz que sois templos do Espírito Santo de Deus, que tens a mente de Cristo, se fores humilde para adorá-lo como seu Salvador, então o encontrarás.
174. EM BUSCA DO BOI Conta uma história da tradição budista que, um monge entrou em um vilarejo montado em um boi, e os habitantes da vila lhe perguntaram onde estava indo. Ele então respondeu que estava em busca de um boi. As pessoas se entreolharam, intrigadas, e então começaram a rir. O monge se foi. No dia seguinte, de novo montando um boi, o monge voltou ao vilarejo. E de novo as pessoas lhe perguntaram o que buscava. “Procuro um boi”, foi novamente a resposta. Outra vez o monge se foi, em meio ao riso de todos. No terceiro dia o fato se repetiu: “o que busca?” e o monge, montado no boi, disse ser um boi o que buscava. Só que a piada já perdera a sua graça e as pessoas protestaram, dizendo: “olhe aqui, você é um monge, supostamente uma pessoa santa, sábia, e mesmo assim você vem aqui à procura de um boi quando, o tempo todo, é sobre um boi que você esta sentado.” ao que replicou o monge: “também assim é a sua procura de Deus.” e assim é conosco. Tantas e tantas vezes saímos em busca de algo que estava conosco o tempo todo, sem que nos déssemos conta. Achamos que a nossa realização está em outro trabalho, outra profissão, outra família, outros amigos… e chegamos por vezes a partir em uma busca inútil quando, se olhássemos com um pouco mais de atenção – talvez com um pouco mais de boa vontade – para aquilo que já temos, descobriríamos que o ” boi” que tanto procurávamos estava nos carregando todo o tempo. É preciso olhar para frente, sim, traçar metas, segui-las. Mas sem perder a noção do potencial de realização e felicidade que esta bem aqui, na nossa realidade presente. Se você aprender a olhar para sua própria vida, pode descobrir que sua esposa, ou seu marido, ainda conserva muito daquilo que fez você se apaixonar há 10, 20, 50 anos. Que sua profissão continua tendo muito em comum com suas idéias de vida – apesar de seu desgaste, de seu cansaço. Que seu trabalho ainda guarda chances e as perspectivas que tanto prometiam. Estão apenas um tanto encobertas pela poeira do tempo que passou, enquanto você esteve ocupado demais para aproveitá-las. A felicidade precisa ser perseguida. Mas muitas, muitas vezes, sofremos e choramos sentados sobre ela.
175. OS RIOS DA VIDA Era uma vez um riacho de águas cristalinas, muito bonito, que serpenteava entre as montanhas. Em certo ponto de seu percurso, notou que a sua frente havia um pântano imundo, por onde deveria passar. Olhou, então, para Deus e protestou: - Senhor, que castigo! Eu sou um riacho tão límpido, tão formoso e o Senhor me obriga a atravessar um pântano sujo como esse! Deus respondeu: - Isso depende da sua maneira de encarar o pântano. Se ficar com medo, você vai diminuir o ritmo de seu curso, dará voltas e, inevitavelmente, acabará misturando suas águas com as do pântano, o que o tornará igual a ele. Mas, se você o enfrentar com velocidade, com força, com decisão, suas águas se espalharão sobre ele, a umidade as transformará em gotas que formarão nuvens, e o vento levará essas nuvens em direção ao oceano. Aí você se transformará em mar… Para refletir: não se contamine com as coisas ruins da vida, não reclame, veja nelas um aprendizado, aprenda com seu erros, aproveite as oportunidade para crescer, viva o presente com sabedoria, leve alegria, amor e paz por onde passar, seja um verdadeiro mar que deixa suas águas por onde passar. 176. A LIBERDADE DO PAPAGAIO Um mercador que tinha um papagaio preso a um poleiro, um dia, resolveu viajar para a Amazônia e perguntou ao louro o que desejava de lá. Este lhe pediu: - Se vires algum bando de papagaios livres, pergunta-lhes como também posso ser livre e voar. Na amazônia, o mercador viu um bando de papagaios e gritou-lhes a mensagem do louro. Ao ouvi-lo, o guia do bando caiu como morto. O homem, penalizado, pensou: “Coitado!, devia ser parente do meu papagaio”. Ao voltar, contou o sucedido a seu papagaio e este, para seu espanto, tombou como morto. O homem lamentou, mas, resignado, desprendeu o louro inerte e o atirou ao quintal. No próprio impulso com que foi jogado, ele alçou vôo e pousou num galho. O mercador, muito admirado, perguntou-lhe: - Afinal, o que significa tudo isso? E o papagaio respondeu-lhe: - Apenas segui a lição. Não basta adquirir sabedoria, é preciso também saber usá-la.
177. PERSERVERANÇA É SUCESSO FUTURO Um homem investe tudo o que tem numa pequena oficina. Trabalha dia e noite, inclusive dormindo na própria oficina. Para poder continuar nos negócios penhora, com muito pesar, as jóias da esposa. Quando apresentou o resultado final de seu trabalho a uma grande empresa, disseram-lhe que seu produto não atendia ao padrão de qualidade exigido. O homem desistiu? Não! Volta para a escola por mais dois anos, sendo vítima de grande gozação por parte de seus colegas, e de alguns professores que o tachavam de “visionário”. O homem ficou chateado? Não! Após dois anos, a empresa que o recusou finalmente fecha contrato com ele, porém, durante a guerra, sua fábrica é bombardeada duas vezes, sendo que grande parte dela foi destruída. O homem se desesperou e desistiu? Não! Reconstrói sua fábrica mas, um terremoto novamente a arrasa. Essa é a gota d’água? O homem desistiu? Não! Imediatamente após a guerra segue-se uma grande escassez de gasolina em todo o país, e este homem não pode sair de automóvel nem para comprar comida para a família. Ele entra em pânico e desiste? Não! Criativo como de costume, ele adapta um pequeno motor à sua bicicleta, e sai às ruas. Os vizinhos ficam maravilhados e todos querem também as chamadas “bicicletas motorizadas”. A demanda por motores aumenta muito, e logo ele fica sem mercadoria. Decide então montar uma fábrica para essa novíssima invenção. Como não tinha capital, resolveu pedir ajuda para mais de quinze mil lojas espalhadas pelo país. Como a idéia é boa, consegue apoio de mais ou menos cinco mil lojas, que lhe adiantam o capital necessário para a indústria. Encurtando a história: hoje a Honda Corporation é um dos maiores impérios da indústria automobilística japonesa, conhecida e respeitada em todo o mundo. Tudo porque o sr. Soichiro Honda, seu fundador, não se deixou abater pelos terríveis obstáculos que encontrou pela frente. Portanto, se você vive hoje momentos difíceis, como quase todo o mundo, não se deixe desanimar e persista. A vida reserva um prêmio maravilhoso para aquele que persiste, que tem fé, e que não se deixa abalar pelo desânimo. O que sabemos é uma gota. O que ignoramos é um oceano. E se mesmo depois de uma vida inteira de persistência, você não conseguir desfrutar do conforto material desejado, saiba que conquistou algo muito maior, muito mais duradouro do que os tesouros da terra. Você conquistou um dos tesouros do coração e que chamamos de “virtude”. Pense nisso! A marcha do tempo é inexorável. De qualquer forma as horas se sucedem. Utilize-as de maneira digna, mesmo que a peso de sacrifícios. Tudo na vida constitui convite para o avanço e a conquista de valores, na harmonia e na glória do bem. Tirado do site da Honda
178. A FORMIGUINHA Outro dia, vi uma formiga que carregava uma enorme folha. A formiga era pequena e a folha devia ter, no mínimo, dez vezes o tamanho dela. A formiga a carregava com sacrifício. Ora a arrastava, ora tinha sobre a cabeça. Quando o vento batia, a folha tombava, fazendo cair também a formiga. Foram muitos os tropeços, mas nem por isso a formiga desanimou de sua tarefa. Eu a observei e acompanhei, até que chegou próximo de um buraco, que devia ser a porta de sua casa. Foi quando pensei: “Até que enfim ela terminou seu empreendimento”. Na verdade, havia apenas terminado uma etapa. A folha era muito maior do que a boca do buraco, o que fez com que a formiga a deixasse do lado de fora para, então entrar sozinha. Foi aí que dissem a mim mesmo: “Coitada, tanto trabalho para nada.” Lembrei-me ainda do ditado popular: “Nadou, nadou e morreu na praia.” Mas a pequena formiga me surpreendeu. Do buraco saíram outras formigas, que começaram a cortar a folha em pequenos pedaços. Elas pareciam alegres na tarefa. Em pouco tempo, a grande folha havia desaparecido, dando lugar a pequenos pedaços e eles estavam todos dentro do buraco. Imediatamente me peguei pensando em minhas experiências. Quantas vezes fiquei desmotivado diante do tamanho das tarefas ou dificuldades? Talvez, se a formiga tivesse olhado para o tamanho da folha, nem mesmo teria começado a carregá-la. Invejei a força daquela formiguinha Naturalmente, transformei minha reflexão em oração e pedi ao Senhor: Que me desse à tenacidade daquela formiga, para “carregar” as dificuldades do dia-a-dia.
Que me desse à perseverança e a motivação da formiga, para não desanimar diante das quedas. Que eu pudesse ter a inteligência, a esperteza dela, para dividir em pedaços o fardo que, às vezes, se apresenta grande demais. Que eu tivesse a humildade para partilhar com os outros o êxito da chegada, mesmo que o trajeto tivesse sido solitário. Pedi ao Senhor a graça de, como aquela formiga, não desistir da caminhada, mesmo quando os ventos contrários me fazem virar de cabeça para baixo; mesmo quando, pelo tamanho da carga, não consigo ver com nitidez o caminho a percorrer. A alegria dos filhotes que, provavelmente, esperavam lá dentro pelo alimento, fez aquela formiga esquecer e superar todas as adversidades da estrada. Após meu encontro com aquela formiga, saí mais fortalecido em minha caminhada. 179. LENÇÓIS SUJOS “Um casal, recém casado, mudou-se para um bairro muito tranqüilo. Na primeira manhã que passavam na casa, enquanto tomavam café, a mulher reparou através da janela em uma vizinha, que pendurava lençóis no varal e comentou com o marido: - Que lençóis sujos ela está pendurando no varal! Está precisando de um sabão novo. Se eu tivesse intimidade, perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas! O marido observou calado. Alguns dias depois, novamente, durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no varal e a mulher comentou com o marido: - Nossa vizinha continua pendurando lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade, perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas! Assim, a cada dois ou três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal. Passado um mês a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis muito brancos estendidos, e empolgada foi dizer ao marido: - Veja, ela aprendeu a lavar roupas. Será que a outra vizinha ensinou? Porque eu não fiz nada! O marido calmamente respondeu: - Não, hoje eu levantei mais cedo e lavei os vidros da nossa janela!” “E assim é… Tudo depende da janela, através da qual observamos os fatos. Antes de criticar, verifique se você fez alguma coisa para contribuir, verifique seus próprios defeitos e limitações. Devemos olhar, antes de tudo, para nossa própria casa, para dentro de nós mesmos. Só assim poderemos ter noção do real valor de nossos amigos. Lave sua vidraça. Abra sua janela.”
180.Á ÁGUIA E O PARDAL O Sol anunciava o final de mais um dia e lá, entre as árvores, estava Andala, um pardal que não se cansava de observar Yan, a grande águia. Seu vôo preciso, perfeito, enchia seus olhos de admiração. Sentia vontade de voar como a águia, mas não sabia como o fazer. Sentia vontade de ser forte como a águia, mas não conseguia assim ser. Todavia, não cansava de segui-la por entre as árvores só para vislumbrar tamanha beleza. Um dia estava a voar por entre a mata a observar o vôo de Yan, e de repente a águia sumiu de sua visão. Voou mais rápido para reencontrá-la, mas a águia havia desaparecido. Foi quando levou um enorme susto, deparou de uma forma muito repentina com a grande águia a sua frente. Tentou conter o seu vôo, mas foi impossível, acabou batendo de frente com o belo pássaro. Caiu desnorteado no chão e quando voltou a si, pode ver aquele pássaro imenso bem ao seu lado observando-o. Sentiu um calafrio no peito, suas asas ficaram arrepiadas e pôs-se em posição de luta. A águia em sua quietude apenas o olhava calma e mansamente, e com uma expressão séria, perguntou-lhe: - Por que estás a me vigiar, Andala? - Quero ser uma águia como tu, Yan. Mas meu vôo é baixo, pois minhas asas são curtas e vislumbro pouco por não conseguir ultrapassar seus limites. - E como te sentes amigo sem poder desfrutar, usufruir de tudo aquilo que está além do que podes alcançar com tuas pequenas asas? - Sinto tristeza. Uma profunda tristeza. A vontade é muito grande de realizar esse sonho… - O pardal suspirou olhando para o chão… E disse: - Todos os dias acordo muito cedo para vê-la voar e caçar. És tão única, tão bela. Passo o dia a observar-te. - E não voas? Ficas o tempo inteiro a me observar? Indagou Yan. - Sim. A grande verdade é que gostaria de voar como tu voas… Mas as tuas alturas são demasiadas para mim e creio não ter forças para suportar com sucesso os mesmos ventos que, com graça e experiência, tu cortas harmoniosamente… - Andala, bem sabes que a natureza de cada um de nós é diferente, e isso não quer dizer que nunca poderás voar como uma águia. Sê firme em teu propósito e deixa que a águia que vive em ti possa dar rumos diferentes aos teus instintos. Se abrires apenas uma fresta para que esta águia que está em ti possa te guiar, esta dar-te-á a possibilidade de vires a voar tão alto como eu. Acredita!
- E assim, a águia preparou-se para levantar vôo, mas voltou-se novamente ao pequeno pássaro que a ouvia atentamente: Andala, apenas mais uma coisa: - Não poderás voar como uma águia, se não treinares incansavelmente por todos os dias. O treino é o que dá conhecimento, fortalecimento e compreensão para que possas dar realidade a teus sonhos. Se não pões em prática a tua vontade, teu sonho sempre será apenas um sonho. Esta realidade é apenas para aqueles que não temem quebrar limites, crenças, conhecendo o que deve ser realmente conhecido. É para aqueles que acredita serem livres, e quando trazes a liberdade em teu coração poderás adquirir as formas que desejares, pois já não estarás apegado a nenhuma delas. Serás livre! Um pardal poderá, sempre, transformar-se com sucesso numa águia, se esta for sua vontade. Confia em ti e voa, entrega tuas asas aos ventos e aprende o equilíbrio com eles. Tudo é possível para aqueles que compreenderam que são seres livres, basta apenas acreditar em Deus, basta apenas confiar na tua capacidade em aprender e ser feliz com tua escolha. 181. A VERDADE SEMPRE VENCERÁ Por volta do ano 250 a. C., na China antiga, um certo príncipe da região de Thing-Zda, norte do país, estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar. Sabendo disso ele resolveu fazer uma “disputa” entre as moças da corte ou quem quer que se ache digna de sua auspiciosa proposta. No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio. Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe. Ao chegar em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao ouvir que ela pretenderia ir à celebração, e indagou incrédula: - Minha filha, o que achas que fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura. E a filha respondeu: - Não querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, isto já me torna feliz, pois sei que meu destino é outro. À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções. Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio: - Darei, para cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China. A proposta do príncipe não fugiu as profundas tradições daquele povo, que valorizavam muito a especialidade de “cultivar” algo sejam costumes, amizades, relacionamentos etc… O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura, pois sabia que se a beleza das flores surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado. Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem de tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido e dia a dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor. Por fim, os seis meses haviam passado e nada ela havia cultivado, e, consciente do seu esforço e
dedicação comunicou a sua mãe que independente das circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além do que mais alguns momentos na companhia do príncipe. Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, de todas as mais variadas formas e cores. Ela estava absorta, nunca havia presenciado tal bela cena. E finalmente chega o momento esperado, o príncipe chega e observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção e após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa. As pessoas presentes tiveram as mais inusitadas reações, ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado, então, calmamente ele esclareceu: - Esta foi à única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz, a flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis. 182. O CARTÃO DE VISITA Um senhor de 70 anos viajava de trem tendo ao seu lado um jovem universitário, que lia o seu livro de ciências. O senhor, por sua vez, lia um livro de capa preta. Foi quando o jovem percebeu que se tratava da Bíblia e estava aberta no livro de Marcos. Sem muita cerimônia o jovem interrompeu a leitura do velho e perguntou: O senhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e crendices? - Sim, mas não é um livro de crendices. É a Palavra de Deus. Estou errado? - Mas é claro que está! Creio que o senhor deveria estudar a História Universal. Veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100 anos, mostrou a miopia da religião. Somente pessoas sem cultura ainda crêem que Deus tenha criado o mundo em seis dias. O senhor deveria conhecer um pouco mais sobre o que os nossos cientistas pensam e dizem sobre tudo isso. - É mesmo? E o que pensam e dizem os nossos cientistas sobre a Bíblia? - Bem, respondeu o universitário, como vou descer na próxima estação, falta-me tempo agora, mas deixe o seu cartão que eu lhe enviarei o material pelo correio com a máxima urgência. O velho então, cuidadosamente, abriu o bolso interno do paletó e deu o seu cartão ao universitário. Quando o jovem leu o que estava escrito, saiu cabisbaixo sentindo-se pior que uma ameba.No cartão estava escrito: Professor Doutor Louis Pasteur, Diretor Geral do Instituto de Pesquisas Científicas da Universidade Nacional da França. “Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima.” Louis Pasteur Quer ser grande seja servo, porque o se exaltar será humilhado, mas o que se humilha será exaltado, diz o Senhor vosso Deus.
183. QUANTO VOCÊ VALE? Um famoso conferencista começou um seminário segurando uma nota de 20 dólares. Numa sala com 200 pessoas, ele perguntou: Quem quer esta nota de 20 dólares? Mãos começavam a erguer-se quando ele disse: Eu darei esta nota a um de vocês, mas, primeiro, deixem-me fazer isto. Então ele amassou a nota. E perguntou, outra vez: - Quem ainda quer esta nota? As mãos continuaram erguidas. - Bom! – disse ele – e se eu fizer isto? E deixou a nota cair, pisou nela e começou a esfregá-la contra o chão. Depois pegou a nota, agora imunda e amassada, e perguntou: - E agora? Quem ainda quer esta nota? Todas as mãos permaneceram erguidas. - Meus amigos, todos devemos aprender esta lição: não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês ainda irão querer esta cédula, porque ela não perde o valor. Ela sempre valerá 20 dólares. E continuou: - Pois é! Essa situação também se dá conosco… Muitas vezes, em nossas vidas, somos amassados, pisoteados e ficamos sujos por decisões que tomamos ou pelas circunstâncias que vêm em nossos caminhos. E, assim, ficamos nos sentindo desvalorizados, desmotivados, sem importância. - Porém, creiam, não importa o que aconteceu ou o que acontecerá, jamais perderemos o nosso valor perante Deus. Quer estejamos sujos, quer estejamos limpos, quer amassados ou inteiros, nada disso altera a nossa importância, a nossa valia. - O preço de nossas vidas não é pelo que fazemos ou sabemos, mas pelo que somos. E somos muito especiais para Deus. 185. Diante de uma vitrine atrativa, um meninopergunta o preço dos cachorros á venda. - Entre 30 á 50 dólares – respondeu o dono daloja. O menino puxou uns trocados do bolso e disse: - Eu só tenho 2,37 dólares, mas eu posso ver os filhotes? O dono da loja sorriu e chamou “Lady”, que veio correndo, seguida de cinco bolinhas de pêlo. Um dos cachorrinhos vinha mais atrás, mancava de forma visível. Imediatamente, o menino apontou para aquele cachorrinho e perguntou: - O que é que há com ele? O dono da loja explicou que o veterinário tinha examinado e descoberto que ele tinha um problema na junta doquadril, sempre mancaria e andaria devagar. O menino se animou e disse: - Esse é o cachorrinho que eu quero comprar! O dono da loja respondeu:
- Você não vai gostar dele, mas se você realmente quiser ficar com ele, eu lhe dou de presente. O menino ficou transtornado e, olhando bem na cara do dono da loja, com o seu dedo apontado, disse: - Eu não quero que você o dê para mim, aquele cachorrinho vale tanto quanto qualquer um dos outros e eu voupagar tudo. Na verdade eu lhe dou 2,37 dólares agora e 50 cents por mês, até completar o preço total. O donoda loja contestou: - Você realmente não vai gostar deste cachorrinho. Ele nunca vai poder correr, pular e brincar com você e com os outros cachorrinhos. Aí, o menino abaixou e puxou a perna esquerda da calça para cima, mostrando a sua perna com um aparelho para andar. Olhou bem para o dono da loja e respondeu: - Bom eu também não corro muito bem e o cachorrinho vai precisar de alguém que entenda isso. Muitas vezes desprezamos as pessoas com as quais convivemos diariamente, simplesmente por causa dos seus “defeitos” quando, na verdade, somos todos iguais ou pior que elas, e sabemos que essas pessoas precisam apenas de alguém que as compreendam e as amem, não pelo que elas podem fazer, mas pelo que são. 184. O CACHORRO MANCO Diante de uma vitrine atrativa, um meninopergunta o preço dos cachorros á venda. - Entre 30 á 50 dólares – respondeu o dono daloja. O menino puxou uns trocados do bolso e disse: - Eu só tenho 2,37 dólares, mas eu posso ver os filhotes? O dono da loja sorriu e chamou “Lady”, que veio correndo, seguida de cinco bolinhas de pêlo. Um dos cachorrinhos vinha mais atrás, mancava de forma visível. Imediatamente, o menino apontou para aquele cachorrinho e perguntou: - O que é que há com ele? O dono da loja explicou que o veterinário tinha examinado e descoberto que ele tinha um problema na junta doquadril, sempre mancaria e andaria devagar. O menino se animou e disse: - Esse é o cachorrinho que eu quero comprar! O dono da loja respondeu: - Você não vai gostar dele, mas se você realmente quiser ficar com ele, eu lhe dou de presente. O menino ficou transtornado e, olhando bem na cara do dono da loja, com o seu dedo apontado, disse: - Eu não quero que você o dê para mim, aquele cachorrinho vale tanto quanto qualquer um dos outros e eu voupagar tudo. Na verdade eu lhe dou 2,37 dólares agora e 50 cents por mês, até completar o preço total. O donoda loja contestou:
- Você realmente não vai gostar deste cachorrinho. Ele nunca vai poder correr, pular e brincar com você e com os outros cachorrinhos. Aí, o menino abaixou e puxou a perna esquerda da calça para cima, mostrando a sua perna com um aparelho para andar. Olhou bem para o dono da loja e respondeu: - Bom eu também não corro muito bem e o cachorrinho vai precisar de alguém que entenda isso. Muitas vezes desprezamos as pessoas com as quais convivemos diariamente, simplesmente por causa dos seus “defeitos” quando, na verdade, somos todos iguais ou pior que elas, e sabemos que essas pessoas precisam apenas de alguém que as compreendam e as amem, não pelo que elas podem fazer, mas pelo que são. 185. ACREDITE SE QUISER… Sempre num lugar por onde passavam muitas pessoas, um mendigo sentava-se na calçada e ao lado colocava uma placa com os dizeres: “Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, tenho um bom trabalho, sei que soubonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sousaudável e bem humorado” Alguns passantes o olhavam intrigados, outros o achavam doido e outros até davam-lhe dinheiro. Todos os dias, antes de dormir, ele contava o dinheiro e notava que a cada dia a quantia era maior. Numa bela manhã, um importante e arrojado executivo, que já o observava há algum tempo, aproximou-se e lhe disse: - Você é muito criativo! Não gostaria de colaborar numa campanha da empresa? - Vamos lá. Só tenho a ganhar! – respondeu o mendigo. Após um caprichado banho e com roupas novas, foi levado para a empresa. Daí para frente sua vida foi uma sequência de sucessos e a certo tempo ele tornou-se um dos sócios majoritários. Numa entrevista coletiva à imprensa, ele esclareceu de como conseguira sair da mendicância para tão alta posição. Contou ele: - Bem, houve época em que eu costumava me sentar nas calçadas com uma placa ao lado, que dizia: “Sou um nada neste mundo! Ninguém me ajuda! Não tenho onde morar! Sou um homem fracassado e maltratado pela vida! Não consigo um mísero emprego que me renda alguns trocados! Mal consigo sobreviver!”. As coisas iam de mal a pior quando, certa noite, achei um livro e nele atentei para um trecho que dizia: “Tudo que você fala a seu respeito vai se reforçando. Por pior que esteja a sua vida, diga que tudo vai bem. Por mais que você não goste de sua aparência, afirme-se bonito. Por mais pobre que seja você, diga a si mesmo e aos outros que você é próspero.” Aquilo me tocou profundamente e, como nada tinha a perder, decidi trocar os dizeres da placa para: “Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um
sucesso, sou saudável e bem humorado”. E a partir desse dia tudo começou a mudar, a vida me trouxe a pessoa certa para tudo que eu precisava, até que cheguei onde estou hoje. Tive apenas que entender o Poder das Palavras. O Universo sempre apoiará tudo o que dissermos, escrevermos ou pensarmos a nosso respeito e isso acabará se manifestando em nossa vida como realidade. Enquanto afirmarmos que tudo vai mal, que nossa aparência é horrível, que nossos bens materiais são ínfimos, a tendência é que as coisas fiquem piores ainda, pois o Universo as reforçará. Ele materializa em nossa vida todas as nossas crenças. Uma repórter, ironicamente, questionou: - O senhor está querendo dizer que algumas palavras escritas numa simples placa modificaram a sua vida e o levaram ao sucesso? Respondeu o homem, cheio de bom humor: - Claro que não, minha ingênua amiga! Primeiro eu tive que acreditar nelas! 186. TEMPOIS DA TEMPESTADE, VEM BONANÇA Um exemplo de otimismo foi demonstrado por Thomas Edison, o gênio inventor e um inveterado otimista, pela forma como reagiu a um aparente grande infortúnio. Numa noite de 1914, seu laboratório, que valia mais de US$ 2 milhões na época e não estava no seguro, começou a pegar fogo, com todos os preciosos registros de Edison em seu interior. No auge do incêndio, enquanto os bombeiros tentavam apagar o fogo, Charles, filho de Edison, freneticamente procurava o pai, que tinha o hábito de trabalhar até tarde da noite. Aliviado, ele encontrou Edison fora do laboratório, fitando serenamente a cena. O semblante de seu pai refletia o brilho das chamas e seus cabelos grisalhos esvoaçavam ao sabor da leve brisa. Charles sentiu um aperto no coração vendo o pai, com 67 anos, testemunhar o trabalho de toda uma vida ser consumido pelas cinzas. Após horas de silêncio. Edison disse a seu filho: “Existe um grande valor num desastre como este. Todos os nossos erros são queimados. Graças a Deus e podemos começar tudo de novo”. E Thomas Edison, de fato, começou de novo. Até o incêndio ele tinha passado três anos tentando inventar o toca discos sem sucesso. Três semanas de trabalho, após o desastre, ele conseguiu.
187. OBSTÁCULOS SÃO OPORTUNIDADE DE CRESCIMENTO Em tempos bem antigos, um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada. Então, ele se escondeu e ficou observando para ver se alguém tiraria a imensa rocha do caminho. Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e simplesmente deram a volta pela pedra. Alguns até esbravejaram contra o rei dizendo que ele nao mantinha as estradas limpas, mas nenhum deles quis sequer ter o trabalho de mover a pedra dali. De repente, passa um camponês com uma boa carga de vegetais. Ao se aproximar da imensa rocha, ele pôs de lado a sua carga e tentou remover a rocha dali. Após muita força e suor, ele finalmente conseguiu mover a pedra para o lado da estrada. Ele, então, voltou a pegar a sua carga de vegetais mas notou que havia uma bolsa no local onde estava a pedra. A bolsa continha muitas moedas de ouro e uma nota escrita pelo rei que dizia que o ouro era para a pessoa que tivesse removido a pedra do caminho. O camponês aprendeu o que muitos de nós nunca entendeu: “Todo obstáculo contêm uma oportunidade para melhorarmos nossa condição ”. 188. CONSTRUINDO PONTES Conta-se que, certa vez, dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida trabalhando lado a lado, repartindo as ferramentas e cuidando um do outro. Durante anos eles percorreram uma estrada estreita e muito comprida, que seguia ao longo do rio para, ao final de cada dia, poderem atravessá-lo e desfrutar um da companhia do outro. Apesar do cansaço, faziam a caminhada com prazer, pois se amavam. Mas agora tudo havia mudado. O que começara com um pequeno mal entendido finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio. Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem na sua porta. Ao abri-la notou um homem com uma caixa de ferramentas de carpinteiro na mão. Estou procurando trabalho – disse ele. Talvez você tenha um pequeno serviço que eu possa executar. Sim! – disse o fazendeiro – claro que tenho trabalho para você. Veja aquela fazenda além do riacho. É do meu vizinho. Na realidade, meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo. - Vê aquela pilha de madeira perto do celeiro? Quero que você construa uma cerca bem alta ao longo do rio para que eu não precise mais vê-lo. Acho que entendo a situação – disse o carpinteiro. Mostre-me onde estão a pá e os pregos que certamente farei um trabalho que lhe deixará satisfeito. Como precisava ir à cidade, o irmão mais velho ajudou o carpinteiro a encontrar o material e partiu. O homem trabalhou arduamente durante todo aquele dia medindo, cortando e pregando. Já anoitecia quando terminou sua obra. O fazendeiro chegou da sua viagem e seus olhos não podiam acreditar no que viam. Não havia qualquer cerca! Em vez da cerca havia uma ponte que ligava as duas margens do riacho. Era realmente um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou: você foi muito atrevido construindo essa ponte após tudo que lhe contei. No entanto, as surpresas não haviam terminado. Ao olhar novamente para a ponte, viu seu irmão aproximando-se da outra margem, correndo com os braços abertos. Por um instante permaneceu imóvel de seu lado do rio. Mas, de repente, num só impulso, correu na direção do outro e abraçaram-se chorando no meio da ponte. O carpinteiro estava partindo com sua caixa de ferramentas quando o irmão que o contratou pediu-lhe
emocionado: “espere! fique conosco mais alguns dias”. E o carpinteiro respondeu: “eu adoraria ficar, mas, infelizmente, tenho muitas outras pontes para construir.” E você, está precisando de um carpinteiro, ou é capaz de construir sua própria ponte para se aproximar daqueles com os quais rompeu contato? Pense nisso! As pessoas que estão ao seu lado, não estão aí por acaso. Há uma razão muito especial para elas fazerem parte do seu círculo de relação. Por isso, não busque isolar-se construindo cercas que separam e infelicitam os seres. Construa pontes e busque caminhar na direção daqueles que, por ventura, estejam distanciados de você. E se a ponte da relação está um pouco frágil, ou balançando por causa dos ventos da discórdia, fortaleça-a com os laços do entendimento e da verdadeira amizade. Agindo assim, você suprirá suas carências afetivas e encontrará a paz íntima que tanto deseja. 189. CONSTRUINDO PONTES Conta-se que, certa vez, dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida trabalhando lado a lado, repartindo as ferramentas e cuidando um do outro. Durante anos eles percorreram uma estrada estreita e muito comprida, que seguia ao longo do rio para, ao final de cada dia, poderem atravessá-lo e desfrutar um da companhia do outro. Apesar do cansaço, faziam a caminhada com prazer, pois se amavam. Mas agora tudo havia mudado. O que começara com um pequeno mal entendido finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio. Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem na sua porta. Ao abri-la notou um homem com uma caixa de ferramentas de carpinteiro na mão. Estou procurando trabalho – disse ele. Talvez você tenha um pequeno serviço que eu possa executar. Sim! – disse o fazendeiro – claro que tenho trabalho para você. Veja aquela fazenda além do riacho. É do meu vizinho. Na realidade, meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo. - Vê aquela pilha de madeira perto do celeiro? Quero que você construa uma cerca bem alta ao longo do rio para que eu não precise mais vê-lo. Acho que entendo a situação – disse o carpinteiro. Mostre-me onde estão a pá e os pregos que certamente farei um trabalho que lhe deixará satisfeito. Como precisava ir à cidade, o irmão mais velho ajudou o carpinteiro a encontrar o material e partiu. O homem trabalhou arduamente durante todo aquele dia medindo, cortando e pregando. Já anoitecia quando terminou sua obra. O fazendeiro chegou da sua viagem e seus olhos não podiam acreditar no que viam. Não havia qualquer cerca! Em vez da cerca havia uma ponte que ligava as duas margens do riacho. Era realmente um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou: você foi muito atrevido construindo essa ponte após tudo que lhe contei. No entanto, as surpresas não haviam terminado. Ao olhar novamente para a ponte, viu seu irmão aproximando-se da outra margem, correndo com os braços abertos. Por um instante permaneceu imóvel de seu lado do rio. Mas, de repente, num só impulso, correu na direção do outro e abraçaram-se chorando no meio da ponte. O carpinteiro estava partindo com sua caixa de ferramentas quando o irmão que o contratou pediu-lhe emocionado: “espere! fique conosco mais alguns dias”.
E o carpinteiro respondeu: “eu adoraria ficar, mas, infelizmente, tenho muitas outras pontes para construir.” E você, está precisando de um carpinteiro, ou é capaz de construir sua própria ponte para se aproximar daqueles com os quais rompeu contato? Pense nisso! As pessoas que estão ao seu lado, não estão aí por acaso. Há uma razão muito especial para elas fazerem parte do seu círculo de relação. Por isso, não busque isolar-se construindo cercas que separam e infelicitam os seres. Construa pontes e busque caminhar na direção daqueles que, por ventura, estejam distanciados de você. E se a ponte da relação está um pouco frágil, ou balançando por causa dos ventos da discórdia, fortaleça-a com os laços do entendimento e da verdadeira amizade. Agindo assim, você suprirá suas carências afetivas e encontrará a paz íntima que tanto deseja. 189. CONSTRUINDO PONTES Num dia de verão, estava na praia, observandoduas crianças brincando na areia. Elas trabalhavam muito, construindo umcastelo de areia, com torres, passarelas epassagens internas. Quando estavam quase acabando, veio uma onda e destruiu tudo, reduzindo o castelo à um monte de areia eespuma. Achei que as crianças cairiam no choro, depois de tanto esforço e cuidado, mas tive uma surpresa. Em vez de chorar, correram para a praia, fugindo da água, sorrindo, de mãos dadas e começaram a construir outro castelo… Compreendi que havia recebido uma importante lição: Gastamos muito tempo de nossas vidas construindo alguma coisa. E mais cedo ou mais tarde, uma onda poderá vir e destruir o que levamos tanto tempo para construir. Mas quando isso acontecer, somente aquele que tem as mãos de alguém para segurar, esta mão é mão de Deus, só assim será capaz de dar uma reviravolta !!! Tudo é feito de areia; Só o que permanece é o nosso relacionamento com as outras pessoas e com Deus.
190. PERDOE PARA SER PERDOADO A estória conta que dois amigos estavam andando pelo deserto. Durante algum ponto da viagem eles tiveram uma discussão e um bateu no outro no rosto. O que levou o tapa no rosto, sem falar nada, escreveu na areia: HOJE, MEU MELHOR AMIGO ME BATEU NO ROSTO. Eles continuaram a andar até que encontraram um oásis onde resolveram tomar banho. Mas, de repente, o que havia levado o tapa ficou preso na lama e começou a se afogar, mas o amigo salvou.Depois de ter se recuperado, ele novamente escreveu, mas desta vez em uma pedra: HOJE, MEU MELHOR AMIGO SALVOU MINHA VIDA. O amigo que tinha dado-lhe o tapa e salvo a vida do seu melhor amigo lhe perguntou: “Depois que eu te dei o tapa, você escreveu na areia e agora, você escreve sobre uma pedra, por quê?”O outro amigo respondeu: “Quando alguém nos ofende, devemos escrever na areia onde os ventos do perdão se encarregam de apagar. Mas, quando alguém faz algo bom para nós, devemos gravar na pedra onde vento nenhum do mundo poderá apagar. ” APRENDA A ESCREVER suas mágoas na areia, para gravar seu BENEFÍCIOS em pedra. 191. ESTABELEÇA COMPROMISSO COM O IMPOSSÍVEL Quando traçamos nossos objetivos, às vezes pensamos em dar passos curtos em um terreno onde possamos nos sentir seguros e ter o controle de tudo. Aprendemos algo com esses passos, mas não o suficiente e o necessário para satisfazer o que está em nossa imaginação. Estabelecer compromisso com o impossível é interessante, pois vai lhe conduzir ao sucesso de maneira diferenciada e trará realizações além das expectativas. Você pode ter a seguinte dúvida: “como pensar num compromisso com o impossível? Talvez eu nem chegue lá…” . Pode ser que nem chegue mesmo, mas, quando alguém resolve realizar algo além de suas possibilidades momentâneas, também precisa pensar e agir além de seus limites. É nesse momento, quando esses pensamentos e atitudes são superados, que novos fatos acontecem para abrir horizontes até então desconhecidos. Por mais instruído que seja qualquer mestre, ele começou com o abc; o que o transformou foi a constância de ações rumo ao aprendizado sem limites, aprendizado este que desenvolveu sua sensibilidade, sua intuição, aquilo que ele é como pessoa. Quando partir para algo na vida, escolha como objetivo o que parece impossível e comece a descobrir o que é necessário para consegui-lo. Inicie esse processo de maneira simples, mas constantemente; descubra o novo em cada suspiro dessa trajetória. Muitas pessoas que saíram em busca de um destino terminaram descobrindo que ele não estava tão longe, mas, para isso, tiveram de elevar seus olhos para além de sua área de atuação. Há a possibilidade de você não alcançar o impossível, mas irá descobrir muitas coisas possíveis bem próximas de você que pareciam distantes e, graças ao seu desempenho e à sua busca, vai encontrar as inspirações mais importantes para sua vida. Melhor que chegar ao destino é decifrar o caminho.
192. O CARPINTEIRO Um velho carpinteiro estava para se aposentar. Contou a seu chefe os planos de largar o serviço de carpintaria e de construção de casas para viver uma vida mais calma com sua família. Claro que sentiria falta do pagamento mensal, mas necessitava da aposentadoria. O dono da empresa sentiu em saber que perderia um dos seus melhores empregados e pediu a ele que construísse uma casa como um favor especial. O carpinteiro consentiu, mas com o tempo, era fácil ver que seus pensamentos e coração não estavam no trabalho. Ele não se empenhou no serviço e utilizou mão de obra e matéria prima de qualidade inferior. Foi uma maneira lamentável de encerrar sua carreira. Quando o carpinteiro terminou o trabalho, o construtor veio inspecionar a casa e entregou a chave da porta ao carpinteiro e disse: - Esta é a sua casa, é meu presente para você! Que choque! Que vergonha! Se ele soubesse que estava construindo sua própria casa, teria feito completamente diferente, não teria sido tão relaxado. Agora iria morar numa casa feita de qualquer maneira. Assim acontece conosco. Construímos nossas vidas de maneira distraída, reagindo mais que agindo, desejando colocar menos do que o melhor. Nos assuntos importantes não empenhamos nosso melhor esforço. Então, em choque, olhamos para a situação que criamos e vemos que estamos morando na casa que construímos. Se soubéssemos disso, teríamos feito diferente. Pense em você como um carpinteiro. Pense sobre sua casa. Cada dia você martela um prego novo, coloca uma armação ou levanta uma parede. Construa sabiamente. É a única vida que você construirá. Mesmo que tenha somente mais um dia de vida, esse dia merece ser vivido graciosamente e com dignidade. Na placa da parede, está escrito: A vida é um projeto de faça você mesmo! Sua vida de hoje é o resultado de suas atitudes e escolhas feitas no passado. Sua vida de amanhã será o resultado das atitudes e escolhas que você fizer hoje.
193. TUDO É PERMITIDO, MAS NEM TUDO CONVÉM Você pode curtir ser quem você é, do jeito que você for, ou viver infeliz por não ser quem você gostaria. Você pode olhar com ternura e respeito para si próprio e para as outras pessoas ou com aquele olhar de censura, que poda, pune, fere e mata, sem nenhuma consideração para com os desejos, limites e dificuldades de cada um, inclusive os seus. Você pode amar e deixar-se amar de maneira incondicional, ou ficar se lamentando pela a falta de gente à sua volta. Você pode ouvir o seu coração e viver apaixonadamente ou agir de acordo com o figurino da cabeça, tentando analisar e explicar a vida antes de vivê-la. Você pode deixar como está para ver como é que fica ou com paciência e trabalho conseguir realizar as mudanças necessárias na sua vida e no mundo à sua volta. Você pode deixar que o medo de perder paralise seus planos ou partir para a ação com o pouco que tem e muita vontade de ganhar. Você pode amaldiçoar sua sorte ou encarar a situação como uma grande oportunidade de crescimento que a vida lhe oferece. Você pode mentir para si mesmo, achando desculpas e culpados para todas as suas insatisfações ou encarar a verdade de que, no fim das contas, sempre você é quem decide o tipo de vida que quer levar. Você pode escolher o seu destino e, através de ações concretas caminhar firme em direção a ele, com marchas e contramarchas, avanços e retrocessos, ou continuar acreditando que ele já estava escrito nas estrelas e nada mais lhe resta a fazer senão sofrer. Você pode viver o presente que a Vida lhe dá ou ficar preso a um passado que já acabou – e, portanto não há mais nada a fazer -, ou a um futuro que ainda não veio – e que, portanto não lhe permite fazer nada. Você pode ficar numa boa, desfrutando o máximo das coisas que você é e possui ou se acabar de tanta ansiedade e desgosto por não ser ou não possuir tudo o que você gostaria. Você pode engajar-se no mundo, melhorando a si próprio e, por conseqüência, melhorando tudo que está à sua volta ou esperar que o mundo melhor e para que então você possa melhorar. Você pode continuar escravo da preguiça ou comprometer-se com você mesmo e tomar atitudes necessárias para concretizar o seu Plano de Vida. Você pode aprender o que ainda não sabe ou fingir que já sabe tudo e não precisa aprender mais nada. Você pode ser feliz com a vida como ela é ou passar todo o seu tempo se lamentando pelo que ela não é. A escolha é sua e o importante é que você sempre tem escolha. Pondere bastante ao se decidir, pois é você que vai carregar sozinho e sempre o peso das escolhas que fizer… Um conselho, escolha seguir a Jesus, porque Ele mesmo diz sem mim nada podeis fazer, porque no final é morte e com Jesus será vida eterna.
194. O JOGO DA VIDA Imagine a sua vida como um jogo, no qual você faz malabarismo com cinco bolas lançadas ao ar. Essas bolas são: o trabalho, a família, a saúde, os amigos e o espírito. O seu trabalho é uma bola de borracha. Se cair, bate no chão e pula para cima. Más as outras são de vidro. Se caírem no chão, quebrarão e ficarão permanentemente danificadas. Entenda isto e busque equilíbrio na vida. Como? * Não diminua seu próprio valor, comparando-se com outras pessoas. Somos todos diferentes. Cada um de nós é um ser especial. * Não fixe seus objetivos com base no que os outros acham importantes. Só você está em condições de escolher o que é melhor para você próprio. * Dê valor e respeite as coisas mais queridas ao seu coração. Apegue-se a elas como a própria vida. Sem elas a vida carece de sentido. * Não deixe que a vida escorra entre os dedos por viver no passado ou no futuro. Se viver um dia de cada vez, viverá todos os dias de sua vida. * Não desista quando ainda se é capaz de um esforço a mais. Nada termina até o momento em que se deixa de tentar. * Não tema admitir que não é perfeito. Não tema enfrentar riscos. É correndo riscos que aprendemos a ser valentes e assim conquistamos o sucesso. * Não exclua o amor de sua vida dizendo que não se pode encontrá-lo. A melhor forma de receber amor é dá-lo. A forma mais rápida de ficar sem amor é apegar-se demasiado a si próprio. A melhor forma de manter o amor é dar-se asas. * Não corra tanto pela vida a ponto de esquecer onde esteve e para onde vai. * Não tenha medo de aprender. O conhecimento é leve. É um tesouro que se carrega facilmente. * Não use imprudentemente o tempo ou as palavras. Não se podem recuperar. A vida não é uma corrida, más sim, uma viagem que deve ser desfrutada a cada passo, há andar com Deus é bem melhor. Lembre-se: Ontem é história. Amanhã é mistério e hoje é uma dádiva. Por isso se chama “presente”.
195. O EXERCÍCIO DA PACIÊNCIA Esta é a estória de um menino que não tinha umpingo de paciência com os outros. Então, seu pai lhe deu um saco de pregos e lhe disse que toda vez que perdesse a paciência, ele deveriapregar um prego atrás da porta. No primeiro dia, o menino pregou 37 pregos atrás da porta. As semanas seguintes, à medida que ele aprendia a controlar seu temperamento, pregava cada vez menos pregos atrás da porta. Com o tempo descobriu que era mais fácil controlar seu gênio que pregar pregos atrás da porta. Chegou o dia em que pode controlar seu caráter durante todo o dia. Depois de informar a seu pai, este lhe sugeriu que retirasse um prego a cada dia que conseguisse controlarseu caráter. Os dias se passaram e o menino pode finalmente anunciar a seu pai que não havia mais pregos atrás da porta. Seu pai o pegou pela mão, o levou até a porta e lhe disse: meu filho, vejo que tem trabalhado duro, mas veja todos estes buracos na porta. Nunca mais será a mesma. Toda vez que você perde a paciência, deixa cicatrizes exatamente como as que vêem aqui. Você pode insultaralguém e retirar o insulto, mas dependendo da maneira como fala poderá ser devastador e a cicatriz ficará para sempre. Uma ofensa verbal pode ser tão daninha como uma ofensa física. Os amigos são jóias preciosas. Nos fazem rir e nos animam a seguir adiante. Nos escutam com atenção esempre estão prontos a abrir seu coração. 196. A PEDRINHAS Um dia, um homem andava pela praia, numa noite de lua cheia… Enquanto andava, ele pensava: Se eu tivesse um carro novo, seria feliz; Se eu tivesse uma casa grande, seria feliz; Se eu tivesse um excelente trabalho, seria feliz; Se eu tivesse uma mulher perfeita, seria feliz… Nisso ele acabou tropeçando em uma sacola cheia de pedrinhas. Sem olhar para dentro da sacola, ele começou a jogar as pedrinhas, uma a uma, no mar, cada vez que dizia: Seria feliz se tivesse… Assim o fez até que ficou com uma pedrinha na sacolinha e decidiu guardá-la. Ao chegar em casa, percebeu que aquela pedrinha, tratava-se de um diamante muito valioso. Você imagina quantos diamantes ele jogou ao mar sem parar para pensar? Assim são as pessoas… Jogam fora seus preciosos tesouros por estarem esperando o que acreditam ser perfeito ou sonhando e desejando o que não têm, sem dar valor ao que tem perto delas.
Se olhassem ao redor, parando para observar, perceberiam quão afortunadas são. Muito perto de si está sua felicidade. Cada pedrinha deve ser observada… Ela pode ser um diamante valioso! Cada um de nossos dias pode ser considerado um diamante precioso e insubstituível. Depende de cada um aproveitá-lo ou lançá-lo ao mar do esquecimento para nunca mais recuperá-lo. E você, como anda jogando suas pedrinhas? Família Amigos Trabalho Vida espiritual, e até mesmo seus sonhos. 197. O SAPATO Um dia um homem já de certa idade abordou um ônibus. Enquanto subia, um de seus sapatos escorregou para o lado de fora. A porta se fechou e o ônibus saiu; então ficou impossível recuperá-lo. O homem tranqüilamente retirou seu outro sapato e jogou-o pela janela. Um rapaz no ônibus, vendo o que aconteceu e não podendo ajudar ao homem, perguntou: - Notei o que o senhor fez. Por que jogou fora seu outro sapato? O homem prontamente respondeu - De forma que quem o encontrar seja capaz de usá-los. Provavelmente apenas alguém necessitado dará importância a um sapato usado encontrado na rua. E de nada lhe adiantará apenas um pé de sapato. O homem mostrou ao jovem que não vale a pena agarrar-se a algo simplesmente para possui-lo e nem porque você não deseja que outro o tenha. Perdemos coisas o tempo todo. A perda pode nos parecer penosa e injusta inicialmente, mas a perda só acontece de modo que mudanças, na maioria das vezes positivas, possam ocorrer em nossa vida. Acumular posses não nos faz melhores e nem faz o mundo melhor. Todos temos que decidir constantemente se algumas coisas devem manter seu curso em nossa vida ou se estariam melhor com outros.
198. PERDER A VIAGEM Você pede ao patrão para sair mais cedo do trabalho, pega um ônibus lotado, vai para um consultório médico que fica no centro da cidade, gasta seus trocados, seu tempo e seu humor, e, ao chegar, esbaforido e atrasado, descobre através da secretária que sua hora, na verdade, está marcada para semana que vem. Sinto muito, você perdeu a viagem. Todo mundo já passou por uma situação assim, de estar no lugar errado e na hora errada por pura distração. Acontecendo só de vez em quando, tudo bem, vai pra conta dos vacilos comuns a qualquer mortal. O problema é quando você se sente perdendo a viagem todos os dias. Todinhos. É o caso daqueles que ainda não entenderam o que estão fazendo aqui. Estão perdendo a viagem aqueles que não se comprometem com nada: nem com um ofício, nem com um relacionamento, nem com as próprias opiniões. Estão sempre flanando, flutuando, pousando em sentimento nenhum, brigando por idéia nenhuma, jamais se responsabilizando pelo que fazem, pois nada fazem. Respirar já lhes é tarefa árdua e suficiente. E os dias passam, e eles passam, e nada fica registrado, nada que valha a pena lembrar. Estão perdendo a viagem aqueles que, em vez de tratarem de viver, ficam patrulhando a existência alheia, decretando o que é certo e errado para os outros, não tolerando formas de vida que não sejam padronizadas, gastando suas bocas com fofocas, seus olhos com voyeurismo, sem dedicar o mesmo empenho e tempo para si mesmo. Estão perdendo a viagem aqueles preguiçosos que levam semanas até dar um telefonema, que levam meses até concluir a leitura de um livro, que levam anos até decidir procurar um amigo. Pessoas que acham tudo cansativo, que acreditam que tudo pode esperar, que todos lhe perdoarão a ausência e o descaso. Estão perdendo a viagem aqueles que não sabem de onde vieram nem tentam descobrir. Que não sabem para onde ir e nem tentam encontrar um caminho. Aqueles para quem a televisão pode tranqüilamente substituir as emoções. Estão perdendo a viagem aqueles que se entregam de mão beijada às garras do tédio.
199. A FORCA Havia um homem muito rico, tinha grandes fazendas, carros, vários empregados e muito dinheiro. Tinha um único filho que ao contrário do pai, não gostava de trabalho nem de compromissos. O que ele mais gostava era fazer festas e estar com seus amigos. Seu pai sempre advertia, falando que esses amigos só estavam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer e depois o abandonariam. O filho não dava a mínima atenção aos conselhos de seu pai. Um dia o velho pai, já avançado na idade disse os seus empregados para construírem um pequeno celeiro e dentro dele, fez uma forca e junto a ela uma placa com os dizeres: “Para você nunca mais desprezar as palavras de seu pai”. Mais tarde chamou o filho e o levou até o celeiro e disse: - Meu filho, eu já estou velho e em breve você assumirá tudo o que é meu, e sei qual será o seu futuro. Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e irá gastar todo dinheiro com seus amigos, irá vender os animais e os bens para se sustentar e quando não tiver mais dinheiro, seus amigos vão se afastar de você. E quando você não tiver mais nada, vai arrepender-se amargamente de não ter me dado ouvidos. É por isso que eu construí esta forca, sim, ela é para você, quero que você me prometa que se acontecer o que eu disse, você se enforcará nela. O jovem riu, achou absurdo, mas para não contrariar o pai prometeu e pensou que jamais isso iria acontecer. O tempo passou, o pai morreu e seu filho tomou conta de tudo, mas assim como se havia previsto, o jovem gastou tudo, vendeu os bens, perdeu amigos e a própria dignidade. Desesperado e aflito começou a refletir sobre a sua vida e viu que havia sido um tolo, lembrou-se do pai e começou a chorar e dizer: - Ah, meu pai, se eu tivesse ouvido os teus conselhos, não estaria nesta situação. Mas agora é tarde demais! Pesaroso, o jovem levantou os olhos e longe avistou o pequeno celeiro, era a única coisa que lhe restava, a passos lentos se dirigiu até lá e entrando viu a forca e a placa empoeirada e disse: - Eu nunca segui as palavras de meu pai, não pude alegrá-lo quando estava vivo, mas pelo menos desta vez vou fazer a vontade dele, vou cumprir minha promessa, não me resta mais nada. Então subiu nos degraus e colocou a corda no pescoço e disse: - Ah, se eu tivesse uma nova chance. E então pulou, sentiu por um instante a corda apertar sua garganta. Mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente, o rapaz caiu no chão e sobre ele caíram jóias, esmeraldas, diamantes, ouro, a forca estava cheia de pedras preciosas e um bilhete que dizia: - ESSA É A SUA NOVA CHANCE, EU TE AMO MUITO. SEU PAI!!!”
200. SAIA DA ZONA DE CONFORTO Talvez você tenha sido treinado para se reprimir, como os bebês-elefante, que são confinados, desde o nascimento, num espaço muito reduzido. O treinador prende suas pernas em um poste de madeira, o que reduz a área de manobra do animal ao comprimento da corda – eles tentam escapar, mas a corda os impede, estão aprendem que não podem ir além. Essa é a sua zona de conforto. Quando eles cresce e se tornam colossos de cinco toneladas que poderiam arrancar facilmente a corda e o poste de madeira, os elefantes sequer tentam, porque aprenderam desde bebês que isso não era possível. Dessa forma, o maior dos elefantes pode ser contido pela mais insignificante das cordas. Talvez isso descreva a sua situação - preso a uma zona de conforto cuja “corda” é a crença e as imagens limitantes que você recebeu e adotou quando ainda era jovem. A boa noticia é que você pode mudar isso. Veja como: 1. Use as informações e as declarações positivas para confirmar que você tem o que quer, faz o que quer e vive do jeito que quer. 2. Crie novas imagens poderosas e estimulantes de ter, fazer e ser o que quer na vida. 3. Mude seu comportamento. 201. ASSEMBLÉIA NA CARPINTARIA Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembléia. Foi uma reunião de ferramentas para acertar suas diferenças. Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho; e além do mais, passava todo o tempo golpeando. O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo. Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos. A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito. Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso. Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel. Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a discussão.
Foi então que o serrote tomou a palavra e disse: “Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes.” A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exato. Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar juntos. Ocorre o mesmo com os seres humanos. Basta observar e comprovar. Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa; ao contrário, quando se busca com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas. É fácil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades… isto é para os sábios!!! 202. O BARQUEIRO Um viajante ia caminhando em solo distante, as margens de um grande lagod e águas cristalinas. Seu destino era a outra margem. Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. A voz de um homem coberto de idade, um barqueiro, quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo. O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho. Logo seus olhos perceberam o que pareciam ser letras em cada remo. Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, o viajante pode observar que se tratava de duas palavras, num deles estava entalhada a palavra ACREDITAR e no outro AGIR. Não podendo conter a curiosidade, o viajante perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos. O barqueiro respondeu pegando o remo chamado ACREDITAR e remando com toda força. O barco, então, começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava. Em seguida, pegou o remo AGIR e remou com todo vigor.
Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante. Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, remou com eles simultaneamente e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago chegando ao seu destino, à outra margem. Então o barqueiro disse ao viajante: - Esse porto se chama autoconfiança. Simultaneamente, é preciso ACREDITAR e também AGIR para que possamos progredir ! Porque quando Deus está ao nosso lado no barco jamais iremos naufragar, é inevitável o sucesso. 203. DÊ ATENÇÃO A QUEM VOCÊ AMA Em um parque, uma mulher sentou-se ao lado de um homem e lhe disse: - Aquele menino ali é meu filho, brincando no escorregador. - Um bonito menino,respondeu o homem.Aquela pedalando a bicicleta é minha filha. Então, olhando o relógio, o homem chamou a sua filha. - Melissa, que tal irmos embora? - Só mais cinco minutinhos, pai. Por favor,só mais cinco minutinhos! Ele concordou e Melissa continuou brincando com sua bicicleta, para alegria de seu coração. Os minutos se passaram, o pai levantou-se e novamente chamou sua filha: - Hora de irmos, agora? Mas, outra vez Melissa pediu: - Mais cinco minutos, pai. Só mais cinco minutos! O homem sorriu e disse: - Está certo! - O senhor é certamente um pai muito paciente – comentou a mulher ao seu lado. O homem sorriu e disse: - O irmão mais velho de Melissa foi morto no ano passado por um motorista bêbado, quando montava sua bicicleta perto daqui. Eu nunca passei muito tempo com meu filho e agora eu daria qualquer coisa por apenas mais cinco minutos com ele. Eu me prometi não cometer o mesmo erro com Melissa. Ela acha que tem mais cinco minutos para andar de bicicleta. Na verdade, eu é que tenho mais cinco minutos para vê-lá brincar… Em tudo na vida estabelecemos prioridades. Quais são as suas? Lembre-se: nem tudo o que é importante é prioritário, e nem tudo o que é necessário é indispensável! Dê, hoje, a alguém que você ama mais cinco minutos de seu tempo.
204. A HISTÓRIA DO LÁPIS O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura, perguntou: - Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E por acaso, é uma história sobre mim? A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto: - Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse. O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial. - Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida! - Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo”. “Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade”. “Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor.” “Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça”. “Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você.” “Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação”. 205. CONSERTANDO O HOMEM Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava resolvido a encontrar meios de minorá-los. Passava dias em seu laboratório em busca de respostas para suas dúvidas. Certo dia, seu filho de sete anos invadiu o seu santuário decidido a ajudá-lo a trabalhar. O cientista nervoso pela interrupção tentou que o filho fosse brincar em outro lugar. Vendo que seria impossível demovê-lo, o pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao filho com o objetivo de distrair sua atenção. De repente deparou-se com o mapa do mundo, o que procurava! Com o auxílio de uma tesoura, recortou o mapa em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva, entregou ao filho dizendo: - Você gosta de quebra-cabeças? Então vou lhe dar o mundo para consertar. Aqui está o mundo todo
quebrado. Veja se consegue consertá-lo bem direitinho! Faça tudo sozinho. Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa. Algumas horas, depois, ouviu a voz do filho que o chamava calmamente. - Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminar todinho! A princípio o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível na sua idade ter conseguido recompor um mapa que jamais havia visto. Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança. Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares. Como seria possível? Como o menino havia sido capaz? - Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu? - Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei, mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo. Só consertaremos o homem, quando amarmos o próximo como a nós mesmos. 206. Fábula de um Gerente
Esta é a fábula de um alto Gerente de um grande Empresa. Estressado com o desenvolvimento e excesso de trabalho, entrou em colapso nervoso e foi ao médico. Relatou ao psiquiatra o seu caso. O médico, experiente, logo diagnosticou ansiedade, tensão e insegurança. Disse ao paciente: "O Sr. precisa se afastar por duas semanas da sua atividade profissional. O conveniente é que vá para o interior, se isole do dia-a-dia e busque algumas atividades que o relaxem." Munido de vários livros, CD's, mas sem o celular, partiu para a fazenda de um amigo. Passados os dois primeiros dias, já havia lido dois livros e ouvido quase todos os CDs. Continuava inquieto. Pensou então que alguma atividade física seria um bom antídoto para a ansiedade que ainda o dominava. Chamou o administrador da fazenda e pediu para fazer algo. O administrador ficou pensativo e viu uma montanha de esterco que havia acabado de chegar. Disse ao nosso Gerente: "O Sr pode ir espalhando aquele esterco em toda aquela área que será preparada para o cultivo." Pensou consigo: "Ele deverá gastar uma semana com essa tarefa". Grande engano. No dia seguinte o nosso executivo já tinha distribuído o esterco por toda a área. Pediu logo uma nova tarefa. O administrador então lhe disse: "Estamos iniciando a colheita de laranjas. O Sr vá ao laranjal levando três cestos para distribuir as laranjas por tamanho. Pequenas, médias e grandes. No fim daquele primeiro dia o nosso executivo não retornou. Preocupado, o administrador se dirigiu ao laranjal. A cena que viu foi a seguinte: estava nosso executivo com uma laranja na mão, os cestos totalmente vazios, falando consigo mesmo: Esta é grande. Não, é média. Ou será pequena??? Esta é pequena. Não, é grande. Ou será média??? Esta é grande. Não, é pequena. Ou será média??? Moral da estória: Espalhar merda é fácil. O difícil é tomar decisões.
207. O DIVINO FAROL
"Simplesmente dê o melhor de si, você não pode controlar as atitudes dos outros, mas pode dominar as suas." Max Lucado Reflitam!! Conta-se que um capitão, ainda bastante jovem, tinha acabado de se formar na Escola de Oficiais da Marinha e estava servindo num grande navio de guerra. Sua frota estava fazendo exercícios num arquipélago, em meio a milhares de ilhas. Eles já estavam chegando no final do dia, o tempo estava péssimo, com névoa densa e a visibilidade muito ruim. Num certo momento, o vigia avisou ao comandante que havia uma luz piscando do lado direito. O comandante perguntou se a luz estava constante ou em movimento, e o vigia confirmou que a luz estava parada e num curso de colisão. O comandante mandou uma mensagem para o suposto navio informando que ele estava numa rota de colisão e que seria necessário mudar seu curso em vinte graus, imediatamente. Recebeu a seguinte mensagem: É melhor vocês mudarem seu percurso imediatamente. O capitão penso Eu sou marinheiro de segunda classe, senhor, e estou alertando que é preciso mudar o curso do seu navio, senhor. O comandante ficou enfurecido e enviou sua mensagem final: Estou no comando da mais importante nau da frota. Não podemos manobrar tão rápido. Mude seu curso imediatamente. Isto é uma ordem! Então, o comandante recebeu a mensagem final: Senhor, é impossível mudar nossa rota. Isto aqui é um farol. E eu, sou apenas o faroleiro. Ao longo da sua trajetória evolutiva, não foram poucas as vezes que homens investidos de cargos importantes ou em posições de destaque, têm se deixado levar pela soberba e pela vaidade, a ponto de não perceber a realidade que os cerca. A história registrou inúmeras dessas situações, mas a mais célebre foi a ocorrida com Jesus. Quando o Mestre de Nazaré Se posicionou diante dos doutores da lei, dos poderosos, dos que se julgavam acima do bem e do mal, qual farol iluminando a noite escura dos corações, foi crucificado. u que a tripulação do outro navio não sabia quem ele era e transmitiu outra mensagem: Eu sou um capitão, por favor mude seu percurso em vinte graus. Veio outra mensagem: Aqueles homens não admitiam que um simples carpinteiro, sem títulos nem riquezas materiais pudesse lhes indicar o rumo que deveriam seguir para evitar o naufrágio na escuridão das próprias trevas.
Investidos dos poderes transitórios e das glórias terrenas, fecharam os olhos para a Grande Luz que veio à Terra para iluminar consciências e perfumar corações. Enceguecidos pelo brilho do ouro, desdenharam o maior tesouro já conferido à Humanidade. Pseudo-sábios, iludidos pela prepotência do falso saber, desprezaram Aquele que foi e continua sendo o maior sábio de que se tem notícias. Cegos pelo preconceito de raça, de casta e de religião, não aceitaram a orientação do Sublime Farol que veio a este mundo de misérias para conduzi-lo, como nau desorientada, ao porto seguro de um reinado diferente, que Ele próprio exemplificou. E, não obstante todas as resistências oferecidas pelos poderosos daquele tempo e por alguns da atualidade, o Divino Farol continua orientando todos os que, cansados de se debater na noite escura dos sofrimentos e nas tempestades geradas pela ignorância, desejam chegar a um porto seguro. E assim prosseguirá, até que todas as ovelhas do aprisco voltem ao Seu redil... Até o final dos tempos, conforme Ele mesmo afirmou.
Jesus é estrela de primeira grandeza. Fez-Se, na Terra, um humilde carpinteiro para Se achegar aos corações doridos daqueles que estavam dispostos a saciar a sede de esperança e seguir Seus passos luminosos. E, embora desprezado por muitos, continua sendo o Divino Farol a indicar o caminho que conduz ao Pai, através dos Seus luminosos ensinamentos.
208. O FARMACÊUTICO ATEU Em uma pequena cidade do interior de Minas Gerais, havia um farmacêutico, com uma pequena farmácia, naquele tempo que havia muita manipulação no sistema antigo (manual). Em uma tarde estava ele na porta da farmácia, chegando uma menina de aproximadamente 10 anos, muito aflita e apressada, dizendo ao farmacêutico: Sr Antonio prepare esta fórmula o mais rápido que puder porque a minha mãe está muito mal. Então Sr Antonio caminhou para o laboratório e pegando no armário os frascos de sais para fazer a formula prescrita pelo médico. Preparando a fórmula entregou a menina, que lhe pagou em seguida e saiu correndo pela rua. Alguns minutos depois, o Sr Antonio volta para o laboratório e ao iniciar colocar os frascos que foram usados para a aviar a receita no armário, e para a sua surpresa, depara com um frasco de medicamento pego por engano e era um medicamento altamente tóxico (sulfato de estricnina) extremamente perigoso, na qual a dose que foi colocada foi cerca de 100 vezes a dose terapêutica.
Apenas uma colher daquela fórmula era suficiente para matar a paciente em pouco segundos. Então veio ao Sr. Antonio um desespero terrível, sentimentos de culpa em matar uma paciente por uma falha gravíssima sua. E ai? gritar ou chamar por quem? Veio em sua mente um pensamento: Deus. se você existe, por favor me tira desta situação horrível que estou!. Voltou o farmacêutico para a porta da rua naquele dilema horrível, pois não sabia onde morava a menina, minutos depois ele viu que a menina estava de volta, chegando apavorada, pedindo, Sr. Antonio por favor prepare outra fórmula porque deixei cair a sacola na escada de minha casa e o frasco quebrou! Então ele viu que Deus realmente existe e é poderoso! 209. VISTA-ME DE VERMELHO Um menino, de nome Tyler, nasceu infectado com o vírus da aids, transmitido por sua mãe. Desde o início de sua vida dependeu de remédios para sobreviver. Aos cinco anos, sofreu uma cirurgia para colocar um cateter numa veia de seu tórax, a fim de que a medicação fosse injetada na corrente sangüínea. O cateter se conectava a uma bomba que Tyler carregava numa mochila que levava nas costas. Algumas vezes, ele precisava também de oxigênio para ajudar na respiração. Mas nada disso o fazia abrir mão de um único minuto de sua infância. Mesmo com a mochila nas costas e arrastando o tanque de oxigênio em um carrinho, ele brincava e corria. Todos os que o conheceram se maravilhavam com sua alegria e com a energia que essa alegria lhe dava. A mãe de Tyler o adorava, mas freqüentemente reclamava da agitação do filho. Dizia que ele era tão dinâmico que ela precisava vesti-lo de vermelho para poder localiza-lo rapidamente, entre as crianças que brincavam no pátio. O tempo passou e a doença venceu o pequeno dínamo que era Tyler. Ele e a mãe ficaram mal e foram hospitalizados. Quando ficou claro que o fim de sua vida física se aproximava, sua mãe conversou com ele sobre a morte. Ela o confortou dizendo, entre outras tantas coisas, que ele ficasse calmo pois breve os dois estariam juntos no céu. Poucos dias antes de morrer, Tyler chamou o agente de saúde que o auxiliava em suas dificuldades e lhe pediu, quase em segredo: "vou morrer logo, mas não estou com medo. Quando eu morrer, por favor, me ponha uma roupa vermelha." E depois de uma pausa e ante o espanto de quem o ouvia, concluiu: "é que a mamãe prometeu me encontrar no céu. Como eu tenho certeza que vou estar brincando quando ela chegar lá, quero ter certeza de que ela poderá me achar." Ele não somente tinha a certeza de que sobreviveria à morte, como até fazia planos do que faria nessa vida abundante para a qual se dirigia.
210. O MONGE E A PROSTITUTA
Vivia um monge nas proximidades do templo de Shiva. Na casa em frente, morava uma prostituta. Observando a quantidade de homens que a visitavam, o monge resolveu chamá-la. - Você é uma grande pecadora - repreendeu-a. Desrespeita a Deus todos os dias e todas as noites. Será que você não consegue parar e refletir sobre a sua vida depois da morte? A pobre mulher ficou muito abalada com as palavras do monge; com sincero arrependimento orou a Deus, implorando perdão. Pediu também que o Todo-Poderoso a fizesse encontrar uma nova maneira de ganhar o seu sustento. Mas não encontrou nenhum trabalho diferente. E, após uma semana passando fome, voltou a prostituir-se. Mas, cada vez que entregava seu corpo a um estranho, rezava e pedia perdão. O monge, irritado porque seu conselho não produzira nenhum efeito, pensou consigo mesmo: " A partir de agora vou contar quantos homens entram naquela casa até o dia da morte desta pecadora."E desde esse dia, ele não fazia outra coisa a não ser vigiar a rotina da prostituta: a cada homem que entrava, colocava uma pedra num monte. Passado algum tempo, o monge tornou a chamar a prostituta e lhe disse: -Vê esse monte? Cada pedra dessas representa um dos pecados morais que você cometeu, mesmo depois de minhas advertências. Agora torno a dizer: cuidado com as más ações! A mulher começou a tremer, percebendo como se avolumavam seus pecados. Voltando para casa, derramou lágrimas de sincero arrependimento, orando: - Ó Senhor, quando Vossa misericórdia irá me livrar desta miserável vida que levo? Sua prece foi ouvida. Naquele mesmo dia, o anjo da morte passou por sua casa e a levou. Por vontade de Deus, o anjo atravessou a rua e também carregou o monge consigo. A alma da prostituta subiu imediatamente ao céu, enquanto os demônios levaram o monge ao inferno. Ao cruzarem no meio do caminho, o monge viu o que estava acontecendo, e clamou: - Ó Senhor, essa é a Tua justiça? Eu, que passei a minha vida em devoção e pobreza, agora sou levado ao inferno, enquanto essa prostituta, que viveu em constante pecado, está subindo ao céu! Ouvindo isso, um dos anjos respondeu: -São sempre justos os desígnios de Deus. Você achava que o amor de Deus se resumia a julgar o comportamento do próximo. Enquanto você enchia seu coração com a impureza do pecado alheio, esta mulher orava fervorosamente dia e noite. A alma dela ficou tão leve depois de chorar que pudemos levá-la até o paraíso. A sua alma ficou tão carregada de pedras que não conseguimos fazê-la subir até o alto.
Autor; Paulo Coelho
211. MENSAGEM DE UM VELHO AO MOÇO Você já foi criança um dia... mas os anos se dobraram e fizeram de você um jovem, quase um adulto... E agora você me olha com certo desprezo só porque muitos anos se dobraram para mim e hoje eu sou um velho... Você observa minhas mãos trêmulas e encarquilhadas e se esquece que foram as primeiras a acariciar as suas, inseguras na infância. Critica os meus passos lentos, vacilantes, esquecendo-se que foram eles que orientaram seus primeiros passos. Reclama quando lhe peço para ler uma palavra que meus olhos já não conseguem vislumbrar com precisão, esquecido das várias palavras que eu repetí inúmeras vezes para que você aprendesse a falar. Fala da lentidão das minhas decisões, esquecendo-se de que suas primeiras decisões foram por elas balizadas. Diz que eu sou um velho desatualizado, mas eu confesso que pensei muito pouco em mim, para fazer de você um homem de bem. Reclama da minha saúde debilitada, mas creia, muito trabalho foi preciso para garantir a sua. Rí quando não pronuncio corretamente uma palavra, mas eu lhe afirmo que esqueci de mim mesmo, para que você pudesse cursar uma Universidade. Diz que não possuo argumentos convincentes em nossos raros diálogos, todavia, muitas foram as vezes que advoguei em seu favor nas situações difíceis em que se envolvia. Hoje você cresceu... É um moço robusto e a juventude lhe empolga as horas... Esqueceu sua infância, seus primeiros passos, suas primeiras palavras, seus primeiros sorrisos... Mas acredite, tudo isso está bem vivo na memória deste velho cansado, em cujo peito ainda pulsa o mesmo coração amoroso de outrora... É verdade que o tempo passou, mas eu nem me dei conta... Só notei naquele dia... naquele dia em que você me chamou de velho pela primeira vez, e eu olhei no espelho... Lá estava um velho de cabelos brancos, vincos profundos na face e um certo ar de sabedoria que na imagem de ontem não existia. Por isso eu lhe digo, meu jovem, que o tempo é implacável, e um dia você também contemplará o espelho e perceberá que a imagem nele refletida não é mais a que hoje você admira... Mas você sentirá que em seu peito o coração ainda pulsa no mesmo compasso... Que o afeto que você cultivou não se desvaneceu... Que as emoções vividas ainda podem ser sentidas como nos velhos tempos... Que as palavras amargas ainda lhe ferem com a mesma intensidade... E que apesar dos longos invernos suportados, você não ficou frio diante da indiferença dos seres que embalou na infância... Por isso que eu lhe aconselho, meu filho: Não ria nem blasfeme do estado em que eu estou, eu já fui o que você é, e você será o que eu sou...
Aquele que despreza seus velhos, é como galho que deixa o tronco que o sustenta tombar sem apoio. A ingratidão para com os que nos sustentaram na infância é semente de amargura lançada no solo, para colheita futura. Assim, façamos aos nossos velhos o que gostaríamos que nos fizessem quando a nossa idade já estiver bastante avançada. 212. O HOMEM, SEU CAVALO E SEU CACHORRO Um homem, seu cavalo e seu cão, caminhavam por uma estrada. Depois de muito caminhar, esse homem se deu conta de que ele, seu cavalo e seu cão haviam morrido num acidente. Às vezes os mortos levam tempo para se dar conta de sua nova condição... A caminhada era muito longa, morro acima, o sol era forte e eles ficaram suados e com muita sede. Precisavam desesperadamente de água. Numa curva do caminho, avistaram um portão todo magnífico, todo de mármore, que conduzia a uma praça calçada com blocos de ouro, no centro na qual havia uma fonte de onde jorrava água cristalina. O caminhante dirigiu-se ao homem que numa guarita, guardava a entrada. - Bom dia, ele disse. - Bom dia, respondeu o homem. - Que lugar é este, tão lindo? ele perguntou. - Isto aqui é o céu, foi a resposta.. - Que bom que nós chegamos ao céu, estamos com muita sede, disse o homem. - O senhor pode entrar e beber água à vontade, disse o guarda, indicando-lhe a fonte. - Meu cavalo e meu cachorro também estão com sede. - Lamento muito, disse o guarda. Aqui não se permite a entrada de animais. O homem ficou muito desapontado porque sua sede era grande. - Mas ele não beberia, deixando seus amigos com sede. Assim, prosseguiu seu caminho. Depois de muito caminharem morro acima, com sede e cansaço multiplicados, ele chegou a um sítio, cuja entrada era marcada por uma porteira velha semi-aberta. A porteira se abria para um caminho de terra, com árvores dos dois lados que lhe faziam sombra. A sombra de uma das árvores, um homem estava deitado, cabeça coberta com um chapéu, parecia que estava dormindo: - Bom dia, disse o caminhante. - Bom dia, disse o homem. - Estamos com muita sede, eu, meu cavalo e meu cachorro. - Há uma fonte naquelas pedras, disse o homem e indicando o lugar. Podem beber à vontade. O homem, o cavalo e o cachorro foram até a fonte e mataram a sede. - Muito obrigado, ele disse ao sair. - Voltem quando quiserem, respondeu o homem. - A propósito, disse o caminhante, qual é o nome deste lugar? - Céu, respondeu o homem. - Céu? - Mas o homem na guarita ao lado do portão de mármore disse que lá era o céu!-Aquilo não é o céu, aquilo é o inferno. O caminhante ficou perplexo. - Mas então, disse ele, essa informação falsa deve causar grandes confusões. - De forma alguma, respondeu o homem. Na verdade, eles nos fazem um grande favor. Porque lá ficam aqueles que são capazes de abandonar até seus melhores amigos...
213. OS DOIS CAVALOS Na estrada de minha casa há um pasto. Dois cavalos vivem lá. De longe, parecem cavalos como os outros cavalos, mas , quando se olha bem, percebe-se que, um deles é cego. Contudo, o dono não se desfez dele e arrumou-lhe um amigo: Um cavalo mais jovem. Isso já é de se admirar. Se você ficar observando, ouvirá um sino. Procurando de onde vem o som, você verá que há um pequeno sino no pescoço do cavalo mais jovem. Assim, o cavalo cego sabe onde está seu companheiro e vai até ele. Ambos passam os dias comendo e no final do dia o cavalo cego segue o companheiro até o estábulo. E você percebe que o cavalo com o sino está sempre olhando se o outro o acompanha, e as vezes, para pra que o outro possa alcançá-lo. E o cavalo cego guia-se pelo som do sino, confiante que o outro o está levando para o caminho certo. Como o dono desses dois cavalos, Deus não se desfaz de nós só porque não somos perfeitos, ou porque temos problemas ou desafios. Ele cuida de nós e faz com que outras pessoas venham em nosso auxílio quando precisamos. Algumas vezes somos o cavalo cego guiado pelo som do sino daqueles que Deus coloca em nossas vidas. Outras vezes, somos o cavalo que guia, ajudando outros a encontrar seu caminho. E assim são os bons amigos. Você não precisa vê-los, mas eles estão lá. 214. O SÁBIO E O APRENDIZ
Um dia, numa bela manhã de sol... Um sábio é procurado por seu aprendiz interessado, que lhe pergunta: - Mestre, qual o significado da amizade? O mestre lhe aponta três árvores visíveis de onde se encontravam e, responde: - Observe estas três árvores. São diferentes: numa há flores bonitas e perfumadas; noutra, notamos frutos que chegam a dobrar seus galhos; e na última há somente folhas misturadas num variegar de cores. Subiram então em um penhasco de onde podiam ter uma visão panorâmica e, o mestre perguntou ao seu aprendiz: - O que vê você aqui de cima? - Vejo apenas que essas árvores cresceram próximas e independentes, porém suas copas se fundem, produzindo uma única sombra, respondeu o aprendiz. O mestre concluiu, então: - Esse é o verdadeiro significado da amizade: diferenças que crescem juntas, mas que
quanto maiores mais próximas ficam, produzindo na força da união uma única “sombra”, um único abrigo, um pomar de refazimento de forças e um refrigério para os olhos, para a alma e para o coração. Os amigos são como árvores diferentes, mas que crescem próximas; quanto mais crescem, mais se unem, refletindo uma única força, uma nova descoberta a cada encontro; é como a sombra que se dilata quando as copas das árvores se aproximam.
215. O CACHORRO E SEU REFLEXO. Um cachorro, que carregava na boca um pedaço de carne, ao cruzar uma ponte sobre um riacho, de repente, vê sua imagem refletida na água. Diante disso, ele logo imagina que se trata de outro cachorro, com um pedaço de carne maior que o seu. Ele não pensa duas vezes, deixando cair no riacho o pedaço que carrega, e ferozmente se lançando sobre o animal refletido na água. Seu objetivo é simples, tomar do outro, aquela porção de carne que julga ter o dobro do tamanho da sua. Agindo assim, ele acaba perdendo a ambos. Aquele que tentou pegar na água, por se tratar de um simples reflexo, e o seu próprio, uma vez que ao largá-lo nas águas, a correnteza acaba por levar para longe.
Moral da História: É um tolo e duas vezes imprudente, aquele que desiste do certo pelo incerto. Autor: Esopo
216. O CÃO RAIVOSO Um cachorro costumava atacar de surpresa, e morder os calcanhares de quem encontrasse pela frente. Então, seu dono pendurou um sino em seu pescoço, pois assim podia alertar as pessoas de sua presença, onde quer que ele estivesse. O cachorro cresceu orgulhoso, e vaidoso do seu sino, caminhava tilintando-o pela rua, como se aquilo fora um grande trófeu por méritos, que o tornava superior aos demais. Um velho e experiente cão de caça então lhe disse: "Por quê você se exibe tanto? Este sino que carrega, acredite, não é nenhum indício de honraria, mas antes disso, uma marca de desonra, um aviso público para que todas as pessoas o evitem por ser perigoso." Moral da História: Engana-se quem pensa que o fato de ser notório o tornará honrado. Honradez, se começa com modéstia. Autor: Esopo
217. Não existe Superioridade, apenas uma aparente Vantagem Um inseto se aproximou de um Leão e disse sussurrando em seu ouvido:"Não tenho nenhum medo do Senhor, nem acho que o Senhor seja mais forte que eu. Se o Senhor duvida disso, eu o desafio para uma luta, e assim, veremos quem será o vencedor." E voando rapidamente sobre o Leão, deu-lhe uma ferroada no nariz. Assim, o Leão, tentando pegá-lo com as garras, apenas atingia a si mesmo, ficando assim bastante ferido, e por fim, deu-se por vencido. Desse modo o Inseto venceu o Leão, e entoando o mais alto que podia uma canção que simbolizava sua vitória sobre o Rei dos animais, foi embora cheio de orgulho, com ares de superioridade, relatar seu grande feito para o mundo. Mas, na ânsia de voar para longe e rapidamente espalhar a notícia, acabou preso numa teia de aranha. Então se lamentou Dizendo: "Ai de mim, eu que sou capaz de vencer a maior das feras, fui vencido por uma simples Aranha." Moral da História: Quase sempre, Não é o maior dos nossos inimigos que é o mais perigoso. Nem sempre nosso maior problema é o mais importante 218. O GATO E GALO
Um gato, ao capturar um galo, ficou imaginando como achar uma desculpa, qualquer que fosse, para justificar o seu desejo de devorá-lo.
Acusou ele então de causar aborrecimentos aos homens, já que cantava à noite e não deixava ninguém dormir.
O galo se defendeu dizendo que fazia isso em benefício dos homens, e assim eles podiam acordar cedo para não perder a hora do trabalho.
O gato respondeu; "Apesar de você ter uma boa desculpa eu não posso ficar sem jantar." E dito isso, comeu o galo.
Moral da História: Quem é mau caráter, sempre vai achar uma desculpa para tornar legítimas suas más ações.
219. O LOBO E A OVELHA Um lobo, muito ferido devido às várias mordidas de cachorros, repousava doente e bastante debilitado em sua toca. Como estava com fome, ele chamou uma ovelha que ia passando ali perto, e pediu-lhe para trazer um pouco da água de um riacho que corria ao lado dela. Assim, falou o lobo, se você me trouxer água, eu ficarei em condições de conseguir meu próprio alimento. Claro, respondeu a ovelha,se eu levar água para você, sem dúvida eu serei esse alimento. Moral da História: Um hipócrita não consegue disfarçar suas verdadeiras intenções, apesar das palavras gentis, tome sempre cuidado com pessoas que se vestem de ovelhas e na verdade são lobos.
220. O ASNO E SUA SOMBRA Um viajante alugou um Burro de carga que o conduziria a uma distante localidade. Mas, Estando o dia muito quente, e o sol brilhando com toda sua força, o viajante resolveu parar para um descanso, e procurou abrigo sob a sombra do animal. Entretanto, como só havia lugar para uma pessoa debaixo do animal, e como tanto o viajante quanto o dono do Asno reinvidicavam para si aquele espaço, uma violenta discussão surgiu entre os dois. E cada um se achava no direito de ter exclusividade para usufruir da sombra. O dono defendia que ele alugara apenas o asno e não a sua sombra. O viajante entendia que ele ao alugar o animal, tinha direito a ambos, animal e sombra.
A disputa passou de palavras para agressões, e enquanto ambos brigavam ferozmente, o Asno fugiu em disparada para longe.
Moral da História: Numa discussão em torno do detalhe, frequentemente nos desviamos do principal assunto, não perca o foco, no entanto procure a sabedoria e a mânsidão.
221.O JAVALI E A RAPOSA
Um Javali estava afiando suas presas roçando-as contra o tronco de uma árvore. A Raposa, sempre procurando uma oportunidade para ridicularizar seus vizinhos, se aproximou fazendo pantomimas, fingindo estar com medo de alguma coisa, olhando preocupada para todos os lados, como se temesse, algum inimigo escondido, oculto em meio ao mato. Mas, o javali, sem lhe dar importância, continuou a realizar seu trabalho. Então ela não se conteve e lhe perguntou com ar de descaso: "Por que você está fazendo isso? Afinal de contas, nesse momento, não vejo nenhuma situação de perigo por perto..." E respondeu o Javali: "Você está completamente certa. Mas, quando o perigo se apresentar não terei tempo para me preparar e minhas armas não estarão prontas para uso, e por isso mesmo, poderei sofrer as consequências por ter sido descuidado." Moral da História: Estar preparado para a guerra é a melhor garantia de paz. O Prudente vê o mal e foge dele, o imprudente brinca com o fogo, não brinque com o pecado, porque traz consequências graves, você já nasceu dotado de sabedoria para jugar o que e certo e o que é errado, pecado é tudo que destrói nosso corpo e desagrada a Deus.
222. O RATO DO CAMPO E O RATO DA CIDADE
Um dia um rato do campo convidou o rato que morava na cidade para ir visitá-lo. O rato da cidade foi, mas não gostou da comida simples que lhe foi oferecida. Chamou então o rato do campo para acompanhá-lo na volta à cidade, prometendo mostrar-lhe o que era uma "boa vida". E lá se foi o rato do campo para a cidade, onde ele lhe foi apresentada uma mesa repleta de iguarias como queijo,mel,cereais,figos e tâmaras. Resolveram começar a comer, mas, mal haviam iniciado, a porta da despensa abriu-se e alguém entrou. Os dois ratinhos fugiram apavorados, e esconderam-se no primeiro buraco apertado que encontraram. Quando acharam que o perigo tinha passado, e iam a sair do esconderijo, mas alguém entrou na despensa, e foi preciso fugir de novo. A essas alturas, o ratinho do campo estava já muito assustado e decidiu regressar para casa, onde podia comer em paz sem perigos ou frustrações. Moral da história: Mais vale uma vida modesta com paz e sossego que todo o luxo do mundo com perigos,preocupações e frustrações." Seja grato.Agradeça o que a vida lhe dá e não exija o desnecessário. 223. AS MOSCAS De um pote derramou um delicioso mel, e as moscas acudiram ansiosas a devorá-lo. E era tão doce que não conseguiam parar. Porém, suas patas foram se prendendo no mel e não puderam alçar vôo de novo. Já a ponto de se afogar em seu tesouro, exclamaram: - Morremos, desgraçadas que somos, por querer tomar tudo num instante de prazer! MORAL: Toma sempre as coisas mais belas de tua vida com serenidade, pouco a pouco, para que as desfrutes plenamente. Não te vás afogar dentro delas. Esopo 224. O FAZENDEIRO, SEU FILHO E O BURRO - Esopo Um fazendeiro e seu filho viajavam para o mercado, levando consigo um burro. Na estrada, encontraram umas moças salientes, que riram e zombaram deles: - Já viram que bobos? Andando a pé, quando deviam montar no burro? O fazendeiro, então, ordenou ao filho: - Monte no burro, pois não devemos parecer ridículos. O filho assim o fez. Daí a pouco, passaram por uma aldeia. À porta de uma estalagem estavam uns velhos que comentaram: -Ali vai um exemplo da geração moderna: o rapaz, muito bem refestelado no animal,
enquanto o velho pai caminha, com suas pernas fatigadas. - Talvez eles tenham razão, meu filho, disse o pai. Ficaria melhor se eu montasse e você fosse a pé. Trocaram então as posições. Alguns quilometros adiante, encontraram camponesas passeando, as quais disseram: -A crueldade de alguns pais para com os filhos é tremenda! Aquele preguiçoso, muito bem instalado no burro, enquanto o pobre filho gasta as pernas. - Suba na garupa, meu filho. Não quero parecer cruel, pediu o pai. Assim, ambos montados no burro, entraram no mercado da cidade. - Oh!! Gritaram outros fazendeiros que se encontravam lá. Pobre burro, maltratado, carregando uma dupla carga! Não se trata um animal desta maneira. Os dois precisavam ser presos. Deviam carregar o burro às costas, em vez de este carregá-los. O fazendeiro e o filho saltaram do animal e carregaram-no. Quando atravessavam uma ponte, o burro, que não estava se sentindo confortável, começou a escoicear com tanta energia que os dois caíram na água." MORAL: Quem a todos quer ouvir, de ninguém é ouvido. 225. O CÃO E O OSSO "Um dia, um cão, carregando um osso na boca, ia atravessando uma ponte. Olhando para baixo, viu sua própria imagem refletida na água. Pensando ver outro cão, cobiçou-lhe logo o osso que este tinha na boca, e pôs-se a latir. Mal, porém, abriu a boca, seu próprio osso caiu na água e perdeu-se para sempre." MORAL: Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.
226. O VENTO E O SOL O vento e o sol estavam disputando qual dos dois era o mais forte. De repente, viram um viajante que vinha caminhando. - Sei como decidir nosso caso. Aquele que coseguir fazer o viajante tirar o casaco, será o mais forte. Você começa, propôs o sol, retirando-se para trás de uma nuvem. O vento começou a soprar com toda a força. Quanto mais soprava, mais o homem ajustava o casaco ao corpo. Desesperado, então o vento retirou-se. O sol saiu de seu esconderijo e brilhou com todo o esplendor sobre o homem, que logo setiu calor e despiu o paletó." MORAL: O amor constroi, a violência arruína. 227. A RAPOSA E O LENHADOR Uma raposa era perseguida por uns caçadores, quando viu um lenhador e suplicou que ele a escondesse. O homem então lhe aconselhou que entrasse em sua cabana. De imediato chegaram os caçadores, e perguntaram ao lenhador se havia visto a raposa. Com a voz ele disse que não, mas com sua mão disfarçadamente mostrava onde havia se escondido. Os caçadores não compreenderam os sinais da mão e se confiaram no que disse com as palavras. A raposa, ao vê-los irem, saiu sem dizer nada. O lenhador a reprovou porque, apesar de tê-la salvo, não agradecera, ao que a raposa respondeu: -Agradeceria se tuas mãos e tua boca tivessem dito o mesmo. MORAL: Não negues com teus atos, o que pregas com tuas palavras. 228. O CERVO, O MANANCIAL E O LEÃO Agoniado pela sede, chegou um cervo a um manancial. Depois de beber, viu seu reflexo na água. Ao contemplar seus belos chifres, sentiu-se orgulhoso, porém ficou descontente por suas pernas serem fracas e finas. Enquanto assim pensava, apareceu um leão que começou a persegui-lo. Começou a correr e tomou grande distância, porque a força dos cervos está em suas pernas, e a do leão em seu coração. Enquanto corria, o cervo guardou a distância que o salvava; mas, ao entrar num bosque, seus chifres se engancharam nos ramos e, não podendo escapar, foi alcançado pelo leão. A ponto de morrer, exclamou para si mesmo: - Infeliz! Meus pés, que pensava me trairiam, foram os que me salvaram e meus chifres, nos quais colocava toda minha confiança, são os que me perdem. MORAL: Muitas vezes, a quem cremos mais indiferentes, são aqueles que nos dão a mão, enquanto os que nos adulam, quando precisamos, desaparecem.
229. A LEBRE E A TARTARUGA A lebre estava se vangloriando de sua rapidez, perante os outros animais: - Nunca perco de ninguém. Desafio a todos aqui a tomarem parte numa corrida comigo. - Aceito o desafio! Disse a tartaruga calmamente. - Isto parece brincadeira. Poderi dançar à sua volta, por todo o caminho, respondeu a lebre. - Guarde sua presunção até ver quem ganha. recomendou a tartaruga. A um sinal dado pelos outros animais, as duas partiram. A lebre saiu a toda velocidade. Mais adiante, para demonstrar seu desprezo pela rival, deitou-se e tirou uma soneca. A tartaruga continuou avançando, com muita perseverança. Quando a lebre acordou, viu-a já pertinho do ponto final e não teve tempo de correr, para chegar primeiro. MORAL: Com perseverança, tudo se alcança. 230. O CAVALO E O SOLDADO Um soldado, durante uma guerra, alimentou com cevada a seu cavalo, seu companheiro de esforços e perigos. Mas, acabada a guerra, o cavalo foi empregado em trabalhos servis e para transportar pesadas cargas, sendo alimentado unicamente com palha. Ao se anunciar uma nova guerra, e ao som da trombeta, o dono do cavalo o aparelhou, armou-se e montou em cima. Mas o cavalo exausto, caía a cada momento. Por fim disse a seu amo: -Vai-te, pois que de cavalo que era me converteste num asno. Como queres fazer agora de um asno um cavalo? MORAL: Nos tempos de bem-estar, devemos nos preparar para as épocas críticas. 231. A GANSA QUE PUNHA OVOS DE OURO Um homem possuía uma gansa que, toda manhã, punha um ovo de ouro. Vendendo estes ovos preciosos, ele estava acumulando uma grande fortuna. Quanto mais rico ficava, porém, mais avarento se tornava. Começou a achar que um ovo só, por dia, era pouco. Porque não põe dois ovos, quatro ou cinco? pensava ele. Provavelmente, se eu abrir a barriga desta ave, encontrarei uma centena de ovos e viverei muito rico. Assim pensando, matou a gansa abriu-lhe a barriga e, naturalmente, nada encontrou. MORAL: Quem tudo quer, tudo perde
232. A MARCA Quando eu era criança, bem novinho, meu pai comprou o primeiro telefone da nossa vizinhança. Eu ainda me lembro daquele aparelho preto e brilhante que ficava na cómoda da sala. Eu era muito pequeno para alcançar o telefone, mas ficava ouvindo fascinado enquanto minha mãe falava com alguém. Então, um dia eu descobri que dentro daquele objecto maravilhoso morava uma pessoa legal. O nome dela era "Uma informação, por favor" e não havia nada que ela não soubesse. "Uma informação, por favor" poderia fornecer qualquer numero de telefone e até a hora certa. Minha primeira experiência pessoal com esse génio-na-garrafa veio num dia em que minha mãe estava fora, na casa de um vizinho. Eu estava na garagem mexendo na caixa de ferramentas quando bati em meu dedo com um martelo. A dor era terrível mas não havia motivo para chorar, uma vez que não tinha ninguém em casa para me oferecer a sua simpatia. Eu andava pela casa, chupando o dedo dolorido ate que pensei: O telefone! Rapidamente fui ate o porão, peguei uma pequena escada que coloquei em frente a cómoda da sala. Subi na escada, tirei o fone do gancho e segurei contra o ouvido. Alguém atendeu e eu disse: "Uma informação, por favor". Ouvi uns dois ou três cliques e uma voz suave e nítida falou em meu ouvido. "Informações." "Eu machuquei meu dedo...", disse, e as lagrimas vieram facilmente, agora que eu tinha audiência. "A sua mãe não esta em casa?", ela perguntou. "Não tem ninguém aqui...", eu soluçava. "Esta sangrando?" "Não", respondi. "Eu machuquei o dedo com o martelo, mas ta doendo..." "Você consegue abrir o congelador?", ela perguntou. Eu respondi que sim. "Então pegue um cubo de gelo e passe no seu dedo", disse a voz. Depois daquele dia, eu ligava para "Uma informação, por favor" por qualquer motivo. Ela me ajudou com as minhas dúvidas de geografia e me ensinou onde ficava a Philadelphia. Ela me ajudou com os exercícios de matemática. Ela me ensinou que o pequeno esquilo que eu trouxe do bosque deveria comer nozes e frutinhas. Então, um dia, Petey, meu canário, morreu. Eu liguei para "Uma informação, por favor" e contei o ocorrido. Ela escutou e começou a falar aquelas coisas que se dizem para uma criança que esta crescendo. Mas eu estava inconsolável. Eu perguntava: "Por que é que os passarinhos cantam tão lindamente e trazem tanta alegria para nós para, no fim, acabar como um monte de penas no fundo de uma gaiola?" Ela deve ter compreendido a minha preocupação, porque acrescentou mansamente: "Paul, sempre lembre que existem outros mundos onde a gente pode cantar também...". De alguma maneira, depois disso eu me senti melhor. No outro dia, lá estava eu de novo. "Informações.", disse a voz já tão familiar. "Você sabe como se escreve 'excepção'?" Tudo isso aconteceu na minha cidade natal ao norte do Pacifico. Quando eu tinha 9 anos, nós nos mudamos para Boston. Eu sentia muita falta da minha
amiga. "Uma informação, por favor" pertencia aquele velho aparelho telefónico preto e eu não sentia nenhuma atracção pelo nosso novo aparelho telefónico branquinho que ficava na nova cómoda na nova sala. Conforme eu crescia, as lembranças daquelas conversas infantis nunca saiam da minha memória. Frequentemente, em momentos de duvida ou perplexidade, eu tentava recuperar o sentimento calmo de segurança que eu tinha naquele tempo. Hoje eu entendo como ela era paciente, compreensiva e gentil ao perder tempo atendendo as ligações de um menininho. Alguns anos depois, quando estava indo para a faculdade, meu avião teve uma escala em Seattle. Eu teria mais ou menos meia hora entre os dois voos. Falei ao telefone com minha irmã, que morava lá, por 15 minutos. Então, sem nem mesmo sentir que estava fazendo isso, marquei o numero da operadora daquela minha cidade natal e pedi: "Uma informação, por favor." Como num milagre, eu ouvi a mesma voz doce e clara que conhecia tão bem, dizendo: "Informações." Eu não tinha planejado isso, mas me peguei perguntando: "Você sabe como se escreve 'excepção'?" Houve uma longa pausa. Então, veio uma resposta suave: "Eu acho que o seu dedo já melhorou, Paul." Eu ri. "Então, é você mesma!", eu disse. "Você não imagina como era importante para mim naquele tempo." "Eu imagino", ela disse. "E você não sabe o quanto significavam para mim aquelas ligações. Eu não tenho filhos e ficava esperando todos os dias que você ligasse." Eu contei para ela o quanto pensei nela todos esses anos e perguntei se poderia visita-la quando fosse encontrar a minha irmã. "É claro!", ela respondeu. "Venha ate aqui e chame a Sally." Três meses depois eu fui a Seattle visitar minha irmã. Quando liguei, uma voz diferente respondeu:"Informações." Eu pedi para chamar a Sally. "Você é amigo dela?", a voz perguntou. "Sou, um velho amigo. O meu nome é Paul." "Eu sinto muito, mas a Sally estava trabalhando aqui apenas meio período porque estava doente. Infelizmente, ela morreu ha cinco semanas." Antes que eu pudesse desligar, a voz perguntou: "Espere um pouco. Você disse que o seu nome é Paul? "Sim." "A Sally deixou uma mensagem para você. Ela escreveu e pediu para eu guardar caso você ligasse. Eu vou ler para você." A mensagem dizia: "Diga a ele que eu ainda acredito que existem outros mundos onde a gente pode cantar também. Ele vai entender." Eu agradeci e desliguei. Eu entendi... NUNCA SUBESTIME A "MARCA" QUE VOCÊ DEIXA NAS PESSOAS.
233. A JANELA Havia certa vez dois homens, seriamente doentes, que estavam na mesma enfermaria de um grande hospital. O quarto era muito pequeno, e nele existia apenas uma janela que dava para o mundo. Um dos homens tinha como parte do seu tratamento, permissão para sentar-se na cama por uma hora durante as tardes (algo a ver com a drenagem dos seus pulmões). A sua cama ficava perto da janela. O outro, contudo, tinha que passar todo o tempo deitado de barriga para cima. Todas as tardes, quando o homem cuja a cama ficava perto da janela era colocado em posição sentada, ele passava todo o tempo descrevendo o que via lá fora. A janela aparentemente dava para um parque onde havia um lago. Havia patos e cisnes no lago e as crianças iam atirar-lhes migalhas e colocar na água barcos de brinquedos. Jovens namorados caminhavam de mãos dadas entre as árvores e havia flores, gramados e jogos de bola. E ao fundo, por trás da fileira de árvores, avistava-se o belo contorno dos prédios da cidade. O homem deitado ouvia o sentado descrever tudo isso, apreciando todos os minutos. Ouviu sobre como uma criança quase caiu no lago, e sobre como as garotas estavam bonitas em seus vestidos de verão. As descrições do seu amigo eventualmente o fizeram sentir que quase podia ver o que estava acontecendo lá fora. Então, uma bela tarde, ocorreu-lhe um pensamento: por que o homem que ficava perto da janela deveria ter todo o prazer de ver o que estava acontecendo? Por que ele não podia ter essa chance? Sentiu-se envergonhado. Mas quanto mais tentava não pensar assim, mais queria uma mudança. Faria qualquer coisa! Numa noite, enquanto olhava para o teto, o outro homem subitamente acordou tossindo e sufocando, suas mãos procurando o botão que faria a enfermeira vir correndo. Mas ele o observou sem se mover... mesmo quando o som da respiração parou. De manhã a enfermeira encontrou o outro homem morto, e silenciosamente levou embora o seu corpo. Logo que pareceu apropriado, o homem perguntou se poderia ser colocado na cama perto da janela. Então colocaram-no lá, aconchegaram-no sob as cobertas e fizeram com que se sentisse confortável. No minuto em que saíram, ele apoiou-se sobre um cotovelo com dificuldade e muita dor, e olhou para fora da janela. Viu apenas um muro... "A vida é, sempre foi e sempre será aquilo que nós a tornamos."
234.A DIFERENÇA ENTRE O CÉU E NO INFERNO Ele esteve lá. Conta-se que um poeta estava um dia passeando ao crepúsculo em uma floresta, quando de repente surgiu diante dele uma aparição do maior dos poetas, Virgílio. Virgílio disse ao apavorado poeta que o destino estava sorrindo para ele e que ele tinha sido escolhido para conhecer os segredos do Céu e do Inferno. Por mágica Virgílio transportou-se e ao poeta, ainda apavorado com experiência tão súbita, ao velho e mítico rio que circundava o submundo. Entraram em uma canoa e Virgílio instruiu o poeta para remar até o Inferno. Quando chegaram, o poeta estava algo surpreso por encontrar um lugar semelhante à floresta onde estavam, e não feito de fogo e enxofre nem infestado de demônios alados e criaturas nojentas exalando fogo, como ele esperava. Virgílio pegou o poeta pela mão e levou-o por uma trilha. Logo o poeta sentiu, à medida que se aproximavam de uma barreira de rochas e arbustos, o cheiro de um delicioso ensopado. Junto com o cheiro, entretanto, vinham misteriosos sons de lamentações e ranger de dentes. Ao contornar as rochas, depararam-se com uma cena incomum. Havia uma grande clareira com muitas mesas grandes e redondas. No meio de cada mesa havia uma enorme panela contendo o ensopado cujo cheiro o poeta havia sentido, e cada mesa estava cercada de pessoas definhadas e obviamente famintas. Cada pessoa segurava uma colher com a qual tentava comer o ensopado. Devido ao tamanho da mesa, entretanto, e por serem as colheres compridas de forma a alcançar a panela no centro, o cabo das colheres era duas vezes mais comprido do que os braços das pessoas que as usavam. Isto tornava impossível para qualquer uma daquelas pessoas famintas colocar a comida na boca. Havia muita luta e imprecações enquanto cada pessoa tentava desesperadamente pegar pelo menos uma gota do ensopado. O poeta ficou muito abalado com a terrível cena, até que tampou os olhos e suplicou a Virgílio que o tirasse dali. Em um momento eles estavam de volta à canoa e Virgílio mostrou ao poeta como chegar até o Céu. Quando chegaram, o poeta surpreendeu-se novamente ao ver uma cena que não correspondia às suas expectativas. Aquele lugar era quase exatamente igual ao que eles tinham acabado de sair. Não havia grandes portões de pérolas nem bandos de anjos a cantar. Novamente Virgílio conduziu-o por uma trilha onde um cheiro de comida vinha de trás de uma barreira de rochas e arbustos. Desta vez, entretanto, eles ouviram cantos e risadas quando se aproximaram. Ao contornarem a barreira, o poeta ficou muito surpreso de encontrar um quadro idêntico ao que eles tinham acabado de deixar; grandes mesas cercadas por pessoas com colheres de cabos desproporcionais e uma grande panela de ensopado no centro de cada mesa. A única e essencial diferença entre aquele grupo de pessoas e o que eles tinham acabado de deixar, era que as pessoas neste grupo estavam usando suas colheres para alimentar uns aos outros. Robert B. Dilts e outros No livro Neuro-Linguistic Programming Vol. I (Meta Publications). Tradução: Virgílio Vasconcelos Vilela
235. ATITUDE É TUDO Jerry era o tipo do cara que você gostaria de conhecer. Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo de positivo para dizer. Quando alguém lhe perguntava como ele estava, ele respondia "Se estivesse melhor teria que ser gêmeo!" Ele era uma gerente único, pois seus garcons o seguiam de restaurante em restaurante apenas pela sua atitude. Ele era um motivador nato. Se um empregado estava tendo um dia ruim, Jerry estava la dizendo como ver o lado positivo da situação. Fiquei tão curioso com seu estilo que um dia fui ate ele e perguntei: "Você não pode ser uma pessoa positiva todo o tempo. Como você faz isso?" Ele me respondeu: "A cada manha, ao acordar eu digo para mim mesmo, Jerry, você tem duas escolhas hoje. Você pode escolher ficar de bom humor e de mau humor. Eu escolho ficar de bom humor. Cada vez que algo ruim acontece, eu posso escolher bancar a vitima ou aprender alguma coisa com o ocorrido. Eu escolho aprender algo. Toda vez que alguém vem reclamar, eu posso escolher aceitar a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida. Eu escolho o lado positivo da vida. "Certo, mas não e fácil", argumentei. "E fácil! - Disse-me Jerry. A vida e feita de escolhas. Quando você examina a fundo, toda situação e uma Escolha. você escolhe como reagir as situações você escolhe como as pessoas afetarão seu humor. você escolhe ficar de bom humor ou mau humor. E sua escolha de viver sua vida." Eu pensei sobre o que Jerry disse. Abri o meu próprio restaurante. Com o tempo perdi o contato com Jerry, mas sempre lembrava Dele quando fazia uma escolha. Anos mais tarde soube que Jerry fez algo que nunca se deve fazer em um restaurante: Ele deixou a porta de serviço aberta uma manha e foi rendido por assaltantes. Enquanto ele tentava abrir o cofre, sua mão tremendo pelo nervosismo desfez a combinação do segredo.Os ladrões entraram em pânico e atiraram nele. Por sorte ele foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado para um hospital. Depois de 18 horas de cirurgia e Semanas de tratamento intensivo ele teve alta com Fragmentos de bala alojados em seu corpo. Eu encontrei Jerry mais ou menos seis meses apos o Acidente. Quando lhe perguntei como ele estava e ele respondeu "Se estivesse melhor, seria gêmeo. Quer ver minhas Cicatrizes?" Recusei ver seus ferimentos mas perguntei-lhe o que havia passado em sua mente na ocasião do assalto. "A primeira coisa que pensei, foi que deveria ter trancado a porta de trás", ele respondeu. "Então, deitado no chão, eu lembrei que tinha duas escolhas: Eu poderia escolher viver ou morrer. Escolhi viver. "você não estava com medo?", perguntei. "Os paramedicos foram ótimos. Eles me diziam que tudo ia dar certo e que eu iria ficar bem. Mas quando eu entrei na sala de emergência e vi a expressão dos médicos e enfermeiras, eu fiquei apavorado. Em seus olhos eu lia 'Esse já era. Eu sabia que tinha fazer algo."O que você fez?", perguntei. "Bem, havia uma enfermeira que me fazia muitas perguntas. Ela me perguntou se eu era alérgico a alguma coisa. Eu respondi "Sim". Todos pararam para ouvir minha resposta.... Tomei fôlego e gritei: "Sou alérgico a balas!!!" Entre risadas eu lhes disse: Eu estou escolhendo viver, operem-me como a um ser vivo, não morto." Jerry sobreviveu graças a perícia dos médicos mas também graças a sua atitude. Aprendi com ele que todo dia temos a opção de viver plenamente.
236. A CASA DOS MIL ESPELHOS Tempos atrás em um distante vilarejo havia um lugar conhecido com Casa dos Mil Espelhos. Um pequeno e feliz cãozinho soube dele e resolver visitá-lo. Lá chegando, saltitou até a porta, feliz, abanando o rabinho e para sua surpresa, mil outros cãezinhos igualmente felizes estavam lá. Abriu um enorme sorriso e recebeu mil outros enormes sorrisos em retribuição. Quando saiu da casa, pensou "Que lugar maravilhoso! Voltarei sempre! Neste mesmo vilarejo havia um outro cãozinho que não era tão feliz quanto o primeiro. Este cãozinho resolver ir até a casa. Escalou lentamente a escada e olhou através da porta. Mil olhares hostis apareceram. Quando os viu, mostrou os dentes e rosnou. Mil cãezinhos rosnaram e mostraram os dentes para ele. Quando saiu da casa, pensou "Que lugar horrível! Nunca mais volto aqui! Todos os rostos do mundo são como espelhos. Prontos para refletir aquilo que você oferecer. Pensando nisso, que tipo de reflexos você anda percebendo?
237. HÁ MOMENTOS NA VIDA Em que somos chamados a recomeçar, A reescrever o livro da nossa existência, A passar a limpo as experiências Que colecionamos com o passar do tempo, Juntando a elas a sabedoria alcançada A cada queda, a cada erro Cometido no caminho. É a hora de transformarmos Lágrimas em sorrisos E as pequenas desilusões de cada dia Na certeza da vitória próxima. E o momento de transformarmos Nossas fraquezas Em razões para lutarmos Pela nossa felicidade, E as dúvidas que nos dividem Em certezas que nos ajudarão A escolher a melhor maneira De construirmos, Passo-a-passo, a nossa Vitória. São por certo, momentos difíceis E sofridos, pois sempre É duro romper a casca, O casulo que nos protege E nos isola da realidade, Mas sempre será maravilhoso Ver os primeiros raios de sol Que irrompem na madrugada Iluminando um novo dia que se inicia E partir livremente, batendo as asas, Rumo a esperança. Arrisque-se, sempre valerá a pena. Afinal os passos de um homem bom Será confirmado pelo Senhor Deus.
238. LÁGRIMAS Encontraram-se um dia, uma lágrima, uma estrela, uma pérola e uma gota de orvalho. Falou primeiro a estrela: Quem diria que eu tivesse o trabalho de descer das alturas luminosas, para vir conversar com vocês três? Não sabem que sou mais alta que as nuvens? E que a minha altivez fulgura entre mil chamas radiosas, na infinita amplidão? Mas, respondeu a pérola vaidosa: - Quem te dará valor, entre milhões de lâmpadas no espaço? Tu não passas de um grão de esplendor, metido na poeira do infinito. Ninguém se lembra de te por nos braços! Enquanto eu, lá no fundo dos oceanos, sou buscada e vendida aos soberanos, para enfeitar, com minha limpidez, as coroas dos reis! Vivo no colo esplêndido dos nobres, e nos ricos seios das rainhas... Não como ti, que sob o olhar dos pobres poetas vagabundos te encaminhas... Valho mais que tu! E ainda mais valho que um orvalho e uma lágrima, pois ambos são gotas d'água, sem o mínimo valor. Disse o orvalho, com mágoa: Qual de vocês três, tem esse encanto de se transformar em gozo, na boca imaculada de uma flor? Eu venho lá de cima,radiante, nos braços da alvorada, cobrir de beijos uma rosa, que se sente tão doce nesse instante, que vale a pena vê-la tão ditosa! E trago o riso ao coração da Terra, engolfada em pranto. Eis como sou feliz! Na campina,ou no cimo da serra, sou sempre uma esperança cristalina, nos lábios sorridentes de uma flor! Calou-se o orvalho. E a lágrima? Coitada, esta nada dizia... E que respondes tu? Perguntaram os demais. E ela, rolada na terra úmida e fria, nada ousava falar... Porém, sublime e calma, respondeu : Eu sou o perdão no crime e a vibração no amor! Bailo no olhar risonho da alegria, moro no olhar tristíssimo da dor! Eu sou a alma da saudade e da harmonia! Sou o estrilo na lira soluçante dos poetas, sou oração no peito dos ascetas, sou relíquia de mãe em coração de filho, sou lembrança de filho em coração de mãe! Não vivo nos seios perfumosos, nos colos orgulhosos, na ostentação efêmera do luxo... Porém, penetro no espírito do mundo, seja do rei, do sábio mais profundo, do rústico mais vil... do pecador, do santo, até na face do Senhor um dia já rolei... Eu, lágrima pequena, penetrei no coração de Deus, e fiz estremecer, abrir-se extasiado o pórtico dos céus!
Não sei quantos pecados já lavei! A lágrima calou-se humildemente, deslumbrando... Em silêncio, a tudo contemplou serenamente, na vastidão vazia... A estrela se ocultou atrás de uma nuvem e chorava... A pérola desceu à profundeza dos mares e chorava também... O orvalho tremulando sobre a relva também chorava... E a lágrima, só a lágrima sorria!... 239. NOSSOS SONHOS 24 Ele era um jovem que morava no Centro Oeste dos Estados Unidos. Por ser filho de um domador de cavalos, tinha uma vida quase nômade mas desejava estudar. Perseguia o ideal da cultura. Dormia nas estrebarias, trabalhava os animais fogosos e nos intervalos, à noite, ele procurava a escola para iluminar a sua inteligência. Em uma dessas escolas, certa vez, o professor pediu à classe que cada aluno relatasse o seu sonho. O que desejariam para suas vidas. O jovem, tomado de entusiasmo, escreveu sete páginas. Desejava, no futuro, possuir uma área de 80 hectares e morar numa enorme casa de 400 metros quadrados. Desejava ter uma família muito bem constituída. Tão entusiasmado estava, que não somente descreveu, mas desenhou como ele sonhava a casa, as cocheiras, os currais, o pomar. Tudo nos mínimos detalhes. Quando entregou o seu trabalho, ficou esperando, ansioso, as palavras de elogio do seu mestre. Contudo, três dias depois, o trabalho lhe foi devolvido com uma nota sofrível. Depois da aula, o professor o procurou e falou: - O seu é um sonho absurdo. Imagine, você é filho de um domador de cavalos. Você será um simples domador de cavalos. Escreva sobre um sonho que possa se tornar realidade e eu lhe darei uma nota melhor. O jovem foi para casa muito triste e contou ao pai o que havia acontecido. Depois de ouvi-lo, com calma, o pai lhe afirmou: - O sonho é seu, meu filho, faça o que quiser... essa decisão é sua: Persistir neste sonho ou procurar outro. O jovem meditou e, no dia seguinte, entregou a mesma página ao professor. Disse-lhe que ficaria com a nota ruim mas não abandonaria o seu sonho. Esta história foi contada para várias crianças pelo dono de um rancho de 80 hectares, uma enorme casa de 400 metros quadrados e uma família muito bem constituída, próximo de um colégio famoso dos Estados Unidos o qual empresta para crianças pobres passarem os fins de semana. Depois de terminar a história, o dono do rancho revelou ser o jovem que teve a nota ruim, mas não desistiu do seu sonho. E o mais incrível é que depois de 30 anos o professor daquelas crianças tem visitado com os seus alunos, aquela área especial. Um dia se apresentou, por ter identificado no proprietário o antigo aluno e confessou: - Fico feliz que o seu sonho tenha escapado da minha inveja. Naquela época eu era um
atormentado. Tinha inveja das pessoas sonhadoras. Destruí muitas vidas. Roubei o sonho de muitos jovens idealistas. Graças a Deus, não consegui destruir o seu sonho, que faz bem a tantas vidas. Como é bonito ter sonhos... sonhar é da natureza humana. Tudo que existe no mundo, um dia foi elaborado, pensado e meditado por alguém. Antes de ser concretizado em cimento, mármore, madeira ou papel... foi um sonho!!! "Nunca se afaste de seus sonhos, pois, se eles se forem, você continuará vivendo, mas terá deixado de existir". Charles Chaplin 240. O SABIO E O CANOEIRO Conta-se que um filósofo, ao atravessar largo rio numa canoa, perguntou ao canoeiro se ele entendia de astronomia. - Não, senhor! Respondeu o trabalhador. Em toda minha vida nunca ouvi falar nesse nome. E o sábio replicou: "Sinto muito que você haja desperdiçado a quarta parte de sua vida." - Você sabe alguma coisa de matemática? O pobre homem sorriu, meneou a cabeça, e lhe respondeu: - Não! Então, o sábio tornou a dizer: - Lamentavelmente, você perdeu outra quarta parte de sua vida, meu amigo. Logo em seguida, perguntou pela terceira vez: - Sabe algo sobre Geologia? - Não, nunca fui à escola - replicou o canoeiro. - Bem, amigo, quase toda a sua vida foi mal empregada. No mesmo momento em que se dava a conversa, a canoa bateu numa pedra, e, enquanto o canoeiro tirava a jaqueta para nadar até a margem do rio, perguntou ao filósofo: - O senhor sabe nadar? - Não, respondeu o sábio. - Sinto muito, mas o senhor desperdiçou toda a sua vida com as ciências, porque a canoa, em poucos minutos, afundará. Muitos de nós costumamos agir como o sábio, diante das pessoas que julgamos menos inteligentes que nós. Temos que convir, entretanto, que as inteligências são variadas e relativas. Há engenheiros brilhantes que fazem cálculos complexos, e não conseguem precisar o tempo de cozimento de uma porção de arroz. E há pessoas analfabetas, ou de muito pouca cultura que fazem isso com naturalidade. Existem pilotos competentes que operam, com precisão, dezenas de botões, e põem a gigantesca nave no ar, mas ficam sem ação diante de um ferro elétrico e uma camisa para passar. Há professores brilhantes que ensinam matérias difíceis aos seus alunos, e não conseguem manejar o controle de um vídeo-game, como o fazem os jovens a quem ensinam. Dessa forma, percebemos que há inteligências e
inteligências. E cada um de nós entende sobre determinado assunto, mais, ou menos, que as outras pessoas. Os Espíritos superiores afirmam que a felicidade consiste em conhecer todas as coisas. Assim, um dia, todos teremos que saber tudo. E é graças ao intercâmbio dos conhecimentos que cada um de nós aprende um pouco a cada dia. E esse intercâmbio se dá na convivência em sociedade. Quer seja no lar, no trabalho, ou no lazer, estamos sempre aprendendo com alguém e transmitindo nossas experiências aos outros. Assim sendo, vivamos de maneira que possamos transmitir aos outros os conhecimentos que possuímos, sem ostentação, e captar os ensinamentos dos outros, com alegria. 241. O SOL E A LUA Quando o Sol e Lua se encontram pela primeira vez, se apaixonaram perdidamente e a partir daí começaram a viver um grande amor. Acontece que naquela época o mundo ainda não existia e no dia que Deus resolveu criá-lo , deu-lhes então o toque final... o brilho... Ficou decidido também que o Sol iluminaria o dia e a Lua iluminaria a noite. Assim sendo, seriam obrigados a viverem separados. Abateu-se sobre eles uma grande tristeza quando tomaram conhecimento de que nunca mais se encontrariam. A Lua foi ficando cada vez mais amargurada, mesmo com o brilho que Deus lhe havia dado. Foi ficando cada vez mais solitário. O Sol por sua vez havia ganhado o título de astro-rei, mas isso também não o fez feliz. Deus então chamou-os e explicou: - Você Lua, iluminará as noites frias e quentes, encantará os enamorados e será diversas vezes motivo de poesia. - Tu, Sol, fornecerá calor para o ser humano, iluminará os dias e sua simples presença fará as pessoas mais felizes. A Lua chorou muito e o Sol não agüentava saber que ela sofria. Então fez um pedido a Deus: - Deus, ela é mais frágil do que eu e não agüentará tanta solidão. Deus em sua infinita bondade deu à Lua as estrelas como companheiras. Hoje eles vivem assim, separados. O Sol finge que é feliz e a Lua não consegue esconder que é triste. O Sol esquenta de paixão pela Lua e a Lua ainda vive na escuridão da saudade por ele. Acontece que Deus vendo isso, deu à humanidade uma lição importante: a de que nenhum amor é impossível. Para o Sol e Lua, Deus criou o Eclipse, momento em que eles podem novamente se encontrar. Você terá sempre a oportunidade de buscar o seu Eclipse, mas lembre-se: o seu eclipse poderá ser eterno. Busque seu amor. Acredite. É possível.
242. O TEMPO Era uma vez uma ilha moravam todos os sentimentos: Alegria, Tristeza, Vaidade, Sabedoria, Amor e outros.... Um dia avisaram para os moradores dessa ilha, que ela ia ser inundada. Apavorado o Amor cuidou para que todos os sentimentos se salvassem. Ele disse: - Fujam, a ilha vai ser inundada. Todos correram e pegaram seus barcos para irem até um morro bem alto. - Só o amor não se preocupou em se apressar, ele queria ficar um pouco mais com a ilha ... Quando já estava quase se afogando, correu para pedir ajuda - Riqueza, me leva com você ? E ela respondeu: - Não posso, meu barco está cheio de ouro e prata. Você não vai caber. Passou a Vaidade, então ele disse: - Vaidade, me leva com você? E ela respondeu: - Não posso, você vai sujar meu barco novo. Daí passou a Tristeza... - Tristeza, posso ir com você? E ela respondeu: Ai Amor, estou tão triste que prefiro ir sozinha. Passou a Alegria, mas ela estava tão alegre que nem lhe ouviu chamar. O Amor já desesperado e achando que ia ficar sozinho, se pôs a chorar... Daí passou então um barquinha com um velhinho e ele falou: - Sobe Amor que eu te levo. O Amor ficou tão feliz que até se esqueceu de perguntar o nome do velhinho. Chegando lá no alto do morro, ele perguntou a Sabedoria: - Sabedoria, quem era aquele velhinho que me trouxe até aqui? E ela respondeu: - O Tempo. - O Tempo !!! Mas porque só o tempo me trouxe aqui? "Porque só o Tempo é capaz de ajudar e a entender um grande Amor" 243. PASTEL, GUARANÁ E DEUS. Havia um pequeno menino que queria se encontrar com Deus. Ele sabia que tinha um longo caminho pela frente, portanto ele encheu sua mochila com pasteis e guaraná, e começou sua caminhada. Quando ele andou umas 3 quadras, encontrou um velhinho sentando em um banco da praça olhando os pássaros. O menino sentou-se junto dele , abriu sua mochila , e ia tomar um gole de guaraná, quando olhou o velhinho e viu que ele estava com fome, então ofereceu-lhe um pastel. O velhinho muito agradecido aceitou e sorriu ao menino. Seu sorriso era tão incrível que o menino quis ver de novo, então ele ofereceu-
lhe seu guaraná. Mais uma vez o velhinho sorriu ao menino. O menino estava muito feliz! Ficaram sentados ali sorrindo, comendo pastel e bebendo guaraná pelo resto da tarde sem falarem um ao outro. Quando começou a escurecer o menino estava cansado e resolveu voltar para casa, mas antes de sair ele se voltou e deu um grande abraço no velhinho. O velhinho deu-lhe o maior sorriso que o menino já havia recebido. Quando o menino entrou em casa, sua mãe surpresa perguntou ao ver a felicidade estampada em sua face. "O que você fez hoje que te deixou tão feliz? Ele respondeu. "Passei a tarde com Deus" e acrescentou "Você sabe, ele tem o mais lindo sorriso que eu jamais vi" Enquanto isso, o velhinho chegou em casa radiante, e seu filho perguntou: "Por onde você esteve que te deixou tão feliz?" Ele respondeu "Comi pasteis e tomei guaraná no parque com Deus". Antes que seu filho pudesse dizer algo ele falou: "Você sabe que ele é bem mais jovem do que eu pensava?" Nunca subestime a força de um sorriso, o poder de uma palavra, de um ouvido para ouvir, um honesto elogio, ou até um ato de carinho. Tudo isso tem o potencial de fazer virar uma vida. Por medo de diminuir deixamos de crescer. Por medo de chorar deixamos de sorrir!!! Portanto Sorria !!! 244. UM GESTO DE AMOR Um garoto pobre, com cerca de doze anos de idade, vestido e calçado de forma humilde, entra na loja, escolhe um sabonete comum e pede ao proprietário que embrulhe para presente. - É para minha mãe - diz com orgulho. O dono da loja ficou comovido diante da singeleza daquele presente. Olhou com piedade para o seu freguês e, sentindo uma grande compaixão, teve vontade de ajudá-lo. Pensou que poderia embrulhar, junto com o sabonete comum, algum artigo mais significativo. Entretanto, ficou indeciso: ora olhava para o garoto, ora para os artigos que tinha em sua loja. Devia ou não fazer? O coração dizia sim, a mente dizia não. O garoto, notando a indecisão do homem, pensou que ele estivesse duvidando de sua capacidade de pagar. Colocou a mão no bolso, retirou as moedinhas que dispunha e as colocou sobre o balcão. O homem ficou ainda mais comovido quando viu as moedas, de valor tão insignificante. Continuava seu conflito mental. Em sua intimidade, concluíra que, se o garoto pudesse, ele compraria algo bem melhor para sua mãe. Lembrou de sua própria mãe.
Fora pobre e, muitas vezes, em sua infância e adolescência, também desejara presentear sua mãe. Quando conseguiu emprego, ela já havia partido para o mundo espiritual. O garoto, com aquele gesto, estava mexendo nas profundezas dos seus sentimentos. Do outro lado do balcão, o menino começou a ficar ansioso. Alguma coisa parecia estar errada. Por que o homem não embrulhava logo o sabonete. Ele já escolhera, pedira para embrulhar e até tinha mostrado as moedas para o pagamento. Por que a demora? Qual o problema? No campo da emoção, dois sentimentos se entreolhavam: a compaixão do lado do homem, a desconfiança por parte do garoto. Impaciente, ele perguntou: - Moço, está faltando alguma coisa? - Não - respondeu o proprietário da loja. - É que, de repente, me lembrei de minha mãe. Ela morreu quando eu ainda era muito jovem. Sempre quis dar um presente para ela, mas, desempregado, nunca consegui comprar nada. Na espontaneidade de seus doze anos, perguntou o menino: - Nem um sabonete? O homem se calou. Refletiu um pouco e desistiu da idéia de melhorar o presente do garoto. Embrulhou o sabonete com o melhor papel que tinha na loja, colocou uma fita e despachou o freguês sem responder mais nada. A sós, pôs-se a pensar. Como é que nunca pensara em dar algo pequeno e simples para sua mãe? Sempre entendera que presente tinha que ser alguma coisa significativa, tanto assim que, minutos antes, sentira piedade da singela compra e pensara em melhorar o presente adquirido. Comovido, entendeu que naquele dia tinha recebido uma grande lição. Junto com o sabonete do menino, seguia algo muito mais importante e radioso, o melhor de todos os presentes: O GESTO DE AMOR! 245. UMA LINDA HISTÓRIA É baseada em um fato verídico. Não tenha vergonha de dizer Eu Te Amo ! Dois irmãozinhos brincavam em frente de casa, jogavam bolinhas de gude. Quando Júlio o menino mais novo disse ao irmão Ricardo: - Meu querido irmão, eu te amo muito e nunca quero me separar de você! Ricardo sem dar muita importância ao que Júlio disse, pergunta: - O que deu em você moleque? Que conversa besta é essa de amar? Quer calar a boca e continuar jogando? E os dois continuaram jogando a tarde inteira até anoitecer. À noite o senhor Jacó, pai dos garotos chegou do trabalho, estava exausto e muito mal humorado, pois não havia conseguido fechar um negócio importante. Ao entrar, Jacó olhou para Júlio que sorriu para o pai e disse: - Olá papai, eu te amo muito e não quero nunca me separar do senhor! Jacó no auge de seu mal humor e stress disse:
- Júlio, estou exausto e nervoso, então por favor não me venha com besteiras! Com as palavras ásperas do pai, Júlio ficou magoado e foi chorar no cantinho do quarto. Dona Joana, mãe dos garotos sentindo a falta do filho foi procurá-lo pela casa, até que o encontrou no cantinho do quarto com os olhinhos cheios de lágrimas. Dona Joana espantada começou a enxugar as lágrimas do filho e perguntou: - O que foi Júlio, porque choras? Júlio olhou para a mãe, com uma expressão triste e lhe disse: - Mamãe, eu te amo muito e não quero nunca me separar da senhora! Dona Joana sorriu para o filho e lhe disse: - Meu amado filho, ficaremos sempre juntos! Júlio sorriu, deu um beijo na mãe e foi se deitar. No quarto do casal, ambos se preparando para se deitar, Dona Joana pergunta para seu marido Jacó: - Jacó, o Júlio está muito estranho hoje, não acha? Jacó muito estressado com o trabalho disse a esposa: - Esse moleque só está querendo chamar a atenção... Deita e dorme mulher! Então todos se recolheram e todos dormiam sossegados. Às 2 horas da manhã, Júlio se levanta vai ao quarto de seu irmão Ricardo e fica observando o irmão dormir... Ricardo incomodado com a claridade acorda e grita com Júlio: - Seu louco, apaga essa luz e me deixa dormir! Júlio em silêncio obedeceu o irmão, apagou a luz e se dirigiu ao quarto dos pais... Chegando ao quarto de seus pais acendeu a luz e e ficou observando seu pai e sua mãe dormirem. O senhor Jacó acordou e perguntou ao filho: - O que aconteceu Júlio? Júlio em silencio só balançou a cabeça em sinal negativo, respondendo ao pai que nada havia ocorrido. Daí o senhor Jacó irritado perguntou ao Júlio: - Então o que foi moleque? Júlio continuou em silêncio. Jacó já muito irritado berrou com Júlio: - Então vai dormir seu doente! Júlio apagou a luz do quarto se dirigiu ao seu quarto e se deitou. Na manhã seguinte todos se levantaram cedo, o senhor Jacó iria trabalhar, a dona Joana levaria as crianças para a escola e Ricardo e Júlio iriam à escola... Mas Júlio não se levantou. Então o senhor Jacó, que já estava muito irritado com Júlio, entra bufando no quarto do garoto e grita: - Levanta seu moleque vagabundo! Júlio nem se mexeu. Então Jacó avança sobre o garoto e puxa com força o cobertor do menino com o braço direito levantado pronto para lhe dar um tapa quando percebe que Júlio estava com os olhos fechados e que estava pálido. Jacó assustado colocou a mão sobre o rosto de Júlio e pôde notar que seu filho estava gelado. Desesperado Jacó gritou chamando a esposa e o filho Ricardo para ver o que havia acontecido com Júlio... Infelizmente o pior. Júlio estava morto e sem qualquer motivo aparente. Dona Joana desesperada abraçou o filho morto e não conseguia nem respirar de tanto chorar. Ricardo desconsolado segurou firme a mão do irmão e só tinha forças para chorar
também. Jacó em desespero soluçando e com os olhos cheios de lágrimas, percebeu que havia um papelzinho dobrado nas pequenas mãos de Júlio. Jacó então pegou o pequeno pedaço de papel e havia algo escrito com a letra de Júlio. "Outra noite Deus veio falar comigo através de um sonho, disse a mim que apesar de amar minha família e dela me amar, teríamos que nos separar. Eu não queria isso, mas Deus me explicou que seria necessário. Não sei o que vai acontecer mas estou com muito medo. Gostaria que ficasse claro apenas uma coisa: - Ricardo, não se envergonhe de amar seu irmão. - Mamãe, a senhora é a melhor mãe do mundo. - Papai, o senhor de tanto trabalhar se esqueceu de viver. - Eu amo todos vocês!" Quantas vezes não temos tempo para parar e amar, e receber o amor que nos é ofertado? Talvez quando acordarmos possa ser tarde demais... mas, ainda há tempo! 246. A LENDA CHINESA Um discípulo perguntou certo dia ao vidente. - Mestre, qual a diferença entre o céu e o inferno ?. O vidente respondeu:. - Vi um grande monte de arroz, cozido e preparado como alimento. Ao redor dele estavam muitos homens famintos. Eles não podem se aproximar do arroz, mas possuíam longos palitos de dois a três metros de comprimento. Pegavam, é verdade o arroz, mas não conseguiam levá-lo à própria boca porque os palitos eram muito longos. E assim, famintos e moribundos, embora juntos, permaneciam solitários curtindo uma fome eterna, diante de uma inesgotável fartura. ISSO ERA O INFERNO. Vi outro grande monte de arroz, cozido e preparado como alimento. Ao redor dele muitos homens famintos, mas cheios de vitalidade. Eles não podiam se aproximar do monte de arroz, mas possuíam longos palitos de dois a três metros de comprimento. Apanhavam o arroz mas não conseguiam levá-lo à própria boca por que os palitos eram longos.Mas com os seus longos palitos, ao invés de levá-los à própria boca, serviam-se uns aos outros o arroz.. E assim matavam sua fome insaciável numa grande comunhão fraterna, juntos e solidários.. ISSO ERA O CÉU. 247. A MULHER PERFEITA Nasrudin bem que a queria Nasrudin conversava com um amigo, que lhe perguntou: - Então, mullah, nunca pensaste em casamento? - Já pensei. Em minha juventude, resolvi conhecer a mulher perfeita. Atravessei o deserto, cheguei a Damasco, e conheci uma mulher espiritualizada e linda; mas ela não sabia nada das coisas do mundo. Continuei a viagem, e fui a Isfahan; lá
encontrei uma mulher que conhecia o reino da matéria e do espírito, mas não era uma moça bonita. Então resolvi ir até o Cairo, onde jantei na casa de uma moça bonita, religiosa e conhecedora da realidade material. - E por que não casaste com ela? - Ah, meu companheiro! Infelizmente ela também procurava um homem perfeito. Da tradição Sufi 248. AMOR COM AMOR SE PAGA Há muito tempo atrás, uma menina chamada Lili se casou e foi viver com o marido e a sogra. Depois de alguns dias, passou a não se entender com a sogra. As personalidades delas eram muito diferentes e Lili foi se irritando com as críticas que freqüentemente sofria. Meses se passaram e Lili e sua sogra cada vez discutiam e brigavam mais. De acordo com antiga tradição chinesa, a nora tinha que se curvar à sogra e obedecê-la, em tudo. Lili já não suportando mais, decidiu tomar uma atitude e foi visitar um amigo de seu pai, que a ouviu e, depois, com um pacote de ervas lhe disse: - Vou lhe dar várias ervas que irão lentamente envenenar sua sogra. Você não poderá usá-las de uma só vez para se libertar dela, porque isso causaria desconfianças. A cada dois dias, ponha um pouco destas ervas na comida dela. Agora, para ter certeza de que ninguém suspeitará de você quando ela morrer, você deve ter muito cuidado e agir de forma muito amigável. Lili respondeu: - Sim, Sr. Huang, eu farei tudo o que o senhor me pedir. Lili ficou muito contente, agradeceu ao Sr. Huang e voltou apressada para casa para começar o projeto de assassinar a sua sogra. Semanas se passaram e a cada dois dias, Lili servia a comida " especialmente tratada " à sua sogra. Ela sempre lembrava do que o Sr. Huang tinha recomendado sobre evitar suspeitas e assim controlou o seu temperamento, obedecendo a sogra e a tratando como se fosse sua própria mãe. Depois de seis meses a casa inteira estava com outro astral. Lili tinha controlado o seu temperamento e quase nunca se aborrecia. Nesses seis meses não tinha tido nenhuma discussão com a sogra, que agora parecia mais amável e mais fácil de lidar. As atitudes da sogra também mudaram e elas passaram a se tratar como mãe e
filha. Um dia Lili foi novamente procurar o Sr. Huang para pedir-lhe ajuda e disse: - Querido Sr. Huamg, por favor, ajude-me a evitar que o veneno mate minha sogra! Ela se transformou numa mulher agradável e eu a amo como se fosse minha mãe. Não quero que ela morra por causa do veneno que eu lhe dei. Sr. Huang sorriu e acenou com a cabeça: - Lili, não precisa se preocupar. As ervas que eu dei eram vitaminas para melhorar a saúde dela. O veneno estava na sua mente e na sua atitude, mas foi jogado fora e substituído pelo amor que você passou a dar a ela. Na China, existe uma regra dourada que diz: " A pessoa que ama os outros também será amada." Na maioria das vezes, recebemos das outras pessoas o que damos a elas... Por isso, LEMBRE-SE SEMPRE: O plantio é opcional... A colheita é obrigatória... Cuidado com o que planta!!!! 249. INOCENTE OU CULPADO Ele se livrou da armação Conta uma lenda, que na Idade Média, um religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher. Na verdade, o autor do crime era uma pessoa influente do reino e, por isso, desde o primeiro momento se procurou um bode expiatório, para acobertar o verdadeiro assassino. O homem foi levado a julgamento, já temendo o resultado: a forca. Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta história. O juiz, que também estava combinado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado para que provasse sua inocência. Disse o juiz: - Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do Senhor: vou escrever em um papel a palavra INOCENTE e em outro a palavra CULPADO. Você pegará um dos papéis e aquele que você escolher será o seu veredicto. Sem que o acusado percebesse, o juiz preparou os dois papéis com a palavra CULPADO, fazendo assim, com que não houvesse alternativa para o homem. O juiz colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem, pressentindo a armação, fingiu se concentrar por alguns segundos a fim de fazer a escolha certa, aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou-o na boca e engoliu. Os presentes reagiram surpresos e indignados com tal atitude. E o homem, mais uma vez demonstrando confiança, disse: - Agora basta olhar o papel que se encontra sobre a mesa e saberemos que
engoli aquele em que estava escrito o contrário. 250. O MONGE E O ESCORPIÃO Um monge e seus discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido à dor, o homem deixou-o cair novamente no rio. Foi então à margem, tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou. Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada . Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados. - Mestre deve estar muito doente! Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda, picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão! O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu: - Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha. 251. O SAMURAI A quem pertence um presente? Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar o zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário. Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta. Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo, e aumentar sua fama. Todos os estudantes se manifestaram contra a idéia, mas o velho aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade, e o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos, ofendendo inclusive seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se. Desapontados pelo fato de que o mestre aceitar tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram: "Como o senhor pode suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?" "Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?" - perguntou o Samurai. "A quem tentou entregá-lo" - respondeu um dos discípulos. "O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos" - disse o mestre. "Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo. A sua paz interior, depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma, só se você permitir..."
252. O TREM Quando nascemos, ao embarcarmos nesse trem, encontramos duas pessoas que, acreditamos, farão conosco a viagem até o fim: nossos pais. Não é verdade, infelizmente, em alguma estação eles desembarcam, deixando-nos órfãos de seu carinho, proteção, amor e afeto. Mas isso não impede que, durante a viagem, embarquem pessoas interessantes que virão a ser especiais para nós. Embarcam nossos irmãos, amigos e amores. Muitas pessoas tomam esse trem a passeio. Outros fazem a viagem experimentando somente tristezas. E no trem há, também, pessoas que passam de vagão a vagão, prontas para ajudar a quem precisa. Muitos descem e deixam saudades eternas. Outros tantos viajam no trem de tal forma que, quando desocupam seus assentos, ninguém sequer percebe. Curioso é considerar que alguns passageiros que nos são tão caros acomodam-se em vagões diferentes do nosso. Isso nos obriga a fazer essa viagem separados deles. Mas claro que isso não nos impede de, com grande dificuldade, atravessarmos nosso vagão e chegarmos até eles. O difícil é aceitarmos que não podemos nos assentar ao seu lado, pois outra pessoa estará ocupando esse lugar. Essa viagem é assim: cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, embarques e desembarques. Sabemos que esse trem jamais volta. Façamos, então, essa viagem, da melhor maneira possível, tentando manter um bom relacionamento com todos os passageiros, procurando em cada um deles o que tem de melhor, lembrando sempre que, em algum momento do trajeto poderão fraquejar, e, provavelmente, precisaremos entender isso. Nós mesmos fraquejamos algumas vezes. E, certamente, alguém nos entenderá. O grande mistério, afinal, é que não sabemos em qual parada desceremos. E fico pensando: quando eu descer desse trem sentirei saudades? Sim. Deixar meus filhos viajando nele sozinhos será muito triste. Separar-me de alguns amigos que nele fiz, do amor da minha vida, será para mim dolorido. Mas me agarro na esperança de que, em algum momento, estarei na estação principal, e terei a emoção de vê-los chegar com sua bagagem, que não tinham quando embarcaram. E o que me deixará feliz é saber que, de alguma forma, eu colaborei para que ela tenha crescido e se tornado valiosa. Agora, nesse momento, o trem diminui sua velocidade para que embarquem e desembarquem as pessoas. Minha expectativa aumenta, à medida que o trem vai diminuindo sua
velocidade... - Quem entrará? - Quem sairá? Eu gostaria que você pensasse no desembarque do trem, não só como a representação da morte, mas, também, como o término de uma história de algo que duas ou mais pessoas construíram e que, por um motivo íntimo, deixaram desmoronar. Fico feliz em perceber que certas pessoas como nós, têm a capacidade de reconstruir para recomeçar. Isso é sinal de garra e de luta, é saber viver, é tirar o melhor de "todos os passageiros". AGRADEÇO A DEUS POR VOCÊ FAZER PARTE DA MINHA VIAGEM, E POR MAIS QUE NOSSOS ASSENTOS NÃO ESTEJAM LADO A LADO, COM CERTEZA O VAGÃO É O MESMO. 253. O LEÃO E O MACACO
Lá certo dia, o leão vendo o risco de deixar este mundo sem nunca haver experimentado da carne do macaco, resolveu conquistar o sagaz animal e satisfazer seus apetites. Chamou a raposa e, juntos, criaram espécie de plano que correspondia a uma audiência permanente com todos da floresta bem dentro da gruta que lhe servia de esconderijo. Daí, começou o movimento, vindo bicho de tudo quanto era canto. Os convidados entravam na furna e passavam horas, depois saiam sem revelar o que acontecia entre eles e o Rei.Naquilo, o macaco, observador por natureza, ficou de butuca em cima das árvores das imediações, desconfiando que alguma tramoia se desenvolvia na área, envolvendo tanta gente. Tempo vai, tempo vem, e nada dele tomar gosto, acordar a curiosidade característica e também chegar para negociar com o chefe da floresta. Nisso, o leão resolveu mudar a tática e ele mesmo veio até a frente da morada a fim de estabelecer diálogo com o símio ainda pendurado no alto das árvores maiores, longe de suas garras. - Sim, compadre macaco (que os bichos gostam de tratar uns aos outros desse jeito) – foi falando a fera monumental, enquanto sacudia a juba meio parecido que contrariado. – O senhor vive distante das atividades do meu reinado. Quer contar o que se passa nessa cabeça, meu irmão? – perguntou o soberano, querendo impor autoridade nas palavras. - Ah, majestade, ando sobrecarregado de compromissos por causa das invasões dos humanos explorando e querendo tudo só pra si – explicou o macaco, já de olhos acesos diante da força do leão. - Pois, então, amigo velho, entre e venha conversar nos problemas que atravessa, que decerto oferecerei a tranquilidade que procura para suas preocupações. - É, majestade, mas analisei bem o seu jeito de atender aos súditos. Notei coisa esquisita e quero salvar minha pele. No chão defronte da porta de sua gruta há muito mais rastros de animal entrando do que saindo – e dizendo isso, mais que ligeiro sumiu desembestado quebrando cipó no eito da floresta, e nunca que quis maiores aproximações com o leão e sua fome de carne de macaco. 254. O LEÃO E O ELEFANTE
Saiu o leão a fazer sua pesquisa estatística, para verificar se ainda era o Rei das Selvas. Os tempos tinham mudado muito, as condições do progresso alterado a psicologia e os métodos de combate das feras, as relações de respeito entre os animais já não eram as mesmas, de modo que seria bom indagar. Não que restasse ao Leão qualquer dúvida quanto à sua realeza. Mas assegurar-se é uma das constantes do espírito humano, e, por extensão, do espírito animal. Ouvir da boca dos outros a consagração do nosso valor, saber o sabido, quando ele nos é favorável, eis um prazer dos deuses. Assim o Leão encontrou o Macaco e perguntou: "Hei, você aí, macaco - quem é o rei dos animais?" O Macaco, surpreendido pelo rugir indagatório, deu um salto de pavor e, quando respondeu, já estava no mais alto galho da mais alta árvore da floresta: "Claro que é você, Leão, claro que é você!". Satisfeito, o Leão continuou pela floresta e perguntou ao papagaio: "Currupaco, papagaio. Quem é, segundo seu conceito, o Senhor da Floresta, não é o Leão?" E como aos papagaios não é dado o dom de improvisar, mas apenas o de repetir, lá repetiu o papagaio: "Currupaco... não é o Leão? Não é o Leão? Currupaco, não é o Leão?". Cheio de si, prosseguiu o Leão pela floresta em busca de novas afirmações de sua personalidade. Encontrou a coruja e perguntou: "Coruja, não sou eu o maioral da mata?" "Sim, és tu", disse a coruja. Mas disse de sábia, não de crente. E lá se foi o Leão, mais firme no passo, mais alto de cabeça. Encontrou o tigre. "Tigre, - disse em voz de estentor -eu sou o rei da floresta. Certo?" O tigre rugiu, hesitou, tentou não responder, mas sentiu o barulho do olhar do Leão fixo em si, e disse, rugindo contrafeito: "Sim". E rugiu ainda mais mal humorado e já arrependido, quando o leão se afastou. Três quilômetros adiante, numa grande clareira, o Leão encontrou o elefante. Perguntou: "Elefante, quem manda na floresta, quem é Rei, Imperador, Presidente da República, dono e senhor de árvores e de seres, dentro da mata?" O elefante pegou-o pela tromba, deu três voltas com ele pelo ar, atirou-o contra o tronco de uma árvore e desapareceu floresta adentro. O Leão caiu no chão, tonto e ensangüentado, levantou-se lambendo uma das patas, e murmurou: "Que diabo, só porque não sabia a resposta não era preciso ficar tão zangado". MORAL: CADA UM TIRA DOS ACONTECIMENTOS A CONCLUSÃO QUE BEM ENTENDE.
255. A VERDADEIRA ALQUIMIA Certa vez um andarilho apareceu numa aldeia da Idade Média. Dirigiu-se à praça central da cidade, anunciou-se como alquimista e disse que ensinaria como transformar qualquer tipo de metal em ouro. Algumas pessoas pararam para ouví-lo e começaram a proferir gracejos e ridicularizá-lo. O estranho não se abalou com as chacotas, pediu um pedaço de metal e alguém entregou-lhe uma ferradura, um outro ofereceu-lhe um prego. O alquimista então pegou ambas as peças, e ainda sob as risadas dos incrédulos, colocou-as numa pequena vasilha e derramou sobre elas o conteúdo de um frasco que havia retirado de sua sacola. Permaneceu alguns segundos em silêncio e o fenômeno aconteceu: a ferradura e o prego tornaram-se dourados. Uma sensação de espanto percorreu a multidão que se avolumava cada vez mais na praça. O alquimista levantou as peças de ouro para que todos pudessem admirar a transmutação. Um ourives presente no local pediu para examinar os objetos e foi atendido. Em pouco tempo, revelou serem as peças de ouro puríssimo como nunca tinha visto. As pessoas agitaram-se e agora queriam ouvir. O alquimista então pegou um grosso livro de sua sacola e disse estar nele o segredo da transmutação dos metais em ouro. Em seguida, entregou o livro a uma criança próxima e partiu tranqüilo. Ninguém o viu ir embora, pois todos os olhos mantiveram-se fixos no objeto nas mãos da criança. Poucos dias depois, a maioria das pessoas possuía uma cópia do valioso manuscrito, assim a receita para produzir ouro passou a ser conhecida por todos. Contudo, a fórmula era complexa. Exigia água destilada mil vezes no silêncio da madrugada e ingredientes que deveriam ser colhidos em noites especiais e em praias distantes. No início todos puseram as mãos à obra, mas com o passar do tempo, as pessoas foram desistindo do trabalho. Era muito penoso ficar mil noites em silêncio esperando a água destilar. Além disso, procurar os outros ingredientes era muito cansativo. As pessoas foram desistindo. E, à medida que desistiam, tentavam convencer os outros a fazerem o mesmo. Diziam que a forma era apenas uma galhofa deixada pelo alquimista para mostrar como eram tolos. Assim, muitos e muitos outros, influenciados pelos primeiros, também desistiram. Mas, um pequeno grupo prosseguiu com o trabalho. Apesar de ridicularizados pelo resto da aldeia, continuaram destilando a água e fizeram várias viagens juntos à procura dos ingredientes da fórmula. O tempo correu, e a quantidade de histórias divertidas, e de situações que eles passaram juntos, desde que começaram a seguir a fórmula, cresceu. E o grupo dos aprendizes de alquimia tornou-se cada vez mais unido. Converteram-se em grandes amigos. Até que em um
mesmo dia, todos tinham começado juntos, e viraram a última página das instruções do livro, e lá estava escrito: "Se todas as instruções foram seguidas, você tem agora o líquido que, derramado sobre qualquer metal, transforma-o em ouro. Entretanto, agora você já percebeu que a maior riqueza não está no produto final obtido, mas sim no caminho percorrido. O que nos torna infinitamente ricos não é a quantidade de ouro que conseguimos produzir, mas os momentos que compartilhamos com os verdadeiros amigos". 256. ALGUÉM PRECISA DE VOCÊ Você já se sentiu alguma vez como um zero à esquerda, ou seja, sem valor algum? Você pode responder que não, mas outras tantas pessoas já tiveram o seu dia de baixa auto-estima. São aqueles dias em que a gente olha ao redor e não consegue ver nada em que possamos ser úteis. No entanto, e por essas mesmas razões, há sempre alguém que precisa de você. Há pessoas caladas que precisam de alguém para conversar. Há pessoas tristes que precisam de alguém que as conforte. Há pessoas tímidas que precisam de alguém que as ajude vencer a timidez. Há pessoas sozinhas que precisam de alguém para conversar. Há pessoas com medo que precisam de alguém para lhes dar a mão. Há pessoas fortes, mas que precisam de alguém que as faça pensar na melhor maneira de usar a sua força. Há pessoas habilidosas que precisam que alguém as ajude a descobrir a melhor maneira de usar sua habilidade. Há pessoas que julgam não saber fazer nada e que precisam de alguém que as ajude a descobrir o quanto podem fazer. Há pessoas apressadas que precisam de alguém que lhes mostre tudo o que não têm tempo para ver. Há pessoas impulsivas que precisam de alguém que as ajude a não magoar os outros. Há pessoas que se sentem perdidas e precisam de alguém que lhes mostre o caminho. Há pessoas que se julgam sem importância alguma e precisam de alguém que as ajude a descobrir como são valiosas. E você, que muitas vezes pensa não ter nenhuma utilidade, pode ser justamente a pessoa que alguém está precisando agora... É claro que você não precisa, nem pode ser a solução para todos os problemas, mas faça o melhor ao seu alcance. Se não puder ser uma árvore frondosa no topo da colina, seja um arbusto no vale - mas seja o melhor arbusto do vale. Se não puder ser um arbusto, seja um ramo - mas seja o ramo mais exuberante a enfeitar a paisagem. E se não puder ser um ramo, seja um pequeno tapete de relva para dar alegria a algum caminhante... Se deseja ser um lindo ramalhete de flores perfumadas, e não
consegue, seja uma singela flor silvestre - mas seja a mais bela. E nesse esforço de ser útil a alguém que precisa de você, irá cada vez se tornando mais forte e mais confiante. E todos as alegrias que espalhar pelo caminho serão as mesmas alegrias que encontrará na própria estrada. Por mais difícil que esteja a situação, nunca deixe de lembrar que alguém precisa de você. E o mais importante: você pode ajudar alguém. *** A Terra é uma grande escola, onde o Criador nos matriculou para que aprendamos a ser feliz. A grande maioria das pessoas que habita este planeta não é completamente feliz. Somos todos caminheiros da estrada chamada evolução, e, num momento ou noutro pode ser que precisemos de alguém. Assim sendo, como sempre estamos rodeados de pessoas, é importante que você fique alerta, pois ao seu lado pode estar alguém que precise de você, neste exato momento. 256. ALGUÉM PRECISA DE VOCÊ Esta é a história de um alpinista que sempre buscava superar mais e mais desafios. Ele resolveu depois de muitos anos de preparação escalar o Aconcágua. Mas ele queria a glória somente para ele, e resolveu escalar sozinho sem nenhum companheiro, o que seria natural no caso de uma escalada dessa dificuldade. Começou a subir e foi ficando cada vez mais tarde, e por que não havia se preparado para acampar, resolveu seguir a escalada decidido a atingir o topo. Escureceu, e a noite caiu como um breu nas alturas da montanha, e não era possível mais enxergar uma palmo à frente do nariz, não se via absolutamente nada! Tudo era escuridão. Zero de visibilidade. Não havia Lua e as estrelas estavam coberta pelas nuvens. Subindo por uma "parede" a apenas 100 m. do topo ele escorregou e caiu ... Caia a uma velocidade vertiginosa. Somente conseguia ver as manchas que passavam cada vez mais rápidas na mesma escuridão, e sentia a terrível sensação de ser sugado pela força da gravidade. Ele continuava caindo ... e nesses angustiantes momentos passaram por sua mente todos os momentos felizes e tristes que já havia vivido em sua vida. De repente ele sentiu um puxão forte, que quase o partiu pela metade. Shack!...Como todo alpinista experimentado, havia cravado estacas de segurança com grampos a uma corda comprida que fixou em sua cintura. Nesses momentos de silêncio suspendido pelos ares na completa escuridão, não havia nada a fazer a não ser gritar: - Ó meu Deus me ajude! De repente uma voz grave e profunda vinda dos céus respondeu:
- O que você quer de mim meu filho? - Me salve meu Deus por favor? - Você realmente acredita que eu possa te salvar? - Eu tenho certeza meu Deus! - Então, corte a corda que te mantém pendurado ... Ouve um momento de silêncio e reflexão. O homem se agarrou mais ainda a corda e refletiu que se fizesse isso morreria... Conta o pessoal de resgate que ao realizar as buscas encontrou um alpinista congelado, morto, agarrado com força com suas duas mãos a uma corda...a somente meio metro do chão ... "Por vezes nos agarramos as nossas velhas cordas que nos mantém seguros, porém ter fé é arriscar-se a perder total controle sobre a própria vida confiando-a ao Pai. Que possamos todos entregar-nos e viver plenamente na confiança de que existe Aquele que está sempre ao nosso lado a nos suportar, mesmo que nossa corda arrebente. 257. DEUS NUNCA ERRA ELE é Verdadeiro. Deus não erra . . Há muito tempo, num Reino distante, havia um Rei que não acreditava na bondade de Deus. Tinha, porém, um súdito que sempre lhe lembrava dessa verdade. . . Em todas situações dizia: "- Meu Rei, não desanime, porque Tudo que Deus faz é Perfeito. Ele nunca erra!" Um dia, o Rei saiu para caçar juntamente com seu súdito, e uma fera da floresta atacou o Rei. . . O súdito conseguiu matar o animal, porém não evitou que sua Majestade perdesse o dedo mínimo da mão direita. O Rei, furioso pelo que havia acontecido, e sem mostrar agradecimento por ter sua vida salva pelos esforços de seu servo, perguntou a este: "- E agora, o que você me diz? Deus é bom? . . Se Deus fosse bom eu não teria sido atacado, e não teria perdido o meu mindinho." O servo respondeu: "- Meu Rei, apesar de todas essas coisas, somente posso dizer-lhe que Deus é bom, e que mesmo isso, perder um dedo, é para seu bem! Tudo que Deus faz é Perfeito. Ele nunca erra !!!". O Rei, indignado com a resposta "insolente" do súdito, mandou que fosse preso na cela mais escura e mais fétida do calabouço. Após algum tempo, o Rei saiu novamente para caçar e aconteceu dele ser atacado, desta vez por uma tribo de índios que vivia na selva. Estes índios eram temidos por todos, pois sabia-se que faziam sacrifícios humanos para seus deuses. Mal prenderam o Rei, passaram a preparar, cheios de júbilo, o ritual do sacrifício. Quando já estava tudo pronto, e o Rei já estava diante do altar, o sacerdote indígena, ao examinar a vítima, observou furioso: "- Este homem não pode ser sacrificado, pois é defeituoso! Falta-lhe um dedo!". E o Rei
foi libertado. Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, libertou seu súdito e pediu que viesse em sua presença. Ao ver o servo, abraçou-o afetuosamente dizendo-lhe: "- Meu Caro, Deus foi realmente bom comigo! Você já deve estar sabendo que escapei da morte justamente porque não tinha um dos dedos. Mas ainda tenho em meu coração uma grande dúvida: Se Deus é tão bom, por que permitiu que você fosse preso da maneira como foi? Logo você, que tanto O defendeu!?" . . O servo sorriu e disse: " - Meu Rei, se eu estivesse junto contigo nessa caçada, certamente seria sacrificado em vosso lugar, pois não me falta dedo algum! . . Portanto, lembre-se sempre: Tudo o que Deus faz é perfeito, Ele nunca erra!!! 258. A TARTARUGA TAGARELA Era uma vez uma tartaruga que vivia num lago com dois patos, muito seus amigos. Ela adorava a companhia deles e conversava até cansar. A tartaruga gostava muito de falar. Tinha sempre algo a dizer e gostava de se ouvir dizendo qualquer coisa. Passaram muitos anos nessa feliz convivência, mas uma longa seca acabou por esvaziar o lago. Os dois patos viram que não podiam continuar morando ali e resolveram voar para outra região mais úmida. E foram dizer adeus à tartaruga. - Oh, não, não me deixem! Suplicou a tartaruga. - Levem-me com vocês, senão eu morro! - Mas você não sabe voar! - disseram os patos. - Como é que vamos levá-la? - Levem-me com vocês! Eu quero ir com vocês! - gritava a tartaruguinha. Os patos ficaram com tanta pena que, por fim, tiveram uma idéia. - Pensamos num jeito que deve dar certo - disseram - Se você conseguir ficar quieta um longo tempo calada.... Cada um de nós vai morder uma das pontas de uma vara e você morde no meio. Assim, podemos voar bem alto, levando você conosco. Mas cuidado: lembre-se de não falar! Se abrir a boca, estará perdida. A tartaruga prometeu não dizer palavra, nem mexer a boca; estava agradecidíssima! Os patos trouxeram uma vara curta bem
forte e morderam as pontas; a tartaruga abocanhou bem firme no meio. Então os patos alçaram vôo, suavemente, e foram-se embora levando a silenciosa carga. Quando passaram por cima das árvores, a tartaruga quis dizer: "Como estamos alto!" Mas lembrou-se de ficar quieta. Quando passaram pelo campanário da igreja, ela quis perguntar: "O que é aquilo que brilha tanto?" Mas lembrou-se a tempo de ficar calada. Quando passaram sobre a praça da aldeia, as pessoas olharam para cima, muito espantadas gritaram: - Olhem os patos carregando uma tartaruga! E todos correram para ver. A tartaruga bem quis dizer: "E o que é que vocês tem com isso?"; mas não disse nada Ela escutou as pessoas dizendo: - Isso não é engraçado? Não é esquisito? Olhem! Vejam! E começou a ficar zangada; mas ficou de boca fechada. Depois, as pessoas começaram a rir: - Vocês já viram coisa mais ridícula? E a garotada gritava e zombava: - Olha o bumbum da tartaruga.... - E aí a tartaruga, enfezada, não agüentou mais. Abriu a boca e gritou: - Fiquem quietos, seus bobalhões...! . . Mas, antes que terminasse de falar, já estava caída, estatelada no chão. E acabou-se a tartaruga tagarela. MORAL DA HISTORIA: Falar é prata, calar é ouro. " Há momentos na vida que é melhor ficar de boca fechada". Só não se cale diante das injustiças e covardias.
259. A COBRA e o VAGALUME Corrre uma história que certa vez uma serpente começou a perseguir um vagalume. Este fugia rápido, com medo da feroz predadora, mas a serpente nem pensava em desistir. Fugiu um dia, e ela nao desistia; fugiu dois dias, e nada. No terceiro dia, já sem forças, o vagalume parou e disse à cobra: - Um momento. Posso lhe fazer três perguntas? - Não costumo abrir esse precedente para ninguém, disse a cobra, mas já que vou devorá-lo mesmo, esteja à vontade, pode perguntar. - Pertenço à sua cadeia alimentar ?, perguntou o vagalume. - Não. Respondeu o ofídio. - Eu lhe fiz algum mal? redarguiu o inseto. - Não. Respondeu novamente a cobra. - Então, por que você quer acabar comigo? Perguntou novamente o ofídio - Hhmmm. Não sei... É uma coisa assim, tipo... O negócio é que não suporto ver você brilhar... disse finalmente a cobra. MORAL DA HISTÓRIA: “Se a sua estrela não brilha, não ofusque a dos outros”. Diariamente estamos sendo perseguidos por víboras, seja em nosso ambiente de trabalho, seja na escola ou meio social. Pense nisso e selecione as pessoas em quem confiar.
260. O CÃOZINHO E A ONÇA Um jovem de família muito rica certa vez foi à caça e levou consigo um cachorrinho dálmata para não se sentir tão só na mata e, também, ensiná-lo a caçar. Um dia, já na expedição, o cachorrinho começa a brincar de caçar mariposas e quando se dá conta já está muito longe do grupo do seu dono. Nisso vê que vem perto uma onça correndo em sua direção. Ao perceber que a onça iria devorá-lo, pensa rápido no que fazer. Vê uns ossos de um animal morto e se coloca a mordê-los. Então, quando a onça estava a ponto de atacá-lo, o cachorrinho diz em voz alta: "Ah, que delicia esta onça que acabei de comer!” A onça pára bruscamente e sai apavorada correndo do cachorrinho e vai pensando: "Mas que cachorro bravo! Por pouco não come a mim também!..." Um macaco, fofoqueiro, que estava trepado em uma árvore perto e que havia visto a cena, sai correndo atrás da onça para lhe contar como ela foi enganada pelo cachorro. Mas o cachorrinho percebe a manobra do macaco. O macaco alcança a onça e lhe conta toda a história. Então, a onça furiosa diz: "Cachorro malandro! Vai me pagar! Agora vamos ver quem come a quem!" "Depressa!" - Disse o macaco puxa-saco - "Vamos alcançá-lo!" E montou nas costas da onça. E saíram correndo para caçar o cachorrinho. O cachorrinho vê que a onça vem atrás dele de novo e desta vez traz o macaco montado em suas costas, E pensa: "Ah, macaco safado! O que faço agora?" Pensou, pensou. . . O cachorrinho, ao invés de sair correndo, fica de costas como se não estivesse vendo nada, e quando a onça estava a ponto de atacá-lo de novo, o cachorrinho diz em voz alta: "Cadê aquele macaco preguiçoso ? Faz meia hora que eu o mandei me trazer uma outra onça para eu comer e ele ainda não voltou! Quando ele voltar eu vou dar uma surra nele que até o diabo vai ter dó !"
A onça, ao ouvir isso, com medo e com os pelos em pé, bateu em retirada. MORAL DA HISTORIA: "Em momentos de crise a imaginação é mais importante que o conhecimento" 261. UM COPO DE LEITE COPO DE LEITE Um dia, um rapaz pobre que vendia mercadorias de porta em porta para pagar seus estudos, viu que só lhe restava uma simples moeda de dez centavos e tinha fome. Decidiu que pediria comida na próxima casa. Porém, seus nervos o traíram quando uma encantadora mulher jovem lhe abriu a porta. Em vez de comida, pediu um copo de água. Ela pensou que o jovem parecia faminto e assim lhe deu um grande copo de leite. Ele bebeu devagar e depois lhe perguntou: - Quanto lhe devo? - Não me deves nada - respondeu ela. E continuou: - Minha mãe sempre nos ensinou a nunca aceitar pagamento por uma oferta caridosa. Ele disse: - Pois te agradeço de todo coração. Quando Howard Kelly saiu daquela casa, não só se sentiu mais forte fisicamente, mas também sua fé em Deus e nos homens ficou mais forte. Ele já estava resignado a se render e deixar tudo. Anos depois, essa jovem mulher ficou gravemente doente. Os médicos locais estavam confusos. Finalmente a enviaram à cidade grande, onde chamaram um especialista para estudar sua rara enfermidade. Chamaram o Dr.Howard Kelly. Quando escutou o nome do povoado de onde ela viera, uma estranha luz encheu seus olhos. Imediatamente, vestido com a sua bata de doutor, foi ver a paciente. Reconheceu imediatamente aquela mulher. Determinou-se a fazer o melhor para salvar aquela vida. Passou a dedicar atenção especial àquela paciente. Depois de uma demorada luta pela vida da enferma, ganhou a batalha. O Dr. Kelly pediu à administração do hospital que lhe enviasse a fatura total dos gastos para aprová-la. Ele a conferiu e depois escreveu algo e mandou entregá-la no quarto da paciente. Ela tinha medo de abri-la, porque sabia que levaria o resto da sua vida para pagar todos os gastos. Mas finalmente abriu a fatura e algo lhe chamou a atenção, pois estava escrito o seguinte: Totalmente pago há muitos anos com um copo de leite (assinado). > Dr. Howard Kelly.
Lágrimas de alegria correram de seus olhos e seu coração feliz rezou assim: Graças meu Deus porque Teu Amor se manifestou nas mãos e nos corações humanos. Bom agora você tem duas opções: pode enviar esta mensagem e compartilhá-la com seus amigos ou pode ignorá-la e dizer que nunca tocou ao seu coração. Pois bem... Esta mensagem tocou meu coração e por isso estou compartilhando-a com você! E você já deu seu copo de leite hoje? 262. COLCHAS DE RETALHOS Tenho uma colcha de retalhos feita pela avó de meu pai. Não é uma colcha bonita, e os tecidos que a compõem parecem ser bem antigos. Mas gosto muito dela. Provavelmente, são sobras aproveitadas do avental da tia Fran, do vestidinho de Páscoa de Mary, ou da camisa predileta do vovô. Têm formatos e tamanhos estranhos. Alguns formatos indefinidos possuem colchetes e curvas, longas tiras de tecido costuradas a duras penas com dezenas de pontos meticulosos. Há retalhos menores que a unha de meu polegar. Alguns tecidos são muito simples e de cores desbotadas. Posso ouvir a voz cansada de uma mãe dizer: "Mas, querida, é um tecido muito durável...", enquanto a filha dela franze as sobrancelhas diante de um vestido novo para ir à escola. Outros são de cores vivas e alegres, como, por exemplo, fragmentos de aniversários, férias de verão e tempos divertidos que se foram. Uns poucos retalhos mais requintados são macios como cetim, com alto-relevo ou bordados; parecem sussurrar lembranças de casamentos, bailes, primeiro beijo... Minha bisavó era quase cega. Talvez isso explique por que as tonalidades foram combinadas a esmo e parecem gritar uma para a outra. Eu me pergunto se ela imaginava com o que suas criações se pareciam. Ou será que simplesmente usava o tato? Seus trabalhos possuem uma textura interessante - lisa, quase acidentada, tecidos leves costurados num retalho de veludo; e, por toda a colcha, há centenas de pontinhos feitos à mão, quase invisíveis, pregas sempre muito bem-feitas.
Se eu fosse cega, gostaria de fazer colchas como esta. Recentemente, minha família foi transferida para outra cidade, e fiquei de cama, com gripe, enrolada na grande colcha de retalhos de minha bisavó. Senti pena de mim mesma e saudades das amigas que deixei para trás. No fundo, eu sabia que a culpa por esses sentimentos era minha - eu não havia decidido fazer novas amizades. Várias pessoas conhecidas pareciam querer aproximar-se de mim, mas eu estava com um pé atrás, hesitante... Enquanto olhava para a colcha de retalhos, pensei nas amigas que tive através de toda a minha vida. Algumas pareciam um pouco grosseiras como um retalho de lã de trama resistente, mas com o tempo foram amaciando - ou eu me acostumei com elas. Outras eram delicadas como seda e precisavam ser tratadas com muito cuidado. Algumas tinham um colorido vivo e alegre e eram companhias divertidas. Outras, muito especiais, tinham a textura macia e aconchegante da flanela e sabiam como me fazer sentir bem. Boa parte de minhas amigas esteve a meu lado apenas por uns tempos. Ou fui eu que as deixei para trás, ou foram elas que me abandonaram! Apesar disso, em meu coração sei que são amigas para a vida toda. Se eu as encontrar na rua amanhã, nos abraçaremos, daremos boas risadas, e a conversa será interminável. Parece que tudo aconteceu ontem. E é por isso que Deus as costurou em meu coração. Enrolei-me na velha colcha, sentindo-me confortada e aquecida por minhas lembranças. Certamente, minha obra-prima - essa colcha de amigas que ajuntei ao longo da vida - ainda não está terminada. E eu gostaria de fazer novas amizades nesta cidade. E, como minha bisavó, que confiava em seus dedos para guiá-la, eu gostaria de fazer o mesmo, pela fé.
263. A MEDALHA Quando menino, ganhei uma medalha na escola como prêmio ao aluno que sabia ler melhor. Senti-me feliz e estufei de orgulho. Quando a aula terminou voltei para casa correndo entrei na cozinha como um furacão. A velha empregada, que estava conosco havia muitos anos, ocupava-se no fogão. Sem nada comentar fui direto a ela, dizendo-lhe: - Aposto que sei ler melhor do que você. E estendi-lhe o meu livro de leitura. Ela interrompeu o seu trabalho e tomou o volume. Examinando cuidadosamente as páginas, terminou por gaguejar: - Bem, meu filho...eu...eu não sei ler. Fiquei atônito. Sabia que papai estava em seu escritório àquela hora e voei para lá. Ele ergueu a cabeça quando eu entrei, suando, com o rosto em fogo elhe disse: - Imagine, papai, a Maria não sabe ler. E é uma velha. Eu, que ainda sou pequeno, já ganhei até medalha. Olhe só! !(Eu estufei o peito para frente para que ele visse o meu troféu,e comentei): - Deve ser horrível não saber ler, não é, papai? Com toda a tranqüilidade, meu pai ergueu-se, foi até uma estante e voltou de lá com um livro. - Leia este livro para eu ver,meu filho. Foi maravilhoso você ter ganho a medalha. Leia para eu ouvir. Não titubeei, abri o volume e olhei para o meu pai cheio de surpresa. As páginas continham o que pareciam ser centenas de pequenos rabiscos. - Não posso, papai. Eu não entendo nada disto que está aqui.
- É um livro escrito em chinês,meu filho ... Imediatamente me lembrei do que fizera a Maria e me senti envergonhado. Papai não disse mais nada e eu, pensativo, deixei o livro em sua escrivaninha e saí. Até agora, toda vez que me sinto tentado a gabar-me por qualquer coisa que tenha feito, lembro-me do quanto ainda me falta aprender e digo de mim para comigo: - Não se esqueça de que você não sabe ler chinês! 264. DORMIR ENQUANTO O VENTO SOPRAAlguns anos atrás, um fazendeiro possuía terras ao longo do litoral do Atlântico. Ele constantemente anunciava estar precisando de empregados. A maioria de pessoas estavam pouco dispostas a trabalhar em fazendas ao longo do Atlântico. Temiam as horrorosas tempestades que variam aquela região, fazendo estragos nas construções e nas plantações. Procurando por novos empregados, ele recebeu muitas recusas. Finalmente, um homem baixo e magro, de meia-idade, se aproximou do fazendeiro. - Você é um bom lavrador? Perguntou o fazendeiro. - Bem, eu posso dormir enquanto os ventos sopram. Respondeu o pequeno homem. Embora confuso com a resposta, o fazendeiro, desesperado por ajuda, o empregou. O pequeno homem trabalhou bem ao redor da fazenda, mantendo-se ocupado do alvorecer até o anoitecer e o fazendeiro estava satisfeito com o trabalho do homem. Então, uma noite, o vento uivou ruidosamente. O fazendeiro pulou da cama, agarrou um lampião e correu até o alojamento dos empregados. Sacudiu o pequeno homem e gritou, - Levanta! Uma tempestade está chegando! Amarre as coisas antes que sejam arrastadas!
O pequeno homem virou-se na cama e disse firmemente, - Não senhor. Eu lhe falei, eu posso dormir enquanto os ventos sopram. Enfurecido pela resposta, o fazendeiro estava tentado a despedi-lo imediatamente. Em vez disso, ele se apressou a sair e preparar o terreno para a tempestade. Do empregado, trataria depois. Mas, para seu assombro, ele descobriu que todos os montes de feno tinham sido cobertos com lonas firmemente presas ao solo. As vacas estavam bem protegidas no celeiro, os frangos nos viveiros, e todas as portas muito bem travadas. As janelas bem fechadas e seguras. Tudo foi amarrado. Nada poderia ser arrastado. O fazendeiro então entendeu o que seu empregado quis dizer, então retornou para sua cama para também dormir enquanto o vento soprava. O que eu quero dizer com esta história, é que quando se está preparado - espiritualmente, mentalmente e fisicamente - você não tem nada a temer. Eu lhe pergunto: você pode dormir enquanto os vento sopram em sua vida? Espero que sim porque se confias em Jesus, ele mesmo acalma a tempestade.
265. VOCÊ NUNCA ESTA SOZINHO. Aquela era uma noite como outra qualquer para aquele moço cego que voltava para casa pelo mesmo roteiro de sempre, há três anos. Ele seguia tateando com sua bengala para identificar os acidentes do caminho, que eram seus pontos de referência, como todo deficiente visual. Mas, naquela noite, uma mudança significativa havia acontecido no seu caminho: um pequeno arbusto, que lhe servia de ponto de referência e estava ali pela manhã, fora arrancado. A rua estava deserta e ele não conseguia mais encontrar o rumo de casa. Andou por algum tempo, e percebeu que havia se afastado bastante da sua rota, pois verificou que estava numa ponte sobre o rio que separa a sua cidade da cidade vizinha. Era preciso encontrar o caminho de volta. Mas como, sem o auxílio da visão? Começou a tatear com sua bengala, quando uma voz trêmula de mulher lhe indagou: - O senhor está encontrando alguma dificuldade? - Acho que me perdi, respondeu o rapaz. - Foi o que pensei, comentou a mulher. - Quer que o acompanhe a algum lugar? O rapaz lhe deu o endereço e ela, oferecendo-lhe o braço, o conduziu até à porta de casa. - Não sei como lhe agradecer, falou o moço. - Eu é que lhe devo um sincero agradecimento, respondeu ela, já com voz firme. - Não compreendo, retrucou o rapaz. E a jovem senhora então explicou:
- Há uma semana meu marido me abandonou. Eu estava naquela ponte para me suicidar, pois geralmente àquela hora está deserta. Aí encontrei o senhor tateando sem rumo e mudei de idéia. A mulher disse boa noite, agradeceu mais uma vez, e desapareceu na rua deserta. Também, em nossas vidas, talvez tenhamos passado por experiências semelhantes à das personagens dessa história. Quantas vezes já não sentimos vontade de sumir, de pôr um fim ao sofrimento que nos visita e um braço amigo nos sustentou antes da queda. Ou, quiçá, já tenhamos nos sentido perdido, sem rumo, sem esperança, e uma voz se fez ouvir e nos indicou uma saída. Quem já não se sentiu numa situação assim, vivendo ora como o socorro que chega, ora como o socorrido? Tudo isso nos dá a certeza de que nunca estamos sós. Alguém invisível vela por nós e nos oferece um braço amigo nas horas de desespero. Ou, então, inspira-nos a oferecer nosso apoio a alguém que está à beira do abismo. Pense nisso! Você costuma olhar ao seu redor, no seu dia-a-dia? Costuma prestar atenção naqueles que seguem com você pelo mesmo caminho? Se já tem o hábito e a sensibilidade de se importar com os semelhantes, talvez tenha sido um anjo desses a alguém em desespero. E se ainda não havia pensado nisso, pense agora. E comece a ser um braço amigo sempre disposto a conduzir alguém com segurança, Deus conta contigo.
266. A ONÇAAo voltar de um exaustivo dia de caça, trazendo segura nos dentes uma pequena corça, a onça encontrou sua toca vazia. Imaginando que os filhotes estivessem nas imediações, pôs-se a procurá-los com diligência. Olhou e examinou cada canto, sem encontrá-los. Preocupada com a demora que se tornava séria, desesperou-se e tomada de pânico esgoelou-se em urros que encheram de espanto toda a floresta. Uma anta decidiu indagar a respeito da ocorrência. Chegando junto à toca viu a onça desatinada e então, jeitosamente, procurou saber dela o que estava acontecendo. Devoraram-me os filhotes! - gemeu a onça. Infames esses caçadores que cometeram friamente o maior de todos os crimes: mataram os meus filhos. A anta conciliadora, porém franca, não deixou que a oportunidade se passasse sem que ela dissesse à onça certas verdades que embora dolorosas, careciam ser ouvidas por ela naquele momento. Então lhe falou: - Mas senhora onça, se analisar bem o fato, há de convir que suas acusações não procedem. Perdoe-me a franqueza, nessa hora de desespero. Respeito a sua dor, mas devo dizer-lhe que os caçadores fizeram apenas uma vez aquilo que a senhora pratica todos os dias. Não pode negar que vive sempre a comer os filhotes dos outros, não é verdade? Ainda agora mesmo acabou de abater um filhote de corsa. Tomada de indignação, a onça arregalou os olhos como que espantada pela coragem e atrevimento da anta, falando com um ódio mortal: - Oh, estúpida criatura! É isso que você tem a dizer para consolar o meu coração ferido pela dor? Com que direito você se atreve a comparar os meus filhos aos filhotes dos outros? E como pode comparar o meu sofrimento e desolação ao dos demais? É preciso considerar primeiro a minha posição, em relação à dos outros animais, para depois ponderar sobre a situação.
Foi nesse momento que um velho macaco, bem do alto do seu galho assistia ao diálogo, falou como quem está revestido de autoridade: - Amiga onça, é sempre assim, a dor alheia só atinge aos sensíveis, jamais ao egoísta. - Não devemos fazer aos outros o que não queremos que façam a nós. 267. AS PÉTALAS E OS ESPINHOS À um homem, quando nasceu, foi lhe dado uma cesta de pétalas de rosas e uma cesta de espinhos. E lá foi o homem pela sua vida caminhando. De vez em quando jogava umas pétalas de rosas aqui, outras ali ao chão e muitas e muitas vezes jogava espinhos... E lá foi o homem caminhando, jogando poucas pétalas de rosas e muitos espinhos ao chão... Quando chegou no fim da sua vida, a cesta de pétalas de rosas estava praticamente cheia, enquanto a de espinhos estava quase vazia e diante de Jesus perguntou: - Jesus, aqui estou, já terminei a minha missão, o que faço agora? E Jesus com os olhos fixos naquele homem, respondeu-lhe: - E agora, meu filho, volte pelo mesmo caminho que você veio. Espalhe amor e alegria pela sua vida, tratando bem o seu semelhante e todos os seres existentes nesta terra, pois, certamente, se não o fizer, sofrerás mais tarde com a dor dos espinhos nos seus pés. De deus não se zomba, o que o homem semear, colherá.
268. AMOR VERDADEIRO Um homem de idade já bem avançada veio à Clínica onde trabalho, para fazer um curativo na mão ferida. Estava apressado, dizendo-se atrasado para um compromisso, e enquanto o tratava perguntei-lhe sobre qual o motivo da pressa. Ele me disse que precisava ir a um asilo de anciãos para, como sempre, tomar o café da manhã com sua mulher que estava internada lá. Disse-me que ela já estava há algum tempo nesse lugar porque tinha um Alzeimer bastante avançado. Enquanto acabava de fazer o curativo, perguntei-lhe se ela não se alarmaria pelo fato de ele estar chegando mais tarde. - Não, ele disse. Ela já não sabe quem eu sou. Faz quase cinco anos que não me reconhece. Estranhando, lhe perguntei: - Mas se ela já não sabe quem o senhor é, porque essa necessidade de estar com ela todas as manhãs? Ele sorriu e dando-me uma palmadinha na mão, disse: - É . Ela não sabe quem eu sou, mas eu contudo sei muito bem quem é ela. Meus olhos lacrimejaram enquanto ele saía e eu pensei: Essa é a classe de amor que eu quero para a minha vida. O verdadeiro amor não se reduz ao físico nem ao romântico. O verdadeiro amor é a aceitação de tudo o que o outro é, do que foi, do que será e... do que já não é...".
269. PARÁBOLA INDIANA Havia um fazendeiro cuja plantação de trigo foi prejudicada devido a uma praga de gafanhotos e, em seguida, devido a uma inundação. Embora a família tivesse o suficiente para comer, eles não conseguiam progredir. O fazendeiro orou a Deus, implorando-lhe uma estação perfeita: - Deus! Mande-me muito sol e pouco volume de chuva, nenhuma praga e brisa suave. Isso é tudo o que peço. Deus atendeu o fazendeiro e este viu sua nova plantação de trigo crescer forte e alta. Ele se ajoelhou para agradecer a Deus, mas à distância, ouviu as exclamações de sua esposa e filhos. Eles tinham aberto as belas espigas e as encontraram vazias. Sem resistência o trigo havia deixado de produzir sementes. Ainda de joelhos, o fazendeiro continuou: - Porém, no ano que vem, Senhor, mande-me exatamente as dificuldades necessárias para tornar o meu trigo forte. 270. O AMIGO JESUS Havia um casal de ateus que tinha uma filha. Os pais jamais lhe falaram de Deus. Uma noite, quando a menina tinha cinco anos, seus pais brigaram e o pai atirou em sua mãe e em seguida, se suicidou. Tudo isto aconteceu diante da menininha. Depois da tragédia ela foi enviada a um lar adotivo e sua nova mãe, levou-a a uma igreja. Pacientemente, sua nova mãe explicou a professora das crianças que a menina jamais havia escutado falar de Jesus e que por favor ela tivesse paciência. Durante a aula a professora apanhou uma figura de Jesus e perguntou a todos: - Alguém sabe quem e esta pessoa? A menininha, inesperadamente, respondeu: - Eu sei, eu sei, esse é o homem que estava segurando na
minha mão na noite em que meus pais morreram... Devemos acreditar no sol, mesmo quando não ilumina... no amor mesmo quando não o sentimos. Acreditar em Deus mesmo quando Ele permanece calado. 271. ALEGRIA, TRISTEZA, VAIDADE E SABEDORIA Era uma vez uma ilha onde moravam todos os sentimentos: - a alegria ;- a tristeza;- a vaidade;- a sabedoria; e mais todos os outros sentimentos e, por fim, o amor... Um dia, os moradores foram avisados que aquela ilha ia afundar. Mas o amor ficou, pois queria ficar mais um pouco com a ilha antes que ela afundasse. Quando, por fim, estava quase afogando, o amor começou a pedir ajuda. Nisso, veio a riqueza, e o amor disse: -Riqueza, leve-me com você. -Não posso, há muito ouro no meu barco, não há lugar para você. Ele pediu ajuda à vaidade, que também vinha passando. -Vaidade, por favor, ajude-me. -Não posso ajudá-lo, você está todo molhado e poderia estragar o meu barco novo. Então, o amor pediu ajuda à tristeza: -Tristeza, deixe-me ir com você! -Ah, amor! Estou tão triste que prefiro ir sozinha. Também passou a alegria, mas ele estava tão alegre que nem ouviu o amor chamar. Já desesperado, o amor começou a chorar. Foi quando uma voz o chamou: -Venha, amor, eu levo você! Era um velhinho, mas o amor ficou tão feliz que esqueceu de perguntar-lhe o nome. Chegando do outro lado da margem, ele perguntou à sabedoria: -Sabedoria, quem era aquele velhinho que me trouxe aqui? A sabedoria respondeu: -Era o tempo! -O tempo? Mas por que só o tempo me trouxe? A sabedoria respondeu: -Porque só o tempo é capaz de ajudar e entender um grande amor. Dê tempo ao tempo, pois, no tempo certo, o tempo vai lhe dar tempo, para que lhe dê tempo de pensar e com o tempo aprender. Só o tempo apaga e relembra o que já se passou no tempo. Só o tempo, na sua essência, nas traz a sabedoria de discernir como agir.
272. As sete maravilhas do mundo E ela estava com vergonha de dizê-las Um grupo de estudantes estudava as sete maravilhas do mundo. No final da aula, foi pedido aos estudantes que fizessem uma lista do que consideravam as sete maravilhas. Embora houvesse algum desacordo, começaram os votos: 1) O Taj Mahal 2) A Muralha da China 3) O Canal do Panamá 4) As pirâmides do Egito 5) O Grand Canyon 6) O Empire State Building 7) A Basília de São Pedro Ao recolher os votos, o professor notou uma estudante muito quieta. A menina não tinha virado sua folha ainda. O professor então perguntou a ela se tinha problemas com sua lista. A menina quieta respondeu: - Sim, um pouco. Eu não consigo fazer a lista, porque são muitos. O professor disse: - Bem, diga-nos o que você já tem e talvez nós possamos ajudá-la. A menina hesitou, então leu: - Eu penso que as sete maravilhas do mundo sejam: 1 - Ver 2 - Ouvir 3 - Tocar 4 - Provar 5 - Sentir 6 - Rir 7 - E amar ... A sala então ficou completamente em silêncio... Moral da história: a sete maravilhas do mundo não está longe de nós, está em nós. 273. O ANEL - Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa, que não tenho forças para fazer nada. Dizem-me que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais? O professor, sem olhá-lo, disse: - Sinto muito meu jovem, mas não posso te ajudar, devo primeiro resolver o meu próprio problema. Talvez depois. E fazendo uma pausa, falou: - Se você me ajudasse, eu poderia resolver este problema com mais rapidez e depois talvez possa te ajudar.
- C...claro, professor, gaguejou o jovem, que se sentiu outra vez desvalorizado e hesitou em ajudar seu professor. O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno e deu ao garoto e disse: - Monte no cavalo e vá até o mercado. Devo vender esse anel porque tenho que pagar uma dívida. É preciso que obtenhas pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro. Vá e volte com a moeda o mais rápido possível. O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado, começou a oferecer o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel. Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saíam sem ao menos olhar para ele, mas só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel. Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas. Depois de oferecer a jóia a todos que passaram pelo mercado, abatido pelo fracasso montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, assim livrando a preocupação e seu professor e assim podendo receber ajuda e conselhos. Entrou na casa e disse: - Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel. - Importante o que disse, meu jovem, contestou sorridente o mestre. - Devemos saber primeiro o valor do anel. Volte a montar no cavalo e vá até o joalheiro. Quem melhor para saber o valor exato do anel? Diga que quer vendê-lo e pergunte quanto ele te dá por ele. Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o venda. Volte aqui com meu anel. O jovem foi até o joalheiro e lhe deu o anel para examinar. O joalheiro examinou-o com uma lupa, pesou-o e disse: - Diga ao seu professor, se ele quiser vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel. O jovem, surpreso, exclamou: - 58 MOEDAS DE OURO!!! - Sim, replicou o joalheiro, eu sei que com tempo poderia oferecer cerca de 70 moedas , mas se a venda é urgente... O jovem correu emocionado para a casa do professor para contar o que ocorreu. - Sente-se, disse o professor, e depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou, disse: - Você é como esse anel, uma jóia valiosa e única. E que só pode ser avaliada por um expert. Pensava que qualquer um podia descobrir o seu verdadeiro valor??? E dizendo isso voltou a colocar o anel no dedo. - Todos somos como esta jóia. Valiosos e únicos e andamos pelos mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem.
274. O CALDEIRO Qual é o preço justo para um serviço? Um caldeireiro foi contratado para consertar um enorme sistema de caldeiras de um navio a vapor que não estava funcionando bem. Após escutar a descrição feita pelo engenheiro quanto aos problemas, e de haver feito umas poucas perguntas, dirigiu-se à sala de máquinas. Olhou para o labirinto de tubos retorcidos, escutou o ruído surdo das caldeiras e o silvo do vapor que escapava, durante alguns instantes; com as mãos apalpou alguns dos tubos. Depois, cantarolando suavemente só para si, procurou em seu avental alguma coisa e tirou de lá um pequeno martelo, com o qual bateu apenas uma vez numa válvula vermelha brilhante. Imediatamente, o sistema inteiro começou a trabalhar com perfeição e o caldeireiro voltou para casa. Quando o dono do navio recebeu uma conta de $1000, queixou-se de que o caldeireiro só havia ficado na sala de máquinas durante quinze minutos e pediu uma conta pormenorizada. Eis o que o caldeireiro lhe enviou: Total da conta.......: $1.000,00, assim discriminados: Conserto com o martelo.....: $ 0,50 Saber onde martelar...........: $ 999,50 275. UM MENINO DE FUTURO que o anjo faria com aquele menino desleixado? Era uma vez um menino muito desleixado e mal-educado. Se tirava, não guardava. Se guardava, era de qualquer jeito. Se tirava a roupa, onde caía, ficava. Escovava mal escovado, quando escovava. Penteava atrapalhado. Seus pais tentavam fazer com que ele melhorasse. E falavam no seu ouvido. E falavam de novo. E filho isso, filho aquilo, faça assim, nao faça assado. Mas ele não melhorava, nem um pouquinho que fosse. Porém, o menino tinha um anjo da guarda muito paciente e bom (haverá algum que não seja?), que se preocupava com ele. O anjo sabia que, se o menino continuasse assim, seria muito ruim para ele. Já havia tentado aparecer nos seus sonhos, sem resultado. Então o anjo tomou uma decisão: iria aparecer de verdade para o menino. É, anjos não costumam aparecer, mas podem quando querem. E ele assim o fez. Um dia, o menino tomava seu banho (desleixado) quando chamou sua atenção uma luz suave entrando pela pequena janela do banheiro. Seu coração bateu mais forte: a luz foi tomando forma, a forma de um moço bonito, com belas asas brancas e vestido com uma bata azul, suspenso no ar. O garoto não sabia se gritava, se pegava a toalha ou se corria, e ficou imóvel, de boca aberta e olhos arregalados, olhando o anjo. O anjo fez um sinal para o menino fechar a torneira do chuveiro, e ele o fez. Em seguida apontou para a parede, onde começaram a surgir imagens, como num filme. Ao se ver no filme, o menino se interessou, e até se esqueceu de perguntar quem era o anjo.
Esqueceu-se até de que estava pelado. E o menino viu, nas imagens muito coloridas do filme, ele mesmo. Não o menino desleixado e mal-educado. O que ele viu foi a si mesmo guardando suas roupas no armário. Viu-se escovando muito bem os dentes, e viu estes muito brancos e bonitos. E se viu brincando e também organizando seus brinquedos. Viu-se brincando na terra e depois colocando as roupas sujas no cesto de roupa para lavar. Viu-se respeitando os mais velhos, e também os mais novos. Viu também como tinha tempo para estudar e para brincar. E viu mais: viu como seus pais ficavam satisfeitos com ele. Viu como tinha muitos amigos, e como os amigos gostavam dele, e os pais dos amigos também gostavam dele. E o filme continuou a passar, com cores bonitas. O menino do filme foi crescendo.Passando de ano na escola com boas notas. Brincando, na hora de brincar. Namorando, na hora de namorar. Ajudando nas coisas da sua casa. Tudo com muito capricho e cuidado. Viu-se também ajudando pessoas, e sendo ajudado. Em cada idade, muitos amigos e amigas, e uma expressao feliz. Viu-se também errando algumas vezes, e aprendendo muitas coisas interessantes com os erros. E viu que ele também estava mais satisfeito consigo mesmo. Eram tantas coisas bonitas que o menino sentiu vontade de entrar no filme. De repente, ao lado desse filme surgiu outro filme, com imagens bem diferentes, que o garoto conhecia muito bem. Nestas novas imagens aparecia ele, o garoto desleixado, escovando mal os dentes. Tratando mal as pessoas. Fazendo seus deveres de qualquer jeito. Quando o garoto do segundo filme começou a crescer, repetindo o ano na escola e com os dentes cariados, o menino, desviando o olhar das imagens, tapou os olhos com as mãos. O anjo viu que ele tinha percebido o que iria aparecer ali, e as imagens do segundo filme foram enfraquecendo, enquando o primeiro filme ficava ainda mais belo. Nesse momento, alguém bate na porta e ouve-se a voz da mãe do menino reclamando da demora. O menino, tirando as mãos dos olhos, vê o anjo levando o dedo indicador à boca, como quem diz: "você não precisa contar para ninguém". As imagens na parede sumiram e o anjo foi voltando à forma de luz até desaparecer pela janela, enquanto o menino olhava, maravilhado. Ouvindo de novo a voz da mãe insistindo, o menino respondeu, enquanto esfregava atrás das orelhas com a bucha: - Mamãe, é que estou caprichando! Virgílio Vasconcelos Vilela http://www.possibilidades.com.br/parabolas/menino_futuro.asp
276. A verdadeira história dos cegos e o elefante A história dos cegos e do elefante está disseminada por aí, em várias versões. Mas nenhuma conta o que aconteceu depois. Corrigimos isso a tempo, confira. Era uma vez seis cegos à beira de uma estrada. Um dia, lá do fundo de sua escuridão, eles ouviram um alvoroço e perguntaram o que era. Era um elefante passando e a multidão tumultuada atrás dele Os cegos não sabiam o que era um elefante e quiseram conhecê-lo. Então o guia parou o animal e os cegos começaram a examiná-lo: Apalparam, apalparam...Terminado o exame, os cegos começaram a conversar: — Puxa! Que animal esquisito! Parece uma coluna coberta de pêlos! — Você está doido? Coluna que nada! Elefante é um enorme abano, isto sim! — Qual abano, colega! Você parece cego! Elefante é uma espada que quase me feriu! — Nada de espada e nem de abano, nem de coluna. Elefante é uma corda, eu até puxei. — De jeito nenhum! Elefante é uma enorme serpente que se enrola. — Mas quanta invencionice! Então eu não vi bem? Elefante é uma grande montanha que se mexe. E lá ficaram os seis cegos, à beira da estrada, discutindo partes do elefante. O tom da discussão foi crescendo, até que começaram a brigar, com tanta eficiência quanto quem não enxerga pode brigar, cada um querendo convencer os outros que sua percepção era a correta. Bem, um não participou da briga, porque estava imaginando se podia registrar os direitos da descoberta e calculando quanto podia ganhar com aquilo. A certa altura, um dos cegos levou uma pancada na cabeça, a lente dos seus óculos escuros se quebrou ferindo seu olho esquerdo e, por algum desses mistérios da vida, ele recuperou a visão daquele olho. E vendo, olhou, e olhando, viu o elefante, compreendendo imediatamente tudo. Dirigiu-se então aos outros para explicar que estavam errados, ele estava vendo e sabia como era o elefante. Buscou as melhores palavras que pudessem descrever o que vira, mas eles não acreditaram, e acabaram unidos para debochar e rir dele. Morais da história: Em terra de cego, quem tem um olho anda vendo coisas. Quando algo é tido como verdade, o que é diferente parece mentira. Problemas comuns unem.
277 DUAS SEMENTES. Na primavera, uma jovem senhora semeou o seu jardim. Duas sementes acabaram sendo enterradas uma ao lado da outra. A primeira semente disse para segunda: — Pensa como será divertido, vamos crescer nossas raízes fundo no solo e quando elas estiverem fortes, nós vamos brotar da terra e nos tornar lindas flores para todo mundo ver e admirar ! A segunda semente ouviu mas estava preocupada. — Isso parece legal, ela disse, mas a terra não está muito fria? Eu estou com medo de estender minhas raízes nela. E se alguma coisa der errado e eu não me tornar muito bonita ? Então a senhora pode não gostar de mim, eu estou com medo. A primeira semente, no entanto, não estava intimidada. Ela empurrou suas raízes para baixo na terra e começou a crescer. Quando suas raízes estavam fortes o suficiente, ela emergiu do solo como uma linda flor. A senhora inclinou-se cuidadosamente para ela e orgulhosamente mostrou a flor perfumada para todos os seus amigos. Mas enquanto isso a outra semente permanecia dormente. — "Vamos lá", a flor dizia todo o dia para a sua amiga, está quente e maravilhoso aqui em cima, no sol! A segunda semente estava muito impressionada, mas permanecia amedrontada e com insegurança empurrou uma raiz no solo. — "Ai", ela disse. Essa terra ainda está ainda muito fria e dura pra mim. Eu não gosto dela. Eu prefiro ficar aqui na minha própria concha onde estou segura e confortável. Há muito tempo par se tornar uma flor. Nada que a primeira semente dissesse mudava a mente da segunda. Então, um dia quando a senhora estava fora um pássaro faminto voou no jardim, ele ciscava o solo procurando algo para comer. A segunda semente que estava logo abaixo da superfície estava com muito medo de ser comida. Mas aquele era seu dia de sorte. Um gato pulou do peitoril da janela e espantou o pássaro. A semente suspirou de alívio ! E neste momento tomou uma importante decisão : — É uma tolice desperdiçar meu curto tempo aqui na terra, ela disse. Eu vou seguir as minhas esperanças e sonhos de mudança em vez de meus medos. Então, sem outro pensamento, a segunda semente começou a espalhar as suas raízes e também cresceu e se tornou uma linda flor.
278. ALFABETO DOS SONHOS Avalie todas as estratégias para atingir os seus sonhos. Busque os caminhos que o levarão até onde eles estão. Considere o tempo e o nível de esforço que será necessário empreender, bem como os degraus que deverá subir e os obstáculos a serem ultrapassados. Decida sobre como e onde começar a caminhada. Enfrente as dificuldades sem receio e não pense em desistir dos seus sonhos. Família e amigos serão parceiros na sua empreitada. Ganhar etapas, uma a uma, deve ser sua prioridade a curto prazo. Habitue-se a imaginar seu objetivo final com frequência, mantendo a prudência e a paciência para dar o próximo passo. Ignore aqueles que tentam desencorajá-lo. Jamais confunda desejo com necessidade. Certifique-se, para assegurar-se com certeza daquilo que deseja. Leia, estude e aprenda sobre tudo o que é importante e que possa contribuir e facilitar o percurso do caminho. Melhore cada vez mais as suas habilidades. Elas poderão ajudá-lo a encontrar atalhos pelo caminho. Não tente ganhar tempo ultrapassando etapas. Suba um degrau de cada vez. Obtenha mais paz e harmonia evitando fontes, pessoas, lugares, coisas e hábitos negativos que só atrapalham. Prepare-se para as quedas no caminho, o mau tempo e para os momentos em que poderá estar perdido no caminho. Quem coloca seu coração nos seus objetivos, alcança-os com mais facilidade, pois o resto basta ir levando. Recomece tudo outra vez, se for preciso, mas, não perca, jamais, os seus sonhos de vista. Saiba que não basta dizer a si mesmo: "vou conseguir". É preciso acreditar nisso. Tenha a certeza de que, com todos esses passos, você vai conseguir chegar onde deseja. Um pouco de vento, um pouco mais de paciência e muita determinação, e conseguirá realizar os seus desejos. Você é o único que pode achar que vai ganhar ou perder. A escolha é sua. Xô para o desânimo e para a acomodação, que tentarão fazê-lo desistir no meio do caminho. Zele por sua autoestima. Ame-se mais. Você vai chegar.
279. O PEQUENO DO XALE GRANDE O velho André era dono de uma pequena fortuna, que juntara durante uma vida de trabalho e economia. Vivia numa pequena chácara e, como era muito caridoso, repartia sempre o que possuía com os pobres. Era seu costume dar roupas de seu uso aos pobres e nunca se esquecia de pôr um dinheirinho nos bolsos. Diziam que ele mesmo comprava roupas para dá-las aos maltrapilhos. Certo dia, depois de uma chuva diluviana, o velho André examinava os danos causados pelo temporal, quando enxergou atrás da cerca de bambu um menino encharcado que dizia: - Moço, moço! O senhor tem uma roupa velha para mim? Mamãe me mandou levar ovos à quitanda e a chuva me apanhou no caminho. - Hum! Hum! fez o velho André. - Você é muito pequeno, mas, ainda assim, pode-se arranjar qualquer coisa. E levou-o para dentro de casa. Pouco tempo depois o garoto saía com umas calças enormes, enroladas nas pernas e com um xale capaz de cobrir o picadeiro de um circo! Ria feliz e despedia-se agradecido. O velho André seguia-o com o olhar e murmurou baixinho: talvez... A noite começava a envolver em trevas o caminho e a casinha modesta, quando alguém bateu à porta. O velho André parou de tomar sua sopa e foi atender. Era o garoto ainda envolvido pelo xale grande. - Você por aqui?! interrogou o velho. - É verdade, eu ainda - atalhou o menino, estendendo a mão com o dinheiro. Encontrei num dos bolsos e vim trazer. O velho André tomou o pequeno pela mão, olhou-o demoradamente e disse baixinho: - Uma criança! Foi o único! Era a primeira pessoa que vinha restituir o dinheiro, que sempre colocava no bolso das roupas que dava. Não demorou muito tempo e o velho André morreu. Abriram o seu testamento. Tinha legado todos os seus bens ao "pequeno do xale grande", o mais grato, o mais honesto, o mais digno!
280. OS CINCO SINOS
Era uma vez um hotel chamado Estrela de Prata. O hoteleiro não conseguia fazer a receita cobrir as despesas, embora se esforçasse ao máximo para atrair hóspedes oferecendo um hotel confortável, um serviço cordial e preços razoáveis. Por isto, desesperado, foi consultar um sábio.
- É muito simples. Você deve mudar o nome do hotel.
- Impossível, - retrucou o hoteleiro. - Há gerações ele é Estrela de Prata, assim é conhecido em todo o país.
- Não, - disse o sábio com firmeza. - Agora você deve chamá-lo de Cinco Sinos e, na entrada, colocar uma fileira de seis sinos.
- Seis sinos? Isso é absurdo! De que adiantaria?
- Experimente e verá, - recomendou o sábio com um sorriso.
Então, o hoteleiro experimentou, e eis o que viu: cada viajante que passava pelo hotel fazia questão de entrar para apontar o erro, acreditando que ninguém o notara. Uma vez lá dentro, impressionava-se com a cordialidade dos serviços e ficava para repousar, propiciando ao hoteleiro, desse modo, rendimentos que ele não conseguira por tanto tempo.
Às vezes, o esforço, a persistência e a insistência não são suficientes para levar-nos ao objetivo almejado. É preciso mudar.
Mudar conceitos, a forma de pensar, a forma de agir. Mudar o caminho traçado.
281. ESPERAR A POEIRA ABAIXAR
Um avô e seu pequeno neto foram dar um passeio. Como fazia muito calor pararam para descansar e o avô pediu ao netinho que fosse buscar um pouco de água no riacho.
Quando o menino estava chegando perto do riacho, uma carruagem passou pela beira da água mexendo com a água do riacho, trazendo para a superfície folhas, gravetos e sujeira.
O menino voltou e disse ao avô que não dava para beber a água pois estava suja e se ofereceu para ir a um outro riacho.
O avô retrucou, dizendo para ele ir novamente ver como estava a água. O menino voltou novamente e disse a mesma coisa ao avô.
- Vovô, a água está turva.
- Espere um pouco, meu netinho. Daqui a pouco a sujeira baixa e você poderá buscar a água para bebermos.
Em algumas situações, só nos resta esperar a sujeira baixar para beber a água. Não há o que possamos fazer.
282. Um Simples Conselho
Certa vez um jovem muito rico foi procurar um rabi para lhe pedir um conselho. Toda a fortuna que possuía não era capaz de lhe proporcionar a felicidade tão sonhada. Falou da sua vida ao rabi e pediu ajuda.
Aquele homem sábio o conduziu até uma janela e lhe pediu para que olhasse para fora com atenção, e o jovem obedeceu.
- O que você vê através do vidro, meu rapaz?
- Vejo homens que vêm e vão, e um cego pedindo esmolas na rua.
Então o homem lhe mostrou um grande espelho e novamente o interrogou:
- O que você vê neste espelho?
- Vejo a mim mesmo, disse o jovem prontamente.
- E já não vê os outros, não é verdade?
E o sábio continuou com suas lições preciosas:
- Observe que a janela e o espelho são feitos da mesma matéria prima : o vidro. Mas no espelho há uma camada fina de prata colada ao vidro e, por essa razão, você não vê mais do que a sua própria pessoa. Se você se comparar a essas duas espécies de vidro, poderá retirar uma grande lição. Quando a prata do egoísmo recobre a nossa visão, só temos olhos para nós mesmos e não temos chance de conquistar a felicidade efetiva. Mas quando olhamos através dos vidros limpos da compaixão, encontramos razão para viver e a felicidade se aproxima.
Por fim, o sábio lhe deu um simples conselho:
- Se quiser ser verdadeiramente feliz, arranque o revestimento de prata que lhe cobre os olhos para poder enxergar e amar aos outros. Essa é a chave para a solução dos seus problemas. Se você também não está feliz com as respostas que a vida tem lhe oferecido, talvez fosse interessante tentar de outra forma. Muitas vezes, ficamos olhando somente para a nossa própria imagem e nos esquecemos de que é preciso retirar a camada de prata que nos impede de ver a necessidade à nossa volta. Quando saímos da concha de egoísmo, percebemos que há muitas pessoas em situação bem mais difícil que a nossa e que dariam tudo para estarem nosso lugar. E quando estendemos a mão para socorrer o próximo, uma paz incomparável nos invade a alma. É como se Deus nos envolvesse em bênçãos de agradecimento pelo ato de compaixão para com Seus filhos em dificuldades.
Ademais, quem acende a luz da caridade, é sempre o primeiro a beneficiar-se dela.
283. A BORBOLETA SEM NOÇÃO
Estava sentada em uma sala de um hotel, um lugar tranquilo rodeado de flores. E eu estava vendo uma desesperada luta entre a vida e a morte, acontecendo com uma borboleta que gastava as suas ultimas energias tentando voar para fora da sala: tentava inutilmente voar através do vidro da vidraça. É triste contar a comovente história da estratégia da borboleta: ela insiste, mas não funciona, pois os seus desesperados esforços não oferecem nenhuma esperança para a sua sobrevivência. Ironicamente, a luta é parte da armadilha. É impossível para a borboleta, mesmo tentando arduamente, conseguir ter sucesso, ou seja, quebrar o vidro. No entanto, esse pequeno inseto apostou sua vida para alcançar seu objetivo através da determinação de um esforço errado.
Esta borboleta está condenada. Ele vai morrer lá no peitoril da janela. Do outro lado da sala, há alguns metros a porta está aberta. Dez segundos de tempo de voo e esta pequena criatura poderia alcançar o mundo exterior que tanto procura. Com apenas um pequeno esforço, que agora está sendo desperdiçado, poderia estar livre desta armadilha que ela mesma criou. A possibilidade da descoberta está lá. Seria tão fácil. Por que não tentar voar com uma outra abordagem, algo radicalmente diferente? Como é que ela ficou tão obstinada com a ideia de que este específico trajeto lhe oferece a melhor oportunidade para o sucesso?
Que lógica há em continuar até a morte buscando uma solução para o meu problema? Sem dúvida, esta abordagem faz sentido. Mas, lamentavelmente, é uma ideia que vai matá-la. Tentar a coisa mais difícil não é, necessariamente, a solução mais eficaz. Esta visão não oferece qualquer promessa real de conseguir o que se quer da vida. Às vezes, na verdade, é uma grande parte do problema. Se você aposta todas as suas esperanças numa única alternativa, você pode matar as suas chances de sucesso.
Moral da história: Muitas pessoas estão como esta borboleta, escolhe caminhos errados e ficam tentando o sucesso, no entanto fatalmente irão encontrar a morte ou prisão, você é produtro de suas escolhas, peça a direção de Deus que só assim caminhará pela direção correta.
284.Apenas "passe adiante"...!!! Lá estava eu com minha família, em férias, num acampamento isolado e com carro enguiçado. Isso aconteceu há 5 anos, mas lembro-me como se fosse ontem. Tentei dar a partida no carro. Nada... Caminhei para fora do acampamento e felizmente meus palavrões foram abafados pelo barulho do riacho. Minha mulher e eu concluímos que éramos vítimas de uma bateria arriada. Sem alternativa, decidi voltar á pé até a vila mais próxima e procurar ajuda. Depois de uma hora e um tornozelo torcido, cheguei finalmente a um posto de gasolina. Ao me aproximar do posto, lembrei que era domingo e é claro, o lugar estava fechado... Por sorte havia um telefone público e uma lista telefônica já com as folhas em frangalhos. Consegui ligar para a única companhia de auto-socorro que encontrei na lista, localizada a cerca de 30km dali.... - Não tem problema, disse a pessoa do outro lado da linha, normalmente estou fechado aos domingos, mas posso chegar aí em mais ou menos meia hora. Fiquei aliviado, mas ao mesmo tempo consciente das implicações financeiras que essa oferta
de ajuda me causaria. Logo seguíamos, eu e o Zé, no seu reluzente caminhão-guincho em direção ao acampamento. Quando saí do caminhão, observei com espanto o Zé descer com aparelhos na perna e a ajuda de muletas para se locomover. Santo Deus ! Ele era paraplégico !!! Enquanto se movimentava, comecei novamente minha ginástica mental em calcular o preço da sua ajuda. - É só uma bateria descarregada, uma pequena carga elétrica e vocês poderão seguir viagem, disse-me ele. O homem era impressionante, enquanto a bateria carregava, distraiu meu filho com truques de mágica, e chegou a tirar uma moeda da orelha, presenteando-a ao garoto. Enquanto colocava os cabos de volta no caminhão, perguntei quanto lhe devia. - Oh! nada - respondeu, para minha surpresa. - Tenho que lhe pagar alguma coisa, insisti. - Não, reiterou ele. Há muitos anos atrás, alguém me ajudou a sair de uma situação muito pior, em um grave acidente, quando perdi as minhas pernas, e o sujeito que me socorreu, simplesmente me disse : - Quando tiver uma oportunidade, "Passe isso adiante". Eis minha chance... Você não me deve nada ! Apenas lembre-se : Quando tiver uma oportunidade semelhante, faça o mesmo... "Somos todos anjos de uma asa só, mas, como somos imperfeitos, precisamos nos abraçar para alçar vôo" Se Você gostou dessa história, por favor, não agradeça, apenas "passe adiante"..... !!! 285. A roupa não faz o homem Mahatma Gandhi só usava uma tanga, a fim de se identificar com as massas simples da Índia. Certa vez, ele chegou assim vestido, numa festa dada pelo governador inglês. Os criados não o deixaram entrar. Ele voltou para casa e enviou um pacote ao governador, por um mensageiro. O governador ligou para a casa dele e perguntou-lhe o significado do embrulho. O pequeno grande homem respondeu: "Fui convidado para a sua festa, mas não me permitiram entrar por causa da minha roupa. Se é a roupa que vale, eu lhe envio o meu terno."
286. COMO MUDAR O MUNDO Eis o que conta, de si mesmo, o sufi Bayazid: "Na juventude, eu era um revolucionário e assim rezava: ‘Dai-me energia, ó Deus, para mudar o mundo!’ Mas notei, ao chegar à meia-idade, que metade da vida já passara sem que eu tivesse mudado homem algum. Então, mudei minha oração, dizendo a Deus: ‘Dai-me a graça, Senhor, de transformar os que vivem comigo dia a dia, como minha família e meus amigos; com isso já ficarei satisfeito...’ Agora que sou velho e tenho os dias contados, percebo bem quanto fui tolo assim rezando. Minha oração, agora, é apenas esta: ‘Dai-me a graça, Senhor, de mudar a mim mesmo.’ Se eu tivesse rezado assim, desde o princípio, não teria esbanjado minha vida." Do livro: Qualidade Começa em Mim Dr. Tom Chung – Novo Século Editora 287. APRENDA COM O RIO Cheng era o discípulo de um sábio monge de nome Ling. Um dia, quando Cheng acreditava estar pronto para assumir a condição de liderar seu povo, foi conversar com seu mestre, e este lhe perguntou: - Observe este rio, qual a importância dele? Eles se encontravam no alto de uma montanha. Cheng observou o rio, o seu vale, a vila, a floresta, os animais e respondeu: - Este rio é a fonte do sustento de nossa aldeia. Ele nos dá a água que bebemos, os frutos das árvores, a colheita da plantação, o transporte de mercadorias, os animais que estão ao nosso redor e muito mais. Nossos antepassados construíram estas casas aqui, justamente por causa dele. Nosso futuro também depende deste rio. O monge Ling colocou a mão na cabeça do discípulo e pediu-lhe que continuasse a observar. Os meses se passaram e o mestre procurou Cheng. - Observe este rio, qual a importância dele?- repetiu a pergunta ao discípulo. - Este rio é fonte de inspiração para nosso povo. Veja sua nascente: ela é pequena e modesta, mas com o curso do rio, a correnteza torna-se forte e poderosa. Este rio nasce e tem um objetivo: chegar ao oceano, mas para lá chegar terá de passar por muitos lugares e por muitas mudanças. Terá de receber afluentes, contornar obstáculos. Como o rio, temos de aprender a fluir. O formato do rio é definido pelas suas margens, assim como nossas vidas são influenciadas pelas pessoas com as quais convivemos. O rio sem as suas margens não é nada.
Sem nossos amigos e familiares também não somos nada. O rio nos ensina, ainda que uma curva pode ser a solução de um problema, porque logo depois dela podemos encontrar um vale que desconhecíamos. O rio tem suas cachoeiras, suas turbulências, mas continua sempre em frente porque tem um objetivo. Ensina-nos que uma mudança imprevista pode ser uma oportunidade de crescimento. Veja no fim do vale: o rio recebe um novo afluente e, assim, torna-se mais forte. O monge Ling colocou a mão na cabeça do discípulo e pediu-lhe que continuasse a observar. Os meses se passaram e novamente o mestre perguntou: - Observe este rio: qual a importância dele? - Mestre, vejo o rio em outra dimensão. Vejo o ciclo das águas. Esta água que está indo já virou nuvem, chuva e penetrou na terra diversas vezes. Ora há a seca, ora a enchente. O rio nos mostra que se aprendermos a perceber esses ciclos, o que chamamos de mudança será apenas considerada como continuidade de um ciclo. O mestre colocou a mão na cabeça do discípulo e pediu-lhe que continuasse a observar. Os meses se passaram e o mestre voltou a perguntar a Cheng: - Observe este rio, qual a importância dele? - Mestre, este rio me mostrou que cada vez que eu o observo, aprendo algo novo. É observando que aprendemos. Não aprendo quando as pessoas me dizem algo, mas sim quando as coisas fazem sentido para mim. O mestre sorriu e disse-lhe com serenidade: - Como é difícil aprender a aprender! Vá e siga seu caminho, meu filho. 288. SE VOCÊ É O QUE DETERMINA SER. Um garoto chega da escola temendo ter de encarar o dever de casa. E repete: "Meu dever de casa vai ser difícil. Não vou conseguir fazer." A mãe pergunta: "Como você pode saber se ainda nem começou?" O menino explica que quando a professora passou o dever, ela alertou a turma: "Não esperem para fazer o dever de casa no domingo. Façam no sábado. É uma tarefa difícil e a última turma não se saiu muito bem. Então se planejem para dedicar um bom tempo e trabalhar duro, pois será necessário." A mãe do garoto imediatamente compreendeu que a professora havia influenciado seu filho de uma forma negativa, levando-o a esperar ter dificuldades para realizar o dever de casa. Ela também compreendeu que provavelmente o dever não era tão difícil quanto o filho imaginava e que poderia facilmente influenciá-lo a mudar suas expectativas e torná-las mais positivas. Ela disse ao menino: "Para mim você vai resolver essa tarefa com muita facilidade. Você é bom em assimilar novas informações e em lembrar o que aprendeu. Meu palpite é que logo, logo você vai ter terminado o dever e vai aparecer aqui dizendo que foi facílimo." É claro que o garoto abriu o maior sorriso e foi começar o dever de casa. Pouco tempo depois, voltou radiante. "Puxa", disse ele "você tinha razão, mãe. Da próxima vez que alguém tentar me convencer que não posso fazer algo, vou lembrar-me do que você disse sobre a minha capacidade de assimilar novas informações e vou dizer a mim mesmo que você tinha razão." Você é e faz o que você pensar que pode ser ou fazer, acredite.
289. AS TRÊS ATITUDES 1 - A do vaso, que retém e não dá nada. 2 - A do canal, que dá e não retém. 3 - A da fonte, que produz, dá e retém. Existem seres humanos-vaso, cuja única meta é armazenar conhecimentos, objetos e dinheiro. São aqueles que acreditam saber tudo que há para saber: ter tudo o que há para ter e consideram sua tarefa terminada quando concluíram o armazenamento. Não podem compartilhar sua alegria nem por a serviço dos demais os seus talentos, nem sequer repartir conhecimento. São extraordinariamente estéreis, servidores do seu egoísmo, carcereiros de seu próprio potencial humano. Por otro lado existem os seres humanos-canal, são aqueles que passam a vida fazendo e fazendo coisas. Seu lema é: "produzir, produzir e produzir". Não estão felizes se não realizam muitas atividades e todas com pressa, sem perder um minuto. Acreditam estar a serviço dos demais, fruto de sua neurose produtiva, quando, na verdade, agir sem parar é o único modo que têm de acalmar suas carências; dão, dão e dão; mas não retêm. Seguem dando e se sentem vazios. Mas também podemos encontrar seres humanos-fonte, que são verdadeiros mananciais de vida. Capazes de dar sem se esvaziar, de oferecer sua água sem terminarem secos. São aqueles que nos salpicam "gotinhas" de amor, confiança e otimismo, iluminando com seu reflexo nossa própria vida. Com qual você se identifica? 290. O PEQUENO PEIXE Era uma vez, um lindo aquário, enorme, onde havia muitos peixes de vários tipos e tamanhos. Na parte de cima do aquário estavam os peixes maiores, pois quando a comida caía na água eram os primeiros a comer. Então os peixes de cima estavam sempre satisfeitos, nunca lhes faltava comida. Na parte intermediária estavam os peixes de porte médio, havia para eles muita comida ainda, que os grandes peixes da parte de cima não comiam, mas não tinha tanta comida assim para que pudessem ficar grandes. Na parte de baixo estavam os pequenos peixes. A comida que eles tinham para comer mal dava para deixá-los vivos, pois era a sobra dos peixes de cima. No meio desse ambiente nasceu um pequeno peixe. Ele não se conformava com aquela situação, e começou a nadar pelo aquário, foi quando encontrou um pequeno buraco e ficou pensando onde aquele buraco iria levá-lo. Tinha uma grande esperança de mudar aquele quadro onde nasceu. O pequeno peixe então resolveu passar pelo buraco e ver onde ia parar. Encontrou um fio de água que o levou para um ralo, do ralo caiu em um encanamento, e foi parar em um rio. Observou aquele lugar e viu que era maravilhoso, não faltava comida, tinha espaço suficiente para nadar e ir onde quisesse. Mas o pequeno peixe pensou em seus amigos do aquário e resolveu voltar para falar a respeito do lugar maravilhoso que encontrou. Voltou ao aquário e começou a falar com todos sobre o lugar maravilhoso que havia encontrado. Todos os peixes ficaram curiosos e questionaram o que deveriam fazer para chegar a esse local. Foi quando o peixinho falou:
Os peixes grandes da parte de cima, deverão mudar de lugar, terão que vir para a parte de baixo, para perder peso e assim poder passar pelo pequeno buraco. Os peixes da região intermediária, deverão se alimentar menos, para perder um pouco de peso também. E os peixes de baixo, deverão se alimentar um pouco mais para obter forças para seguir viagem. A confusão dentro do aquário começou, muita discussão, muita discórdia, e começaram a se revoltar contra o pequeno peixe. Depois de muita briga os peixes tomaram uma decisão, resolveram matar o peixinho que havia causado tanto transtorno àquele lugar. Conclusão: Quantos de nós não" matamos" todos os dias as ideias, os conselhos, as opiniões, apenas porque não queremos mudar a forma com que estamos acostumados a viver e a agir? Até quando nossas resistências irão nos impedir de conhecer as coisas maravilhosas que estão apenas à espera de um pouco de humildade? Pense no quanto você tem sido resistente com a sua vida... 291. SALVO PELA GENTILEZA Conta-se uma história de um empregado em um frigorifico da Noruega. Certo dia ao término do trabalho, foi inspecionar a câmara frigorífica. Inexplicavelmente, a porta se fechou e ele ficou preso dentro da câmara. Bateu na porta com força, gritou por socorro, mas ninguém o ouviu. Todos já haviam saido para suas casas e era impossível que alguém pudesse escutá-lo. Já estava quase cinco horas preso, debilitado com a temperatura insuportável. De repente a porta se abriu e o vigia entrou na câmara e o resgatou com vida. Depois de salvar a vida do homem, perguntaram ao vigia: Porque foi abrir a porta da câmara se isto não fazia parte da sua rotina de trabalho? Ele explicou: Trabalho nesta empresa há 35 anos. Centenas de empregados entram e saem aqui todos os dias e ele é o único que me cumprimenta ao chegar pela manhã e se despede de mim ao sair. Hoje pela manhã ele disse "Bom dia" quando chegou. Entretanto não se despediu de mim na hora da saída. Imaginei que poderia ter-lhe acontecido algo. Por isto o procurei e o encontrei... Pergunta: Será que você seria salvo?
292. CAVALEIRO GENEROSO Era uma tarde de tempo feio e frio no norte da Virgínia, há muitos anos. A barba do velho estava coberta de gelo e ele esperava alguém para ajudá-lo a atravessar o rio. A espera parecia não ter fim. O vento cortante tornava seu corpo dormente e enrijecido. Ele ouviu o ritmo fraco e ritmado dos cascos de cavalos a galope sobre o chão congelado. Ansioso, observou quando vários cavaleiros apareceram na curva. Ele deixou o primeiro passar, sem procurar chamar sua atenção. Então veio outro e mais outro. Finalmente, o último cavaleiro se aproximou do lugar onde o velho estava parado como uma estátua de gelo. Depois de observá-lo rapidamente, o velho lhe acenou, perguntando: "O senhor poderia levar este velho para o outro lado? Parece não haver uma trilha para eu seguir a pé." O cavaleiro parou o cavalo e respondeu: "É claro. Pode montar." Vendo que o velho não conseguia levantar o corpo semicongelado do chão, ajudou-o a montar e não só atravessou o rio com o velho, mas o levou ao seu destino, algumas milhas adiante. Quando se aproximavam da casa pequena, mas aconchegante, curioso, o cavaleiro perguntou: "Eu percebi que o senhor deixou vários outros cavaleiros passarem sem fazer qualquer gesto para pedir ajuda na travessia. Então eu apareci e o senhor imediatamente me pediu para levá-lo. Eu gostaria de saber por que, numa noite fria de inverno, o senhor pediu o favor ao último a passar. E se eu tivesse me recusado e o deixado na beira do rio?" O velho apeou do cavalo devagar. Olhou o cavaleiro bem nos olhos e respondeu: "Eu já vivi muito e acho que conheço as pessoas muito bem." Parou um instante e continuou: "Olhei nos olhos dos outros que passaram e vi que eles não se condoeram da minha situação. Seria inútil pedir-lhes ajuda. Mas, quando olhei nos seus olhos, ficaram claras sua bondade e compaixão. A vida me ensinou a reconhecer os espíritos bondosos e dispostos a ajudar os outros na hora da necessidade." Essas palavras tocaram profundamente o coração do cavaleiro: "Fico agradecido pelo que o senhor falou", disse ao velho. "Espero nunca ficar tão ocupado com meus próprios problemas que deixe de corresponder às necessidades dos outros com bondade e compaixão." Falando isso, Thomas Jefferson virou seu cavalo e voltou para a Casa Branca.
293. O CORVO COBIÇOSO Era uma vez uma linda pomba que costumava viver em um ninho perto de uma cozinha. Os cozinheiros gostavam muito dela e frequentemente lhe davam grãos. Ela gostava do lugar e tinha uma boa vida. Um dia, um corvo viu a pomba e notou como ela recebia ótimas refeições da cozinha. Então, numa ocasião, o corvo fez amizade com a pomba, e sob o pretexto de amizade, de alguma forma conseguiu fazer com que a pomba dividisse o seu ninho com ele. A pomba então lhe disse que poderiam passar o tempo juntos discutindo política, religião, etc., mas que em se tratando de comida cada um teria seu próprio meio. Dessa forma ela sugeriu que o corvo buscasse a sua própria comida. Mas o corvo estava impaciente e a sua única razão para fazer amizade com a pomba era pela comida. Ele queria carne e tudo o que a pomba ganhava da cozinha eram grãos. Ele não queria esperar mais e finalmente decidiu ir diretamente à cozinha para obter comida. Assim pensando ele furtivamente se arrastou pela chaminé abaixo e entrou na cozinha. Sentindo o cheiro de um peixe temperado que estava numa panela, cobiçoso, adiantou-se e tentou pegar o peixe, porém, ao fazer isto, tropeçou numa concha de sopa e fez barulho. Isto alertou o cozinheiro, que estava na sala vizinha, que surpreendendo o corvo, o matou. Moral da história: a cobiça paralisa a inteligência. 294.PEDRO E SEU MACHADO Pedro, um lenhador, após um grande trabalho em uma área de desmatamento, se viu desempregado. Após tanto tempo cortando árvores, entrou no corte! A madeireira precisou reduzir custos... Saiu, então, à procura de nova oportunidade de trabalho. Seu tipo físico, porém, muito franzino, fugia completamente do biotipo de um lenhador. Além disso, o machado que carregava era desproporcional ao seu tamanho. Aqueles que conheciam Pedro, entretanto, julgavam-no um ótimo profissional. Em suas andanças, Pedro chegou a uma área reflorestada que estava começando a ser desmatada. Apresentou-se ao capataz da madeireira como um lenhador experiente. E ele o era! O capataz, após um breve olhar ao tipo miúdo do Pedro e, com aquele semblante de selecionador implacável, foi dizendo que precisava de pessoas capazes de derrubar grandes árvores, e não de "catadores de gravetos". Pedro, necessitando do emprego, insistiu. Pediu que lhe fosse dada uma oportunidade para demonstrar sua capacidade. Afinal, ele era um profissional experiente! Com relutância, o capataz resolveu levar Pedro à área de desmatamento. E só fez isso pensando que Pedro fosse servir de chacota aos demais lenhadores. Afinal, ele era um fracote...
Sob os olhares dos demais lenhadores, Pedro se postou frente a uma árvore de grande porte e, com o grito de "madeira", deu uma machadada tão violenta que a árvore caiu logo no primeiro golpe. Todos ficaram atônitos! Como era possível tão grande habilidade e que força descomunal era essa, que conseguira derrubar aquela grande árvore numa só machadada? Logicamente, Pedro foi admitido na madeireira. Seu trabalho era elogiado por todos, principalmente pelo patrão, que via em Pedro uma fonte adicional de receita. O tempo foi passando e, gradativamente, Pedro foi reduzindo a quantidade de árvores que derrubava. O fato era incompreensível, uma vez que Pedro estava se esforçando cada vez mais. Um dia, Pedro se nivelou aos demais. Dias depois, encontrava-se entre os lenhadores que menos produziam... O capataz que, apesar da sua rudeza, era um homem vivido, chamou Pedro e o questionou sobre o que estava ocorrendo. "Não sei", respondeu Pedro, "nunca me esforcei tanto e, apesar disso, minha produção está caindo". O capataz pediu, então, que Pedro lhe mostrasse o seu machado. Quando o recebeu, notando que ele estava cheio de "dentes" e sem o "fio de corte", perguntou ao Pedro: "Por que você não afiou o machado?". Pedro, surpreso, respondeu que estava trabalhando muito e por isso não tinha tido tempo de afiar a sua ferramenta de trabalho. O capataz ordenou que Pedro ficasse no acampamento e amolasse seu machado. Só depois disso ele poderia voltar ao trabalho. Pedro fez o que lhe foi mandado. Quando retornou à floresta, percebeu que tinha voltado à forma antiga - conseguia derrubar as árvores com uma só machadada. A lição que Pedro recebeu cai como uma luva sobre muitos de nós, preocupados em executar nosso trabalho ou, pior ainda, julgando que já sabemos tudo o que é preciso, deixamos de "amolar o nosso machado", ou seja, deixamos de atualizar nossos conhecimentos. Sem saber por que, vamos perdendo posições em nossas empresas ou nos deixando superar pelos outros. Em outras palavras, perdemos a nossa potencialidade. Muitos avaliam a experiência que possuem pelos anos em que se dedicam àquilo que fazem. Se isso fosse verdade, aquele funcionário que aprendeu, em 15 minutos, a carimbar os documentos que lhe chegam às mãos, depois de 10 anos na mesma atividade poderia dizer que tem 10 anos de experiência. Na realidade, tem 15 minutos de experiência repetida durante dez anos. A experiência não é a repetição monótona do mesmo trabalho, e sim a busca incessante de novas soluções, tendo coragem de correr riscos que possam surgir. É "perder tempo" para afiar o nosso machado.
295. A VERDADE Uma donzela estava um dia sentada à beira de um riacho, deixando a água do riacho passar por entre os seus dedos muito brancos, quando sentiu o seu anel de diamante ser levado pelas águas. Temendo o castigo do pai, a donzela contou em casa que fora assaltada por um homem no bosque e que ele arrancava o anel de diamante do seu dedo e a deixara desfalecida sobre um canteiro de margaridas. O pai e os irmãos da donzela foram atrás do assaltante e encontraram um homem dormindo no bosque, e o mataram, mas não encontraram o anel de diamante. E a donzela disse: - Agora me lembro, não era um homem, eram dois. E o pai e os irmãos da donzela saíram atrás do segundo homem, e o encontraram, e o mataram, mas ele também não tinha o anel. E a donzela disse: - Então está com o terceiro! Pois se lembrara que havia um terceiro assaltante. E o pai e os irmãos da donzela saíram no encalço do terceiro assaltante, e o encontraram no bosque. Mas não o mataram, pois estavam fartos de sangue. E trouxeram o homem para a aldeia, e o revistaram, e encontraram no seu bolso o anel de diamante da donzela, para espanto dela. - Foi ele que assaltou a donzela, e arrancou o anel de seu dedo, e a deixou desfalecida – gritaram os aldeões – Matem-no! - Esperem! – gritou o homem, no momento em que passavam a corda da forca pelo seu pescoço. – Eu não roubei o anel. Foi ela que me deu! E apontou a donzela, diante do escândalo de todos. O homem contou que estava sentado à beira do riacho, pescando, quando a donzela se aproximou dele e pediu um beijo. Ele deu o beijo. Depois a donzela tirara a roupa e pedira que ele a possuísse, pois queria saber o que era o amor. Mas como era um homem honrado, ele resistira, e dissera que a donzela devia ter paciência, pois conheceria o amor do marido no seu leito de núpcias. Então a donzela lhe oferecera o anel, dizendo: "Já que meus encontos não o seduzem, este anel comprará o seu amor." E ele sucumbira, pois era pobre, e a necessidade é o algoz da honra. Todos se viraram contra a donzela e gritaram: "Rameira! Impura! Diaba!" e exigiram seu sacrifício. E o próprio pai da donzela passou a forca para o seu pescoço. Antes de morrer, a donzela disse para o pescador: - A sua mentira era maior que a minha. Eles mataram pela minha mentira e vão matar pela sua. Onde está, afinal, a verdade? O pescador deu de ombros e disse: - A verdade é que eu achei o anel na barriga de um peixe. Mas quem acreditaria nisso? O pessoal quer violência e sexo, não histórias de pescador.
296. SÓLIDO COMO A ROCHA Mesmo sem jeans rasgados, sua figura aos dez anos de idade era desleixada. Nenhum dos seus colegas da quinta série conhecia alguém mais mal vestido e sem educação do que Marco. Era seu quinto dia de escola numa tradicional cidade de famílias ricas da Nova Inglaterra. Os pais de Marco eram imigrantes que trabalhavam na colheita de frutas e os colegas o olhavam com desconfiança. Apesar de cochicharem e rirem de suas roupas, ele parecia não notar. Então veio a hora do recreio e do beisebol. Marco fez o primeiro ponto, o que lhe valeu um pouco de respeito por parte dos críticos dos seus trajes. O próximo a rebater era Richard, o menos atlético e mais obeso da turma. Depois da segunda tentativa frustrada de Richard (recebida com reclamações da torcida), Marco cochichou em seu ouvido: – Esquece eles, garoto. Vai lá e bate. Richard bateu e acertou. Nesse preciso momento, alguma coisa mudou na atitude da classe. Nos meses seguintes, Marco ensinou muitas coisas aos colegas. Coisas como saber se uma fruta estava madura, como chamar o peru selvagem e, principalmente, como tratar as pessoas. Quando os pais de Marco terminaram seu trabalho naquela região, a classe já estava em clima de Natal. Enquanto os outros alunos traziam echarpes finas, perfumes e sabonetes, Marco chegou à mesa da professora com um presente especial. Era uma pedra, que ele entregou, dizendo: – Dei um polimento especial. Anos mais tarde, a professora ainda conservava a pedra de Marco em sua mesa. No começo de cada ano letivo, ela contava à nova classe a história do garoto que ensinou a ela e aos colegas a não julgar o conteúdo pela aparência. Pois o que está por dentro é o que conta. Nunca julgue as pessoas pela aparência. 297. MEU ANJINHO Ofereci-me para tomar conta de Ramanda, nossa filha de três anos, para minha mulher sair com uma amiga. Enquanto Ramanda brincava na sala ao lado, eu adiantava meu trabalho. Achei que estava tudo bem. De repente, percebi que ela estava quieta demais. - Ramanda, o que você está fazendo? Nenhuma resposta. Repeti a pergunta e ela disse: - Ah... nada. Nada? O que quer dizer "nada"? Corri para a sala a tempo de vê-la decolar para o hall, disparei escada acima atrás dela e ainda vislumbrei seu bumbunzinho dando uma guinada à esquerda na porta do quarto. Eu ganhava terreno! Ela arremeteu para o banheiro. Péssima manobra. Ficou num beco sem saída. Falei para ela olhar para mim. Recusou. Apelei para a mais alta, ameaçadora e autoritária voz de pai: - Menina! Eu disse para olhar para mim! Ela se virou devagarinho. Na mão, estava o que restava do batom novo da mãe. O rosto estava inteiramente coberto de vermelho vivo (exceto os lábios, é claro)!
Olhava para mim com medo, os lábios tremendo. Ouvi todas as vozes que gritaram comigo em criança: "O que é isso?... Você não tem mais idade para isso!... Quantas vezes eu tenho que repetir... Que coisa feia... Assim não é possível!" Era só escolher, entre o repertório de velhas mensagens, qual delas usar para dizer que ela era uma menina impossível. Mas antes de me decidir, meus olhos bateram na camiseta que minha mulher tinha vestido em Ramanda menos de uma hora atrás. As letras garrafais diziam: "SOU UM ANJINHO PERFEITO". Olhei de novo para os olhos rasos de lágrimas e, em vez de ver a menina impossível que não ouvia ninguém, vi uma filhinha de Deus... um anjinho perfeito de grande valor e maravilhosa espontaneidade, que estive perigosamente perto de envergonhar. - Querida, você está linda! Vamos tirar uma foto para a mamãe ver como você ficou bonita. Tirei uma foto e agradeci a Deus por não ter perdido a oportunidade de reconhecer um anjinho perfeito que Ele me deu. Nick Lazaris 



298.TERREMOTOS 



Dizem que passado o terremoto de Lisboa (1755), o Rei perguntou ao General o que se havia de fazer. Ele respondeu ao Rei: "Sepultar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos". 



Essa resposta simples, franca e direta tem muito a nos ensinar. Muitas vezes temos em nossa vida "terremotos" avassaladores, como o de Lisboa no século XVIII. 



A catástrofe é tão grande que muitas vezes perdemos a capacidade de raciocinar de forma simples, objetiva. Todos nós estamos sujeitos a "terremotos" na vida. 

O que fazer?
 Exatamente o que disse o General: 
"Sepultar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos".
 E o que isso quer dizer para a nossa vida?
 Sepultar os mortos significa que não adianta ficar reclamando e chorando o passado. É preciso "sepultar" o passado.
 Colocá-lo debaixo da terra. Isso significa "esquecer" o passado.
 Enterrar os mortos. 
Cuidar dos vivos significa que, depois de enterrar o passado, em seguida temos que cuidar do presente. Cuidar do que ficou vivo. 
Cuidar do que sobrou. 
Cuidar do que realmente existe. 
Fazer o que tiver que ser feito para salvar o que restou do terremoto. 
Fechar os portos significa não deixar as "portas" abertas para que novos problemas possam surgir ou "vir de fora" enquanto estamos cuidando dos vivos e salvando o que restou do terremoto de nossa vida. 
Significa manter o foco no "cuidar dos vivos". 
Significa concentrar-se na reconstrução, no novo. 
É assim que a história nos ensina. Por isso a história é "a mestra da vida". 
Portanto, quando você enfrentar um terremoto, não se esqueça: enterre os mortos, cuide dos vivos e feche os portos.
 Pense nisso.



299. A GRANDE ÁRVORE



Sabrina Aguiar era vizinha de um médico, cujo "hobby" era plantar árvores no enorme quintal de sua casa.



Às vezes, ela observava da janela, o seu esforço para plantar árvores e mais árvores, todos os dias. O que mais chamava sua atenção, era o fato de que ele nunca regava as mudas que plantava. Passou a notar depois de algum tempo, que suas árvores estavam demorando muito para crescer. Certo dia resolveu aproximar-se do médico e perguntar se ele não tinha receio de que as árvores não crescessem.

Com um ar orgulhoso, descreveu sua fantástica teoria. Se regasse suas plantas, as raízes se acomodariam na superfície e ficariam sempre esperando pela água mais fácil, vinda de cima. Como ele não as regava, as árvores demorariam mais para crescer, mas suas raízes tenderiam a migrar para o fundo, em busca de água e das várias fontes de nutrientes encontradas nas camadas mais inferiores do solo. Assim, segundo ele, as árvores teriam raízes profundas e seriam mais resistentes as intempéries.

Vários anos depois, o médico havia realizado seu sonho. Havia um bosque em seu quintal. O curioso é que as árvores da rua, arqueavam facilmente a um vento forte, ou desfaleciam diante do rigoroso inverno. Entretanto, as árvores do médico, se mantinham firmes como se nada acontecesse. Que efeito curioso você deve estar pensando... As adversidades pelas quais aquelas árvores tinham passado, tendo sido privadas de água, pareciam tê-las beneficiado de um modo que o conforto, o tratamento mais fácil jamais conseguiriam.

Lembrei-me de meus filhos que já não moram mais comigo. Todos os dias oro por eles. Na maioria das vezes, peço para que suas vidas sejam fáceis: "Meu Deus, livre meus filhos de todas as dificuldades e agressões desse mundo". Diante dessa história, entretanto, acho que é hora de alterar minhas orações. Essa mudança tem a ver com o fato de que é inevitável que os ventos gelados e fortes nos atinjam e aos nossos filhos. Sei que eles encontrarão inúmeros problemas e que, portanto, minhas orações para que as dificuldades não ocorram, têm sido ingênuas demais.

Sempre haverá uma tempestade, ocorrendo em algum lugar. Querendo ou não, a vida não é muito fácil. Ao contrário do que tenho feito, passarei a orar para que meus filhos mantenham suas raízes bem profundas, de tal forma que possam retirar energia dessa Fonte que é Cristo Jesus.

Oramos demais para termos facilidades, mas na verdade o que precisamos fazer é pedir para desenvolvermos raízes fortes e profundas, de tal modo que quando as tempestades chegarem e os ventos gelados soprarem, resistiremos bravamente, ao invés de sermos subjugados e varridos para longe.


(Desconheço a autoria)



300. ISSO PODE ACONTECER AQUI 



Precisamos de quatro abraços por dia para sobreviver. 



Precisamos de oito abraços por dia para nos manter. Precisamos de doze abraços por dia para crescer. 

Virginia Satir Sempre ensinamos às pessoas a abraçarem umas às outras em nossos workshops e seminários. Muitas pessoas respondem dizendo: 


 Você nunca conseguiria abraçar as pessoas com quem eu trabalho. 



 Tem certeza? 



Um de nossos alunos enviou-nos o seguinte trecho sobre abraços: 



Abraçar é saudável. Ajuda o sistema imunológico, mantém você mais saudável, cura a depressão, reduz o estresse, induz o sono, é revigorante, rejuvenesce, não tem efeitos colaterais indesejáveis, e é nada menos do que um remédio milagroso. 



Abraçar é totalmente natural. É orgânico, naturalmente doce, não contém aditivos químicos, não contém conservantes, não contém ingredientes artificiais e é cem por cento integral. 



Abraçar é praticamente perfeito. Não tem partes móveis, não tem baterias que acabam, não necessita de check-ups periódicos, requer baixo consumo de energia, produz muita energia, é à prova de inflação, não engorda, não exige prestações mensais, não exige seguro, é à prova de roubo, não tributável, não poluente e, é claro, completamente retornável. 





301. QUALQUER COISA… 



”Qualquer coisa que o perturba é para ensinar-lhe a paciência. 



Qualquer um que o abandona é para ensiná-lo a levantar-se em seus próprios dois pés.



 Qualquer coisa que o irrita é para ensinar-lhe perdão e compaixão



 Qualquer coisa que tenha poder sobre você é para ensiná-lo a tomar o seu poder de volta. 



Qualquer coisa que você odeia é para ensinar-lhe o amor incondicional. 



Qualquer coisa que você teme é para ensinar-lhe coragem para superar seu medo. 



Qualquer coisa que você não possa controlar é para ensiná-lo a deixar ir e confiar em Deus”






BIOGRAFIA



 Esta é a primeira publicação de Ester Moreira de Santana, Pedagoga, casada, mãe de três filhos, Ketlin, Luana e David, casada com Lucas. Este livro é uma coleção com mais de 300 historinhas que levou vários meses para ser selecionadas, digitadas e publicadas, o intuito deste livro é levar o ser humano a uma reflexão de seus atos diários, trazendo a luz uma sabedoria que muitas vezes pela correria do dia-a-dia deixamos de valorizá-las.




 AGRADECIMENTOS. Agradeço a minha mãe querida Célia M. Martins, que tanto trabalhou como lavadeira para comprar meus livros na década de 80, onde tudo era tão difícil ela não desistiu de me ajudar para a concretização dos meus estudos, agradeço aos meus Irmãos Izaias, Iraci, Edson e Elza, que são as mãos que sempre me ajudam aqui na terra quando preciso, agradeço ao Lucas Lopes, que é um excelente pais e esposo, agradeço aos meus parentes tios, primos e amigos que ensinaram a mar e respeitar as pessoas, agradeço novamente a bondade e misericórdia de Deus por ter me dado três presentes de valor inestimável que são meus amados filhos: Ketlin, Luana e David.



AJUDA MÚTUA
Sei que você foi beneficiado com este livro, eu me dedico várias horas do meu dia para produzí-lo, gostaria de contar com sua ajuda voluntária no valor de 5 reais ou o valor que Deus te falar, se possível, se achar  que mereço pela miocÈ.

ESTER MOREIRA MARTINS
Banco bradesco
conta poupança 1006620- 4
AGENCIA 2834